Karina sentou-se na cama com Pedro, deitando sua cabeça no peito do marido, que lhe fazia cafuné.

Os dois ficaram naquele silencio por minutos, apenas ouvindo o barulho das respirações, e das batidas aceleradas dos corações de ambos.

Pedro foi o primeiro a quebrar aquele silencio, olhando nos olhando nos olhos azuis da mulher que tanto amava, suspirou.

_ K, olha, eu sei que fui um idiota, que eu agi muito mal com você, mas por favor tenta me entender, eu tô cansado dessas acusações, sendo que eu nunca mereço-as!! - ele explicou, limpando uma lagrima solitária.

_ Eu sei pê, eu tô sendo uma péssima mulher, mas por favor tenta me entender, eu to gorda, feia, enjoada, e agora aparece uma patricinha linda, magrinha, dando em cima de você! - ela falou enfim desabafando.

_ Hey, olha pra mim! - ele segurou seu rosto - A única que eu amo e você, pode aparecer uma miss brasil na minha frente que eu só vou ter olhos pra minha esquentadinha!! - ele declarou

_ Mesmo feia desse jeito?? - ela falou, mostrando a barriga de quase seis meses, Pedro sorriu, dando-lhe um selinho.

_ Você tá linda com essa barriga, sabe por que? - perguntou, e ela negou com a cabeça - Por que dentro dessa barriguinha está as duas pessoas que eu mais amo além de você!! - ele falou e Karina o puxou pra um beijo demorado.

Após beijos, caricias, e muita demonstração de amor, Pedro teve que ir pra casa dos pais, sim, ele resolveu ficar lá hoje, não por que ainda estava chateado, longe disso, mas sim pra pedir ajuda de seus pais e de sua pirralha pra surpresa de Karina, sua festa surpresa de aniversário, que seria dali a um mês e meio.

Pedro seguiu pra casa, conversou com seus pais, que logo toparam, óbvio, já tinha tudo em mente, era só botar tudo em prática.

Foi tomar banho, todos tinham ido ao mercado, então aproveitou pra dormir um pouco, estava exausto.

***

PV Karina

Ainda bem que no fim deu tudo certo, eu e ele conversamos e se acertamos.

Deitei na minha cama, eu ainda não sei por que ele resolveu ir dormir lá na casa dos pais dele, mesmo ele dizendo que não estava chateado, que queria passar um tempo com a família e tal eu não consigo acreditar, ai tem coisa.

Olhei pro lado da cabeceira da cama, o celular do Pê, peguei, resolvi levar pra ele, afinal ele poderia precisar, e aproveitava pra descobrir o que tinha acontecido.

Cheguei lá, parecia não ter ninguém, chamei e como ninguém respondeu eu subi pro quarto do Pê, péssima escolha.

Abri a porta me deparando com uma cena que eu fária de tudo pra esquecer.

Então era por isso que ele fez tanta questão de ir pra casa, não quis ficar comigo, claro, e ainda se declarou pra boba aqui..

Burra... Burra... Mil vezes burra.

Encarei aquele rosto angelical, por um momento eu pensei que pudesse ser outro pesadelo, mas não, aquele pesadelo era bem real, realmente verdadeiro.

Na cama estava Pedro, de cueca, dormindo.

Ai você deve estar se perguntando, o que isso tem demais? Ele não está sozinho, ao seu lado tá aquela vagabunda da Vicky, agarrada a ele de calcinha e sutiã.

Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina, paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva, minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras, apenas
Palavras pequenas
Palavras

Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva, minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras, apenas
Palavras pequenas
Palavras, momentos
Palavras palavras
Palavras palavras
Palavras ao vento

Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva, minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras, apenas
Palavras pequenas
Palavras, momentos
Palavras palavras
Palavras palavras
Palavras ao vento
Palavras, apenas, apenas
Palavras pequenas
Palavras..