A criança segurava fortemente um balde de plástico cor verde brilhante, para ela, ele era uma peça valiosa e muito útil aos olhos caramelados da menina. Estava no começo de julho, ela e seus pais sempre passavam na fazenda de seu avô, um idoso negativo e rabugento. Perto da fazenda de seu avô tinha um imenso rio. Isa sempre gostava de brincar lá com seu irmão menor e era isso que está a ser feito.

—Aonde você vai, menina?-o velho gritou para a menina junto com seu irmão que já iam um pouco longe.

—Para o rio, coletar conchinhas vovô!-gritou a menina.

—Não tem conchas lá, volte para cá, anda!-o velho gritou de volta.

—Não se preocupe, vovô! Voltaremos logo!-A menina deu seu último grito para o velho barrigudo e voltou-se para seu irmão.

—Mana,será que tem mesmo conchinhas lá?-O menor perguntou.

—Claro que tem, Benjamin! Eu já peguei conchinhas naquele outro rio,não foi?. E se não tiver eu pego pedrinhas.

—Mas aquele não era do vovô...

—Ah Benjamin! não importa, ande.-Começou a andar com passos apressados. Seu irmão ia atrás, tomando cuidado com as pedras no caminho.

Um rio cristalino irradiava de beleza, que davam para ver os peixes circulando para cá e para lá. Isa adora aquele rio, não tanto quanto seu balde verde.

—Isa,acho melhor voltamos para a casa do vovô, ele vai brigar.-O menor alertou.

—Nossa Benjamin, que chato você tá sendo.-Dizia enquanto tirava as sapatilhas cor-de-rosa.-Eu só vou catar algumas pedras legais e vê se tem conchas.

—Mas...

A menina já ia entrando. Começou a tentar dar passos de baixo da água quase transparente, conseguia ver os pequenos peixes nadando perto de suas pernas finas. Não havia concha, isso deixou a menina um pouco desanimada, mas, ainda tinhas pedrinhas isso á deixou contente novamente.

Olhou para traz, seu irmão esperava em pê a observando. Voltou a atenção para a água, tinha algumas pedrinhas aonde ela estava mas eram sem graça para a menina. Então, deu alguns pequenos passos mais para o fundo, mais ,mais...até que, achou uma de seu gosto. Seu irmão gritava dizendo que tinha que voltar se não seus pais iriam brigar, mas ela não deu ouvidos. Se abaixou para pegar pegar a pedrinha, a água já ia tocando no seu peito, respirou fundo e se abaixou.

Alguma coisa melequenta passou pelo seus pês, a menina sentiu nojo e afastou seu pê, perdeu o equilíbrio e caiu.

Ela tentou se levantar de novo mas o vento fazia as ondas se mexerem mais para o fundo. Ela mexia suas pernas e braços nas tentativas de nadar ao contrario das ondas mas, falhou.

Ela já havia engulido muita água e estava ficando sem ar também. Sua consciência não estava fucionando mais, aos poucos ela ia desistindo de tentar brigar contra as águas.

Foi quando algo a puxou de volta, e ela ouvira seu irmão gritar desesperado por ela, e viu seu balde verde boiando perto dela, logo após ela apagou.