Pequeno Problema escrita por Lady Lyra


Capítulo 3
Capítulo 3




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As duas chegaram à casa de Hinamori e se dirigiram para a cozinha. A tenente passou Toushirou para os braços de Rangiku, que segurou-o meio desajeitada.

– Nós temos que arrumar algo pra ele vestir. Não dá pra ele ficar enrolado no kimono dele, é muito grande e fica escorregando... – disse Rangiku.

– Tem razão, mas eu não tenho nenhuma roupa de bebê... Temos que esperar o Abarai-kun chegar e ver o que ele vai trazer. Vou esquentar um pouco de leite enquanto isso.

A garota de coque abriu a geladeira e pegou uma garrafa de leite, logo pondo em uma chaleira e levando ao fogão. Enquanto isso Rangiku brincava um pouco com Toushirou.

– Quem é o capitãozinho da Rangiku? Ein, ein? – ela disse balançando o bebê pra cima e pra baixo enquanto ele ria com gosto – Mas que bebezinho lindoo!

Rangiku o colocou sentado no sofá e colocou as mãos no rosto.

– Cadê a tenente Rangiku? Cadê? Cadê? Achooou! – ela disse tirando as mãos do rosto e repetindo a brincadeira, com Toushirou ainda rindo.

Hinamori via isso da porta da cozinha abafando a risada, e Rangiku percebe. De repente surge uma ideia na cabeça da tenente.

– Hinamori cuida dele rapidinho que eu já volto!! Preciso buscar uma coisa na minha casa que pode ajudar. – ela disse entregando o pequeno de cabelos brancos para Momo, que olhava a ruiva que havia saído meio confusa e com vários pontos de interrogação.

Três minutos depois de ter saído Rangiku volta com um objeto nas mãos, assustando Hinamori.

– Diga “xis”! – Hinamori viu uma luz cegando-a e esfregou os olhos com uma mão.

– O que foi isso?

– Eu fui buscar a câmera lá em casa. Olha como ficou! – disse mostrando a câmera para Momo e logo depois a foto.

– Ahh! Apaga isso, eu fiquei feia! – Ela estava com uma mão na cara e a outra segurava Toushirou que estava de olhos fechados.

– Deixa eu tirar outra então. Faz uma pose legal.

Hinamori apertou mais o bebê no seu rosto sorrindo muito e a mulher ruiva tirou outra foto. Ela fez outra com os narizes deles encostadinhos. Rangiku bateu mais outra com a garota beijando o rosto dele, fazendo cócegas, ele nos ombros dela, fazendo caretas pra ele, ele cima das costas dela brincando de cavalinho (essa foi ideia da ruiva) e outras poses mais.

– Melhor esconder essas fotos, se quando ele voltar ao normal e ver essas fotos... Não quero nem saber – disse Momo já imaginando a fúria do pequeno capitão.

– Eu quero é que ele volte ao normal logo... Aqueles papeis não vão se preencher sozinhos!! Ah taichooou!

Rangiku chora aos prantos se debatendo no sofá pensando na papelada e na bronca que iria levar quando o capitão voltasse e encontrasse tudo intocado, porque é claro que ela não iria fazer nada.

Hinamori ficou com uma gota na cabeça até que ouviu batidas na porta e foi atender, se encontrando com Renji trazendo várias coisas de bebês em sacolas.

– Até que enfim chegou – ela disse abrindo mais espaço para ele entrar.

– Como estão as coisas? – Ele perguntou.

– Eu estou esquentando um pouco de leite na cozinha e... – de repente lembra. – O LEITE! EU ESQUECI! – ela disse e saiu correndo para a cozinha, deixando o homem com gotas na cabeça.

Ela desligou o fogo, o leite já estava fervendo. Os ruivos entraram na cozinha e Renji tirou uma mamadeira de uma das sacolas e entregou à Hinamori.

– Você foi rápido encontrando essas coisas. Segura ele aqui um pouquinho Abarai-kun.

Hinamori colocou o pequeno Hitsugaya nos braços do homem, que o pegou por baixo dos braços meio desajeitado. O bebê ficou encarando com uma expressão de tédio como se perguntasse “e agora tio, como é que é?”. Renji ficou um pouco nervoso.

– Ei, tem certeza? Ele tá me encarando de um jeito meio esquisito. – ele disse olhando pra Hinamori.

– Abarai-kun olha pra cá! – Antes de fazer o que foi pedido, o ruivo viu um flash que cegou seus olhos.

Rangiku havia tirado uma foto dos dois. Renji havia saído com uma expressão medrosa na foto e Toushirou entediado.

– Hahahaha ficou demais essa foto! Não acham? – ela perguntou rindo e mostrando para Momo e Renji.

– Ahhh! Apaga, apaga! – Renji gritou e Toushirou riu.

Hinamori observava tudo com uma gota na cabeça. Ela colocou o leite na mamadeira e misturou com leite gelado pra ficar morno. Ela sabia que não era o melhor leite pra dar a um bebê, mas não tinha muita escolha. Ela colocou-o na mamadeira e pediu o bebê novamente, agora segurando do jeito certo e colocou a mamadeira na boca dele, que começou a mamar.

– Ahh gente! Que coisa fofa! Isso merece uma foto!! Olha pra cá, Hinamori. – Rangiku disse e a garota sorriu meio desajeitada com os olhos meio fechados. Com certeza outro desses flashes seria capaz de cegá-la.

Momo olhou a foto.

– É, essa até que ficou boa. – Ela sorriu. – Tá gostoso o leitinho, tá? Ah mas que coisinha mais linda! – ela disse fazendo voz manhosa. – Bebe direitinho viu? Isso, isso, assim mesmo. Mas que menininho esperto você é!

Cada vez mais ela falava com a voz manhosa e sorrindo e fazendo bico pro bebê e beijando o rosto dele. Renji e Rangiku olhavam a cena meio que abafando o riso meio surpresos meio chocados, por assim dizer. Claro que Rangiku aproveitou pra filmar isso, ela não deixaria esse acontecimento ser esquecido.

– E você falando que não sabia cuidar de bebês, Hinamori – disse Rangiku atraindo a atenção de Momo. – Quem vê pensa que você é até mãe de verdade! – ela completou rindo.

A tenente ficou vermelha. Tinha se distraído um pouco com Toushirou que nem prestou atenção no que estava fazendo. Ele bebeu o resto que tinha na mamadeira e tirou o objeto do bebê e colocou na pia.

– Você trouxe alguma roupa de bebê? – perguntou Hinamori.

– Sim, tá na sacola. – Ele pegou uma das sacolas e tirou de lá um macacãozinho azul claro com alguns detalhes brancos.

– Que lindinho!

– Lindinho vai ficar o taichou com isso aqui!! – Rangiku disse pegando a roupa das mãos de Renji. – Vamos colocar nele Hinamori-chan? – perguntou ela risonha. – Mas acho que ele precisa de um banho primeiro...

Nesse momento Hinamori sentiu o rosto esquentar.

– E-eu n-não posso fazer isso!! – disse ela com as mãos no rosto. – Ai que vergonha!!

– Ué, vergonha de quê? Ele é só um bebê, Hinamori! – Rangiku disse rindo da vergonha da amiga. – O que você anda fazendo, ou pensando, ein? – a tenente ruiva perguntou num tom malicioso.

Renji só observava as duas olhando de um lado pro outro, e quando Rangiku disse isso, caiu na gargalhada.

– Hinamori, Hinamori... Não sabia desse seu lado... Imaginando coisas com o capitão?

Nesse momento ela quis enfiar a cabeça num buraco e não sair de lá nunca mais.


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Notas finais do capítulo

Aqui o capítulo 3. Aqui meio começou a tentativa de comédia, mas não sei se funcionou xD
Mas espero que tenham gostado.
Até o próximo cap o//