Laços do Passado escrita por Amy Mills


Capítulo 14
Ela é a sua cara!


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, desculpem a demora e me perdoem se houver muitos erros, não tive tempo de corrigir! Espero que curtam bastante o capítulo de hoje.



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Regina cambaleia e desmaia sendo amparada por Graham e por Emma.

Emma– Deita ela no sofá( nervosa)

Graham a deita com cuidado.

Graham– Regina( dá tapinhas no rosto)

Emma– Regina? ( sacode a morena que não reage)

Na floresta, Robin está atirando as suas flechas numa arvore pra treinar a pontaria quando surge um pequeno cervo e o deixa intrigado.

Robin– Mas o quê...

Ele começa a seguir o cervo hipnotizado. O pequeno animal o guia até uma pequena cabana. Robin entra fica intrigado com tudo ao seu redor. A cabana possui itens velhos e empoeirados, como se há muitos anos ninguém entrasse naquele lugar. Ele olha ao redor e encontra no chão um canivete com um leão desenhado na lamina.

Robin– Esse... Esse canivete é meu?( olha pra o canivete e olha pra o braço e as figuras são iguais)

Ele se abaixa e pega seu canivete que acende uma luz azul forte e depois apaga.

Ele sai da cabana e procura o cervo, mas não o encontra.

Emma pega uma garrafa de conhaque e passa nas mãos e no rosto de Regina que vai despertando.

Emma– Regina você está bem?

Regina- O que foi que aconteceu?

Emma– Você apagou.

Graham– Você se alimentou bem hoje?

Regina– Muito pouco.

Emma– E esse pouco você vomitou.

Regina vai se sentando.

Emma– Vai com calma.

Regina– Eu tô bem, acho que estou ficando gripada.

Emma franze a testa.

Graham– Vamos, eu te levo pra casa.

Regina– Não precisa me acompanhar, eu estou bem.

Emma– Tem certeza?

Regina– Tenho sim! Só preciso descansar.

Regina se levanta devagar, firma os pés e sai da delegacia. A rainha ainda se sente um pouco tonta, mas resolve dirigir assim mesmo.

Anoitece e Regina está sozinha em casa, deitada no sofá olhando pra lareira, pensando em tudo que aconteceu com o Robin, com Graham e com Daniel. Ela fica imaginando o seu passado alternativo que a Emma comentou, quando escuta alguém tocar a campainha.

Ela se surpreende ao atender.

Regina– Amy? Que surpresa boa você aqui!(sorrindo)

As duas se abraçam.

Amy– Boa noite Regina. Vim te visitar, é muito tarde?

Regina– Claro que não! Entra.

Amy entra.

Amy– Tá se sentindo melhor?

Regina– Mais ou menos. Ainda tô com o estômago revirado.

Amy– Que ir ao médico?

Regina– Não precisa, acho que é só uma gripe!

Amy–Bom, eu falei com a vovó que você não estava se sentindo bem, então ela me disse que eu podia vir te visitar e eu trouxe umas coisinhas.

Regina– Que ótimo!

Amy– Já jantou?

Regina– Ainda não.

Amy– Então eu vou fazer uma sopa pra você.

Regina– É mesmo?

Amy– Onde fica a cozinha?

Regina aponta e as duas vão seguindo.

Amy– Cadê o Henry?

Regina– Daqui a pouco tá chegando, ele tá estudando pra uma prova com a avó.

Amy começa a mexer nas panelas e Regina senta no balcão observando a jovem.

Regina– As facas ficam nessa segunda gaveta.

Abre a gaveta e encontra as facas.

Amy– Eu fiquei muito feliz por ele ter se acostumado comigo.

Regina– Eu também. O Henry tenta passar uma imagem de rapaz maduro, mas ele tem o coração de um menino.

Amy– É um garoto incrível, a Ruby me contou o que aconteceu com o Pan. Foi incrível ter tido coragem de abrir mão do que mais amava pra salvar a vida de todos( cortando algumas verduras)

Regina– Foi um sacrifício difícil, mas era preciso.

Amy– Você é uma mãe incrível(entrega um pedaço de cenoura a morena)

Regina– Obrigada( como a cenoura).

Amy– Foi difícil?

Regina– O quê?

Amy– Ser uma mãe...( procura a palavra certa)

Regina– Adotiva?

Amy– Isso.

Regina– Não. Adotar o Henry foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Quando eu o adotei ele tinha apenas duas semanas. Eu estava sentindo um vazio enorme. Era como se eu tivesse acabado de perder alguém insubstituível, mas o Henry preenchia um pouco esse vazio.

Amy– Ele teve muita sorte de ter caído nas suas mãos.

Regina– Quero acreditar que sim.

Amy– Foi difícil descobrir que ele era filho da Emma?(colocando alguns legumes cortados na panela)

Regina– Foi muito difícil. Quando eu soube eu quis matar o Gold.

Amy– Gold?( cortando outros legumes)

Regina– Foi ele que me ajudou na adoção. Eu já havia decidido desistir do Henry, ainda cheguei a ir ao orfanato, mas no ultimo minuto, aquele olhar me fez mudar de ideia e prometi a mim mesma que não o abandonaria...Jamais.

Amy sorri.

Amy– Saber que a salvadora era a mãe do Henry te preocupou muito.

Regina– Na verdade...Depois que eu me comprometi em ficar com o Henry, eu sabia que eu viveria frustrada, então eu tomei uma poção do esquecimento.

Amy se vira e encara Regina.

Amy– É sério?

Regina– Sim, só a parte em que eu sabia quem era a mãe dele.

Amy– Você...Regina o que você acha sobre magia?

Regina– Olha, tudo nessa vida tem dois lados. A magia é algo que nem todos devem ter acesso.

Amy– Você...Você...

Regina– O quê?

Amy– Eu queria te perguntar uma coisa.

Regina– Parece sério!

Amy– Eu queria saber se você teria medo...

Regina– Medo de quê?

Alguém toca a companhia.

Regina– Eu já volto.

Regina vai atender e é Henry e Emma.

Regina– Henry?(Se surpreende)

Henry– Oi mãe! Você tá bem?

A abraça forte.

Regina– Estou por que...Por que contou pra ele?

Emma– Por que ele é seu filho, me perguntou se eu tinha te visto hoje e se você estava bem. Ele tá desenvolvendo o meu dom de saber quando alguém está mentindo.

Regina– Espero que ele não desenvolva o dom de fofocar que a sua família tem( olhando pra Emma ainda abraçada ao filho)

Henry– Não vou.

Regina– Entrem.

Emma e Henry entram.

Regina– Pontualidade não é mesmo o seu forte não é Swan?

Emma– Nossa que cheiro bom é esse?( ignora o comentário de Regina) Quem tá cozinhando?

Regina– É a Amy.

Henry– Sério?( sorri)

Os três vão pra cozinha e veem a garota cortando batata.

Henry– Oi!

Amy– Oi Henry.

Os dois se abraçam deixando a rainha satisfeita.

Amy– Oi Emma.

Emma– Oi garota.

Regina– Amy aumenta a receita pra mais um.

Os três olham pra rainha.

Regina– O que é? Eu tô com fome (sorrindo)

Os três se olham e olha pra Regina.

Regina– Tá bem( respira fundo) Senhorita Swan gostaria de jantar conosco?

Emma– Só se me chamar de Emma.

Regina torce os lábios.

Regina– Emma quer jantar conosco?

Emma– Só se me chamar de docinho de coco.

Regina– O convite está retirado( da as costas e sai)

Emma– Não Regina...Espera( se diverte)

Amy e Henry ficam rindo.

Na sala.

Regina– Eu vou tomar banho.

Emma– É um convite?

Regina– Vá embora da minha casa( subindo as escadas)

Emma– Ta bom, não precisa insistir, eu aceito jantar com vocês.

Na cozinha Henry e Amy conversam.

Amy– Então Henry, treinou com a espada hoje?

Henry– Shiuu...Minha mãe não pode ouvir isso.

Amy– Espera, mas não é a sua mãe...

Emma– Ele tá falando da General Mills.

Henry– Ah se ela te escuta você a chamando assim.

Emma– Tenho certeza que mudar de cor seria as ultimas das minhas preocupações.

Amy– Espera, aquela coloração foi a Regina?

Emma– Ela mesma, mas eu fiz por merecer.

Henry– Fez mesmo!

Amy– Eu tenho que admitir, foi muito engraçado.

Henry– Eu também achei.

Emma– Não é uma boa lembrança. Então Amy, tem alguma chance de sair uma batata frita aí?

Amy– Já tô cortando as batatas.

Um tempo depois Regina chega a cozinha e vê os três se divertindo. Antes de dizer qualquer coisa alguém está esmurrando a sua porta.

Regina abre.

Marian(Zelena)- Cadê ele?

Marian(Zelena) invade a casa de Regina.

Regina– Ei o que está fazendo?

Marian(Zelena)- Cadê o meu marido?

Regina– O quê? Mas...

Marian (Zelena)– Cadê o meu Robin?

Regina– Você está louca? Como se atreve a invadir a minha casa desse jeito?

Marian (Zelena) – Cadê o Robin Regina? Eu não tô brincando.

Regina– Saia da minha casa agora!( fala firme)

Emma– O que está acontecendo aqui?

Marian(Zelena)- Essa mulher...Eu sei que o Robin está aqui.

Emma– Saia agora Marian.

Marian(Zelena)– Eu não vou sair enquanto você não me disser onde está meu marido.

Regina– Então vai acordar ele, ele tá na minha cama.

Amy e Henry riem.

Marian (Zelena)- Não brinque comigo Regina, o Robin sumiu e eu sei que você tem alguma coisa haver com isso.

Emma– Ele não está aqui! Você tá doida Marian? A Regina não quer o Robin perto dela, ela já deixou isso bem claro pra ele.

Marian (Zelena)- Não sei quem é mais cínica, se é você ou ela.

Emma– Cuidado Marian, eu sou a xerife dessa cidade, eu posso te prender por desacato a autoridade.

Marian(Zelena)- Faça isso xerife, sempre irá defender a rainha não é?

Emma vai se aproximar de Marian, mas Regina a segura.

Regina– Não Emma, não faça isso.

Marian(Zelena)- Não me diga que agora está me defendendo.

Regina– Não querida, estamos nos preparando pra jantar, não quero atrapalhar nossa noite.

Emma fica satisfeita com a resposta da morena.

Amy, Henry e Emma estão ao lado de Regina.

Marian(Zelena)- Regina, admita que está se encontrando com o Robin, ontem ele chegou em casa com uma marca de batom no casaco.

Amy começa a respirar forte e trava os dentes com raiva.

Regina– Em primeiro lugar, acho difícil ele ter chegado em casa, por que até onde eu sei vocês moram numa barraca improvisada no meio do mato.

Marian(Zelena)- Você....

Regina– Em segundo lugar...Eu não preciso marcar um homem com batom, mas quando ele chegar com marca de mordidas nas costas...Aí sim você vai saber que ele estava comigo.

Os três ao lado de Regina riem enquanto a rainha encara Marian com uma sobrancelha erguida.

Marian(Zelena)- Sua vadi...

Marian (Zelena) avança pra atacar Regina, mas antes de alcança-la uma força de magia joga Marian perto da porta surpreendendo Henry e Regina que se olham.

Amy fica respirando forte e com os olhos arregalados.

Emma toma a frente.

Emma– Não se aproxime mais da Regina Marian ou além de magia vou ter que usar algemas em você.

Marian(Zelena)- Vai se arrepender disso! A rainha e a salvadora.

Marian (Zelena) se levanta e sai da casa de Regina.

Emma– Me desculpa eu...

Regina está pálida e se segura em Amy.

Amy– Regina?

Henry– Mãe?

Emma– Regina você tá gelada outra vez.

Amy ainda está atordoada.

Emma e Henry sentam Regina no sofá.

Regina– Eu tô bem, foi só uma tontura. Quem aquela louca pensa que é?( respirando forte)

Emma vai e volta com a agua.

Emma– Tá se sentindo melhor?

Regina– Foi só uma tontura.

Emma– Deve ser fraqueza...Vamos colocar a mesa. Fica um pouco aqui com ela Henry.

Emma– Amy!

A garota desperta.

Emma– Vamos colocar a mesa.

Amy– Claro.

Na cozinha Amy coloca as mãos na cabeça.

Emma– Amy...Fica calma.

Amy– Foi eu...Aquilo não foi você. Fui eu.

Emma– Mas...

Amy– Eu senti uma força dentro de mim e...

Emma– Foi pra proteger a Regina (sorrindo)

Amy para pra pensar.

Emma– Foi pra proteger alguém que você gosta (sorrindo), lembra que eu te falei que o mais incrível é proteger quem amamos.

Amy– Lembro (sorri)

Emma– Então.

Amy– Foi pra proteger a Regina (sorri)

Emma– Então, só precisamos trabalhar no seu controle.

Amy– Ta bem( sorri mais tranquila)

Emma– Quando se sentir a vontade devia conversar com ela é a mais apropriada.

Amy– Mas hoje não.

Emma– Claro.

As duas colocam a mesa e os quatro jantam.

Em certo momento Regina olha ao redor e se emociona a ver Henry, Amy e Emma interagindo e jantando, por um momento a morena se sente em família.

Algum tempo depois na cabana Marian anda de um lado pra o outro quando Robin chega.

Marian( Zelena)– Onde você estava?

Robin– Não te interessa.

Marian(Zelena)– Você está bêbado?

Robin– Como adivinhou? É o único jeito que eu encontrei pra poder encarar a minha volta pra casa.

Marian(Zelena)– Eu te procurei onde você sempre vai e você não estava em lugar nenhum.

Robin– Já passou pela sua cabeça se eu não estava nesses lugares é por que eu não queria que você me encontrasse.

Marian (Zelena)– Eu sou a sua esposa.

Robin– Infelizmente.

Marian(Zelena)– É infelizmente, mas você querendo ou não eu vou ser a sua esposa até o dia que eu morrer.

Robin– Isso já aconteceu ( rir)

Marian (Zelena)- Não tem graça e fique sabendo Hood que se um dia nos separarmos, você nunca mais verá o seu filho.

Robin– O quê?(indignado)

Marian (Zelena)- Isso mesmo que você ouviu, eu dou um jeito de sumir e você nunca mais verá o Ronald.

Robin– Ronald?

Marian (Zelena)– Roland...Eu quis dizer Roland.

Robin fica intrigado com o jeito da nova Marian.

Na casa de Regina está recostada no seu sofá enquanto Amy, Henry e Emma estão deitados no tapete fofo. O filme acaba, Emma percebe que os dois dormiram e faz um sinal pra Regina e aponta pra cozinha.

As duas saem e chegam à cozinha.

Regina pega duas xícaras e serve café.

Emma– Você está bem?

Regina– Estou, acho que era mesmo fraqueza.

Emma– Regina você precisa procurar um médico.

Regina– Acho que tem haver com a minha magia.

Emma– Mais um motivo, devia marcar uma consulta.

Regina apenas consente com a cabeça.

Regina– Posso te perguntar uma coisa?

Emma– Claro.

Regina– Por favor, sem brincadeiras.

Emma– Eu prometo(séria)

Regina– Acha que...Que ele já me esqueceu?

Emma– Quem?

Regina– O ladrão.

Emma– Te esquecer? Como pode pensar uma coisa dessas?

Regina– Aquela louca disse que ele chegou com marca de batom e...

Emma– Ela deve ter inventado isso, pra ver até onde isso te atingiria. Regina você é uma mulher muito bonita, elegante...

Regina– Eu disse sem brincadeiras.

Emma– Eu não tô brincando. Você é o tipo de mulher atraente e misteriosa que os homens procuram e...

Regina– E o quê?

Emma– Ele te ama Regina.

Regina fica calada.

Emma– O Robin ama você e essa história de batom é invenção daquela morta-viva.

As duas riem.

Regina– Entrar na minha casa daquele jeito...Obrigada por me proteger.

Emma– De nada.

No outro dia.

Na cabana abandonada Robin está andando de um lado pra o outro quando a madre superiora aparece.

Robin– Que bom que veio Madre.

Madre– Você estava atordoado ao telefone. O que aconteceu?

Robin– Sabe de quem é essa cabana?

A mulher olha ao redor e toca nuns móveis rústicos.

Madre– Não sei, mas com certeza tem muita magia aqui.

Robin– Que tipo de magia?

Madre– É uma mistura...Eu sinto que ela era feita de magia branca, mas foi atingida por magia negra.

Robin– Como sabe disso?

Madre– Olha ao redor, lençol florido...Aquele jarro do que parece ter sido flores.

Os dois andam pela cabana rustica.

Robin– O que mais me intriga é que...Eu estava no meio da floresta e um cervo apareceu e parecia que queria que eu o seguisse.

Madre– Um cervo?( com a sobrancelha erguida)

Robin– Sim e eu encontrei isso aqui.

Entrega o canivete a madre.

Robin– Ele acendeu quando eu o toquei...Uma cor azul.

Madre– Com certeza esse canivete possui um tipo de magia.

Os dois veem o pequeno servo entrar na cabana.

Robin– Era esse.

Madre– Não é um cervo qualquer.

Robin– O que quer dizer?

A madre pega sua varinha e passa pela cabeça de e o cervo se transforma numa mulher de meia idade.

Robin dá um passo pra trás abismado.

Isabel–Robin( sussurra)

Robin– Mãe?

A madre fica tão espantada quanto Robin.

Longe dali Amy está na prefeitura concentrada tentando fazer uns exercícios que Regina passou, ela olha os livros com carinho e sente alguém se aproximar e ela rapidamente percebe que é o senhor mais sombrio que ela já conheceu.

Gold– Olá senhorita.

Amy– Pois não?(sente um arrepio, mas não se deixa abalar)

Gold– Onde está a sua nova amiguinha?

Amy– De quem está falando?

Gold– De Regina, quem mais eu poderia estar falando?

Amy– A SENHORA Regina não se encontra, como pode ver. E a nossa prefeita só atende com hora marcada.

Gold– Nossa, já vi que a nossa rainha contratou uma nova assistente que não tem medo de falar o que pensa.

Amy– Sim contratou.

Gold– Sabe( anda pelo escritório tocando os livros) A Regina sempre foi uma rainha muito exigente, me intrigou muito ela contratar uma menina( olha pra Amy)Quando eu olho pra você eu não consigo enxergar algo que me convença que é capaz de fazer qualquer coisa diferente de café.

Amy– Provavelmente ela acha que sou capaz.

Gold– Provavelmente. Tem uma outra coisa muito curiosa, eu tenho uma memória invejável, me lembro de cada morador...Cada habitante amaldiçoado pela nossa rainha. E o que mais me intriga é que eu não lembro de você.

Amy engole seco.

Gold– Só lembro que um belo dia você começou a servir café lá na lanchonete da vovó.

Amy– Que você quis despejar.

Gold– Ela não havia pagado as dividas.

Amy– Ela é uma senhora boa. Você não tem coração?

Gold– Tenho, mas ele é negro. Igualzinho ao da Regina.

Amy– A Regina não é assim( através dos dentes). A Regina é uma pessoa boa.

Gold– Nossa, nem o meu neto defende a rainha desse jeito.

Amy– Porque eu enxergo nela o que você não tem capacidade.

Gold– E o que seria?

Amy– Não vale a pena dizer por que você não sabe o que significa.

Gold– Você é muito afiada mocinha, parece até com alguém que eu conheço. Poderia ser uma boa aluna.

Amy– Muito obrigada, mas eu dispenso qualquer tipo de ensinamento seu.

Gold– É uma pena querida, você seria uma grande feiticeira.

Amy– Eu não tenho magia( engole seco)

Gold– Claro. É bom mesmo que não tenha. Por que a Regina odeia magia e que possui esse dom. Ela abriu mão da magia por odiar tanto isso.

Aquelas palavras mexem com Amy.

Gold– A Regina não vai perdoar quando descobrir que você tá mentindo pra ela queridinha.

Amy para como se estivesse pensando no que Gold disse.

Gold– Algumas pessoa se livraram da magia. Se um dia quiser se livrar disso ou se quiser conversar com alguém que entende que a magia é um mal, me procure!

Gold some em meio a sua fumaça negra deixando Amy atordoada.

Amy– A Regina vai me odiar!

Amy fica atordoada dentro do escritório de Regina.

Amy- Ela...Não posso.

Amy está sentada no chão quando Regina chega.

Regina– Desculpa eu ter demorado eu...Amy?

Amy se levanta e limpa as lágrimas.

Regina– O que houve? Por que está chorando?

Amy– Eu preciso ir( fala com a voz embargada)

Regina– Não, você...

Amy– Eu tenho que resolver uma coisa.

Regina– Amy o que aconteceu?( se preocupa)

A garota vai saindo, mas Regina a segura.

Regina– Você só vai sair daqui quando me contar por que você tá chorando. Alguém esteve aqui...Quem foi?

Amy fica calada.

Regina– Vem cá.

Regina– Confia em mim Amy.

Amy– Você vai me odiar.

Regina– Te odiar? Eu jamais te odiaria querida.

Amy– Eu menti pra você.

Regina solta o braço de Amy.

Regina– Sobre o quê exatamente?

Amy– Eu...Eu...

Regina– Fala Amy, eu quero te ajudar!

Amy– Um dia você me perguntou se eu lembrava de algo sobre o dia do acidente e eu disse que não(chorando) eu sei por que eu não me machuquei...

Regina– Mas...

Amy– A Emma achou estranho o seu carro ficar muito amassado e eu só ter tido um machucado de leve.

Regina– E o que foi?

Amy chora.

Amy– Foi magia.

Regina– Impossível, eu estou sem magia e...

Amy– Fui eu( treme os lábios)

Regina fica surpresa.

Amy– Eu sinto muito Regina, eu não quis mentir pra você.

Regina– Então ontem não foi a Emma, foi você!( constata) Era isso que você queria me perguntar? Se eu te odiaria por você possuir magia?

Amy– Por favor, não me odeia.

Regina abraça Amy com carinho.

Regina– Querida por que eu iria te odiar? Fique calma, por favor!

Amy– Eu não vou suportar que você me odeie.

Regina se afasta da garota.

Regina– Olha pra mim( segura o rosto de Amy)

Amy a encara.

Regina– Você tem a minha palavra que nunca irei te odiar.

Amy– Promete Regina?

Regina– Prometo.

As duas se abraçam outra vez.

Regina–Você possuir magia não é uma coisa do outro mundo.

Amy– É assustador!

Regina– Eu posso te ajudar a se controlar...Apesar de que ontem você fez um bom uso.

As duas riem.

Na delegacia Emma está com o livro andando de um lado pra o outro.

Emma– Eu preciso descobrir eu...Preciso descobrir.

Graham chega.

Graham– O que precisa descobrir?

Emma olha pra Graham.

Emma– Eu tô fazendo um desafio mental e tô tentando descobrir o resultado.

Graham– Que livro grosso(aponta pra o livro de Emma)

Emma– É, eu achei na biblioteca.

Graham– Tá bom. Você poderia me liberar essa noite? Eu quero convidar a Regina pra jantar.

Emma– Acho que não vai dar.

Graham– Mas Emma é só uma noite.

Emma– Não é por isso Graham, é que a Regina vai jantar na minha casa com a Amy.

Graham– Amy?( fala de forma suspeita)

Emma– É, você a conhece?( estranha a atitude do caçador)

Graham– De...De jeito nenhum...De onde eu a conheceria?

Emma– Mentira.

Graham– Não eu...

Emma– Fala a verdade Graham( fala muito sério)

Graham engole seco.

Emma – Fala de uma vez(bate na mesa)

Graham– Ela veio comigo.

Emma – O quê?( sussurra)

Graham– Ela vivia no país das maravilhas nas mão da...

Emma– Cora!(prende a respiração e fica de boca aberta)

Emma começa a repassar cenas na sua cabeça.

Emma pega o livro e abre bem na página da foto da avó de Regina.

Emma– Am..Amy..Amilya...É ela! Ah meu Deus é ela!

Graham– Ela quem?

Emma some na sua fumaça rosa e surge bem no meio da sala da prefeitura assustando Amy.

Amy– Que susto Emma eu...

Emma vira Amy e levanta a blusa da menina que não entende a sua atitude.

A loira vê um M bem nas costas de Amy.

Amy– O que tá acontecendo?

Emma– Amy...( respira forte)

Amy– O que foi?

Emma– É muito importante.

Amy– O que é?

Emma– Um dia você me disse que sempre trazia com você um lenço que marcava o seu passado.

Amy– Foi sim.

Emma– Onde está ele?

Amy tira do bolso e entrega a loira.

Emma abre e vê as letras R.M.

Emma– R.M!(sorri)

Amy– O que há?

Emma abraça Amy com muita força.

Emma– Eu não acredito que te achei (chora)

Amy– Me achou?( confusa)

Regina– O que está acontecendo aqui? Você está chorando?( estranha ver a loira com lágrimas nos olhos)

Emma solta Regina e a abraça com força.

Emma– Regina eu encontrei a resposta.

Amy e Regina se olham confusas.

Regina– Que resposta?(confusa)

Emma– Amy...( engole a emoção)...Posso te pedir uma coisa?

Amy– Claro!

Emma– Eu vou dar uma saidinha com a Regina e eu já volto. Você fica aqui nos aguardando?

Amy– Fico sim.

Regina– Eu não...

Antes que Regina termine a frase Emma e elas somem numa fumaça e aparecem na sala da rainha.

Regina– O que deu na sua cabeça? Tá se drogando?

Emma– Regina( sorrindo)...Eu fiz uma promessa a você. Disse que assim que encontrasse a resposta sobre o seu passado, você seria a primeira pessoa a sabe( respira com dificuldade)

Regina– Você...Você achou a resposta?

Emma– Achei.

Emma respira forte.

Regina– Então fala logo que eu tô ficando aflita.

Emma tira uma poção da jaqueta.

Emma– Eu estou guardando essa poção desde que eu invadi as suas lembranças e...

Regina– Por que você não me deu desde o início?

Emma– Por que aconteceu algo terrível entre você, a sua mãe, o Robin e outra pessoa. Eu só queria que você a tomasse quando eu tivesse a certeza de que quando você soubesse tudo estivesse esclarecido (entrega a Regina)

Regina se senta no sofá com a poção na mão.

Emma– Eu te prometo que quando você acordar eu estarei bem aqui do teu lado.

Regina morde os lábios, pensa um pouco, respira fundo e toma a poção.

Segundos depois ela sente seu corpo viajar.

FLASH BACK ON

Regina está cavalgando quando passa por Tinker.

Tinker– Bom dia senhora prefeita.

Regina– Mais uma vez esqueceu de passar na prefeitura pra assinar a licença pra sua barraca de frutas.

Tinker– Me desculpe senhora prefeita, eu prometo passar hoje.

Regina– Assim espero.

Regina sai em disparada.

Robin está cavalgando quando vê uma loirinha colhendo algumas frutas.

Robin– Bom dia Tinker.

Tinker– Bom dia Robin.

Robin– Que dia bonito pra cavalgar.

Tinker– É verdade. Conseguiu o emprego de jardineiro?

Robin– Ainda não.

Tinker– Vai conseguir.

Robin– Eu espero, já vou indo!

Tinker– Até mais.

Robin vai saindo.

Tinker– Vá por aquele lado, acho que lá encontrará algumas respostas.

Robin sorri e vai à direção em que Tinker falou. Ele avança quando de longe ele avista uma bela mulher de cabelos longos e negros, vestida com uma blusa vermelha decotada, calça jeans colada e um belo par de botas pretas, ela estava tentando fazer a doma de um cavalo arisco, ele vai se aproximando e quando chega bem perto o cavalo que ela estava se assusta e a joga no chão, ele desce do seu cavalo e corre pra ajudar.

Robin– Me desculpe, você caiu por minha causa.(tenta ajudar ela)

Regina– Seu estúpido retardado.

Robin– Me desculpe senhora.

Regina–É senhora prefeita. O seu cavalo estúpido assustou o meu (grosseira)

Robin–Eu sei, me desculpe, você está bem?

Regina– É claro que não estou bem.

Tenta se levantar e quase cai, Robin a segura e eles ficam por alguns segundos olhando dentro dos olhos do outro, ele fica fascinado com a beleza daquela morena.

Robin–Você machucou a perna.

Regina- Muito obrigada, continue me dizendo o obvio.

Robin: Eu acho que você o torceu o tornozelo(pega ela nos braços)

Eles se olham nos olhos por alguns segundos...

Regina: Eu posso andar.

Robin– Pode forçar o pé?

Regina tenta.

Regina– Aiii.

Ele a senta no chão, tira a bota dela e começa a fazer uma massagem.

Robin– Acho que te levarei ao hospital.

Regina–Obrigada senhor...

Robin– Hood, Robin Hood, mas pode me chamar de Robin.

Regina– Obrigada senhor Hood, mas eu já estou bem.

Robin– Pode me chamar de Robin senhora Regina.

Regina– Tudo bem, mas eu preciso ir pra casa (se levanta e sente a dor no tornozelo)

Robin–Eu vou te levar ao hospital.

Reina– Não precisa! Eu consigo andar.

Robin–Não seja teimosa

Regina– Como se atreve a me chamar de teimosa seu...

Robin– Robin.

Regina– Eu quis dizer seu IDIOTA.

Robin– Pode me chamar de Robin mesmo(Pega ela no colo, coloca ela no cavalo e a leva hospital e chega com Regina nos braços.

Robin– Podem me ajudar?

Whale– O que aconteceu senhora prefeita?

Regina– Não é nada demais, só uma dorzinha no tornozelo. Passa uma pomada e um analgésico.

Robin– Ela torceu o tornozelo.

Regina– Ele está exagerando, só pisei de mal jeito.

Whale– Não é assim senhora prefeita. Precisamos fazer um exame mais completo.

Regina– Não precisa.

Robin– O medico tem razão.

Regina– Eu não pedi a sua opinião.

Robin– Você devia agradecer.

Regina–Agradecer? Foi por sua culpa que eu caí.

Robin– Eu já pedi desculpas. O que mais devo fazer?

Regina– Devia calar a sua boca.

Whale– Como aconteceu?

Robin– Ela caiu do cavalo.

Regina– Mas é incrível você ainda estar falando.

Robin– Por que tanta prepotência? Por que se acha melhor que os outros?

Regina– Eu sou a prefeita dessa cidade, é claro que sou melhor que os outros.

Whale se diverte assistindo a cena.

Regina– Não preciso mais de você.

Robin– Você é grosseira, mal educada e mal agradecida.

Regina– Saia agora.

Robin– Eu não vou embora enquanto não o médico disser que você está bem.

Regina– Não é da sua conta seu...

Whale– Vamos parar com isso! Seu tornozelo está inchado, eu vou bater uma radiografia imediatamente. Vou colocar você na maca.

Robin– Deixa comigo.

Regina– Não prec...

Robin pega a rainha com autoridade que não quer admitir, mas sentiu um arrepio correr em seu corpo.

Whale leva Regina pra bater a radiografia e mesmo contra a vontade da rainha Robin acompanha todos os exames.

Em outra cena se passa na cabeça de Regina, a lembrança agora é em Storybrooke, mais precisamente a cena em que ela está na cabana com Robin, onde Regina está com a barriga enorme.

Robin– O que acha Mel?( alisa a barriga da amada)

Regina– Mel? Nossa filha terá apenas três letras? Devíamos combinar os nossos nomes ou pensar em homenagear alguém da família...Como se chamava a sua mãe?

Robin– Isabel.

Regina– Isabel? É um bonito nome, mas pra uma garotinha é meio pesado.

Robin– Que tal Alice?

Regina– É lindo, mas...Ahhh( Regina coloca a mão na barriga)

Robin– O que houve amor?

Regina grita.

Robin– Meu amor?

Regina sente uma agua escorrer entre as suas pernas.

Regina– Robin...Chegou a hora.

Muito tempo depois de estar em trabalho de parto Regina ainda sofre pra colocar a sua filha no mundo. Depois de muita força e muitos gritos, ecoam o choro de um bebê.

Robin– É uma menina meu amor.

Regina– Eu sabia( respira forte e sorri aliviada)

Robin extremamente emocionado, segura a filha, a enrola em sua camisa e corta o cordão umbilical com seu canivete.

Regina– Ela tá bem?(visivelmente emocionada)

Robin- Ela é perfeita como a mãe.

Ele a coloca bem devagar no colo de Regina.

Regina- Ela é perfeita meu amor

Os dois são interrompidos quando uma nuvem negra assusta a todos os presentes.

Cora- Olá filhinha.

Regina– Mamãe?

Regina treme com a filha nos braços.

Cora se aproxima e Robin toma a frente.

Robin- Não se aproxime delas.

Cora- Quem é você afinal?

Robin- Eu sou o esposo e pai que vai fazer de tudo pra protegê-las.

Cora– Não seja ridículo.

Com um simples movimento de mão ela o joga do outro lado da cabana que cai desmaiado.

Regina- Pare mamãe, não o machuque, por favor!(suplica desesperada)

Cora- Bom, ele é mais corajoso que o garoto do estábulo ( fala olhando pra Robin)

Regina- Mamãe o que quer?(chorando) Como conseguiu sair do espelho?

Cora- Vim conhecer a minha neta.

Regina– Não se aproxime da minha filha, o que ainda quer? Não está satisfeita por já ter acabado com a minha vida uma vez?

Cora– Por que foi tola em deixar o castelo?! Como deixou as coisas chegarem a esse ponto? Essa maldição foi uma péssima ideia, mas mesmo assim fiquei na espreita pra ver no que ia dar, aí se torna a governante dessa cidadezinha patética e de repente...Se entrega a um ladrão?

Regina- Ele é um homem maravilhoso!

Cora- Maravilhoso? Francamente Regina, qual é o seu problema? De tratador de cavalos a ladrão! Como fui criar uma filha tão estúpida? Você estragou tudo fugindo da sua vida de rainha.

Regina– Fugi por não aguentar ser maltratada por todos naquele maldito castelo e naquele maldito reino. Reencontrei o Robin, o homem da minha vida e é com ele que serei feliz.

Cora- Regina, esse homem que se diz seu esposo (aponta pra Robin no chão) é um ladrão, não tem nada a lhe oferecer, você é uma rainha filha, você nasceu pra ser rainha e o certamente arranjaremos um homem pra ser seu rei, o rei Leopold era doente.

Regina- Ele realmente era um homem doente, mas por ser um monstro, nunca mais permitirei que me toquem contra a minha vontade. Você me vendeu mamãe, mas eu permiti por que eu era uma tola, mas não permitirei que se meta mais na minha vida.

Cora– Você é mesmo uma estúpida, mas irá se arrepender.

Regina- O que quer dizer com isso?

Cora– Te darei duas opções. Eu lanço uma maldição, transformo essa cidadezinha em um reino absoluto seu, terá outra vez eles aos seus pés, mas você vai se afastar do seu amado ladrão ou então eu mantenho tudo como está, mas farei com o Robin o que fiz ao garoto dos estábulos.

Regina engole seco, deixa as lágrimas banharem o seu rosto e olha pra filha.

Cora- Então? Quer seu amado vivo ou morto?

Regina– Jamais sacrificaria o Robin.

Cora- Boa garota.

Regina– Como pode fazer isso com a sua própria filha( olha pra menina), com a sua própria neta?

Cora movimenta as mãos e tem a pequena nos seus braços.

Regina- Mamãe, por favor, não faça nada contra a minha filha ou eu...

Cora– Você o quê? Sabe muito bem que está sem magia desde que descobriu que estava grávida.

Regina- Mamãe, por favor!(chora desesperada)

Cora- Não se preocupe, será como se não tivesse vivido isso. Robin não se lembrará de você ou você dele.

Regina grita em desespero.

FLASH BACK OFF

Regina desperta.

Regina– Nãoooo( grita e chora)

Emma– Regina...Fica calma.

Regina– Nãooo...A...Eu tenho uma filha Emma( chorando muito)

Emma– Por favor fica calma.

Regina– A minha mãe levou ela...Eu quero a minha filha( chora muito)

Emma– Eu...

Regina– Ela matou a minha filha( chora desesperada)

Se levanta e chora descontrolada.

Emma– Olha pra mim Regina.

Regina– Eu quero a minha filhaaa( soluça entre lágrimas) Ela tirou a minha filha dos meus braços( chora com as mãos na cabeça)

Emma– Era esse sofrimento que eu não queria que você soubesse e...

Regina– A minha filha...Eu quero a minha filha Emma.

Emma– Eu achei a sua filha( se emocionada)

Regina– Você...Emma( chora)

Emma– Eu achei a sua filha Regina.

Emma entrega o lenço a Regina.

Regina abre o lenço e vê as suas iniciais.

Emma– Esse lenço é seu?

Regina– Sim, são as minhas iniciais.

Emma olha emocionada pra Regina.

Regina– Onde ela tá?

Emma– Perto dela esse tempo todo...Você nunca percebeu as semelhanças? Os olhos castanhos escuros, a personalidade forte e o carinho enorme que você sente por ela e ela por você?

Regina começa a ter um turbilhão de pensamentos

*O acidente* O mesmo tipo de sangue* A amizade* A magia* As coincidências* O apego das duas*

Emma– Ela é a sua cara Regina. A sua filha é a...

Regina– Amy( sussurra)...A minha...

Regina vê tudo ficar nublado.

Emma impede que rainha caia no chão e mesmo se preocupando com a saúde da amiga, sabe também que o que fez a rainha desmaiar foi a emoção de saber que sua filha está tão perto.


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Notas finais do capítulo

E agora? A chegada de mais uma pessoa forte na fic! Será que pra o bem ou pra o mal?