School of Hunters escrita por Loki


Capítulo 12
Confusão e redenção (parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo de SH, espero que gostem =)

Esse capítulo vai para DimitriStark, meu amigo que adora ler minhas histórias.



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Antes 

Tentou mexer os braços e as pernas, mas estas estavam presas a cama por dois grandes velcros. Debatia-se sem parar. Os mesmos médico e enfermeiras chegaram, em pouquíssimo tempo.

Enquanto eles entravam correndo no quarto, a híbrida já estava se soltando dali e arrancando todas as ventosas presas em seu tórax. Duas das mulheres tentaram segurá-la.

"DE NOVO NÃO!", gritou e jogou todos os ali presentes contra a parede. Os quatro apagaram no mesmo instante do impacto.

 

Agora 

Ao ver aquela cena, exclamou apavorada: "O que eu fiz?! O que eu fiz?!", pousou as mãos na cabeça, puxando alguns fios de cabelo. Seu rosto estava enrubescido. Sua respiração, irregular. E suas pernas tremiam, além de haver uma confusão em seus pensamentos. Ora era o lado angelical que comandava, ora o demoníaco.

De repente, um homem da altura dela, de cabelo cor de mel, longo indo até os ombros e liso, com olhos cor de âmbar entrou no quarto vestindo um jaleco, com seu nome escrito, Dr. Sexy, na altura do peito. Ele a tirou do transe em que se encontrava.

"Hey, honey! I'm back!", o homem falou cheio de entusiasmo.

"Uncle Gabe?!", supreendeu-se. "What are you doing here?!"

"Vim te levar para casa, Anne.", respondeu. Sem dar tempo para a sobrinha assimilar tudo aquilo, aproximou-se dela e a tocou no ombro com as pontas de seus dedos, tele transportando-os dali até uma biblioteca.

"WHAT THE...", gritou antes de perceber onde estava. "What the hell?!", dessa vez, sussurrou. O arcanjo apenas sorria. Tentou gesticular perguntas, mas se enrolou com os símbolos que surdos e mudos usavam, por isso desistiu de questioná-lo daquela forma. Pegou um livro na estante e foi mostrando palavras para formar uma frase e aconteceu o mesmo, o mesmo sorriso irritante estampado em seu rosto angelical. Como nada tinha surtido efeito, socou o peito do tio.

"Shhhhhh!", a bibliotecária a repreendeu. Gabriel disse com os olhos, arregalando-os: "Vai mesmo continuar?".

Angel revirou os seus e foi para a saída, ignorando o tio. O arcanjo a seguiu. Quando se viu fora da Biblioteca Nacional, sentiu a luz do Sol pura e anciã aquecer sua pele.

“Agradeça ao Papai por isso.”, falou em seu ouvido.

“O quê?”, ela não entendeu nada. Ele já ia abrindo a boca para explicar, mas Angie o cortou. “Não precisa falar mais nada, apenas me deixe em paz.”

Desceu as escadas rapidamente, sem olhar para trás, deixando-o sozinho, com o semblante cabisbaixo.

“Só estou tentando te ajudar, Angie!”, gritou do topo da escadaria.

 

1ª EC

Já fazia quatro dias que o trio tinha chegado a 1ª Escola de Caçadores e não tinham feito quase nada nesse tempo. Dean ficou apenas curtindo o irmão com um cooler cheio de long neck congelada ao seu lado, tentando tirar da cabeça (mas sem sucesso) o que acontecera recentemente em suas caóticas e desastrosas vidas.

“O que houve entre você e... sabe-quem?”, perguntou o loiro.

“Bem, nós... quer dizer, ela matou todas as pessoas que estavam em um bar, depois me levou para um hotel cinco estrelas e... bem, na manhã que me reencontrei com vocês, nos desentendemos e eu me afastei dela.”, contou.

“E vocês...”, insinuou algo.

“Sim.”, disse pensativo, fitando o chão de asfalto.

“E foi bom?”, arregalou os olhos esperando resposta.

Silêncio total. Sam tomou um gole de cerveja e continuou na mesma posição, calado. De repente, estavam envoltos de estudantes que tinham acabado de sair da aula para o recreio. Todos, em um momento, batiam os olhos nos dois irmãos apoiados no Impala, que bebiam e conversavam.

“E aí?”, Castiel se aproximou deles. Recebeu apenas leves sorrisos de ambos. “Notícias de Angel?”

“Não, nenhuma. Sorry, Cas!”, Dean bateu nas costas do amigo para consolá-lo.

Antes que terminasse a frase, Gabriel apareceu ao lado do irmão e disse, se apoiando no ombro direito de Castiel: “Miss me?”.

“G-gabriel?!”, Sam gaguejou.

Boys! Bro!”, cumprimentou os três. “I have informations and... it’s about her.

“Ela está bem?!”, preocupou-se o anjo.

“Acho melhor irmos para a sua sala.”, o arcanjo sugeriu e todos assentiram.

 

Central Park (no mesmo instante)

Angel estava sentada em um banco no movimentado e famoso parque de New York. Não fazia nada menos do que observar a rotina das pessoas e de como eram (só que não necessariamente) felizes. Vários tipos de pessoas passavam por ela, que ia das mais maltrapilhas (sem tetos, mendigos, etc.), que tinham pouco o que comer, até os mais bem vestidos, que usavam casacos pesados, joias e roupas caras e celulares de última geração. A maioria mal percebeu sua existência ali, por conta da distração da tecnologia.

Saiu de seus pensamentos, quando um homem de aparência de mais ou menos trinta e poucos anos, com a bigode e barba baixos e cabelo desgrenhado, ambos castanhos, olhos esverdeados e um sorriso amigável e familiar no rosto, se aproximou e se sentou ao seu lado.

G...”, ela começou a falar.

Don’t say this word with G, please.”, pediu gentilmente.

Grandfather. You thought I was going to say the other one?”, riu com a situação. O homem concordou com um sorriso.

“Não precisa me chamar assim, pode me chamar de Chuck.”, informou sem repreendê-la. Depois de alguns segundos, notou sua feição triste e pensativa. “O que houve?”

“Nada.”, mentiu.

Angie, se não quiser contar, tudo bem, mas quero que saiba que se fez algo errado com alguém, bem... acho aconselhável se redimir com essa pessoa, principalmente, se foi seu alter ego quem fez isso.”, sugeriu e observou seu semblante, que passou de triste para parcialmente surpreso.

“Você sabe... Devia ter me lembrado de quem era. Como sou lerda!”, Angel murmurou, deixando escapar um risinho.

“Venha aqui.”, puxou-a para mais perto de si. Ela, então, apoiou sua cabeça no ombro do avô. De repente, lágrimas começaram a escorrer de seus olhos azuis vibrantes. “Shhhhhhhhhh!”, Chuck tentou acalmar a neta, que caiu no sono em poucos minutos.

{...}

Quando acordou, ela estava deitada em sua cama em seu dormitório partilhado na 1ª Escola de Caçadores e Sam estava sentado na da Klara, esperando-a despertar, o que não demorou tanto.

Sa-Sammy?!”, estava meio confusa. Olhou ao seu redor e percebeu que não se encontrava mais no Central Parque nem via mais o avô. “Where’s Chuck?

“Já foi embora. Ele te deixou aqui, contou tudo e foi.”, respondeu se levantando e chegando mais perto dela. Sentou-se bem no meio da cama de Angel, onde ela já estava sentada. Ele estendeu a mão esquerda e segurou a cabeça da híbrida, puxando-a para si. Quando seus rostos se encontraram a menos de um metro de distância, não enxergavam mais nada além de seus lábios.

“Sammy...”, sussurrou a mulher.

Shhhhhhhhh!”, calou-a o Winchester antes de beijá-la.


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Notas finais do capítulo

Devo mudar alguma coisa? Comentem qualquer erro de gramática, qualquer coisa que eu deva mudar para poder melhorar a história.



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