Between The Time escrita por Canário


Capítulo 7
Minta, se esconda e encontre


Notas iniciais do capítulo

Olar, buuuuuu (a fanstama está de volta)
Mais um cap. de dois mil anos atrás, quase um hieróglifo.
Bom... espero que curtam o cap.
bjuxs de luz



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1965

P.O.V Alexandra

Era o início de um domingo de manhã e o sol iluminava toda a casa, esquentando os moveis e as poeiras saltitavam nas frestas de luz. Leticia e a mãe se despediram das meninas enquanto saia pela porta de casa.

— Sofi, eu preciso de um banho! — Gritou Alexandra para a porta do banheiro.

— Você pode esperar para ver seu namoradinho... — Alexandra ouviu a voz de Sofia abafada por de trás da porta.

Alexandra desceu as escadas correndo, como sempre. Ainda estava com a roupa que dormiu e seu cabelo ainda era uma bagunça. Fitou a sala vazia, andou até a cozinha, pegou uma xícara e encheu de café, tudo a fim de despertar, hoje fazia um mês que Rafael e ela estavam juntos, ele estaria ali em breve para levá-la para a igreja, onde sua família estava esperando.

Sofia desceu até metade da escada:

— Pode ir, o banheiro está livre.

— Até que enfim. — Disse ela virando os olhos para a irmã que sorria com a pirraça. — É muito difícil ter apenas um banheiro nessa casa.

Alexandra subiu a escada e foi direto para o banheiro, abriu o chuveiro, sua mão esticada, esperou a água descer, medindo a temperatura, esperando a água esquentar o suficiente para ela tomar o banho.

Depois do banho ela se enrolou na toalha e se observou no espelho, quando ouviu três batidas na porta.

— Já estou indo Sofia, não precisa me apressar! — Gritou em resposta, mesmo a porta estando alguns centímetros dela.

Outras três batidas e foi o suficiente para Alexandra abrir a porta irritada.

— O que você está fazendo aqui? — Sussurrou a garota enquanto Lucas entrou no banheiro e fechou a porta atrás dele, mas rápido do que ela conseguiu processar.

— A Sofia me deixou entrar.

Lucas ficava cada vez mais perto dela.

— E o que te faz achar que tem o direito de entrar no banheiro desse jeito? — Disse Alexandra com uma mão na frente do corpo, impedindo o garoto de se aproximar mais.

Ele apenas sorriu, Alexandra reparou que o cabelo dele não estava arrepiado como sempre, estava apenas uma bagunça, como se ele tivesse acabado de acordar e não desse a mínima.

Seus olhos cor de mel apenas fitava a garota, ela conhecia bem aquele olhar, desconcertante.

— Quer parar de me olhar assim e sair daqui? — Disse ela bufando de raiva. — Seu psicopata.

Lucas riu um pouco da raiva dela, mas caiu em si e seus olhos ficaram triste — Eu preciso de você. — Disse ele.

Alexandra respirou fundo, porque sabia onde tudo isso ia acabar e disse com sinceridade:

— Olha Lucas, isso só faz as coisas ficaram mais difíceis. Você precisa seguir em frente. Você errou, mas no fundo é uma pessoa legal, merece seguir em frente.

— Como posso seguir em frente sabendo que eu ainda tenho chance — seus olhos estavam tristes, mas ele se aproveitou do momento para deixar seu corpo mais próximo do dela, respirando o mesmo ar que ela, com seus lábios centímetros um do outro — de ter você de volta.

Alexandra sabia que ela não era boa em palavras, sabia que quando era a hora da verdade, se fosse para machucar alguém ela iria se desviar, mas por mais duro que fosse, ela já tinha dito a ele que não o queria de volta, será que havia algo que ela estava perdendo em tudo isso?

— E o que faz você pensar isso? — Perguntou ela confusa, com o coração batendo freneticamente, o calor familiar e o cheiro natural do corpo dele. — Por que... – ela tentava falar mais, seus lábios estavam próximos demais para ela ignorar.

— Eu te conheço — falando muito próximo a boca dela, agora ela podia sentir seu corpo colado no dele – Ele pode ser o centro do universo, ele pode ser bom, pode ser gentil, pode ter olhos lindos...

Ele não precisou terminar, ele já tinha iniciado um beijo e era tarde demais para terminar qualquer sentença.

— Você não tem o direito — disse ela enquanto tomava folego e o empurrava de leve, como se quisesse impedir o quer que fosse que ele iria fazer depois, mas na verdade ela não fez tanto esforço para afasta-lo.

Ela permitiu que ele novamente se aproximasse, ele segurou no pescoço dela puxando para outro beijo, enquanto explorava o corpo da garota com a outra mão.

— Eu te amo — disse ele se afastando. — Nós somos feitos da mesma matéria e eu te amo por isso.

Ela se afastou o bastante para fita-lo, respirou fundo analisando as palavras dele, puxou o cabelo para cima prendendo em um rabo de cavalo alto, ofegante, ela agora podia ver o quanto Lucas queria aquilo e o quanto ela também o desejava. Mas, tinha voltado a sua consciência que o desejo que sentia por ele não era o que importava.

— Ele me ensinou a não esconder meus sentimentos, ele e eu não temos nada em comum, por que ele é bom, ele é melhor do que nós dois jamais seremos. — Disse ela fazendo pausas para respirar.

Lucas estava de cabeça baixa, ela pode sentir que ele queria chorar.

— Você tem que deixar para trás Lucas, eu sei que sinto algo por você...

Ele se encostou no balcão com as mãos para trás, de costas para o espelho.

Ela se aproximou e segurou o rosto dele com as duas mãos.

— Olhe para mim — disse ela olhando nos olhos dele — Você sabe o que é certo e o que é errado... Eu sei que você sabe. Você tem que parar de errar.

— Me desculpa... Eu não vim aqui estragar nada, eu realmente queria que visse que eu sinto muito e a única coisa que eu quero é a gente de volta.

— Você é uma bagunça, sabia?

— Ele é bom, isso tem me deixado puto. — Disse ele sorrindo.

— Talvez... talvez você tenha estragado tudo agora. — Disse ela se sentindo cansada e se encostando na parede.

— Se você parasse de ser tão linda...

— Ei! Achei que a gente estava tendo uma conversa séria agora...

— Isso não muda nada — disse ele fitando ela e pela primeira vez ela sorriu para ele como nos velhos tempos e sentiu que ele estava falando sério e que de algo modo aquilo poderia dar certo.

— Eu preciso ir — disse ela saindo pela porta do banheiro, deixando ele para trás.

Ela se arrumou no quarto, ainda ouvia Lucas e Sofia conversando na parte de baixo da casa, rindo e brincando. Depois de pronta, fitou a si mesma no espelho, pensando em que caminho seguir e o que fazer. A verdade tinha que ser dita para Rafael, mas ela não queria perde-lo, de maneira nenhuma queria acabar o que eles estavam construindo.

Ela saiu do quarto e foi até o topo da escada pronta para descer, quando Rafael abriu a porta da casa.

Era como se o sol agora tivesse chegado para ela, os olhos dela brilharam e sorriram sem ela nem ao menos perceber.

Lucas observou aquela cena e percebeu que se aquilo não era amor ele realmente não sabia o significado daquela palavra, percebeu o erro que cometeu em tentar estragar tudo aquilo, por que agora Alexandra e ele tinham um segredo, seu coração doeu não por inveja ou raiva de Rafael, mas por saber que ele tinha errado.

Rafael esperou ela descer para dar um beijo na garota que sorriu, era como se seu peito se enchesse de um calor estranho e reconfortante.

— EI! O que vamos fazer hoje? — Perguntou Rafael ainda sorrindo, sem perceber ninguém a sua volta.

Todo o sorriso de Alexandra se tornou escuro ao perceber Lucas na sala e todo o momento tinha ido embora, porque ela sabia que nada ficaria escondido por muito tempo.

1922

P.O.V Claire

Claire saiu pela porta do carro assim que David estacionou. Sua raiva dominava seu consciente e a única coisa que ela queria era tirar aquela história a limpo.

Atrás estava a catedral, um dos grandes monumentos da cidade e Claire com seu vestido azul seguia a passos largos para a grande casa logo á frente. David saiu do carro tentando seguir Claire, pois não sabia o que ela podia fazer naquele estado. Ele não estava preocupado com o que ela poderia fazer, mas preocupado como ela se sentiria depois do que fizesse.

Claire levantou a mão fechada e bateu na porta de madeira. Uma mulher abriu a porta, Claire não se moveu, seus olhos reparavam na grandeza e beleza dos móveis atrás da mulher.

A mulher que abriu a porta ficou estupefata ao ver Claire.

— Por favor, poderia falar com a Senhora Foster? — Disse Claire, segurando os pulsos ainda fechados junto ao corpo.

— Um momento. Por favor, queiram entrar.

A mulher, que Claire percebeu ser a empregada da casa, pelo seu uniforme preto e branco, se afastou da porta e sinalizou para que Claire e David entrassem.

Assim que Claire e David puseram os pés na grande casa viram Adelaine Foster parada, feito uma estátua, a mais magnifica delas, no último degrau da grande escada logo no final do hall de entrada da casa, seguindo em direção aos recém-chegados. Era como se o tempo tivesse congelado. Adelaine Foster era uma verdadeira dama da sociedade, seus cabelos loiros iluminados em um lindo corte pareciam contrapor o seu vestido preto e elegante, joias a enfeitavam, enfatizando o olhar altivo que ela enviava para Claire, que por sua vez não admitia que aquela mulher a trouxesse um sentimento de inferioridade naquele momento dentro daquele castelo, então ela puxou toda a sua raiva, levantou a mão e deu um tapa no rosto da mulher.

— Quem você pensa que é? Para mexer com a vida de uma pessoa dessa maneira? — Claire estava tão furiosa, seu rosto tinha se transformado, trazia um vermelho rubro, linhas de expressões que não existiam no seu rosto jovem, agora estavam por todo o rosto, ela nem sentiu o toque da mão de David se encaixando na sua mão livre. Ele estava mantendo ela perto dele, tentando conectar ela ao mundo.

A mulher virou seu rosto de volta para encarar Claire com a mesma altivez de antes, como se nada anteriormente tivesse acontecido ou seu rosto branco não estivesse marcado com a mão da garota.

— Saia da minha casa — disse a mulher. — Você não tem o direito de estar aqui...

Claire se preparava mais uma vez enfrentar aquela mulher, mas David estava a segurado, e uma garota que descia as grandes escadas a fez parar.

— O que está acontecendo aqui mãe. — Perguntou a garota parada na escada.

— Natalie, fique onde está.

Claire não tinha enxergado nada além daquela mulher, mas agora estremeceu ao reparar o quadro que enfeitava a grande sala, ao virar seu rosto um pouco para a esquerda, conseguiu enxergar os detalhes da pintura. Seu pai, sentado ao lado da mulher Adelaine, uma garota de cabelos castanhos, parecida com ela, sentada em seu colo.

Seu mundo tinha acabado de desabar mais uma vez na sua frente, sua garganta havia se fechado ao reconhecer seu pai no quadro, ela tinha sido traída pela pessoa que ela mais amava no mundo.

Ela soltou a mão de David, se afastando dele para chegar mais perto da mulher que estremeceu um pouco ao sentir essa aproximação de Claire.

— Eu só quero saber o porquê... Eu nunca tinha olhado no seu rosto até esse dia. O que eu fiz para você? Porque tanto ódio?

— Você e a sua mãe foi á causa do fim da minha família — disse a mulher, se direcionando ao quadro. — Isso não é motivo suficiente?

— Você é um monstro. — Disse Claire cuspindo as palavras. — Uma mulher baixa e sem caráter.

Natalie desceu as escadas assustada pela aproximação.

Claire virou para a garota, agora olhando realmente para ela pela primeira vez e a semelhança consigo mesma deixou Claire assustada, Natalie se viu através de Claire também.

— O que está acontecendo?

Claire não deixou a mulher abrir a boca para contar sua versão.

— O que você acha de uma pessoa que envia capangas para estuprarem uma garota no meio da noite? — Claire transbordava de raiva, o sangue fazia seu rosto queimar.

A garota ficou sem rumo, seu rosto empalideceu.

— Mãe, do que ela está falando?

— Não escute ela, Natalie. — A garota continuou vindo em direção ao centro da sala.

— Tudo o que fiz foi para proteger aqueles que amo. — Disse a mulher o que deixou Claire mais enfurecida. — Agora sai da minha casa.

A mulher gritou as palavras:

— Saia agora. — Claire sentiu seu corpo avançar e lançou mais um tapa no rosto da mulher, logo David a trouxe para si e com seu corpo a impulsionou para trás.

Claire olhou mais uma vez para Natalie, que ainda encarava Claire, identificando suas feições e então David a levou para fora da casa.

A emprega ainda mantinha seus olhos pesarosos em Claire no momento em que fechava a porta.

 

2117

P.O.V Leeiv

Leeiv andava entre as pessoas do Cadre, seus olhos estavam marejados, e ela tentava não transparecer sua triste, ninguém podia perceber o rumo que a noite dela tinha tomado. Ela segurava uma taça e já tinha bebido alguns drinks aleatórios, mas não tinha sido afetada pelo álcool.

Algumas pessoas a observavam quando ela passava por eles, até que ela alcançou um corredor vazio, no final dele uma grande janela tomava conta da parede, ela se encostou, observando a paisagem e as montanhas além dela.

— Leeiv? — Ela não se moveu, mas sabia que Pietro estava falando com ela. — Estás bem?

Leeiv continuou observando as montanhas, como se elas fossem trazer respostas.

— Deve estar muito feliz — Continuou Pietro — Poucas pessoas tem a sua sorte, está com seu melhor amigo em um Teulu.

— Talvez Pietro, sabemos nos dois, que você não pode estar aqui... — Enfim ela se virou para olhar para Pietro, a beleza dele era realmente encantadora — Deve você, voltar para o seu Teulu.

Pietro acenou com a cabeça e saiu de volta para o grande salão, pois os dois sabiam que era o dever dele e também o dela, que logo não demorou e entrou novamente no grande salão.

Olhou para o palco, a procura de Sam, mas ele não estava mais lá, ela se sentiu sozinha de novo, com o peso de todas aquelas pessoas envolta dela.

Até que ele chegou perto dela, fazendo seus ombros se colarem. Ela virou para ele e observou seus olhos mais puxados do que o das outras pessoas e sorriu, pois, ela estava completamente encantada com ele e ele de alguma maneira já estava familiarizado com o rosto dela.

— Porque está triste, Leeiv? — Perguntou ele olhando nos olhos dela e ela se sentiu confortável ao lado dele.

— Já sentiste que o destino não está em suas mãos?

— Umas mil vezes.... É o suficiente? — Disse ele sorrindo.

— Conseguiríamos fugir disso? — Perguntou ela, instigando.

— Só se você tiver coragem de descobrir o que realmente o destino planeja. — Os olhos observava o rosto dela, esperando uma resposta.

Ela segurou a mão dele por alguns segundos, escondido, abaixo dos olhos de todos. Ao sentir o toque da mão dele, o mundo dela mudou de cor e ela sentiu enfim do que precisava, seu coração acelerado junto ao corpo quente dele, estavam conectados e ela sabia disso, até que ele soltou a mão dela, foi como se ela tivesse sido desconectada do mundo.

Algumas pessoas terminavam a vida sem conhecer aquela sensação, sem sentir os últimos vestígios do Big Bang através dos olhos de alguém, do toque de alguém e Leeiv teve a sorte de ter sentido ali, o sopro do universo e do destino tocando ela.

Ele se distanciou sem entregar a ela nenhum adeus, saiu pela porta e ela observou ele ir. As pessoas a sua volta ainda festejavam, entretidas nas suas próprias vidas e não tinham hora para acabar, então ela não demorou a decidir, que iria seguir ele.

Sua mente e seu coração sabiam que ela precisava procurá-lo, não importasse onde. Sua dimensão tinha se distanciado do tempo e os segundos pareciam intermináveis, enquanto ela subia as grandes escadas onde ele tinha subido.

E lá estavam os dois no telhado, eles se observavam a distância, até que ela andou até ele e o trouxe para um abraço e o mundo finalmente se encaixou para ela.

— Eu conheço você — Disse ela, seus olhos encheram de lágrimas enquanto ela entrelaçava seus dedos pelos cabelos dele. — Eu sei que conheço, como isso é possível?

As palavras saíram para ela diferente de antes, ela parecia ter se libertado do que a antes a prendia, ele a soltou do abraço e ao vê-la chorando, enxugou as lágrimas.

Ela estava tão perto dele, o calor dele a aquecia, suas mãos sobre o rosto dela, depois seu toque desceu pelos braços até as mãos se encaixarem e seus lábios se tocaram pela primeira vez, era como se ele cantasse uma canção para ela, era gentil e não tinha pressa, ele a trouxe para o canto do telhado, assim que começou a chover, seus beijos não cessaram, pois os dois sentiam que não queriam sair daquele minuto, quando eles finalmente se distanciaram ele falou a ela:

— Eu posso te mostrar uma coisa?

Ela só acenou com a cabeça e ele tirou do bolso um bloco de anotações.

Leeiv não conseguia conter a ansiedade, seu coração acelerado e seus lábios ainda pediam mais dele, ela observava ele abrir em uma das páginas, seus olhos analisavam o rosto do garoto e ele a entregou o bloco.

Leeiv sentiu que o tempo parou novamente, ela tinha esquecido de respirar quando o ar entrou pelos seus pulmões.

— Essa sou eu — Disse ela.

A garota passou as páginas do bloco, observando os desenhos do seu rosto, em todas as páginas, todas elas datadas e com folhas gastas, ela em momentos diferentes, sua mente confusa, por reconhecer aqueles lugares, lugares que ela nunca tinha ido, coisas que ela nunca tinha feito.

— Minha avó dizia que os ancestrais me mandavam lembranças, lembranças de vocês, que eles tinham me dado a habilidade de acessar o passado.

— Estava você do outro lado do mundo Sam? Como isso é possível? Estávamos nós dois tão distantes um do outro... como isso poderia ser possível?

— Leeiv? — Caden estava do outro lado do telhado, a chuva torrencial caia quando Leeiv conseguiu vê-lo. — Precisamos ir.

— Eu não quero te deixar. Eu preciso saber mais sobre você, sobre isso, eu preciso entender, precisamos entender... — Disse ela tocando o rosto dele.

— Me encontre amanhã ás 20h, do outro lado da rua. — Disse ele.

Ela concordou mesmo relutante, com a chuva molhando seu cabelo e sua roupa, o vento frio fazia a garota tremer enquanto ela andava até o outro lado, estava toda molhada e confusa quando abraçou o amigo e se apoiou nele e eles saíram juntos do telhado.

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Notas finais do capítulo

UUuuuuuu mistérios, segredos, traições uuuuu tudo isso e muito mais nesse clichêzão ♥



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