Avatar-livro 4 : Ar escrita por LetíciaG, Nathy Uchiha


Capítulo 17
A Volta


Notas iniciais do capítulo

Demorei ne... Bom, é que eu estava me esforçando demais em outra fic minha e acabei esquecendo dessa...

De qualquer jeito, Enojoy e Boa Leitura!



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Azula chega com Chan em uma carruagem no porto. Lyss e Nathalye chegam perto e Lyss diz:

- o Avatar esteve aqui...

- Ele levou um navio, mas rachamos o casco, não vão durar muito... – disse Nathalye.

- Bom trabalho garotas agora vamos para a Pedra Fervente, preciso ver meu pai – falou Azula.

- Azula... – chamou Chan.

- Chan...

- Qual navio real é o nosso?

Todos os navios eram iguais, e Nathalye avisa:

- o único problema, Azula...! –o casal corria mais próximos de Lyss e Nathalye para ouvirem o que as duas diziam.

-Levaram o navio reservado Azula, e os outros são do conselheiro entre outros... O organizador do porto disse que não podemos mudar a agenda.

-Quem é ele para me impedir? – Azula enfezava – Onde ele está?

- Estou aqui, Senhora – o homem de meia idade chegava mais perto se curvando em sinal de respeito.

-Senhora do Fogo para você, camponês inútil, Chan me faça um favor? O segure...

- Claro, Azula – Chan segura o homem e puxa seus braços para trás.

- Agora o ajoelhe! – o garoto o faz.

- Lyss, Nathalye, peguem suas cordas e amarrem este que se nomeia organizador! – elas fazem – Agora Chan, Lyss, Nathalye, vamos começar... – Azula começa a rodear o homem.

Lyss e Nathalye formam correntes com fogo.

Azula já pergunta:

- Você irá mudar a agenda?

O homem, um pouco receoso, responde:

- Não!

Chan dá um chute na cabeça do homem.

- E agora?- continua Azula.

- Não, posso! Vão me matar se o fizer!

Lyss e Nathalye chicoteiam as costas do homem, da mesma, sai as primeiras gotas do liquido vermelho.

- Se você não falar, morrerá, se falar morrerá também, o que você prefere? – pergunta, cinicamente, Azula.

- Eu... digo, respondeu o homem, com as costas já brilhando com o sangue, ele se esforça para alcançar o bolso de dentro da armadura jogada para o lado - quando foi pego por Chan – e conseguir pegar o objeto que a atual Senhora do Fogo tanto almejava. Ao fazer as alterações necessárias, entrega um pedaço de papiro à Lyss que o lê, e queima.

Os quatro jovens sobem no maior navio presente no porto, com carcaça de metal brilhante, com o símbolo da Nação em vermelho, refletindo as luzes do local, a cabine em formato de pirâmide de base quadrada, com seu topo realçado pela bandeira nacional.

Aang e Katara tentavam tapar o buraco feito no casco, mas a abertura era, aparentemente, de em torno de dois metros, e a corrente d’água não parava de entrar no navio. Nem mesmo o Avatar era capaz de pará-la. Ursa se aproxima de comanda.

- Katara, dobre a água para ela se manter no lugar, já você Aang, jogue fogo nos limites do navio!

- O quê?! – retrucou Aang.

- Confie em mim, Sokka, aumente ao máximo a velocidade do navio, Suki vire as velas para o oeste, Toph, Steev, quando Aang e Katara conseguirem fazer uma parte de rocha, a aumentem, mas não o bastante para perderem o controle!

E todos começam a cumprir as ordens que foram as mais sensatas até o momento.

Suki conversava com Sokka no convés:

- Sokka, parece que alguém já pegou seu lugar – zombou.

O garoto responde num resmungo.

O plano funciona corretamente, nos mínimos detalhes, sem um único erro, salvando a todos.

Naquela noite, Sokka se encontrava deitado olhando fixamente para o teto, sem expressão alguma. Suki entra no quarto com um rangido da porta, o lobo guerreiro nem ao menos se move. A Kioshi senta ao seu lado, com o semblante preocupado.

- Sokka, você está bem?

- Sim. O menino não muda a expressão.

- Não parece...

- Então por que perguntou?! – ele eleva a voz.

- Você está bravo com a Ursa não é? – Ela já parecia esperar a reação.

- Sim, estou!

- Você tem que se acostumar, Sokka! Até parece que está com inveja!

- Mas não estou!

- Está sim!

- Não estou, Suki! Não me irrite mais ainda!

- Tudo bem, não está.

- há... Não vai me pegar com a brincadeira do ‘aceitar minha situação sem querer’ Eu não estou e pare com isso.

- Está assim, Sokka!

- E ponto final! Ei!

- Viu? Não se preocupe, Sokka, ninguém vai pegar o lugar de ninguém no nosso time. Para ajudar o Avatar, sempre terá um para um trabalho único, que só este um poderá fazer. Agora eu preciso ir, quem fica no timão esta noite sou eu.

Suki faz menção de sair, mas antes, Sokka puxa seu braço e a beija. Depois, Suki sai.

Toph está deitada no outro dormitório presente no navio, Aang sentado na cama de Suki, que ficava ao lado da cama da dobradora de terra, do outro lado do pequeno quarto havia a cama de Katara, entre a cama de Toph e Suki havia um criado-mudo com aparência de que estivera ali por muito tempo, até com marcas de queimado, com um lampião aceso iluminando todo o lugar, um guarda roupa apenas, apesar do grupo não usar muito deste luxo, viver fugindo não os deixava fazer, em compensação o quarto era limpo, parecia que o arrumavam regularmente no porto.

Na Pedra Fervente, a caminho da cela de Ozai estavam, Azula, Lyss, Nathalye e Chan, marchando, a com olhar mais decisivo era o de Azula, finalmente iria fazer o que o pai mais merecia, libertá-lo e mostrar o que sua filha favorita podia fazer.

Ao pararem em frente a cela, Azula encara friamente as barras de aço sujas. Ozai se aproximava da filha, com um sorriso bobo no rosto.

- Filha, parece que já aconteceu algo muito bom por aqui!

- Está olhando para a Nova Senhora do Fogo, e futura Rainha Fênix. E você será o Conselheiro da nossa Nação. E incrível como ainda não te soltaram! Tirem ele daqui, agora!

Alguns guardas de um corredor perto o fazem imediatamente.

Ozai sai do lugar, aliviado como se tirasse um peso enorme de cima de si.

- E eles, filha, quem são?

Azula apresentou seus companheiros, os apontando respectivamente.

Ozai fecha o rosto por um momento e pergunta:

- Azula, onde está o Zuko?

- Ele... Está morto – responde ela, aparentemente séria, mas por dentro orgulhosa de si mesma.

Já no palácio, mais especificamente, dentro da Sala do Trono, Ozai dizia com um sorriso fascinado para a filha:

- Estou muito orgulhoso de você, Azula!

- Eu sei, papai! – responde, simpática, Azula – Você disse isso o tempo todo! Haha...

- Principalmente a viagem inteira – disse Lyss.

- Lyss! É o Ozai, caramba!

- Que é que tem, Nathalye!?

Azula ignora os comentários das amigas e continua:

- Bom, papai, agora quero lhe falar dos meus planos de captura do Avatar. Mandarei Lyss e Nathalye, elas terão transporte, terrestre, aquático e se preciso, até aéreo, o Avatar será capturado vivo de onde quer que ele esteja e morto em praça pública na frente de todos, mostrando que aqui, a nossa Nação, a Nação do Fogo é quem realmente prevalecerá, proporcionando a todos os merecedores o verdadeiro poder da natureza, o poder de vida e ao mesmo tempo de vida, de destruição, e o renascer das cinzas, nosso reinado durará até o infinito. E finalmente viveremos num mundo de paz e sem guerras, pois ninguém irá se opor a nossos conceitos, não terão mais crimes, porque o medo que aqueles que farão o mal terão das autoridades os impedirão de cometer crimes, e,  caso o façam, serão mortos. E nós quatro seremos os governantes desse mundo!

Aang observava o imenso azul escuro à frente do navio.

- Sokka!

- Que foi, Aang?!

- Onde estamos?!

- Estamos a alguns metros de terra firme, Reino da Terra para ser mais exato!

- Que parte de lá?!

- Passagem da Serpente.

- Bem que reconheci aquelas rochas! – Suki observava o mesmo que Aang, mas pelo mastro. Parecia que a serpente que vivia lá tinha atacado há poucos minutos.

- Aang, chame Katara e as outras e vamos acabar com essa serpente! Gritava Sokka do timão, decidido.

A velocidade do navio foi diminuída pela dobra de Aang e Katara. A serpente tenta se aproximar do navio, o cercando, mas, sua calda bate contra o casco submerso do navio, denunciando sua localidade.  Aang, então, tem uma ideia.

Ele corre para o outro lado, pula sobre a cabeça da serpente aquática, com dua correntes que pegou no navio, com um pouco de dificuldade prende uma ponta de cada corrente na boca da serpente e volta ao topo de sua cabeça , cruza as correntes e forma uma espécie de rédea. Aang conduz o animal até debaixo d’água e faz uma bolha em sua cabeça para respirar, então, coloca brasas na corrente inteira com a dobra de fogo e começa a bater na serpente com estas correntes. A serpente fica atordoada, voltando para seu esconderijo sob as águas.

Aang, satisfeito, volta para o navio.

- Pessoal, vamos para Baa-sing-see!


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Notas finais do capítulo

É isso nada a dizer apenas: Mandem reviews se gostaram, se não mandem também!