A lenda de Alice escrita por Felype Nascimento


Capítulo 9
Passageiro indesejado


Notas iniciais do capítulo

Galerinha, um capitulo menor do que estou acostumado, minha ferias acabaram então não tive muito tempo para escrever e talvez os capítulos demorem mais.
Boa leitura.



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~(Alice)

Saimos em uma cidade que desconheço, está a noite e não vejo ninguém a rua logo penso que está muito tarde. Não sei se foi o melhor horário para sairmos..

–Onde vamos dormir? Arthur- ele cria um retangulo azul brilhante que após uns segundos aparecem descrições como a de uma mapa.

–Err....tem um motel bem aqui- ele aponta no mapa, dou um tapa na cara dele e ele quase cai.

–Você acha mesmo que vou dormir em um motel com você? Não pense que sou facil assim...- ele faz cara de confuso, como se estivesse querendo entender, passa-se uns segundos.

–....O-o que!? N-não foi o que...eu quis dizer- ele fica tocando os dedos indicadores uns nos outros.

–Só durmo em uma pousada e em camas diferentes- posso até gostar um pouco dele, mas não vou bancar a ingênua.

Nós fomos a uma pousada e dormimos lá, ao amanhecer nos dirigimos ao aeroporto para pegar um vôo pra o Brasil, esperando nos chamarem nos sentamos e conversamos:

–Então...por que a filha de kaezzy quis ir ao Brasil?- pergunto abrindo um pacote de ruflles.

–Ela queria saber se havia uma de suas pedras divinas lá...não sabemos a localização de todas elas- ele fala se esticando e pondo as mãos na cabeça.

–Mas por que ela não voltou sozinha?- se ela faz intercambio deve ser adulta suficiente para voltar sozinha.

–Por que ela tem um corpo jovem, a "raça" de kaezzy tem uma vida muito longa, ai pensam que ela é de menor e não a deixam voltar sozinha...- Que coisa inútil, ter vida uma longa mas fica presa na versão criança.

–Isso por que ela é hibrida?- ele afirma com a cabeça.

Nos chamam para enbarcar no avião e assim fazemos, eu pego uma briga no caminho para o avião por que uma garota pisou no meu all-star e isso é quase um pecado...

~(Chase)

Observo eles entrando no avião, improviso um boneco (ele não merece um tão trabalhado) para controlar um guarda que achei no banheiro, faço ele matar alguns policias que me acharam suspeito e queriam me deter(foi interessante, surprise mother fucker), depois mando ele me dar acesso ao avião, ele me foi útil então o deixei viver mas vai viver bem pouco, tem pena de morte nesse país...trouxa. Entro no avião e vou logo no banheiro, preciso me disfarçar para o Arthur não me jogar do avião: lentes de contato, peruca e tiro o casaco, faço tudo por minha bonequinha...Alice!

~(Alice)

Passaram uns 40 minutos de vôo e já comi quase toda minha comida...que foi? To em fase de crescimento! Não sei se Arthur tem dinheiro para comprar alguma coisa nesse avião.

–Ei Arthur, você tem dinheiro ai?- pergunto me encostando nele, é mais facil de convencer assim, de pertinho.

–Tenho e muito, Kaezzy me deu cerca de 3 mil dólares- caraca de onde ela tirou tudo isso? Pelo menos agora eu sei que...talvez..ela divida a casa dela comigo...

–Pois é...estou com fome, você poderia comprar algo pra mim?- bem que ele podia dividir o dinheiro...mesmo não sendo meu pelo menos quem ia pagar era eu.

Ele comprou umas coisas que as aeromoças ofereciam mas isso não me distraiu como pensei que faria, ficamos então jogando o joguinho do "ou" por muito tempo:

–Ruflles ou....-é a vez dele.

–Ruflles!- não quero nem ouvir a outra opção, ruflles é tudo! Para ver se ele é confiável decido fazer a pergunta que intriga: cientistas, alquimistas, filósofos e matemáticos de todo o mundo.

–Nescau ou toddy- ele abre bem os olhos sabendo que a resposta fará ou eu odiar-lo ou "amar-lo".

–Nes...cau?- ele enrruga a testa e me omha de relance.

–Respondeu como uma pergunta?

–Er...claro que não!- começo a sentir sono, tento ficar em uma posição que eu não caia da cadeira.

–Aqui...pode se apoiar em mim, se quiser- não sei o que faço, ele pode fazer algo enquanto durmo, acho estou paranoica feito minha avó...decido me apoiar no ombro dele e dormir.

~(Chase)

O que? Não! O Arthur não vai roubar a Alice de mim, ela é minha! Minha bonequinha! Sinto um grande ódio em meu peito.

–Tenho que matar-lo- falo para mim mesmo, talvez se eu lançar uma agulha envenenada nele ninguém perceba...é isso, vou fazer isso!

[Enquanto isso nos sonhos de Alice]

Estou brincando com uma criança, é manhã e estamos em uma planicie bem florada, a criança sorri muito mas de uma hora à outra ela fica seria.

–Não pode dormir mais, Arthur está em perigo, você tem que deter o Chase!- o que? Por que esse garoto mudou assim? O chase? Ele está aqui?

–Criança, do que está falando?- me apoio nos joelhos para ficar na sua altura.

–Não sou uma criança...- começa a envelhecer rapidamente, e ele....é o Simon! O meu irmão!

– S-simon? O que faz aqui?

–Não temos tempo Alice! Arthur está em perigo! Eu vou assumir o controle...tudo bem para você?

~(Simon!)

Abro os olhos, brilhantes, meus poderes já estam ativados. Tento sentir a presença do Chase, não será dificil, ele tem uma aura bem sinistra, o vejo: um garoto loiro de olhos e camisa azuis.

–Belo disfraçe...- Arthur me olhou confuso

–Alice? Você está bem?- o ignoro, não sou muito de falar, percebo que ele prepara uma espécie de dardo que talvez esteja com veneno.

–Olá Alice, o que veio fazer aqui?- o olho com cara de nojo e ao mesmo tempo raiva -Quem é você? Você não é a Alice!

Ele se prepara para me atacar com agulhas, sem mais nem menos, o seguro pelo pescoço e o levanto, laminas aparecem de luvas que ele usava e corta, o jogo usando uma grande rajada de vento para longe quase chegou ao nariz do avião, ele pega um paraquedas com medo de jogar-lo e eu faço isso mesmo, o jogo do avião.

Volto para meu assento e deixe que Alice volte ao controle.

~(Alice)

Sinto que estou voltando a controlar minhas ações, Arthur me olha como...se estivesse feliz com o que eu fiz.

–Alice isso foi demais!

–Obrigada, mas não sei bem o que eu fiz..- dou um leve suspiro.

–O que aconteceu enquanto dormia?- com carinha de preocupado ele pergunta, da vontade de apertar as bochechas dele.

–Foi...o Simon.


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Notas finais do capítulo

Parece que o Simon é bem mais agressivo.
Obrigado por ler. Fiquem com o tio felype.



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