Desejo escrita por Riinny


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

"A inspiração para a Fanfic veem do aniversario da minha amiga.
Gostaria de ter feito um trabalho melhor para ela, mas ultimamente não tenho tido uma boa inspiração para escrita, espero que me perdoe, por não ter estado presenta no seu aniversario, mas prometo que vou recompensa-la por isso.

E quando aos demais leitores, espero que gostem. " - Guilherme



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❝ Esforçamo-nos sempre para alcançar o proibido e desejamos o que nos é negado. ❞

Lívia andava as presas em direção a uma pequena e desabitada cabana. A noite estava imersa na escuridão, além de estar fria, a neblina banhava o local e uma leve garoa caía sobre a garota, de pele branca. Ela adentrou a pequena cabana, a escuridão tanto lá fora como dentro da cabana eram semelhantes. Seus olhos se apertaram, tentando enxergar algo em meio à escuridão, mas tatear do local foi mais vantajoso a seu ver. Seus passos eram cuidadosos e duvidosos, mas Lívia queria tanto vê-lo, nem que fosse pela última vez, que não se importou com sua “fraqueza” momentânea.

Os sons leves e sutis de seus passos cessaram quando ela captou uma grande silhueta, tão conhecida, tombada desajeitadamente sob uma mesa de vidro. Castiel. Seu corpo estava coberto, como de costume, por seu costumeiro sobretudo pastel, sim, ela se sentia uma boba, sempre reparava coisas nele, coisas bestas, que nenhuma garota de sua idade repararia em qualquer rapaz. Mas Cass não era qualquer rapaz, assim como Dean, ele também era especial para ela, talvez especial de um jeito diferente.

Dean.

Ele ficaria furioso, mas como disse Sam, Lívia devia fazer o que achava ser certo, e o que estava prestes a fazer lhe parecia ser certo.

Não é?

Seus pensamentos e receios foram interrompidos pela voz de um homem. Ele a notou sem ela precisar falar nada. Castiel parecia sentir sua presença seja onde for, mesmo que seus olhos estivessem vendados.

– O que veio fazer aqui? – Perguntou friamente, mas ainda não tinha coragem de olhá-la; tinha medo do que poderia fazer.

Sim. Medo. Muito, muito medo.

Como se temesse não se segurar e tomá-la em seus braços, como fez alguns dias atrás. Mas não era certo, eles haviam feito um acordo: dezoito dias sem brigas.

Por Lívia. Por ela. Sempre por ela.

– A festa estava entediante. – Falou ela rapidamente dando um fraco sorriso, tentando aliviar a tensão do local.

Mas não funcionou, ele continuou indiferente.

– Vá direto ao ponto. Por que veio aqui?

Ela suspirou. Não adiantava mentir, não para ele.

– Queria vê-lo… – Ela observou as costas do homem ficarem tensas, o que fez seu rosto adquirir o mesmo tom de seu vestido vermelho. – Er… Você é meu amigo, e há dias não o vejo. E Bobby , bem, Bobby disse que talvez você estivesse aqui. E, bom, ele estava certo. – Ela despejou as palavras umas sobre as outras, estava nervosa e com medo da reação dele.

– Dean não ficaria nada contente de saber que você está aqui. – Ele deu uma pausa. – Comigo. – Outra pausa, mas dessa vez se prolongou mais do que a primeira. – Sozinha.

– Não me importo com o que ele vai achar. – Respondeu ríspida. Estava ali para vê-lo e era assim que ele a recebia? Mas como sempre, Lívia não se importava nem cumpria as regras impostas por Dean. Ele a tratava como uma mãe trata seu filho de dois anos que mastiga tudo que vê pela frente.

– Claro... – Respondeu Castiel ironicamente. – Diga-me o que quer!

A garota abaixou a cabeça. Não havia pensando em um motivo. Queria apenas vê-lo sem que Dean passasse os braços sobre seus ombros e a impedisse de se aproximar de Cass, com a mesma desculpa de que era perigoso de mais ficar perto do anjo. Mas ela não via perigo nos olhos azuis de Castiel.

– Lívia... Eu... Eu... – Ele passou as mãos pelo cabelo, nervoso consigo mesmo. – Perdoe-me. Não queria fazer isso de novo.

Ela assentiu silenciosamente. Incapaz de dizer algo. Ela tinha que se acostumar com o fato de Cass ser instável, e sempre ser tão indecifrável.

Ouviu os passos pesados e som alto dos sapatos dele no assoalho, depois o contato dos braços quentes dele contra os ombros dela, que estavam gelados. Essa sensação era extremamente gostosa e viciante. Seus olhos se fecharam no mesmo instante em que sua testa encostou-se à camiseta úmida de Castiel. Era bom, era um abraço sem receios, um abraço tão esperado por ambos.

– Senti sua falta. – Admitiu ela, baixinho. – Como nunca achei que sentiria.

– Eu também senti a sua. – Respondeu ele no mesmo tom, sorrindo levemente, estava radiante ao ouvi-la dizer isso. Os olhos azuis de Castiel adquiriram um brilho, seu rosto transmitia tranquilidade, há muito tempo não se sentia bem assim. Lívia o acalmava, transformava-o em alguém que ele não era, mas que estava passando a gostar de ser.

Os lábios dele encontraram o topo da cabeça dela, depositando ali um longo beijo, mas ele não se controlou, não podia mais se controlar. Seus lábios se aproximavam cada vez mais do rosto dela, cada beijo depositado ali com calma, cuidado, até que os lábios rosados dele encontraram os lábios avermelhados da garota. Ela não o afastou, simplesmente o aproximou ainda mais. Mesmo assim não parecia o suficiente para ela.

Ela queria… Ser dele de corpo e alma.

Sim.

Ela queria se tornar apenas dele aquela noite.

A boca de Cass movia-se devagar, sensualmente contra a dela. Parecia que sua mente flutuava junto à seu corpo. Ela podia sentir por debaixo da blusa de Castiel suas asas angelicais mexendo-se inquietas, ele estava se controlando para não tomá-la para sempre.

Lívia podia jurar que se não fossem os braços firmes de Castiel a segurando, ela cairia. Simplesmente não sentia mais o seu corpo, apenas arrepios gostosos na nuca. Ela contornou o pescoço dele com as mãos suadas, era tudo tão novo e tão bom. Os lábios dele passaram sobre sua clavícula até encontrarem seu pescoço. Era gostoso, ela o queria o mais perto o possível. Agarrou a barra de sua camiseta e o aproximou ainda mais, se que era possível.

– Eu te amo, Lívia. Muito. – Murmurou ele contra a pele dela.

– Eu também te amo... Mais do que gostaria. – Ela estava alucinada, não raciocinava direito, estava entorpecida. Mas tinha certeza que o que havia dito era a mais pura das verdades.

Os sons que ele fazia em seu ouvido eram tão leves e tão deliciosos, ela não poderia mentir, não mais, o amava tanto quanto ele a amava.

A garoa havia parado, dando lugar a uma bela lua. A luz da lua adentrava o casebre iluminando os dois amantes que ali se encontravam, saciando seu desejo, como deveria ter sido desde o início.


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Notas finais do capítulo

"Então, poderia deixar comentários me dizendo onde melhorar? Não precisem falar sobre a criatividade, eu sei, não ficou muito boa a fanfic em quesito criatividades, digo no contexto mesmo qqq' " - Guilherme



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