Under The Crown escrita por Bad Girls Dont Die


Capítulo 1
A maior coincidência que existe é o destino.


Notas iniciais do capítulo

Caso gostem deste capítulo POR FAVOR comentem para eu saber se devo ou não continuar a historia. Caso não gostem também, deixem seus comenta rios para que eu possa melhorar. Obrigada(o) desde já.



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Acordei de repente e me deparei com a escuridão. Meus olhos procuraram algum resquício de luz ao se abrirem relutantes. O barulho continuava, e apesar das minhas tentativas de me entregar novamente ao sono, o incomodo pelas batidas ocas na madeira acabou vencendo. Sentei e olhei para a pouca luz que entrava por entre as frestas da persiana gasta. Esfreguei os olhos e me estiquei até a janela, que ficava encima da minha cama. Ela já era velha. A madeira tinha um aspecto podre e tinha muitos buracos causados por cupins e pelo tempo. Levantei o pino que a fechava e a abri, deixando com que a brisa fresca do início de outono entrasse. Respirei fundo. Então senti algo bater na minha testa.

– Ai! – falei, levando a mão até onde eu levara a pancada. Olhei pra baixo, zangada, mas não vi ninguém. Continuei a esfregar a testa, imaginando que deveria ter sido algum inseto idiota o bastante pra se jogar contra algo tão solido como uma janela – ou uma testa – e a fechei . Voltei para a cabeceira da cama e arrumei o travesseiro.

– Inseto idiota – sussurrei.

– O que você disse? - alguém falou.

– Aaaaai, Creio em Deus Pai Todo Poderoso... – a voz riu. Ouvi um fosforo sendo riscado e uma fraca luz amarela acendeu. As velas da minha cômoda foram acesas. Então pude ver quem era.

– Calebe?

– Em carne e osso. – falou, fazendo um gesto indicando o corpo.

– O que você está fazendo aqui? – eu disse, me cobrindo com os lençóis para esconder minhas pernas nuas.

– Ora, pois. Vim ver a menina mais linda do reino. A propósito, foi mal pela pedrada na testa. – ele agora se dirigia até minha cama, devagar. - E pela entrada sorrateira também. – concluiu, se sentando.

– Você é maluco! Se formos pegos... ai meu Deus! Se formos pegos eu nem quero saber o que vão dizer! Eu vou ser expulsa de casa! Vou ser a vergonha da minha família! –eu estava ofegante. – Você tem que ir embora, imediatamente! – falei, abrindo a janela. Senti algo tocar minha perna. A mão de Calebe ia subindo com certa voracidade. Ao mesmo tempo que seu toque era suave, era firme. Olhei para trás. Ele estava tão próximo do meu rosto que eu podia sentir seu hálito. Agora a mão dele estava na minha cintura e me puxava para ele. Todo o sangue que tinha ido embora do meu corpo quando levei o susto de saber que havia alguém em meu quarto parecia ter voltado de uma só vez, e direto para meu rosto. – Calebe... – Minha voz saiu fraca. Na verdade, nem sei se chegou a sair. Me afastei, sentando na cama e me cobrindo novamente.

– Me desculpe. – falou ele, parecendo voltar a si. Meio envergonhado, meio triste. Silencio. Por um minuto que pareceu se esticar a uma hora, Calebe ficou quieto, olhando para a colcha da cama e contornando as flores desenhadas nela com o dedo. Seu cabelo precisava ser cortado, reparei. Estava caindo sobre os olhos, ambos castanho escuro. A luz das velas refletia contra sua pele bronzeada, fazendo-a dourar. Então ele finalmente saiu do seu transe e me olhou, parecendo esgotado. Calebe era de uma família tão pobre quanto a minha. Trabalhava na lavoura com seu pai e irmãos. Era muito trabalho pra pouco dinheiro. Geralmente os trabalhadores das lavouras não viviam muito, ou se aposentavam cedo por não conseguirem mais trabalhar, e acabavam por quase morrer de fome. A mão dele tocou a minha, e pude sentir seus calos. Um calafrio percorreu minha espinha em pensar que talvez ele morresse cedo por conta do seu trabalho. Ele beijou minha testa, não se preocupando em faze-lo rápido.

– Desculpa de novo pela pedra. – disse, se afastando. Ele foi até a cômoda e apagou as velas, se dirigiu à janela e saiu, a fechando. Mas não sem antes me lançar um sorriso triste. Deitei e me cobri por inteiro, só então percebendo a força com que eu segurava a coberta. Fechei os olhos. “Droga!” pensei. Meu coração estava apertado e minhas bochechas queimavam. O sono voltou a se apresentar sem muita cerimônia, o que foi bom, pois calaria meus pensamentos por hora. Então me entreguei a ele e me deixei levar pelos seus embalos.

No meu sonho, eu era feliz. Eu estava em um campo aberto e corria descalça pela grama macia de um verde brilhante. Folhas rosas choviam por toda a parte, vindas de uma magnifica cerejeira no topo de um pequeno morro. Corri até lá e me deparei com um homem sentado em uma toalha xadrez com um pique nique a minha espera. Eu não conseguia ver seu rosto, mas sabia que era lindo. Ele se levantou e abriu um sorriso. Eu sorri também. Minha mão foi levada até os lábios dele, que a beijou. Ele me convidou a sentar, e eu o fiz. A toalha tinha um toque macio. Cheirava de sabão e grama. Fechei os olhos e respirei fundo com a intenção de guardar todos aqueles cheiros na memória. De repente senti um vento frio envolver meu corpo.

– Amélia? Amélia! – uma voz feminina me chamava. Abri os olhos tentando entender. O homem me olhava estranho. Tudo começou a embaçar e a ficar escuro.

– O que? Não! – eu não queria sair do sonho, mas uma mão gelada me sacodia, me puxando para fora dele.

– Ai, garota! Acorda! – cocei os olhos. A janela estava aberta, permitindo a entrada da pouca mas intensa luz da manhã que fazia meus olhos arderem. – Olha só, Amélia, já são c i n c o e m e i a da manhã e você ainda está de preguiça na cama! Sabe o que a bruxa velha... digo, a dona Elineuza vai fazer com a gente? Eu não quero nem ver! – me sentei e vi que já não estava mais coberta. “Ah, está explicado o frio.”, pensei. Branca abriu a porta do meu guarda roupas e já estava revirando tudo, pegando qualquer coisa e jogando encima de mim.

– Ei! Estava tudo arrumado, sabia? – mas ela não parecia ligar, continuava a pegar roupas. Comecei a tirar minha camisola, ainda um pouco desacordada, e vesti a roupa do trabalho. Branca começou a pentear meu cabelo de qualquer jeito.

– Não reclama! – ela falou, parecendo adivinhar meus pensamentos. – Você deveria ter pensado que teria que correr antes de acordar tão tarde. Toda a cidade de Adelaide já está de pé. E você, bonitinha, fica ai dormindo como se tudo fosse flores. – apesar da voz zangada, eu sabia que ela não estava brava. Branca era o tipo de pessoa que dificilmente ficava brava – brava de verdade. Ela era um doce, quase que literalmente, já que ela trabalhava na parte da confeitaria na cozinha. – Olha pra mim. – disse, puxando meu rosto para o lado. Eu podia ver que ela estava exausta, com tanto sono quanto eu. Mas isso era porque eu a conhecia muito bem, pois ela estava sempre sorrindo e fazia de tudo para não transparecer qualquer sentimento ruim.

– Hum. – falou, virando meu rosto de um lado para o outro. – Ok, tudo certo. Já podemos ir.

– Mas eu ainda não escovei os dentes! – ela estava me puxando pelo pulso para fora do quarto.

– Deveria ter pensado nisso antes de acordar tão tarde. Escove depois do café.

– Mas Snooooow... – Eu a chamava de “Snow” desde pequena, quando a mãe dela nos contou a história de uma menina chamada “Branca de Neve” (Snow White, em inglês) que gostava de fazer doces e cantarolar por ai, o que era a cara de Branca. Estávamos no corredor, ao pé da escada, então ela parou e se virou para mim.

– Escuta aqui. Eu sou sua amiga, eu amo você, mas não vou ceder as suas teimosias. – ela voltou a me puxar, descendo as escadas. – E olha só, talvez a “Snow White” devesse ser você, já que você é a morena azeda. – fiz cara de ofendida.

– O que? Ah, ok, falou a loira aguada! – ela riu. Mas não durou muito. No pé da escada estava a senhora Elineuza, chefe da cozinha onde trabalhávamos.

– São cinco e quarenta e sete da manhã, senhoritas. Posso saber por que vocês não estão trabalhando? – Branca ficou pálida e congelou. Ia sobrar pra mim.

– É, então. Foi uma coisa bem engraçada que...

– Ah, uma coisa engraçada? - ela interrompeu - Como da última vez, suponho. – senti minhas pernas fraquejarem – Vamos, então. Me faça rir se é algo tão hilário. – minha língua grudou no céu da boca. Logo eu, que falava pelos cotovelos, joelhos, dedos, cabelos, etc. estava sem o que dizer. Foi então que eu vi a luz no fim do túnel.

– Com licença. Senhora Elineuza. – era Penélope, uma moça alta e muito magra até para uma empregada.

– Pois não?

– Precisamos da senhora imediatamente. A Cris Vania botou fogo nos biscoitos de novo. – A menina estava encolhida como se ela mesma tivesse colocado fogo em tudo. A senhora Elineuza respirou fundo e olhou para mim.

– Escuta aqui, mocinha. Eu cuido de você mais tarde. – Então ela saiu a passadas largas e barulhentas, quase fazendo o chão tremer. Pobre Cris Vania.

– Salvas pelo gongo. – falei quando vi Penélope virar o corredor. – Ou pela Cris Vania... Como que alguém consegue por fogo em coockies? Quer dizer, é impossível!

– Olha só, Amélia. – Branca parecia frustrada. – Vá ordenhar as vacas. Vou ver como posso ajudar com a situação da Cris. Volte rápido! Não quero mais bronca por hoje. – não ousei discutir. Peguei o balde e sai para o curral.

O Sol já estava quase todo a mostra e refletia contra a cidade, a fazendo brilhar. O estabulo estava quieto e fedorento, como de costume. Entrei pela portinha que dava acesso as vacas, peguei um balde que usávamos de banquinho e sentei ao lado de uma vaca gorda e branca que ruminava em uma preguiça tão grande que me deu inveja.

– Olá, Genevive. – ela mugiu baixinho – Com licença. – falei, antes de começar a tirar o leite dela. Ordenhar era um processo demorado, o que me dava tempo pra pensar. Eu era funcionária do castelo, cozinheira. Vivia para alimentar o rei e seus nobres. Era um trabalho cansativo, incessante. Mal terminávamos de preparar o café, já íamos preparar o almoço, e depois o lanche e a janta. Tudo sempre corrido e em grandes quantidades. Quando finalmente terminávamos de fazer todas as refeições, ainda tínhamos que limpar a cozinha e deixar tudo pronto para o outro dia, onde tudo se repetia. Eu não era de reclamar, mas era triste pensar que alguns nasciam tão ricos e não davam valor algum a isso. E nós, os pobres, nos matávamos para conseguir nada mais do que sobreviver. Não parecia justo. Mas, infelizmente, a justiça não cabia a mim. Quando o balde encheu, dei dois tapinhas nas costas de Genevive em agradecimento e sai. O leite era pesado, o que me fazia andar meio de lado para compensar o peso do balde. Após andar alguns metros, minha mão começou a doer, então soltei o balde e a esfreguei para ajudar o sangue a circular. Foi ai que me apareceu aquela coisa correndo em minha direção. Não consegui pensar muito, mas peguei o balde e tentei desviar, porém foi mais rápido do que eu. A coisa bateu em mim com força, fazendo o balde voar e derramar todo o leite.

– A não, a não, a não, a não, a não! – falei, me ajoelhando para ver o estrago. O balde havia sumido de vista e todo o leite estava espalhado pelo chão batido. Levantei furiosa, procurando o que tinha batido em mim. Um garoto de cabelos castanhos estava jogado no chão e parecia machucado, mas eu não liguei.

– Qual é o seu problema?! – perguntei, quase gritando.

– Droga... – ele sussurrou para si mesmo, agora sujo de leite, terra e grama.

– Escuta aqui, eu fiquei um tempão tirando leite da Genevive e você, seu imbecil, simplesmente jogou tudo fora em dois segundos! Eu mereço isso. Eu definitivamente mereço. É o preço dos meus pecados. Se eu tivesse acordado no horário certo hoje de manhã, nada disso teria acontecido. Eu estaria linda e maravilhosa na cozinha sovando meu pão. Mas agora eu estou aqui com um babaca imundo fedendo a suor e leite! – fui bufando até o balde, o peguei e sai pisando forte em direção ao curral. Eu teria de fazer tudo de novo, o que me deixava não só nervosa mas também preocupada com a bronca que eu iria levar ao voltar pra cozinha com meia hora de atraso. E tudo por causa daquele garoto! E ele sequer havia ligado pro que tinha acontecido! Foi ai que meu sangue ferveu, ao lembrar que ele não havia sequer peço desculpas. Então, sem pensar, impulsionada pela raiva, peguei uma pedra e joguei nele com a maior força que eu consegui. Ele gritou.

– Você está louca? - Parecia que ele tinha me visto ali pela primeira vez.

– Ah, agora a louca sou eu? – eu estava com tanta raiva que tive de me segurar para não pegar outra pedra e jogar nele de novo. – Você passa feito um vendaval por mim, derruba todo o leite que eu fiquei um tempão tirando, e ainda vem ter a audácia de dizer que a louca sou eu?! – Eu estava ofegante, e percebi que ele se afastou enquanto eu falava.

– Olha – ele respondeu. – Não adianta chorar pelo leite derramado. Na verdade você deveria era chorar pelo seu hálito que nossa, está de matar um! – Ele realmente estava tentando fazer piadinhas naquela hora? Serio? Respirei fundo, fazendo meu melhor para me recompor.

– Eu não tive tempo de escovar os dentes hoje de manhã, porque, ao contrário de certas pessoas, tenho trabalho a fazer! – respirei fundo novamente - Quer saber? Esquece. Babacas como você só servem pra esgotar minha paciência e fazer eu perder o tempo que eu não tenho – me virei e sai.

– Ok, ta bom! – ele agora estava correndo atrás de mim – me desculpa!

– Desculpas não vão encher o meu balde com dez litros de leite, vão? – ele parou por um segundo, respirou e continuou.

– Olha. – ele parecia não estar certo do que ia falar, mas eu queria ouvir. – Eu posso encher o balde novamente pra você. – Parei e olhei pra ele. Ele usava roupas de tecido grosseiro, como as minhas, mas sua pele era muito branca para alguém que trabalhava no sol, e ele parecia muito bem cuidado e forte para alguém que trabalha em loja e é pobre. Levantei uma sobrancelha.

– Você já fez isso alguma vez? – ele negou. Eu ri. – Você é maluco. – Voltei a andar.

– Ah, vamos! Para tudo tem uma primeira vez! Deve ser legal. – Eu parei novamente e o olhei, ele sorria, parecia até empolgado, o que era engraçado. Ele definitivamente não parecia com ninguém que eu conhecesse – ou que fosse pobre.

– Tudo bem. Vem. – ele alargou o sorriso e me seguiu.

– Ei, como é que você faz aquele negócio com a sobrancelha? Eu sempre quis fazer, mas nunca consegui. – ele começou a fazer movimentos estranhos com a testa, levantando e subindo as sobrancelhas, mas sempre juntas. A cara dele parecia de quem estava sofrendo muito pra fazer aquilo. Tive de conter o riso.

– Anda, vamos. Pega um balde daqueles ali. – apontei para um canto onde tinham alguns baldes virados para baixo. Ele pegou um e nós fomos em direção a Genevive, que nos olhou confusa. – Desculpa, Genevive, vou ter que tirar mais um pouco de leite de você. – Ela mugiu em protesto, mas acabou por ceder e relaxar o corpo. Coloquei o balde embaixo dela e comecei a tirar o leite.

– Parece fácil. – falou. Levantei a sobrancelha.

– Então faz ai, bonitão. – ele parecia meio receoso antes de por a mão nos peitos da vaca, e ela também não parecia muito confortável com isso. Quando ele finalmente pegou nela, puxou com tanta força que ela mugiu alto e bateu as patas no chão. – Calma Gege! Calma! – comecei a acaricia-la, tentando fazer com que ela relaxasse. – Olha como se faz. – falei pegando a mão dele e segurando abaixo da minha, ajudando-o a tirar leite de Genevive, que agora parecia mais calma. Olhei para o lado e os olhos dele estavam fixos em mim. Tirei as mãos de cima da das dele, sem jeito, e pigarreei. – É assim que se faz. – Ele voltou os olhos para a vaca, um pouco corado, e começou a encher o balde. Ficamos calados enquanto ele o fazia. Quando o balde finalmente encheu nós nos levantamos e saímos.

– Obrigado – falei, segurando o balde mais firme dessa vez.

– De nada. – ele respondeu. Então eu virei as costas e sai em direção a cozinha. – Ei! Espera! – Me virei e ele estava atrás de mim. O cheiro de leite e suor havia ficado pior, quase insuportável. – Deixa que eu te ajudo com isso. – Falou, tirando o balde da minha mão. Abri a boca pra protestar, mas percebi que seria um ótimo castigo para ele levar o leite para a cozinha fedendo daquele jeito – apesar de ser um castigo pra mim também, porque aquele fedor... eca!

– Então. – Ele começou, depois de alguns metros. – o que você faz na cozinha? – não era obvio?

– Eu cozinho? – respondi, com tom irônico.

– Não foi isso que eu quis dizer. O que eu quero saber é pra quem você cozinha.

– Ah, sim. Para o castelo. – ele pareceu se interessar.

– Verdade? – perguntou.

– Uhum.

– Nossa. E é legal ser cozinheira do castelo?

– Não muito. – respondi. Ele pareceu surpreso com a resposta. – É que é muito trabalho, sabe? E eu nem sei se os nobres do castelo dão valor a isso. Acho que eles nem sabem que a gente existe e que vivemos para alimentá-los.

– É, deve ser duro mesmo. – ele estava olhando pra baixo, pensativo.

– E você, o que faz? – ele abriu a boca para responder, mas foi interrompido.

– CADÊ AQUELA GAROTA COM O LEITE?? – Havíamos chegado e alguém estava furioso atrás de mim.

– Acho melhor você entrar. - o rapaz falou, colocando o balde no chão. Eu assenti. – Posso saber qual é o seu nome? – ele perguntou, abrindo o portão que dava acesso a cozinha. Branca apareceu correndo porta afora em minha direção.

– Sua louca! Onde você estava?! A bruxa velha quer cortar seu pescoço e colocar na sopa do rei!

– Eu acho que isso não seria muito legal. – falou o garoto. Branca parecia ter acabado de perceber ele ali.

– Quem é esse? Ai, quer saber, não importa. Você tem que entrar AGORA! – ela começou a me puxar para dentro. Virei para me despedir dele, mas ele já não estava mais lá. Eu também não tinha tempo para pensar nisso. Minha maior prioridade no momento era salvar o meu pescoço. Então cooperei e corri para a cozinha.


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Notas finais do capítulo

É isso por hoje, pessoal. Espero que tenham gostado. Se sim comentem aqui ou me mencionem no twitter (@jans10-_biber) para que eu possa saber se estão lendo e se querem que eu continue. Bejinhos.



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