O Diário de Uma Kuchiki escrita por Niickyta


Capítulo 1
Capítulo I- O início de tudo.


Notas iniciais do capítulo

EI! Espero que os antigos leitores apareçam ;-;
Bem, aqui está o primeiro capítulo da fic :3 espero que gostem e boa leitura.



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Segunda Feira.

Querido diário…

Bem… Sinceramente não sei o que devo escrever, afinal, é a primeira vez que tenho um diário onde escrevo o que me acontece no dia-a-dia. Então eu irei começar com o básico… ou seja, vou fazer uma breve apresentação sobre mim.

Meu nome é Kuchiki Rukia, tenho dezassete anos e espero ansiosamente para fazer dezoito, a minha altura é de 1,44 metros e o meu peso é 33 kg (Porquê?), o meu cabelo é negro e curto (Mas semana passada era maior… mas sabes, cansei de tê-lo como antes), os meus olhos são, digamos, “grandes” (minha irmã diz que eles são apenas curiosos.) e arroxeados.

Sou completamente viciada em bonequinhos, em especial os coelhos que são a minha vida, as vezes sem meu Nii-sama saber eu vou ao centro comercial de Karakura comprar um ou dois, meu quarto, surpreendentemente (ou não), é cheio deles. Eu tenho dois irmãos, um casal, que é muuuuuito mais velho do que eu. Os seus nomes são Kuchiki Hisana e Kuchiki Byakuya. Hisana-san infelizmente se encontra no hospital e como Byakuya- sama me explicou ela caiu das escadas e está com um problema cerebral o que a fez estar em coma. Se estou triste? Um pouco… mas Nii-sama me ensinou a ser forte. O mesmo é um homem importantíssimo no mundo dos negócios… agora, não me pergunte que negócio porque eu não faço a mínima ideia porque ele não fala comigo sobre isso com a desculpa: “São coisas de mais velhos!” ou “ E que tal estudar um pouco, suas notas estão descendo.” ou então “Quem sabe outro dia.” Nem no seu escritório eu posso entrar, mas sinceramente não quero mesmo encher minha cabeça de coisas que Byakuya Nii-sama faz! Claro… eu também tenho bastantes amigos, quer dizer, bastantes companheiros e apenas três amigos que são: Orihime Inoue, Matsumoto Rangiku e Abarai Renji, que aqui entre nós é mais que um amigo mesmo. Próximo ano irei para a faculdade perto do colégio secundário onde estudo.

Então é isso, eu e você iremos estar juntos a partir de hoje. E eu sempre irei escrevendo o que sinto e partilhar o meu dia com você…

Kuchiki Rukia…

Diferentemente de todos os outros dias, o sol dava a impressão de que perdia e aumentava a sua intensidade por causa das nuvens que passavam no céu. Os pássaros cantavam na janela da Kuchiki mais nova, Rukia, que havia acordado bem-disposta e pronta para escrever no seu novo diário que foi dado pelo seu irmão mais velho dias atrás. Depressa, a mesma acaba de escrever o primeiro capítulo que lhe poderia ter custado cinco minutos do seu dia.

A pequena se levanta da escrevaninha onde estava escrevendo e se espreguiça, ficando de biquinhos de pés. E apressada olhou para o relógio do seu quarto pendurado na parede lilás do quarto. Repara já estar tarde e, só de pensar que teria que arrumar ainda a sua mochila de escola (que se encontrava uma lástima), percebera que naquele dia talvez iria receber uma advertência de seu irmão mais velho. Pega rapidamente em todos os materiais para a aula que iria ter nesse dia. Ela sabia muito bem como o seu irmão ficava quando a mesma o desobedecia ou mesmo o mentia mas bem, não demorou muito para ter a sua mochila arrumada e sair do quarto e se preparar para mais um dia na escola. Faz sua higiene, arruma o cabelo se veste e desce com a mochila para a sala. Depois de tudo feito pega no seu diário e põe rapidamente na mochila.

– O que pensa que está fazendo, Rukia? – A pequena se arrepiou por completo e a sua pele alva ficou igual a de uma galinha sem penas. Devagar se virou para encarar o irmão mais velho.

– B-bom dia Nii-sama, hehehe! Eu? Apenas verificando os deveres de casa. – Afirmou tentando esconder o diário. – E ae? Dormiu bem maninho?

– Que linguagem imprópria é essa? – Perguntou se aproximando da menor.

– Tsh, não é assim tão impropria. – A pequena sente seu coração bater com força. “Será que ele descobriu?” Pergunta mentalmente. – As pessoas da minha idade falam assim.

– Pode mostrar o que está escondendo. – Disse pegando o braço de Rukia.

– N-nada… - Ela bem que queria trocar de mão mas foi tarde de mais e seu irmão conseguiu pegar o diário. – Ora, ora… Mas como que isso foi parar nas minhas mãos? Hehehehe! – Ri sem jeito como se não tivesse feito nada.

– Rukia, não fui claro ao dizer que não quero que leve esse diário para a escola?

– S-sim mas eu sei que irei cuidar bem dele.

– Eu acho que você vai meter isso no quarto de novo antes que fique sem ele.

– M-mas Nii-sama, você não disse que este diário foi um presente de Hisana antes de ela ir para o hospital?

– E o que isso tem haver?

– Eu sinto que se estiver com ele poderei sentir-me mais próxima dela e poderei sentir que estou caminhando com ela. – Antes que seu irmão pudesse dizer algo a menor faz olhinhos e agarra na mão do mesmo fazendo biquinho.- Poor-favooooooor.

Byakuya suspira pesadamente e devolve o diário para a irmã.- Mas só com a condição de que tomará bem conta dele.

– Prometo! – Festejou e guardou o diário na mochila e vai com Byakuya comer o seu pequeno-almoço. Depois de comer os irmãos se dirigem para o carro rumo onde Rukia estudava para mais um dia de escola o que não demorou a acontecer já que não tinha muito movimento na rodovia.

Chegado na escola, Rukia tinha seu auricular nos ouvidos ouvindo algumas músicas do seu MP4 quando estranhamente sentiu o seu corpo arrepiar. A menina olha em redor e repara em alguém olhando sério para ela na entrada do colégio: cabelo espetado, olhos âmbar, corpo atlético e alto. Rukia se sentiu incomodada com aquele olhar e decidiu seguir em frente passando pelo garoto que estava a observar-lhe. De certa forma detestava que a olhassem com esse olhar. Só conseguia achar que seu irmão a poderia olhar dessa forma. Respirou fundo e decidiu começar a andar em frente. O seu coração de alguma maneira batia forte… estava nervosa porque alguém a olhar como ele olhava.

– Kuchiki Rukia. – Falou ele quando a menina já tinha passado por ele e quando encontrava a poucos metros de distância dele. E, bem… ela parou sem o olhar. Evite o contacto visual!, pensou. – Tome cuidado, pois tudo que você conhece está a mudar. – Rukia ficou a tentar processar o que ele quis dizer com essas palavras. Ela estava decidida a não olhar mas tentada a fazer o contrário. Queria o tentar afastar e simplesmente se virou um pouco. Infelizmente, ele já não estava no local.

Rukia ficou meio estática e segundos depois é que decidiu seguir em frente. Os corredores estavam cheios e as salas de aula começavam a encher também. Ela seguiu em frente e foi direto para a sua sala sem ao menos passar pelo seu armário. A sala já estava cheia de gente e os olhares dos demais alunos estavam sobre ela mas, tentou não ligar muito para isso. Afinal, eram simples olhares. Vai se sentar onde costumava todos os dias e, de repente, ela se lembra do que aquele garoto da entrada a tinha dito: “Tome cuidado”.

Estranhando a ausência do toque para o início das aulas, ela ouve o sino tocar e tira os seus materiais para a disciplina que teria naquele dia…No mesmo instante as suas duas melhores amigas entram na sala e se sentam nos seus lugares que eram ao lado de Rukia.

– Oi Rukia! – Cumprimentaram em uníssono e olharam uma para a outra enquanto riam.

-Bom dia Rangiu-san, bom dia Orihime-chan.

– Que semblante triste é esse? – Perguntou Rangiku olhando nos olhos da mais nova.

– Nada, é só cansaço mesmo. – Se desculpou Rukia.

– Eu não costumo ver Rukia-chan tão deprimida. – Confessou Orihime se sentando no seu lugar.

– Hime, eu estou bem. Não se preocupe. – Ela se recompôs e pegou no seu celular que vibrava por ter tido uma mensagem de texto:

Você está sobre minha mira…pequena-chan.”

Aquilo era uma ameaça, uma intimidação ou simplesmente um aviso? Seja o que aquilo aparentava ser, deixou a Kuchiki mais nova com o coração pela garganta e a bater com força… isso pelo facto de que aquela mensagem fora enviada por um número desconhecido. Leu vezes e vezes sem conta tentando saber quem a enviara a mensagem. Olhou em volta de forma cautelosa. Não registou mudanças em ninguém.

Deve ter sido engano, deve ter sido engano, deve ter sido engano! Se convencia mentalmente com os olhos fechados.

– Depois diga que está tudo bem, ok? – Rangiku piscou os olhos em direção à menina notando o seu nervosismo. Rukia acordou de seus desvaneios e riu tortamente.

– Meninas, Renji não virá hoje para o colégio. – Informou Orihime, depois de ler a mensagem que recebera do amigo.

– Porquê? – Indagou Rukia curiosa e preocupada ao mesmo tempo.

– Não sei.

– Hum… deixa para lá, mais tarde veremos se o visitamos. Ok? – Perguntou Rangiku para Rukia.

– Claro!

~~*X*X*~~

…Depois das aulas…

Rukia se despede de Rangiku e Inoue que tomam o rumo oposto ao dela. O carro onde Byakuya dirigia já estava na entrada do colégio à espera de Rukia. Ela entra no carro e fecha a porta logo em seguida pondo o cinto de segurança.

– Rukia, como correram as aulas? – Perguntou o irmão mais velho olhando para Rukia pelo espelho retrovisor.

– Correu como todos os outros dias. – Respondeu sorrindo.

– Posso ver o seu celular um instante? – Perguntou frio.

– C-claro. – Ela pegou no celular, desenhou o padrão de bloqueio do ecrã e deu para o seu irmão que mexia apressadamente no mesmo. – Algum problema?

– Não, nenhum. – Depois de fazer o que pretendia devolve o celular para Rukia e começa a dirigir.

Rukia liga de novo o seu MP4 para ouvir algumas músicas, ela estava pensativa em relação á mensagem. Mesmo ela tentando se convencer de que tenha sido engano, infelizmente ela não conseguia. Aquilo a deixava amedrontada e insegura em relação ao que estava a acontecer. O melhor seria falar com Byakuya. Ele sempre é atencioso e a tenta ajudar da melhor forma possível. Rukia, assim que abre a boca para falar com o irmão mais velho, ouve o vidro do caro partir e sente algo passar bem perto dela. Uma bala de arma de fogo e o que ela fez, como reflexo, foi se baixar apanhando um enorme susto.

– N-Nii-sama. - Ela o chama tremendo e olhando para trás vendo que tinham uns três carros a seguirem o de Byakuya.

– Merda! – Olha pelo espelho retrovisor e percebe rapidamente o que se estava a passar. – Rukia certifique-se que tem o seu cinto de segurança e baixe a sua cabeça. AGORA! – Falou na sua expressão fria e no momento o telefone dele começa a tocar e o mesmo põe em alta voz. – Fale Grimmjow, rápido.

– O meu celular deu sinal, são três carros e estão atrás de você manolo!

– Já sei disso. – Ele acelera a todo o gás fazendo com que Rukia se encostasse mais no seu assento. – Me diga as coordenadas que me possam esquivar deles.

– UUUUI, Parece que quem tem isso é o Ichigo.

– Então põe o pé no acelerador e se despache. Não estou sozinho no carro! – O Kuchiki mais velho começa a entrar em ruas fazendo com que a menina batesse vezes sem conta com a cabeça na porta.

– N-Nii-sama, o que está a acontecer afinal de contas?

– Agora não, Rukia fique ai baixada e não fale demais! - Falou com um tom de voz elevado.

– Parece que quem está com você é a florzinha hein? Tá bom então… Olhe para o seu lado esquerdo. – Byakuya se virou e Rukia fez a mesma coisa. Para surpresa de Rukia, quem estava no carro ao lado era Renji e Machiro pessoas que Rukia conhecia. – Eles estavam mais perto de vocês então, ai está… Daqui a pouco virá o reforço.

– Espero que não demore. – E Byakuya desliga o telefone. Mais balas começavam a vir em direção ao carro onde Rukia estava mas o veículo que estava ao lado deles diminuiu a velocidade parando atrás do de Byakuya e mais outra ligação foi feita para o mais velho.

Kuchiki-sama me passaram as coordenadas que devem seguir. – Falou uma voz feminina e serena.

– Rukia segura esse celular e fale o que devo fazer entendeu? – A menina assente e põe o celular no ouvido.

– Duas á esquerda e quatro a direita daqui a 200 metros.

– Duas á esquerda e quatro a direita daqui a 200 metros, Nii-sama. – Ele faz o que a pequena repete com uma rapidez tremenda.

– Grimmjow se encontra na segunda para oeste.

– Grimmjow se encontra na segunda para oeste.

– Mande ele começar a acelerar que eu já estou a chegar a toda a velocidade. – Manda Byakuya se concentrado ao máximo.

– Pode mandar ele acelerar que já estamos passando.

Hai kuchiki-sama.

Ela confirmou Nii-sama.

Dois carros já foram despistados por Machiro mas apareceram mais quatro.

– Machiro já despistou dois carros mas apareceram mais quatro.

– Hum…- Ele começa a avistar o carro de Grimmjow e pega no celular que Rukia tinha na mão.

– Mande Grimmjow abrandar um pouco para ele levar Rukia com ele, ela não poderá continuar no mesmo carro que eu. – Ele começa a abrandar a velocidade do carro.

– C-como assim me levar?

– Não vale a pena explicar-te agora nada. Comece a tirar o cinto de segurança e assim que eu mandar, você sairá correndo rumo àquele carro. – Rukia mesmo sem entender abana a cabeça positivamente enquanto se prepara para sair. – VAI! – A pobre menina sai em disparada correndo para o BMW preto. Sem mais demoras ela consegue entrar naquele carro e sem perder tempo algum o mesmo segue caminho.

– Desculpe Kuchiki-san mas eu terei de fazer isso ok? – A menina se virou para o lado e viu Orihime com um pano na mão. – Quando você puder eu te contarei o que se passa de verdade, mas por agora… foi só um mero sonho. – Orihijme põe o pano na cara de Rukia e a mesma segundos depois desmaia nos braços da amiga. – Me desculpe… -- Fala se sentindo um pouco mal por estar a fazer isso em sua melhor amiga.

– Para onde iremos, Orihime? – Pergunta o rapaz de cabelos espetados e alaranjados.

– Para a mansão Kuchiki. – Ela olha para trás e vê mais alguns carros. – Cambada de insistentes! - A menina, mesmo com a velocidade do carro, sobe para o capô do carro com uma G3 na mão e, sem perder tempo começa a disparar. – Ichigo preciso de ajuda.

– Acelera Grimmjow. – Pediu Ichigo com uma arma do mesmo calibre que de Orihime.

– Vê se não cai aí Princesa. – Grimmjow alertou acelerando fundo.

~~*X*X*~~

…Na Mansão Kuchiki…

Os olhos de Rukia abrem pouco a pouco enquanto ela olha para a sua janela aberta que mostrava o lindo pôr-do-sol. Sentindo os seus pés e o seu corpo doer ela fica com aquela impressão de ainda estar no carro e sentir aquela adrenalina toda… estava confusa sobre o que se tinha acabado de passar. Vai para o banheiro e lava a cara que estava ainda sonolenta. Tira a sua roupa e toma um banho relaxante de uns dez minutos, aproximadamente. Depois do seu banho ela sai do banheiro e ouve o telefone fixo tocar e avança em direção a ele mas o seu irmão já o havia feito no seu escritório, sendo, evidentemente, mais rápido que Rukia. Curiosa ela pega no telefone da sala e ouve a conversa do seu irmão sem falar nada.

Kuchiki Byakuya teremos que fazer algo e rápido em relação a isto. De acordo com o senhor, eles enviaram uma intimidação para Rukia.

– Pois é. Sinceramente eu não sei como o fazer. Inoue e Matsumoto a acompanham na escola, Renji passa o dia ao lado dela e seu filho está com as coordenadas dela através do celular enquanto o mesmo estiver ligado.

– Rukia não sabe de nada do que está a acontecer, por isso é que pode ser algo completamente difícil. Eles estão a atuar mais rápido do que o normal por isso devemos começar a atacar também.

– Por enquanto é melhor tentarmos fazer como hoje.

– Espero que saiba o que está fazendo Kuchiki. Hoje teremos uma reunião com o diretor da empresa dos Estados Unidos, Kenpachi na sede do porto onde iremos receber novas encomendas de armas para armazenar.

– Todos irão, certo?

– Exato, todos. – Suspira.

– Ok, então eu espero mais tarde por você Kusoraki Isshin.

– Até Kuchiki Byakuya.

Rukia estava perplexa ao ouvir a conversa entre os dois grandes importantíssimos senhores de negócios. Poderia não ter entendido nada, mas sabia de que o que estava a acontecer tinha algo a ver com ela. Assim que a chamada acaba ela põe o telefone no lugar e vai para o quarto se vestindo e deitando na cama, sendo rápida. E ficou deitada na sua cama esperando que o seu irmão saísse. O som dos passos do Kuchiki sobre o piso de madeira do primeiro andar da casa fez com que Rukia respirasse fundo.

– Sei que está acordada. – Afirma assim que abre a porta do quarto de Byakuya.

– Eu sei que você sabe que eu estou acordada. – Fala com a voz falha.

– Bem eu irei sair por isso mantenha o seu celular ligado sempre, entendeu?

– Sim. – Fala agarrando os lençóis com mais força. O mais velho sai do quarto e Rukia pega alguma roupa para vestir.

Eu irei seguir Byakuya Nii-sama para saber onde isto vai dar”


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Até o próximo capítulo. :*
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