A vida é feita de coincidências. escrita por PunkOfPiltover


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Por favor guardem as espadas, tochas, lanças e magias! Eu sei que demorei, mas não abandonei a fic, fiquem tranquilos! Apenas estava passando por algumas dificuldades criativas, eu não prometo dizer que será a última vez que isso acontecerá, mas prometo dizer que não abandonarei a fic! E aqui está um capítulo um pouco maior como pedido de desculpas, espero que gostem ;)



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O tempo custou a passar depois do jantar com Regina e seu filho Henry. Dias passaram e Emma ainda estava aérea. O nervosismo de conhecer familiares de Regina na real festa mal se comparava a felicidade que a loira estava sentindo. Nem Neal assombrava mais seus pensamentos.

O dia finalmente chegou. Emma estava consideravelmente mais nervosa agora. Havia, na noite passada, encontrado dois embrulhos em sua cama. Junto de ambos, havia um bilhete, a letra ela já reconhecia.

‘’Olá Miss Swan, espero não a assustar muito. Não é de meu agrado, porém as circunstâncias são muito diferentes agora com as visitas que receberei, e sinto dizer que seu jeans e jaqueta preferida não são adequados. Como esse foi um erro meu, irei me desculpar lhe enviando um vestido de minha escolha para que use na festa. E também tomei a liberdade de escolher um traje para aquele seu amigo que vive lhe acompanhando. Ele parece um bom homem e você parece se dar muito bem com ele, talvez Henry goste dele também. Até amanhã, Miss Swan’’

Ela ainda lembrava-se perfeitamente do bilhete. Havia ligado para Killian nervosa e sem saber o que fazer na mesma hora que o lera, e o homem teve um ataque de risos e decidiu que provavelmente Emma ficaria menos agitada com ele por perto, então ele iria adorar acompanhá-la, mesmo porque, ele nunca dispensaria comida chique. Killian passou na casa de Emma logo cedo para que se aprontassem, e perto do horário da festa, quando iriam sair, se espantaram com um motorista os esperando. Ele os cumprimentou com um sorriso simpático.

– Fui chamado para buscar a senhorita Swan e seu acompanhante. A senhora Mills disse estar ocupada com os preparativos e não pôde fazer isso por conta própria.

Emma estranhou. Por que precisaria de carona? Ela podia dirigir até lá. Mas ela não podia protestar com Killian já a arrastando para dentro da limusine que agora tinham em sua disposição.

O caminho para a festa fora curto, para desespero de Emma e decepção de Killian. A festa estava acontecendo em um salão e pouca gente havia chego ainda. Todos estavam bem formais e apresentáveis, e Emma agradecia pelo fato de Regina ter escolhido seu vestido, pois se ela mesma escolhesse, iria comprar o mais barato e menos extravagante e novamente estaria deslocada naquela festa. Killian já olhava em volta cheio de intenções nos olhos, Emma teve de segurá-lo e arrastá-lo para encontrar Regina, caso contrário ele já estaria socializando com todas as mulheres da festa. E falando em Regina, fora difícil encontrá-la, porém quando a viu, o queixo de Emma rapidamente caiu. A morena usava um vestido vermelho escuro com um decote mais ousado, porém ao todo este estava bem comportado, e ela estava linda. Um sorriso formal e falso estampado em seu rosto enquanto ela conversava com alguém que Emma desconhecia. Regina não demorou a perceber a loira parada ali há poucos metros parecendo ter perdido tudo no meio do caminho. E Regina entendera a reação de Emma, a loira já estava ficando óbvia para a morena, e isso era divertido. Regina adorava as reações que causava nela. Não demorou para abandonar sua companhia entediante e caminhar até Emma e Killian, seu sorriso mantinha-se formal graças à Killian, mas era mais vivo e sincero graças à Emma.

– Miss Swan, é tão bom revê-la. E ver que realmente trouxe seu amigo, como pedido. Henry estava os esperando ansiosamente, e agora está cumprimentando alguns amigos, me acompanhem.

Emma mal podia responder, apenas acenar com a cabeça e seguir a morena. A loira não gostava de sua perda de reações e seu papel de boba que fazia quando via a morena, mas não tinha escolhas.

Regina os guiou até Henry, e quando a morena havia dito amigos, Emma imaginava um monte de crianças, mas do contrário, apenas uma menina loira que aparentava ter sua idade estava ali, os outros eram outros adultos. Um homem e uma mulher, que não pareciam iguais aos outros ali na festa, eles sorriam com naturalidade e não esbanjavam a aura esnobe.

– Emma está aqui, Emma está aqui!

Henry exasperou quando notou a loira, atraindo a atenção de todos por perto para Emma enquanto Henry corria para envolvê-la num abraço apertado. Emma não gostava de criança, Killian sabia disso há muito tempo. Ela já imaginara diversas vezes formar uma família com Neal, mas ela sempre parecia hesitante com a ideia, não era aquilo que ela queria. Porém, vê-la se abaixar e abraçar Henry daquela maneira tão delicada e amorosa... Killian sabia que Emma havia encontrado exatamente o que precisava. E sorriu diante da cena, assim como todos que estavam ao redor.

Emma logo se lembrou de onde estava, e que estava abraçando um menino que mal conhecia como se fosse seu próprio filho, e rapidamente desfez o abraço um pouco embaraçada, e abriu um sorriso doce para Henry.

– Ei garoto, eu trouxe um amigo para te conhecer hoje.

Emma apontava para Killian e Henry se fez logo desconfiado.

– Espero realmente que seja um amigo, não um namorado. Mãe ficaria triste.

O sussurro do garoto antes de afastar-se de Emma e ir cumprimentar Killian deixou a loira sem reação, e ela assustou-se com as duas presenças que apareceram à sua frente enquanto levantava-se.

– Olá... Emma, certo? Eu sou Mary Margaret. E este é meu marido David. Eu sou professora de Henry, e há uns dias, você tem sido o assunto do momento, ouso dizer que eu estava muito curiosa para conhecê-la.

Emma podia sentir as bochechas arderem um pouco com a fala, mas esta ignorou e abriu um sorriso simpático para o casal, que o retribuiu tão naturalmente... Emma sentia como se os conhecesse há tempos.

– Eu não sei o que dizer... Henry é muito simpático e parece muito aberto com as pessoas, eu me encantei com ele.

Os dois mudaram seus sorrisos para algo mais amoroso logo em seguida.

– Henry é um doce de garoto.

– Porém é realmente difícil ele se empolgar e falar tanto sobre uma pessoa.

David começou e Mary Margaret completou. Com essa fala, Emma logo olhou para Henry, que já estava rindo e sorrindo naturalmente para Killian, que igualmente, estava muito a vontade na presença do garoto, e sorriu logo em seguida.

– Ele realmente é um bom garoto.

Então Emma sentiu falta de algo na conversa. Olhou em volta, e estranhou certa presença faltando.

– Onde está Regina?

Só então o casal também olhou em volta, aparentemente, não haviam percebido que ela havia sumido também.

– Eu a ouvi dizer que tinha um assunto à resolver, mas...

A fala morreu na garganta de David, Regina desaparecia como se fosse mágica.

– Parece estranho dizer, mas poderiam ficar de olho em Killian por mim? Se eu tivesse que apostar, diria que Henry é mais maduro do que ele. Se deixá-lo sozinho, ele poderá importunar provavelmente todas as mulheres da festa. Eu procurarei por Regina.

Os dois entreolharam-se confusos e riram em seguida, concordando com Emma. A loira rapidamente começou a procurar ainda por fora do salão, muita gente havia chego, e a parte de fora era enorme, com muitos brinquedos onde já havia algumas crianças. Mas a maior concentração de pessoas se encontrava na parte de dentro, onde a comida estava, e onde Emma também viu Regina. Ela conversava com uma mulher, e pela expressão desta, a conversa não estava nada agradável. Se aproximando mais um pouco, Emma conseguiu ouvir algo do fim da conversa.

– E quando pretende encontrar um marido para você?

– Tente algo como nunca.

– Regina, você não pode fazer isso. Criar o garoto sozinha é antiético, será vista com maus olhos se não encontrar um marido e manchará o nome que conseguiu até agora aqui. Eu a proíbo de fazer isso como sua...

A morena não dera tempo para a mulher continuar. Em questão de segundos havia se aproximado, e sua voz havia baixado de tom e possuía um tom desafiador e provocativo.

– Me observe.

Então ela saiu, não dando tempo para a conversa continuar. Rapidamente ela encontrou Emma, e antes que a loira pudesse perguntar se estava tudo bem, Regina já estava puxando-a pelo braço dizendo para segui-la, que havia muito a ser feito.

Emma não teve oportunidade de tocar no assunto. Ela passou o resto do tempo ajudando Regina a organizar a festa, verificar se estava tudo certo, e também, sendo apresentada a muitas pessoas que ela mesma sabia que eram famosas, mas Regina falava com grande naturalidade, e Emma logo foi acostumando-se à naturalidade ao tratá-los, e percebeu com o tempo que não era tão difícil quanto imaginou que seria.

Em sua correria, tinha vislumbres de Killian. Incrivelmente, o homem não havia ido atrás de mulher alguma. Ele preferiu ficar ao lado de Henry, e depois de alguma bebida, estava até mesmo brincando com o garoto. Killian já gostava bem mais de crianças do que Emma, ainda sim, este também não era muito paciente. E era muito bom vê-lo se dar tão bem com Henry, talvez fosse alguma magia do garoto, afinal.

O tempo passou muito rapidamente. Convidados lotavam o lugar, Emma já havia conhecido quase metade deles, e o tempo todo estava com Regina. Conseguiu tempo para falar e brincar um pouco com Henry também antes do momento tão aguardado dos parabéns. Emma não estava esperando pelo fato de que seria arrastada pelo garoto junto de Regina até a mesa com o bolo. Eram tantas fotos... A loira não sabia reagir diante daquela situação. Regina acendera o bolo e Emma preferira ficar quieta ao lado de Henry enquanto todos cantavam e o garoto borbulhava de felicidade. Um sorriso involuntário e amoroso surgira no rosto de Emma ao ver a cena.

Já estava anoitecendo quando a maior parte dos convidados já havia se retirado. Emma ajudou Regina a se despedir de todos, e logo estavam paradas diante de Mary Margaret e de David. O que a loira não esperava era que, diferente de toda a despedida formal que acontecera com os outros convidados, ambos logo estavam envolvendo-a em um abraço. E Emma teria estranhado e se afastado, se não tivesse de repente uma sensação tão familiar e agradável.

– Foi muito bom conhecê-la. Henry está muito feliz com sua presença, e assim também estamos. Esperamos boas notícias futuras dele envolvendo você a partir de agora.

Mary Margaret tomou partido das palavras e David apenas concordou antes de ambos a soltarem. Com Regina, apenas deram um aceno de cabeça formal para despedir-se e logo saíram. Emma ainda estava confusa com o que acabara de acontecer, e a morena estava rindo.

– Eles são... Um pouco invasivos e irritantes. Mas parecem ter gostado muito de conhecê-la.

Emma ficara feliz ouvindo isso. Toda a ansiedade e nervosismo de hoje mais cedo já esquecidos. Regina se oferecera a dar uma carona para Emma e Killian, e Emma relutantemente aceitou, já que seu carro havia ficado em casa, e Killian já estava totalmente animado com a ideia de qualquer forma. Killian e Henry foram na parte de trás a conversar, e Emma ficara na frente com Regina, ambas em silêncio o caminho todo. Killian fora o primeiro a se despedir, e logo em seguida Henry, qual Regina disse que tinha algum assunto para resolver com Emma, por isso não era para este esperá-la acordado. Ele concordou com um sorriso largo e abraçou ambas antes de entrar. Emma torceu os lábios, um pouco hesitante.

– Com você falando assim... Ele não vai desconfiar?

– E se o fizer? Ele parece gostar muito de você, miss Swan.

Novamente Emma sentiu as bochechas arderem, e ambas ficaram em silêncio o resto do caminho. Ao chegar à porta da casa de Emma, esta tinha aquele olhar perdido e que parecia pedir algo em silêncio... Que Regina sabia do que se tratava.

– Eu sei, eu sei. A conversa de hoje mais cedo. Era minha mãe, Cora. Ela tem uma visão antiquada do mundo de que eu preciso de algum homem para não ser mal vista pela sociedade criando meu filho sozinha e sendo famosa as minhas próprias custas.

Enquanto falava, Regina acenava uma mão desdenhosa à frente do rosto, sua fala repleta de sarcasmo. Emma rapidamente fechou a cara.

– Isso é imperdoável. Você é tão forte, Regina. Pode cuidar de Henry sozinha muito bem, e chegou tão longe com apenas seu próprio esforço. Você não precisa de ninguém...

– Aí que você se engana, Miss Swan.

Regina logo abriu um sorriso entristecido, embora agradecido pelas palavras de Emma, e sem espera de uma resposta, inclinou-se para beijar a loira, cortando-a. O beijo se aquecera rapidamente mas não durara muito, e quanto se afastaram, a morena tinha aquele fogo no olhar que dizia para Emma que esta realmente não pretendia ir embora naquela noite. E Emma estava mais do que de acordo enquanto a arrastava para dentro e fechava a porta. O que a loira não sabia é que não estavam sozinhas na rua naquela hora. E a pessoa em questão havia visto toda a cena.


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Notas finais do capítulo

Alguma suspeita de quem possa ter flagrado a cena? :o Obrigada pela leitura, espero vê-los no próximo!!



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