Pov. Mariana

A escola estava cheia hoje como sempre, minha amiga estava mais agitada que o normal, ja que ela iria passar o final de semana na casa dos avós dela.

O sinal tocou e nós entramos na sala de aula, a primeira aula até que era legal. Olho para os lados e não vejo Diogo, um alívio percorre todo o meu corpo, aquele garoto me causa muito medo. As aulas passam rápido e logo o sinal nos avisava que era hora do intervalo.

Eu e a ruiva saímos da sala e fomos sentar no nossa mesa de sempre, que era afastada das demais. Eu fiquei esperando ela terminar de comer para conversarmos. Depois de alguns minutos esperando ela terminar, ela se pronuncia

– faltou só o Diogo para completar o grupo dos populares ali- a ruiva aponta com a cabeça e eu olho- você vai ter que ir na casa dele hoje né?

–infelizmente sim - abaixo a cabeça, só de pensar nele me dá medo. - eu odeio ele com todas as minhas forças! - isso não era nenhuma mentira.

– Eu também não gosto dele.

– Eu não quero ir -Levanto a cabeça e arrumo os meus oculos- não quero ficar no mesmo ambiente que ele, vai se ele queira fazer algo das piores das intenções comigo! - meu coração acelera só de pensar.

– Ele nao seria capaz de fazer nada com você, senão eu mato ele.

– Amiga ele é Diogo Proença, o popular da escola, o filhinho de mamãe, o garoto que todas as meninas quer ficar, o garoto que todos os meninos quer virar amigo. Tudo o que ele faz os outros dão risada, mesmo que seja algo de ruim. Eu não sei o ele pode fazer comigo- Começo a chorar e ela me abraça.

– Mary você tem que ser forte de uma vez por todas, mostra para ele que você não é uma garota fraca, mostra para ele o outro lado da Mariana que esta ai dentro- ela aponta para mim e eu balanço a cabeça.

– Você vai comigo, não quero ir sozinha- eu olho para ela é arrumo os meus óculos.

– Você tem que enfrentar ele sozinha, quem sabe vocês se entende hein- olho para ela abismada.

– Eu nunca vou querer ser amiga daquele garoto.

– Não estou falando para você virar amiga dele e sim para vocês se entenderem de uma vez por todas - Eu abraço ela e a mesma retribui - e se ele colocar uma mão em você, ele já pode se considerar um cara morto- dou risada e ela me abraça mais ainda, arrumo meus oculos e quando menos esperávamos o sinal toca.

Vou no banheiro, lavo o meu rosto e arrumo o oculos sobre ele, saio e vou em direção da sala. As aulas passaram rápidas e logo o sinal toca e com ele todos os alunos já saía da sala.

Tinha uma coisa que eu tinha que fazer. Arrumei meus materiais na bolsa, coloquei ela sobre onombre e puxei minha amiga pelo braço mesmo sem ela entender nada. Lucas estava encostado na carteira conversando com uma menina qualquer, parei em sua frente deixando ele com uma cara de interrogação, a menina olha para mim com uma cara de brava mas eu não ligo, ela dá meia volta e sai da sala deixando só nós três nela.

– O que você quer? - ele olha para mim e só agora pude ver como ele era bonito.

– Hei fala direito com a minha amiga seu idiota - Ele olha para minha amiga e só agora que ele viu que ela estava ali.

– Eu falo do jeito que eu quiser com ela, ruivinha - ele coloca a mão sobre o cabelo dela.

– Chega ta bom - Eu tirei a mão dele do cabelo dela- eu vim aqui só para pedir pra você o endereço do seu amiguinho.

– Para que você quer? - ele faz um ar de malicioso e eu devoro o olho.

– Não é nada disso que você está pensando - ele ri.

– é para que entao?

– Não é da sua conta, ta bom? Eu só quero e pronto.
Ele pegou um pedaço de Folha e uma caneta e anotou, me entregou e vi que estava escrito o nome da rua, o número da casa e o número do celular do Diogo.

– Obrigada!

– Não tem de que - ele pisca para minha amiga e eu sou risada, ela fica sem entender.
Saímos da sala e eu logo vou zuando ela:

– Parece que alguém gostou de você - ela fica da cor do cabelo dela e eu sou risada.

– Cala a boca Mariana!

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Chego em casa e ela está vazia ja que meu irmão estuda em horário integral. Tomo banho relaxado e coloco uma roupa, já que sempre uso roupas largas hoje eu iria mudar, nunca uso shorts, não gosto de mostrar minhas pernas- mais minha amiga fala que ela é linda- então como resolvi querer mudar hoje coloco um shorts cintura alta preta uma blusa coladinha Branca, coloco minha sapatilha, o meu cabelo eu deixo ele de coque mesmo, eu nunca uso ele solto só de coque, nunca ninguém viu ele solto só minha mãe e minha amiga ruiva.

Arrumo o meu oculos e desço a escada para almoçar. Almoço rápido, assisto um pouquinho e quando olho no relógio ja marcava duas horas da tarde, pego minha bolsa da escola, coloco meu celular dentro e saio de casa, tranco o porta e guardo a chave dentro da bolsa. Chamo um táxis, ele para, eu entrego o endereço para ele é logo depois ele me devolve. Depois de uns minutos eu já estava em frente a casa do Proença, dou o dinheiro para o taxista que agradece e vai embora.

A casa dele era enorme parecia mais uma mansão, toco a campainha, espero por alguns minuto e logo a porta é aberta revelando um Diogo sem camisa, vestindo apenas uma calça moletom cinza, meu coração começa a acelerar e minhas mãos a suar, e logo ele quebra o silêncio.

– O que você está fazendo aqui?

– Eu te ensinar matemática lembra? - fiz uma cara de óbvio para ele.

– Mas quem deu o meu endereço para você?- ele arqueou a sobrancelha.

– O Lucas, conhece?

– Engraçadinha, entra logo - a sua casa por dentro era linda, os móveis combinava perfeitamente com o ambiente.

Ele passou a mão pelo cabelo bagunçando mais ainda, eu não pude deixar de olhar o seu corpo definido, o pior é que ele era muito lindo, conseguia ser mais lindo do que o amigo.

– Já observou tudo o que tinha que observar? - sua voz me trouxe de novo a terra e eu corei violentamente.- Relaxa todas tem essa mesma reação quando me vê sem roupa - meu rosto queimou de raiva, que garoto idiota, eu o odeio.

– Pena que elas tem mal gosto - dei um sorriso falso e virei - aonde vamos estudar?

– Engraçadinha. No meu quarto - Não podia ser!

– Mas eu prefiro aqui.

– Mas eu que mando e quero No meu quarto - Idiota!

Ele começou a subir a escada e a essa hora eu ja pensei em tudo de ruim que ele possa fazer comigo, perai nós estávamos sozinhos?

– Diogo cadê seus pais? Perguntei assim que chegam ao ao corredor.

– Relaxa gatinha estamos sozinhos em casa! - ele riu e meu coração começa a bater mais forte.
Eu já ia descer a escada de novo, ele grita e eu olho para trás.

– Relaxa eu não vou fazer nada que você não queira, pode entrar- ele abre a porta do quarto e antes de eu entrar ele fala: - Só mais uma coisa, você está uma gata hoje!