Descongela-me lentamente escrita por Mary Frost


Capítulo 4
De lados opostos


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiih :3 Acho que devo a vocês algumas explicações pois faz um tempinho que nao posto aqui (um tempão ) e não sei se alguém ainda acompanha a fic mais como disse em alguns comentários tinha abandonado o nyah fanfiction por falta de criatividade mais ai entrei e vi alguns comentários que me incentivaram muuuuito ❤❤❤ por isso essa semana me dediquei totalmente a esse Cap espero que gostem e que compense a demora toda rs Beijos e boaa leitura floquinhos ^. ^



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POV JACK
Norte pousou em meio a um bosque e a decepção era notável no rosto de Elsa,  ela esperava mais do Reino de origem, cogitei a ideia de lhe contar sobre Arendelle o caminho todo ,  que não foi muito tempo devo acrescentar ja que Norte usava seus globos mágicos de neve e em um piscar de olhos já tínhamos aterrisado,  era bobo da Minha parte mais não queria sair do trenó nunca,  ter Elsa agarrada ao meu braço mesmo que inocentemente me causava algo parecido com calor,  era diferente,  todos dizem que sou frio e "morto" mais ao lado dela,  meu coração parecia pulsar novamente. O tempo em Aredelle era cinzento e triste apesar das vozes dos povos na pequena viela a alguns metros a frente de onde estávamos,  ela desceu do trenó arrumando a capa azul escuro que usava, olhei em volta seu olhar demonstrava excitação e um pouco de decepção ao olhar em volta.
— Bom o que achou?  - Indagou Norte pairando ao meu lado,  cruzei os braços e escorei-me no cajado a observando morder o lábio.
— Esperava mais. - Confessou.
— Mais é um lugar bastante peculiar. - Acrescentou abrindo um sorriso contagioso.
— Talvez falte um pouco de neve. - Opinei e ela ergueu uma sombrancelha.
— Talvez no inverno Frost. - Retrucou, abri um sorriso e dei de ombros.
— Acho que o próximo passo é ir até o Castelo...  - Ela olhou para as árvores atrás de si e soltou um suspiro preocupado,  me cortava o coração não poder acompanha-la,  mais por algum motivo que, não sei explicar não a contei sobre o fato de algumas pessoas não me verem,  era algo do passado e gostava de fingir que tinha uma vida um pouco fora da anormalidade nessa questão.
— Muito obrigada por me trazerem,  não sabem o quanto me ajudaram. - Falou ela,  Norte se aproximou da garota e com seus braços fortes a retirou do chão em um abraço "carinhoso".
— Boa sorte, e seja uma boa menina. Pediu com seu sorriso paternal e carinhosamente baguncou os cabelos trançados da loira.
Ele voltou a sentar-se no trenó e me encarou.
— Você vem Jack? - Perguntou,  Elsa me olhou questionativa.
— Hã...  me de um minuto. - Pedi coçando a nuca, ele concordou jogando um de seus globos de neve em minhas mãos  e com um puxão nas cordas as renas alcançaram vôo.
— Achei que ficaria... - Ela falou um pouco receosa.
— Eu ficaria Els,  Mais hoje começa o inverno no hemisfério Sul,  já estive longe demais,  por muito tempo, as pessoas precisam de mim. - Conclui com uma piscadela,  ela riu.
— Volte sim?  Como você disse,  pessoas precisam de você. - Ela revidou envergonhada,  Me aproximei dela.
— Eu não seria louco de não voltar. - Sussurrei fitando seus olhos gelidos genuinamente me estudando,  ela me abraçou e retribui aproveitando para gravar cada segundo daquele momento.
Seus braços se afrouxaram e depositei um beijo em sua testa sentindo o cheiro levemente adocicado que seus cabelos emitiam.
— Se cuida Els. - Pedi agarrando meu cajado e sem mais sai do chão temendo que se demorasse mais alguns segundos ali,  desistisse de levar a neve a qualquer lugar. ***Pov Elsa.Posicionei o capuz sobre a cabeça e caminhei normalmente entre as pessoas que ali viviam, eram moradores sorridentes atécomerciantes gananciosos e carrancudos, era animado para um reino em guerra eu diria, mais as tintas gastas nos muros e o ceuazul oculto pelas nuvens cinzentas deixavam a pista de que houve tempos bons,e que com paciencia melhores viriam.o castelo não era muito perto do povoado, por isso demorei boa parte da manhã caminhando e a fome consequentemente chegava,a medida que o castelo e sua entrada opoca pelo tempo ganhavam forma, o porteiro não tirou os olhos de mimdurante todo o trageto da estrada rustica até seu posto._ Preciso falar com a rainha. - Pedi ganhando um riso debochado de volta._ Já foram melhores que isso, por que não volta pra sua maldita terra? viking imunda. - Esbravejou, retirei o capuz do rosto._ Não sou viking, sou Elsa, e exijo que me leve até ela. - Falei com o maximo de seriedade posivel, ele analisou estatico minhas feiçõese com um acenar de cabeça abriu os portões, o caminho todo foi em silencio tirando algumas exclamações aqui e ali entreas servas, era bom o silencio apesar de não conseguir ouvir nada alem de meu musculo mais importante batendo sem parar, nãoqueria admitir mais minhas mãos suavam de nervosismo, depois de tantos anos, eu iria conhecer minha familia, minha verdadeirafamilia, o guarda parou em uma porta no final do corredor e consequentemente parei tambem._ Magestade? - O homem chamou com cordialidade, houve uma resposta feminina de dentro do quarto que não consegui entender._ Tem uma jovem querendo ve-la.- Informou e escancarou a porta me dando passagem, fiquei fitando a mulher da porta comoum animalzinho assustado, ela tinha belos cabelos escuros e olhos da mesma cor._ Pode se retirar por favor. - Pediu gentilmente e o guarda teve de me empurrar para dentro. Ela saiu da janela em que estava e me encarou._ Em que posso ajuda-la? - Perguntou, por um momento pensei que talvez tudo que Gotel tinha dito fosse mais uma de suasmentiras, mais ai a rainha arregalou levemente os olhos e arquejou._ Elsa? - Perguntou, concordei ela correu e me abraçou, retribui o abraço abrindo um sorriso._ Oh meus Deuses, como isso é possivel? Olhe como esta bonita. - Falou segurando minhas mãos com carinho.Seus olhos cansados encheram-se de lagrimas e a abracei novamente._ Então é verdade? - Indaguei e ela cooncordou deixando uma lagrima escapar._ Ora mais me diga, o que houve, onde esteve? - Lhe conte minha historia mais decidi deixar algumas partes por fora, como minha relação com Soluço e sobreRabunzel. Quando terminei ela tinha uma expressão de incredulidade no rosto._ Então você esteve em Berk... Este tempo todo... - Murmurou com raiva._ Com certeza isso foi vingança de Stoiko, mais isso não vai ficar assim. - Esbravejou levantando-se com rapidez, seu vestido esvoaçava conforme ela andava de um ladopara o outro._ O que? Não! - Ela me olhou confusa._ Quer dizer, não pode afirmar isso, tenho certeza mãe, não foi ele. - Expliquei, ela suspirou e abriu um sorriso se acalmando._ Tens razão, não vamos discutir sobre isso. - Me abraçou calorosamente._ Deve estar anciosa para conhcer sua irmã. - Concluiu a voz embargada de emoção, sorri e com um aceno concordei. ***POV ANNA Papéis, mais papéis,  pilhas de papéis,  Bufei encostando me na cadeira e acariciei o volume abaixo do grosso  vestido Rosa claro,  agradaria muito a mim dizer que estar grávida era uma experiência fantastica e que dava para sentir a vida crescendo dentro de si mais não,  tudo que eu sentia era fome, peso, fome, peso, cansaço.
Ouvi o barulho dos portões sendo abertos e andei até a janela vendo o loiro entrar com sua rena, me escorei na janela e assobiei chamando a atenção do rapaz que abriu um sorriso.
— Hey Kirstoff!  - Acenei e ele retirou o chapéu da cabeça o colocando entre as mãos.
— Princesa Anna,  Bom dia. - Gritou de volta acenando.

Sorri apaixonada e ficamos nos olhando fico imaginando se naquela festa ao invés de ter conhecido o traste do Hans,  tivesse sido Kristoff o escolhido .
— Anna o que você...
— Mãe?  Há...  Eu. Eu.  quer dizer. - Me virei me recompondo e abri um sorriso.
— Oi. - Comprimentei ela olhou para a janela e com um erguer de sombrancelhas suspirou.
— Filha...  Lembra-se da sua irmã?  A que você infelizmente nunca conheceu? - Concordei nao entendendo o por que aquela conversa agora.
— Ela voltou filha. - Falou abrindo um grande sorriso,  fiquei boqui a Berta quando a garota loira e pálida entrou pela porta,  ela não se parecia nada comigo.
— Anna,  Oi. - Comprimentou a garota sorrindo verdadeiramente.
— Hã... Oi... - Falei,  como isso era possível. Olhei para minha mãe esperando uma confirmacao sua.
— É muito bom conhece-la Anna. - Falou Elsa deixando uma lágrima escapar, ela estendeu a mão para mim.
— Eu digo o mesmo. - Falei abrindo um sorriso e dispensei sua mão enluvada para puxar minha irmã para um abraço.
Minha mãe se aproximou e pousou sua mão no ombro de Elsa. 
— Bem vinda de volta Elsa.
***POV HICCUP_ Calma garoto calma... - Ergui as mãos me aproximando do pequeno Dragão assustado,  Olhei para banguela que desviou o olhar dos pequenos flocos de neve que começavam a cair e me Insentivou com um balançar de cabeça.
Ergui a mão desviando o olhar e após alguns segundos o pequeno chama flamejante veio para os meus braços. Me levantei com o pequeno se enroscando em meu pescoço.
— Você escolheu um ótimo lugar para se esconder em amigo? - Indaguei olhando do telhado para os vários metros abaixo.
Desci com Banguela e a garotinha correu até mim.
— Ele está com uma patinha quebrada mais nada que muito amor e um pouco de remedio não resolva. - Expliquei dando um sorriso,  a pequena viking sorriu abraçando o Dragão.
— Obrigada Soluço!  - Agradeceu correndo de volta para casa.
— Você está ficando bom em fazer um monte de nada. - Exclamou Mérida surgindo com uma maçã em mãos,  ela encostou-se na árvore.
— O que faz aqui em Berk? - Perguntei,  não gostava muito da ruiva.
— Não tenho nada de interessante para fazer em Dumbrock. - Exclamou dando de ombros.
— Se quiser damos um jeito nisso douçura. - Melequento exclamou terminando de limpar o próprio Dragão.
— Eu...  e você?  Argh não obrigado - Revirou os olhos bufando Melequento deu de ombros.
— Olha,  não tenho culpa se meu pai me afastou dos afazeres de Berk,  essa guerra...  Tudo isso,  é problema dele. - Expliquei com o cenho franzido e ela deu uma mordida na maçã.
—Meu pai já disse dar apoio a vocês Soluço, mais você precisa fazer algo,  muita gente vai morrer se isso continuar. - Falou a ruiva se aproximando.
— Eu tentei...  Tentei várias vezes,  fui expulso do Castelo de Arendelle 3 vezes só esse mês, a rainha não quer me ouvir. - Respondi e ela retirou um jornal de dentro da bolsa que usava,  Olhou em volta e estendeu o anúncio para mim.
— Peguei esse jornal em Arendelle ontem de manhã. - Li a enquete me encostando nas madeiras da antiga arena.
— Eles tem uma nova sucessora,  a legítima,  talvez agora você tenha uma chance de reverter as coisas. - Ela opinou montando em Angus.
— Espera,  você sabe o nome dela? - Perguntei e ela deu de ombros.
— Não, Não sei. - Respondeu.
— Aonde vai? - Perguntou Melequento.
— Vou ver a namoradinha do Soluço até mais meninos.  - Se despediu e cavalgou em direção a casa de Astrid. Melequento se aproximou curioso.
— O que é isso ai em? - Perguntou,  abri um sorriso e montei em banguela.
— Talvez a solução de tudo isso. ***POV ELSAJá fazia uma semana desde a última vez que vi Jack e conheci minha família e já mergulhava em uma anciedade eterna por novidades do reino das quais minha mãe não fazia questão de me deixar informada, terminei de ler uma das várias histórias de nossos antepassados, (ancestrais) uma história até se parecia muito com a de Anna minha irmã meiga e divertida escolherá o homem errado,  e era horrível vê-la tentar disfarçar a falta de contentamento com Hans seu marido,  que mal ficava com a ruiva. O clima dentro do Castelo era triste e melancolico, e de certa forma me ajudava a ocultar meus poderes, Houve algumas batidas na porta e levei alguns segundos para sair de meu estado pensativo e pedir para entrar.
— Senhorita sua mãe e o senhor Hans a esperam na sala de jantar. - Informou.
— E Anna?  - Indaguei.
— Ela não se sente muito bem deve estar em seus aposentos. - Respondeu a senhora.
— Por favor me chame de Elsa. - Lhe sorri.
— E diga que já descerei. - Ela sorriu e concordou,  guardei os livros em uma das prateleiras e desci as escadas em direção a sala de jantar.
— Elsa querida. - Falou minha mão calorosa,  andei até seu lado e Hans se levantou puxando a cadeira para mim.
— Princesa. - Falou ele,  engoli em seco e fitei minha comida no prato.
— Elsa está tudo bem? - Perguntou ela,  a verdade era que queria saber sobre os vikings,  mais estava tentando achar uma maneira adequada de perguntar.
— Mãe como...  Como meu pai morreu? - Perguntei,  ela limpou a boca com o guardanapo e me fitou antes de continuar a comer com naturalidade.
— Esse não é um bom assunto. - Ralhou Hans.
— Calado Hans,  isso é assunto familiar ela precisa saber. - Respondeu e me fitou. _ Foi a alguns anos atrás,  seu pai estava sendo acusado de envenenar Valka em uma das reunioes que fazíamos anualmente com eles, deve imaginar como seu pai um homem tão bom e íntegro deve ter ficado,  ele estava decidido a esclarecer aquela história de uma vez por todas e então em uma noite ele embarcou no navio com alguns homens de nossa confiança ao seu lado. - Ela olhou pensativa para os flocos de neve que caíam do lado de fora do Castelo parecia triste por relembrar sobre o marido.
— Ele foi empurrado Elsa,  Aquele filho de Stoiko o matou a sangue frio,  desde entao declaramos guerra a Berk.- Ela falou com tanta afirmação que senti um nó no estômago sempre achei que tinha sido um acidente. Senti o clima ficar frio gradualmente e minha mãe esfregou as mãos uma na outra.
— Servo coloque mais lenha na fogueira,  o frio está entrando aqui dentro.  - Mandou minha mãe.
Olhei para o rapaz que usava roupas simples de camponês e um chapéu que tampava-lhe um pouco o rosto ele me parecia estranhamente familiar.
— Minha rainha,  se me permite dizer Elsa é uma jovem muito linda e certamente,  tem filhos de reinos vizinhos que dariam tudo para tê-la como esposa,  com certeza isso nos traria mais benefícios. - Fiquei em dúvida se aquilo foi um elogio ou uma maneira de livrar-se de mim,  fiz uma careta e mal vi quando o rapaz que servia vinho derramou um copo cheio na roupa impecavelmente branca de Hans.
— Ora seu imprestável! Olhe o que você fez! - Gritou Hans e aqueles olhos verdes cativantes brilharam quando miraram em minha direção. 
— Hans solte ele. - Minha mãe mandou se levantando.
— E vá buscar a lenha que lhe pedi. - O rapaz arrumou o chapéu na cabeça e com um olhar desafiador a Hans, o rapaz concordou com os punhos fechados.
— Sim majestade... - Falou e observei estática um Soluço furioso sumir pela porta.

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Notas finais do capítulo

Hehehe pois é acho que devia isso a vocês :x me desculpem algum erro aqui e ali é que estou postando pelo celular e acreditem é ho-rrí-vel :p
Espero que tenham gostado tanto quanto eu gostei de escrever esse capítulo :3
Comentários?
Beijinhos gelados :* e até o próximo capítulo meus floquinhos ^. ^



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