The Secret of a Promise escrita por Leh


Capítulo 5
A chegada a Berk


Notas iniciais do capítulo

OI, mil perdões gente. Aconteceu tanta coisa nesses dias que fiquei fora. Fiz cosplay e conheci a linda da Lirael aqui do nyah. Enfim tive motivos para me atrasar, mas não abandonei a fanfic e espero que vocês também não.



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Merida acordou em um sobressalto antes de levar os olhos até o, agora, seu marido, que dormia desconfortável do outro lado do quarto. Ela colocou as mãos na cabeça como se não acreditasse de que realmente estava casada. Ela foi rápida, se trocou e se arrumou devidamente com o vestido preto de um tecido quente que estava em um dos móveis e parou mais um tempo para ver se Soluço acordaria. Mas não o fez, ela foi silenciosa o suficiente, ou ele estava exausto o suficiente, pois mesmo com toda a movimentação da princesa ele permaneceu dormindo tranquilamente. Aquele eram suas ultimas horas em DunBroch, queria se despedir de Angus, que por alguma razão foi impedido pelos vikings dela poder levá-lo. Mas antes de qualquer movimento, ela pode ouvir as batidas na porta.

Levou segundos até ela ter conta de que, como casados, alguma coisa que não aconteceu naquela noite deveria ter acontecido. Seu reflexo foi extremamente rápido em pegar um dos travesseiros da cama e atirar em Soluço que se levantou assustado e depois levou os olhos até Merida confuso.

Ela foi impedida de falar até que ambos puderam ouvir outra batida na porta. Soluço entendeu e se pôs em pé com certa dificuldade já que estava sem a sua perna metálica.

–Q-Quem é? – Perguntou Merida simplesmente.

–Princesa, fui mandada para dizer que os vikings já estão os esperando.

Soluço cambaleou, e levou os olhos na direção da garota ruiva que tinha sua expressão completamente frustrada e depois na noticia sobre os barcos vikings estarem preparados, seu rosto se fechou ainda mais, e se ela estava frustrada agora estava irritada, seus olhos azuis pareceram se intensificar enquanto sua postura ficava mais rígida. Foi estranho para Soluço que quase se arma sua guarda na frente da moça, como se ela fosse algum dragão selvagem.

–Tudo bem, já vamos, Maudie. – Ela respondeu ouvindo os passos da governanta se afastarem gradativamente no longo corredor do lado de fora da grnde porta de madeira maciço.

Merida suspirou, sem nem ao menos disfarçar sua frustração de Soluço que ainda estava um pouco distante por conta do sono, mas a sobrancelha dele arqueada e os olhos verdejantes focados em seus movimentos a irritaram a ponto dela se esquecer de se desculpar por conta do despertar nada amigável naquela manha. Ela murmurou algo baixo de mais para que Soluço pudesse ouvir enquanto cruzava os braços e desviava os olhos para o lado inferior do quarto.

–Se você quiser... Eu saio para você se arrumar.

Merida teve vontade de rir, ela sabia que seu cabelo estava bagunçado, mas não esperava que estava a ponto dele não perceber que já estava arrumada. Merida negou com a cabeça e foi até a porta rapidamente, afinal não tinha tempo a perder, tinha que ver seu amigo pela ultima vez.

–Não, o quarto é todo seu. – Ela respondeu com um tom um pouco irônico, o qual Soluço não conseguiu decifrar o que era, mas em hora não era importante, já que nem se conheciam. Ele deu de ombros.

–--x---

Todas as despedidas foram rápidas, e com dor no coração Merida subiu em um dos barcos onde Soluço já se encontrava, para variar ela acabou atrasando a viagem porque tinha passado um tempo maior com seu cavalo do que deveria, e por fim, ficou na proa até que não pode ver mais seus pais, até que a grande DunBroch tinha virado apenas uma mancha na sua imaginação, até que enjoou de só conseguir ver o azul do mar.

Nunca teria imaginado que passar tanto tempo a bordo poderia ser tão horrível, já tinham se passado dias. Seu marido parecia estar tão enjoado quanto ela e, ao invés de tentarem se conhecer melhor naquela viagem, tanto Soluço quanto Merida pareciam se evitar ao máximo. Ela conversava ás vezes com Stoico, que de todas as formas tentava passar qualquer tipo de conforto a nova integrante da família, mas Merida parecia que tinha feito algum voto de silencio, pois limitava muito seu vocabulário ao máximo, o enjôo da viajem deixava seu humor ainda pior, mas agradeceria assim que lhe fosse permitido ao líder Viking que tinha milhões de lendas à respeito da cultura local de Berk, as quais pelo menos Merida sabia que deveria agregar o valor necessário.

–Estamos perto! – Merida ouviu a voz de um os homens da tripulação. E a sua curiosidade gritou um pouco mais alto do que o frio que a cada movimento do barco, aumentava. Seus olhos almejavam ver terra, árvores. Então ela correu para ver. Viu Soluço com a mesma reação do seu lado, e ele pareceu aflito ao ver ela naquele momento.

–Ah! Eu tenho uma coisa para você. – Ele disse tentando disfarçar seu nervosismo e sem seguida saiu correndo. Merida decidiu ignorar o comportamento dele ao ver bem ao longe, algumas pedras que foram o suficiente para ela alargar um sorriso de alivio.

–Embora as circunstâncias, princesa, eu espero que sua vida em Berk seja boa. – Ela ouviu a voz de Stoico pouco ao lado. Foi então que percebeu que estava sorrindo. Ele tinha a voz calma, e naquele momento o nome “estóico” perdeu completamente o significado. Qual ingrata ela tinha sido naquela viagem?

–Eu estou disposta a tentar.

Não era verdade. Ela não queria estar congelando naquele vestido preto e muito menos estar casada. Mas Stoico era aquele tipo de pessoa que Merida tinha medo de decepcionar, de certa forma, por ele tanto lhe lembrar tanto de Fergus, claro o Rei Urso era mais divertido e não perdia a oportunidade de fazer uma piada, mas Stoico era tão admirável quanto. Ele sorriu por de baixa da barba, ao ver a princesa lhe responder com um sorriso tímido e sem graça.

Soluço apareceu novamente, sem entender a cena, mas seu pai apenas deu as costas ao ser convocado em outro local do barco. Merida levou os olhos para Soluço que segurava um grande manto marrom.

–Eu quero, mais que ninguém, lhe desejar felicidades nessa nova terra, princesa. Sei que não devo ter sido a melhor pessoa até agora, mas não é todo dia que eu me caso sabe...?!

Merida riu do comentário, ficou evidente que a noticia de estarem chegando a Berk animou não só ela, mas Soluço igualmente.

–Talvez não começamos com o pé direito, Soluço. Por favor, me chame de Merida.

Ele pareceu satisfeito com a abertura que tinha começado. Sua postura até relaxou, ele se aproximou dela mostrando o manto.

–Foi difícil achar um urso em tão pouco tempo. Sei que tem muita importância para você. Espero que goste, é um presente de casamento. – Ele disse docilmente, quando ele se aproximou Merida se virou para que ele colocasse o manto sobre seus ombros, depois ela se virou de volta com um sorriso.

–Obrigada.

Era tão estranho para ela estar casada. Ficar sem graça foi inevitável, mas por sorte um dos vikings anunciou a chagada ao porto, e por alguma razão a feição de Soluço ficou completamente assustada. Então Merida se virou para ver as famosas terras congeladas de Berk.

Três grandes criaturas sobrevoavam na direção do barco. Um preto, um azul e outro da cor vermelha. Merida deu alguns passos para trás.

–C-Calma princesa é...

–O que... – Ela apontou assustada na direção do dragão, antes que Soluço pudesse dizer alguma coisa ou até Stoico que de longe esperou que seu filho resolvesse aquele problema.

Merida foi rápida ao puxar a espada da bainha do viking que passava ao seu lado no exato momento em que os três dragões pousaram no barco, ela ignorou o fato de ter uma garota montada em um deles, os três dragões a sua frente estavam tão tensos quanto ela, ao verem a espada levantada na direção deles. Merida observou o dragão negro se aproximar de Soluço como um gato. Franziu o cenho.

Ela estava completamente confusa. Banguela grunhiu para ela, mesmo já tendo afrouxado sua postura.

–Não se preocupa, são dragões sim, mas são nossos amigos. – Soluço comentou. Merida deixou seus olhos brilharem, mas isso passou desapercebido por Soluço pois ele continuou a falar.

–Mas não se preocupa também com a presença deles, pois sei que você é uma princesa, vou te manter segura e longe dos dragões e...

Ele parou subitamente de falar ao ouvir a espada que Merida tinha nas mãos se jogada com força no chão. Foi difícil definir se ela estava vermelha pelo frio ou pela raiva. Ela se distanciou mais ainda da cena.

–Eu acho que você não deveria me julgar sem nem ao menos me conhecer, viking! – Ela desamarrou o manto de seu pescoço e o deixou cair no chão.

Ela lançou as palavras em Soluço como uma flecha certeira, mas antes de qualquer resposta, que sabia que não viria, pois Soluço ficou imóvel por alguns segundos sem saber como deveria reagir. Ela saiu de perto deles para ir em direção a Stoico e os outros marinheiros que já se preparavam para sair do barco.

Soluço só caiu em si ao sentir a mão de Astrid bater com força na parte de trás de sua cabeça. Ele a encarou confuso.

–Você não tem jeito mesmo.


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Notas finais do capítulo

Enfim, até a próxima o/



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