O Apocalipse da Vigilância escrita por SlasherBlade


Capítulo 1
Capítulo 1




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A cidade de Gotham estava ameaçada, uma gangue misteriosa com o poder de batalha de um pelotão inteiro estava cometendo diversos crimes poucos dias antes, mas sempre conseguia escapar da polícia. O Batman já havia começado a utilizar seus recursos para investigar, mas como normalmente acontece, as poucas pistas que havia encontrado não estavam fazendo muito sentido.

Na madrugada de uma quarta feira, o Coringa entra sozinho por uma das tampas de bueiro da rua principal e chega a galeria de esgotos. Ele caminha tranquilamente pelo lugar de odor insuportável assoviando a trilha sonora de The Man Who Laughs, um dos poucos momentos em que se distraía pensando sobre sua origem.

Logo ele chega numa espécie de forte subterrâneo, um guarda branco grandalhão de macacão preto, cabeça raspada e armado com uma sub-metralhadora o recebe de forma hostil.

- Coringa! O que você quer aqui? É muita cara de pau aparecer depois do que fez com o chefe! - O Coringa retrucou sorrindo.

- Ah, aquilo... Aquilo não passou de um mal entendido, eu estou aqui arrependido de todos os meus erros e disposto a fazer as pazes com seu amado patrão, eu trouxe até um presentinho de boa fé.

- Saía daqui! E se insistir, vou ser obrigado a atirar! - o Coringa pegou do bolso um brinquedo que parecia com ele, mostrou para o guarda e disse...

- Oh, que pena! - O brinquedo começou a rir diabolicamente, enquanto o capanga estava distraído olhando para o boneco, Coringa jogou discretamente uma granada que explodiu em poucos segundos, matando o guarda.

Dentro do esconderijo, Pinguim ouve o barulho e alerta sua segurança, seus homens chegam rapidamente aos portões onde encontram o guarda morto. No entanto, ele está desprotegido, e Coringa entra pela janela em seu escritório sujo e cheio de papéis espalhados.

- Coringa! Eu sabia que era você! Saiba que não vai escapar daqui vivo! - Avisou Pinguim, apontando um revolver 38 para o palhaço.

- Eu também te amo, Pinguim, e pra provar isso, vim aqui como um igual te propor um grande negócio. - Falou Coringa, apontando para o baixinho um revolver 45. - Quer dizer, não exatamente um igual, pois meu revolver tem mais poder de fogo do que o seu hiahiahiahiahia. Além disso, armei bombas em volta de todo o forte, assim você será obrigado a me escutar.

- Está bem, me diga o que quer.

Dois dias depois, numa tarde de sexta feira. Quatro homens do Pinguim conseguem passar pela segurança das indústrias Wayne sem problemas, apenas usando credenciais de visitante. Eles rapidamente seguem para o sexto andar conforme o plano que armaram com o Coringa. Por sua vez, o palhaço está no topo do prédio, onde prende um gancho para descer diretamente ao andar combinado.

O guarda com tatuagem de escorpião no pescoço manda a mensagem ao Coringa, que prontamente começa o rapel pelo lado norte da construção, que normalmente não tem muito movimento. Ele entra por uma janela aberta pelos próprios capangas, e discretamente cruzam os corredores vazios do andar para chegar a uma discreta sala do lado oeste.

- Se eu realmente consegui investigar com discrição, essa aqui é a sala certa. - Afirma o Coringa se escondendo atrás de uma das paredes para o capanga de cabelo moicano bater.

Logo um homem de óculos, jaqueta cinza e camisa preta abre, Coringa e os capangas entram imediatamente antes que ele possa chamar a segurança.

- Por que vocês estão aqui? O que querem? - Pergunta o homem, assustado demais para tentar não parecer nervoso.

- Senhor Bryan, você é o programador chefe do senhor Wayne, e considerando que eu não estaria aqui por qualquer outro motivo, já deve imaginar que preciso das suas grandes habilidades de engenharia. - Respondeu o Coringa.

- E por que vocês acham que eu vou ajudar? Nem morto eu colaboraria com você!

- Vou pensar no que disse, mas deve saber que sua família que vive no interior é tão fácil de encontrar quanto um morcego na noite e eu já tive a honra de conhecê-los. Só que desta vez farei diferente, ao invés de ameaçar sua família para você me ajudar, ameaçarei as pessoas que são importante para sua família: O namorado da sua irmã, a melhor amiga da sua mãe... Não quer que sua família os perca, quer?

- Está bem, o que eu preciso fazer?

- Este aparelho é exatamente igual ao sequenciador criptográfico do Batman, preciso que você o programe para mandar um comando via online para desativar toda a segurança eletrônica de Gotham City.

- Preciso de um computador central e outros programadores, o Firewall da segurança da cidade é de 128 GB, impossível alguém penetrar sozinho.

O Pinguim usou seu poder financeiro para montar o computador central que Bryan precisava, Coringa trouxe mais um programador e dois capangas trouxeram outro, estes dois programadores não eram tão habilidosos quanto o primeiro, mas saberiam agir sob sua liderança. Eles operariam do esconderijo do Cobblepot, mas alguns outros lacaios já estavam sendo responsáveis por encontrar outros lugares para ampliar a operação.

Enquanto os programadores começam a operação vigiados pelos asseclas armados, Coringa e Pinguim conversam no escritório.

- Não acha que devíamos ter deixado os capangas de prontidão para começarem a agir assim que a segurança for desativada? - Pergunta o Pinguim.

- Já tenho bandidos trabalhando pra mim, não tem ouvido falar dos assaltos na última semana? - Retruca o Coringa, sorrindo.

- O quê? Quer dizer que aqueles bandidos são seus homens?

- Não exatamente, fizemos um acordo onde eu desativaria a segurança para eles, mas não poderia agir de forma tradicional por enquanto.

- O quê?? E só me fala agora? Eu quero assaltar, invadir... Eu quero o dinheiro! - Questiona o Pinguim, revoltado.

- Na hora certa, meu caro, na hora certa. - No exato momento, um dos capangas chega correndo ao escritório para avisar os vilões.

- Os programadores conseguiram! - Nesse momento, todas as trancas, alarmes, cercas elétricas, lasers... Tudo parou de funcionar. Os guardas que trabalhavam em todas as empresas de segurança espalhadas pela cidade logo notaram, mas tinham problemas para se comunicar entre si, pois a anomalia parecia também perturbar sua comunicação. Do esconderijo do Pinguim, Coringa confirma que sua operação foi bem sucedida e entra em contato com a gangue misteriosa, dando o sinal verde de que já podem começar a agir. Cobblepot não está exatamente feliz, com discrição ele começa a pensar em um plano para cometer seus crimes sem a interferência do Pinguim ou da gangue.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, logo será postado o próximo capítulo.



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