Best Thing I Never Had escrita por Lala


Capítulo 1
O pé na bunda


Notas iniciais do capítulo

Primeira fanfic então peguem leve comigo. Eu Imploro!! Hahah Depois de ler muita fanfic Jily por ai eu tomei coragem e resolvi escrever uma que posso chamar de minha e não sei se vão gostar então comentem pra eu saber o que acharam. Bom, que tenham uma ótima leitura.Beijo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/622535/chapter/1

"Chega, acabou!" Eu disse, curta e grossa, em um dos corredores vazios da escola.

E ele, como uma boa pessoa orgulhosa respondeu um "Maravilha!" Antes de se virar e andar de volta para o seu salão comunal. Fiquei o olhando se distanciar, o esperando voltar correndo dizendo que me amava, mas ele só virou a direita e eu o perdi de vista. Fiquei estática com os pés grudados ao chão até que ouvi um grupo de pessoa vindo em minha direção, e me obriguei a sair dali.

Fui direto ao meu dormitório de onde ainda não tinha saído, e nem deixado ninguém entrar até agora.

Já tinham passado por aqui Alice, Dorcas, Marlene e até mesmo Frank, porém eu os ignorei ficando em um silêncio mortal no qual estou desde que cheguei aqui.

Olhava para teto enquanto me perguntava que merda que tinha feito. Juro que até agora não me tinha caído a ficha de tinha terminado mesmo com Amos e que isso significava que eu não tinha mais namorado. Eu tinha certeza que ele era o cara certo, pois é, eu tinha.

Me controlava para não deixar nenhuma lágrima cair enquanto lembrava de como tudo aconteceu:

Eu estava distraída na biblioteca, fazendo anotações em um pergaminho para a próxima aula de Defesa Contra as Artes das Trevas quando Amos se sentou na minha frente com aquele sorriso perfeito. Sabe aquele sorriso em que os dentes são tão branquinhos e você consegue contar quantos tem ali e que você fica até com vontade de sorrir também? E foi isso que eu fiz, sorri. Até ontem eu diria que isso foi uma das melhores coisas que aconteceu na minha vida, mas hoje eu posso dizer com veemência que eu não deveria ter feito isso, porque foi como se eu tivesse dado liberdade pra ele puxar assunto comigo.

Disse um "Bom-dia Lily, não queria te atrapalhar mas acho que se você continuar a estudar vai ficar mais inteligente que Dumbledore e ninguém vai gostar disso." E, mesmo sendo uma piada muito ruim, eu ri. Começando a conversar com ele.

Depois disso trocávamos sorrisos, acenos e piscadinhas - era ele mandava piscadinhas pra mim, e eu como sempre ficava corada. - aonde quer que nos encontrávamos. Ele também apareceu na biblioteca pra me ver durante quase um mês e nos divertíamos muito sendo eu tentando explicar alguma matéria pra ele ou o mesmo contando um fato engraçado que aconteceu no seu dia.

Eu acabei gostando demais da companhia dele. O que eu poderia fazer? Ele era educado, divertido, tinha uma boa convivência com os meus amigos, se importava comigo, tinha um sorriso bonito, um cabelo bonito, um corpo bonito... - tá, tá eu sei que não são horas e que ele me deu um pé na bunda, mas é uma verdade!- e, de quebra, tirava o Potter do meu pé. Ah é mesmo, o que podemos falar desse fato? O garoto evitava olhar pra mim na maioria das vezes e quando o fazia sempre estava sério, parecendo que tinha acabado com a melhor piada dele. O que realmente aconteceu pois parei de ser chacota pra ele e economizei muitos berros com isso.

Depois desse um mês que passamos desse jeito Amos finalmente me chamou pra sair. Fomos a Hogsmead e comemos doces até não aguentarmos mais, foi tanto açúcar que corremos o centro do povoado inteiro entre brincadeiras.

Naquele dia cheguei ao dormitório com um sorriso maior que o rosto e fiquei com ele até dormir. E esse mesmo sorriso apareceu nos dois próximos encontros que tivemos até o terceiro, que foi o que ele me pediu em namoro e esse sorriso se repetiu com a diferença que ele durou uma semana inteira, e não até eu dormir.

Apesar de termos nossos deveres com a escola tentávamos tirar o maior tempo possível para passarmos juntos. Andávamos de mãos dadas o máximo que podíamos, saíamos um pouco mais cedo das refeições para nos beijarmos em um dos corredores mais escondidos... Éramos o casal perfeito e até Rita Skeeter - que adorava por defeito em tudo no seu jornal da escola. - concordava. Eu tinha quase certeza que estava apaixonada.

Porém os problemas no paraíso começaram quatro meses depois do pedido de namoro. Amos ficou mais rude, nunca tinha tempo, reclamava de tudo que eu fazia, ficava um idiota quando estava junto dos amigos dele e também tinha o ciúmes que ele sentia e que me privava até de sorrir para cumprimentar as pessoas.

Lembra quando disse que estava apaixonada? Cheguei a conclusão que estava completamente cega, e que ele era um galinha. As pessoas me avisavam, mas aquele sentimento não me permitia acreditar no que estava debaixo do meu nariz.

E a partir daí as brigas começaram e viraram rotineiras até que um dia cheguei ao meu limite, terminando com o comecinho de história que tínhamos.

E eu me pergunto de novo: que merda eu tinha feito?

Limpei uma lágrima que percebi que tinha caído e continuei no silêncio absoluto do quarto xingando até a sétima geração dos Diggory e pensando em uma morte lenta e dolorosa pra mim.

Mas aí você se pergunta por que eu não vou atrás dele e a resposta é bem simples: além do orgulho que eu sentia, não me prestaria a correr atrás dele pra depois acontecer tudo isso de novo, eu só tinha que aceitar que acabou.

E não me mandem superar logo porque eu não sou uma sem coração! Eu acreditei que estava realmente apaixonada por ele e que iríamos passar o resto da vida juntos, e é difícil aceitar que perdi um futuro perfeito. Me deixem curtir minha fossa.

Suspirei fundo, ainda olhando para o teto, triste demais até para mexer um dedo. Na verdade me sentia vazia, eu realmente gostava da companhia dele.

– Olha Lily, a gente não queria ter que fazer isso mas você está aí a quase quatro horas e… - Ouvi Alice começar a falar de trás da porta, doce como sempre.

– Alice para de se explicar e abre logo essa porta. Alohomora!- Marlene disse e logo Marlene, Alice e Dorcas adentravam o quarto. Continuei deitada no chão sem dizer uma palavra. - Mas que merda você está fazendo ai? Levanta dai agora, Evans! - Neguei com a cabeça pra Lene e rolei os olhos.

– Prefiro ficar aqui e virar decoração do dormitório se você não se importar.- respondi grossa pra ela e Dorcas, que até o momento tinha permanecido quieta, resolveu interferir.

– Vamos ruiva, você não pode ficar assim por causa de um garoto! Trouxemos comida! - Dorcas sorriu e estendeu a mão pra mim que depois de pensar um pouquinho acabei aceitando, elas me fariam levantar de qualquer jeito.

– Não disse que ela ia ficar feliz com a comida, Lene? Eu disse, sim. - Alice comentou como se fosse a pessoa mais inteligente desse mundo, colocando uma quantidade considerável de doces no criado mudo e na cama antes de se sentar na mesma.

– Não seja tão convencida, todas nós gostamos de comida nessas horas. - Lene rolou os olhos. - Mas isso daqui vai deixar tudo mais feliz. - Sorriu esperta e tirou uma garrafa de firewhisky de debaixo do suéter. Abriu a garrafa e bebeu um gole, fazendo uma careta ao sentir o gosto da bebida e sorrindo em seguida. - A gente precisa dar uma alegrada aqui. Que bom que terminou o namoro na sexta, Lil's. - Piscou e entregou a bebida a Dorcas que fez uma cara de repreensão.

Sabe, eu sempre me perguntei como eles conseguiam trazer bebida para a escola, Marlene só me respondia que conseguia com os marotos então sempre fiquei na dúvida. Mas o que me deixou chocada mesmo foi ela saber que terminei o namoro sendo que não falei pra ninguém. Minha cara deve ter me entregado porque Alice respondeu depois de engolir um pedaço de Muffin.

– Ele estava todo risinhos com uma menina da Corvinal na hora do almoço e você não apareceu na última aula, se trancando aqui… Imaginamos.- Meu estômago revirou e eu tive vontade de chorar. Parecia que ele nunca tinha realmente gostado de mim.

– Amiga ele pode estar se fazendo de machão, como se não estivesse abalado. - Vocês notaram a conexão que nós temos? Sim? Vão se acostumando pois é sempre assim. Mas mesmo ao ouvir isso fiquei chateada, me perguntei por que estava trancada dentro do quarto enquanto ele já partia pra outra. Olhei para a garrafa de bebida alcoólica pensativa, que mal faria?

– Me da essa garrafa aqui, Doe.- Peguei e dei um gole enquanto me deitava na cama ao lado de Alice, pude ver o sorriso de Marlene. Eu nunca bebia, no máximo uma cerveja amanteiga no inverno mas, pelo menos por um dia, eu iria esquecer esse fato. - Vamos fazer uma noite de meninas. - Conclui.

___________________________________________________________________________


– Mais devagar ai, Prongs! Sei que está louco pra ver a Evans de calcinha só que desse jeito vão nos ver, cabeça. - Sirius riu e eu revirei os olhos. A questão era: eu estava preocupado com a Ruiva. Ela tinha passado o dia inteiro sumida e ninguém tinha a visto hoje pela escola, suas amigas estava estranhas e já tinha visto Amos Diggory com três meninas. Estava me sentindo um idiota por estar preocupado com ela, mas era uma coisa que eu não conseguia controlar! E pode apostar que me odiava por isso.

Antes eu só gostava de importuná-la e me mostrar ser melhor que todos sempre que podia para ver sua cara de repreensão e rir um pouco daquilo, pois pessoas que andavam com Ranhoso não mereciam nem um pouco a minha consideração. Mas com o passar dos anos eu a importunava só para ver seu revirar os olhos e me chamar de idiota e eu nem sabia o porque! Mas eu gostava, e muito.

– Vamos logo, Sirius. - Disse ao sair do castelo, entrando nos jardins. Subi na minha vassoura e levantei vôo enquanto esperava Sirius fazer o mesmo. Já faziam umas duas horas que Frank tinha nos dito que Alice se trancara no dormitório com as suas amigas por causa de Lily e ainda não tinha saído de lá. Pobre Frank, desde que tinha começado um suposto namoro Alice nunca mais fora o mesmo. Vivia grudado na menina e quando não estava junto fica todo eufórico com um sorriso idiota no rosto.

Já eram quase nove horas da noite e estávamos prestes a burlar pelo menos cinco regras da escola mas, não consegui recusar a ótima ideia do cachorro de voar até a janela das garotas e as espionar. Ao contrário de Remus e Peter que preferiram ficar no Salão Comunal conversando animadamente sobre quadribol.

Eu adorava voar, me passava tranquilidade e sentia como se pudesse conquistar o mundo. Essas eram algumas das causas de eu querer jogar quadribol - além de fama, garotas e de eu gostar muito do esporte. - as vezes eu só pegava a minha vassoura e voava pelas redondezas da escola, espairecendo um pouco.

Enquanto me perdia em pensamentos nem me dei conta já estávamos quase chegando a janela de Lily. Estava um pouco ansioso com o que veria ali, seria muita sorte se ela estivesse mesmo só de roupas de baixo, se todas estivessem só com roupa de baixo.

Ao chegar perto da janela o que eu vi foi bastante chocante e desanimador: Marlene, que só estava com um suéter gigante e meias, dançava meio pulando/ meio rebolando enquanto Alice, que estava vestida com uma camisola de porquinhos, caía na gargalhada com Dorcas, que estava vestida com um pijama de manga comprida de vaquinha; não consegui achar Lily de primeira mas, quando a vi, ela estava tropeçando nos próprios pés e rindo com uma garrafa de firewhisky na mão e uma camisola de estrelas. Meu Merlin, achei que nunca veria Lily bêbada na vida mas pelo visto eu me enganei.

Ouvi Sirius rindo do meu lado e o acompanhei na risada, aquilo era inédito. Elas deveriam ter usado Abaffiato para que ninguém desconfiasse da bagunça que aquele lugar estava, dava pra perceber que tinha música tocando ali pelo jeito que Marlene dançava com os olhos fechados. E foi Marlene que também foi a primeira a nos ver, quando abriu os olhos depois do que parecia a música ter acabado. Achei que ela piraria e faria alguma coisa, mas ela apenas ergueu a sobrancelha e abriu um sorrisinho negando com a cabeça, logo depois puxando Evans pela mão para dançar junto com ela. E foi nessa hora que o sorriso que sempre tenho no rosto sumiu.

Marlene levou as mãos até a cintura de Evans e ficou passeando elas por lá enquanto Lily dançava devagar como se curtisse a música, ela estava de costas para a janela então não sabia do que se passava, enquanto Marlene encarava fixamente a janela, mais precisamente Sirius. Engoli em seco, aquilo não era nada demais se fossemos analisar porém não posso falar o mesmo de um garoto cheio de hormônios e criatividade como eu, e Sirius também. Olhava a cena hipnotizado quando ouvi toques na janelas e isso me fez desequilibrar da vassoura e quase cair, mas fui rápido o sulficiente para continuar nela. Olhei para o que fez o barulho da janela e vi Dorcas e Alice com sorrisinhos, elas acenaram e eu abri um sorriso desengonçado, bastante envergonhado. Lancei um olhar para Sirius e pude ver que se encontrava igual a mim, dando de ombros e logo recuperando a pose de cafajeste que sempre teve. Voltei meu olhar pra elas tentando ao máximo não ver as duas mais atrás dançando - não duvidada que sonharia com essa imagem, quem diria que Lily Evans tinha todas aquelas curvas? Tudo bem, James. Foco!- e vi Dorcas usando o ar quente de sua boca para embaçar o vidro, logo desenhando um coração partido e em cada parte do coração uma inicial: o primeiro com um “L” e o segundo com um “A”. Então confirmei as minhas suspeitas de que Evans e Amos tinham mesmo terminado, abri um sorriso verdadeiro para Dorcas por causa disto.

Resolvi que deveria sair logo dali antes que achasse algum jeito de entrar naquele dormitório. Sabia que deveria ter dado um jeito nisso a muito tempo, se arrependimento matasse…

Dei um soquinho em Sirius para que acordasse e acenei para que descêssemos e o mesmo concordou, não antes de dar mais uma olhada pela janela como eu. Acenei com a cabeça para Alice e Dorcas e tomei rumo para voltar ao solo.

No caminho Sirius não parava de falar sobre o que tinha acontecido mas eu só conseguia me perguntar a causa do fim do namoro deles, o idiota do Amos iria apanhar tanto se ele tivesse magoado ela… E juro que não me importava nem um pouco com o que poderia significar tudo isso. Já tinha batido em outros caras por causa da Evans de toda forma, esse só seria por uma causa justa.

________________________________________________________________________


Repassei - na verdade tentei repassar. - todos os feitiços que havia aprendido e não consegui lembrar de nenhum que envolvia comida. Elas tinham trazido menos comida do que eu havia visto/ imaginado e acabamos com eles na primeira uma hora da “festa”, me deixando com fome agora. Precisava comer alguma coisa urgentemente mas não conseguia nem andar direito até a minha cama quem dirá até a cozinha. Além de saber que o horário para poder sair por aí tinha acabado a muito tempo e como Monitora-Chefe eu tinha que dar o exemplo para todos mesmo estando podre de bêbada. Meu deus eu estava bêbada e a única reação que tinha para isso era rir! Isso está muito, muito errado. Mas voltando ao assunto da comida, eu precisava comer e precisava que alguém me acompanhasse. E sim, eu estou me contradizendo porque vou sair desse quarto às… Que horas são, mesmo?

– Lene.- Chamei e ri, eu não sei o que estou fazendo. - Que horas são? - Ouvi Doe soltando uma risadinha, ela estava fazendo isso desde que começou a olhar para o teto, bem bobona. Bobona é uma palavra engraçada.

– Não sei, Lily. Mas está bem tarde.- Lene que ainda dançava tinha os olhos fechados, acho que ela era a que estava em um estado melhor de nós por já ser acostumada a ficar bêbada. Ia comentar que estava com fome mas Alice falou primeiro.

– Eu gosto do Frank e quero ter dez filhos com ele mas eu acho que ele não gosta de mim.- Todas se viraram pra ela, Alice no máximo só dizia que sentia atração pelo garoto e que gostava da companhia dele. Nunca tinha admitido isso apesar de todas nós sabermos.

– Bom.- Dorcas respondeu, depois de um soluço. - Eu acho o Remus muito fofo e queria que ele me beijasse, mas ele é lerdo. Vocês já perceberam como a mão dele é macia? - Olhou pra própria mão e soltou um suspiro. Franzi o cenho para aquilo, várias revelações e eu não sabia se lembraria daquilo amanhã.

– Eu não tenho mais namorado. - Dei de ombros. - Eu gostava muito dele, sabe? Achava que ele também gostava de mim mas ele não voltou. - Me referia a quando terminei com ele e o mesmo se virou. Não sabia se elas tinham entendido, fiquei sem saber pois foi a vez de Lene falar.

– Sirius e James apareceram nessa janela com as suas vassouras a mais ou menos uma hora. - Comentou rindo. - Viram todas nós, nesse estado deplorável. - Riu mais um pouco antes de ser acompanhada por Lice e Doe, eu fiquei vermelha mas ri também. Que horror.

– Gente, eu to com fome. - Disse entre risos. - Mas eu não consigo andar direito. - Fiz um biquinho enquanto todas se entreolhavam, jogando o fardo uma para a outra. Alice foi a primeira que se virou na sua cama e dormiu, Dorcas interrompeu a troca de olhares quando passou a olhar para o teto de novo e Marlene suspirou enquanto abaixava a música. Rolei os olhos irritada, que belas amigas eu tinha.

– Pode deixar, eu vou sozinha. - Andei sozinha aos tropeços até a porta e a abri.

– Não Lily, eu vou com você… - Marlene seguia em minha direção mais lento que o normal para que não caísse.

– Volto daqui a pouco. - Fechei a porta e segui até as escadas, torcendo para que não rolasse escada a baixo quando fosse descer.

Estava no meio da escada me xingando baixinho, enquanto segurava no corrimão como se ele fosse essencial para a minha existência. Mas se fosse parar pra pensar ele realmente era, se eu caísse não sobraria Lily pra contar história. Tudo estava meio turvo e pensar em me ver rolando escada abaixo me fez rir alto, levei a mão a boca imediatamente e quase caí, mas voltei a mão ao corrimão em tempo recorde.

Quando encostei o pé no chão fiquei muito aliviada. Pensei beijar o chão mas minha neura com limpeza me fez pensar duas vezes ao imaginar quantas bactérias deveriam ter ali mesmo bêbada. Algumas coisas nunca mudam.

Segui em passos lentos olhando em todos os lados querendo saber se tinha alguém além de mim no recinto mas não tinha ninguém, pelo menos eu achava, que não até ouvir a voz de alguém.

– Não vai muito longe desse jeito, Evans. - Procurei de onde vinha a voz e ao achar revirei os olhos ao vê-lo sentado despreocupado no sofá. Eu concordaria com a pessoa mas como ela é o Potter não daria esse gostinho a ele.

– Bom, eu acho que consigo ir até onde quiser na verdade. - Andei em passos largos até o seu sofá e sentei ao sei lado. - Olá, Potter querido. - Soltei uma risada olhando para a sua cara de bobão. Bobão também é uma palavra engraçada.

– Evans, preciso admitir que você está muito gostosa. - Normalmente ao ouvir esse palavreado vindo dele pra mim eu ficaria muito brava e corada mas eu apenas sorri e passei a mão no cabelo.

– Eu sei, você não viu nada. Não que vá ver já que é o bobão do Potter. - Soltei uma risadinha, mais pelo bobão do que por qualquer coisa. - Acredita que quem poderia ver eu dei um pé da bunda? ou levei? Ainda estou meio indecisa sobre isso…

– Então você não ficaria comigo nunca, Lírio? - Ele se aproximou mais de mim, falando com uma voz mais grave e eu fiquei mais tonta que já estava. Encarei seus olhos castanhos que puxavam um pouco o verde e mordi meu lábio inferior. Ele passou uma mão pela minha cintura e quando já podia sentir sua respiração na minha soltei um riso baixo mas que logo aumentou e quando vi , já soltava gargalhadas.

– Ai Morgana! - Ria. - Me desculpa, Potter querido. - Naquela hora já estávamos mais afastados e eu ainda ria um pouco, Potter me encarava com um ponto de interrogação no rosto. Franzi os lábios tentando me concentrar. - Ah… Aonde você estava com a cabeça? Eu estou bêbada mas sei que eu sou eu e você é você, e que não funcionamos juntos seja do jeito que for. - Limpei uma lágrima que havia escapado com as risadas.

– Verdade Lily, verdade. - Seu olhar parecia meio irritado e desapontado porém tinha aquele sorriso irritante no rosto, que agora era até suportável depois de bêbada. - Veremos até quando vai ser assim. - E então ele subiu as escadas que dão para os dormitórios masculinos como um jato, e eu fiquei meio perdida com a rapidez dos acontecimentos.

Eu tinha desistido de ir até a cozinha, passaria fome até amanhã mas não levaria tombos. Fiquei naquele sofá por um tempo considerável até que cai no sono. Só me lembro de alguém com uma voz fina falando comigo.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Me contem aqui nos comentários por favor e me deixem feliz ou... é. hahah Então, não quero demorar muito pra atualizar mas qualquer coisa me cobrem porque as vezes consigo ser muito enrolada. Culpada! Essa fanfic e nem eu seria nada sem a pessoa que mais me apoio nisso: a Digníssima, Sis, Praga e as vezes chamada de Maria Eduarda que ficou falando disso por quase duas semanas e que sempre aguenta eu a bombardeando de ideias que tive. Muito obrigada, Praga.