Charlotte escrita por Lily


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Esse é o inicio da nossa aventura pessoal! Assim como a série da BBC, a fanfic terá apenas quatro capítulos, mas todos serão bem extensos e se houver um numero de comentários bem agradável eu farei a segunda temporada onde tudo se esquenta mais. Espero que gostem, que comentem e que favoritem a minha fanfic.


Boa leitura.



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Paris - França - 26 de Outubro de 1974 - 11:20p.m

Era uma noite chuvosa na capital da França, carros faziam corridas, pessoas corriam para se proteger, estabelecimentos se fechavam aos poucos e pelo horário local estava ficando muito tarde para se andar sozinho pelas ruas da intensa cidade, e também a mais populosa do país. Mas nada disso importava para o jovem visitante, que a dois dias havia chegado a capital francesa para merecidas férias do árduo trabalho como jornalista, encantou-se pela cidade, nunca havia saído de seu país e pela primeira vez se viu maravilhado por um lugar que não fosse a sua terra natal. O jovem correu, subindo a capa de seu sobretudo para escapar dos pingos de chuva que caiam fortemente. Achou então um beco, lá tinha uma janela com um toldo curvado que poderia o impedir de se molhar ainda mais, então para lá ele foi.

Chegando no local, se encostou na parede e fechou mais o sobretudo, estava muito frio. Era Outono no país.

Olhava o tempo todo para o pequeno relógio de pulso, o tempo estava passando e nada da chuva parar, ele não podia ficar lá a noite toda, precisava dar um jeito de voltar para o hotel onde estava hospedado antes da meia-noite. Só conseguia ouvir o som da chuva, até que ouviu, ou imaginou, o som de uma pisada vindo da direção oposta da entrada do beco. Olhou rapidamente, não tinha ninguém ali. Poderia ser só imaginação ou a força da água movendo alguma coisa, pensou o jovem turista. Esperou mais um tempo, olhava impaciente para o seu relógio e nada daquele temporal cessar, já eram quase meia-noite, puxou o ar para os pulmões irritado, achou que seria melhor ir a pé para o seu hotel.

Outro som de pisada invadiu seus ouvidos. Estremeceu-se, dessa vez tinha sido mais forte, ele não estava sozinho naquele beco escuro e frio.

-Quem está ai? -perguntou, sentindo o seu corpo atender pelo medo, ele não conseguia ver ninguém, mas tinha ouvido muito bem a pisada.

A inquietude tomou de conta do rapaz, certamente ele não estava sozinho.

-Tem alguém ai? -perguntou novamente, só que aumentando um pouco o tom da sua voz, olhou para o fim do beco, só havia escuridão, sem sinal de saída.

De repente o som de algo se abrindo tomou de conta do local silencioso, mas por medo, os pés do jovem turista não se moveram, estava paralisado, o temor lhe consumia, lhe consumia tanto que nem notou que a janela por trás dele estava sendo aberta lentamente.

Algo envolveu seu pescoço, algo consistente e que começou a sufoca-lo cada vez mais. Tentou segurar o objeto que o enforcava, só uma pessoa de grande força ou de grande habilidade poderia prende-lo daquele jeito, o encostando na janela aberta e puxando cada vez mais o objeto para trás, pressionando e sufocando o pobre turista, já estava perdendo o ar, sua visão estava ficando escura, foram poucos minutos de estrangulamento até que o assassino teve a certeza de que sua vitima estava completamente morta. Caído no chão, o corpo do jovem turista amanheceu imóvel, sem rastros, sem pistas, sem qualquer vestígio do que poderia ter ocorrido. O seu assassino lhe deixou apenas uma coisa, uma marca no peito, feita com algum objeto cortante e lá, meticulosamente e cuidadosamente ele desenhou a letra L. Porque um assassino escreveria uma letra bem no meio do tronco de sua vitima? Será que ninguém poderia achar a resposta para tal atrocidade?


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Está bom para um prólogo? Comentem. Até o próximo capitulo!



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