Meant to be escrita por lgbellamyt


Capítulo 23
Quem é Melinda May?


Notas iniciais do capítulo

Eu nem sei mais com que cara eu peço desculpas pra vocês mas minha vida tá super corrida porque to no último ano no colégio e tenho que me matar de estudar.

Anyway, nesse capítulo temos Olivia ciumenta e me desculpem se eu meio que "destruí" a personalidade dela é que eu realmente queria escrever ela de uma forma ciumenta e introduzir o novo personagem.

Ps: Hoje é aniversário do Jason Beghe (Hank Voight) e ele faz aniversário um dia depois de mim, talvez isso seja o destino dizendo que eu e ele somos Meant To Be hahaha.

Boa leitura!



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'Bom dia!' Hank Voight desceu as escadas animado, apesar da neve que ainda escorria em Chicago, o dia seria lindo porque a comandante acatou a proposta em deixar Olivia trabalhar na Inteligência até que a transferência dela de NY pra Chicago estivesse concluída. E era claro que ele estava feliz que iria passar 24h com Olivia, desde que ele voltara a trabalhar ele tinha passado menos tempo com ela e as crianças, vendo-os apenas a noite quando chegava em casa e muitas vezes quando ele chegava todos já estavam dormindo.


Olivia não respondeu o bom dia. que foi lhe dado.
Não deu-lhe o beijo da manhã.
Não moveu um músculo.
Sequer olhou-o de volta.

'O que está acontecendo?' Hank passou as mãos pela sua barriga pousando as mãos em sua barriga abraçou-a por trás e beijando o pescoço, Olivia arrepiou-se mas mesmo assim negou-se a responder.

'Nada.' Ela disse simplesmente, e voltou a mesa para pegar o prato de Noah e entregar o copo de suco ao menino que negou-se a beber e pediu refrigerante. 'Você quer ficar forte?' perguntou pra criança que olhou-a de volta com seus olhos grandes e balançou a cabeça. 'Então beba o suco, querido. Meredith, querida, coma sua panqueca.'

A menina bufou mas voltou a comer sua panqueca, mesmo que seu estômago estava rejeitando a comida.

Quando Olivia voltou pra pia, Hank estava a esperando de braços cruzados apoiados em seu peito. 'O que está acontecendo, amor?' Perguntou mais uma vez, agora afastando os cabelos do rosto dela e beijando as partes da pele descoberta.

'Eu já disse, não aconteceu nada, Henry!'

'Você me chamou pelo nome.'

'E?'

'Eu sou especialista em "nadas", Liv. Eu sei que tem algo acontecendo.'

'Ok...' Ela virou-se para ele que continuou com as mãos na cintura da mulher furiosa a sua frente. 'Você fala dormindo ou coisa assim? Porque ontem você falou e foi nome de mulher, Hank!' Olivia bateu o pé em um gesto de irritação e impaciência, o punho fechado e as unhas cravando em suas mãos e arrancando filetes de sangue.

'O que?' Hank estava certo de que não falava dormindo e tampouco sonho com alguma mulher além de Olivia. Olivia olhou-o nos olhos vendo as íris verdes dilatarem em contato com os seus olhos castanhos.

'Quem é Melinda May?' Benson perguntou. Oh, merda!

Hank virou seus olhos para algum ponto da cozinha e respondeu. 'Ninguém.'

O queixo de Olivia caiu apesar de a resposta não a surpreender, ela já esperava por essa resposta. Benson meteu-se na frente de Hank novamente, seu rosto estava vermelho de raiva e a voz de Olivia aumentou de tom, mesmo sem ela perceber. 'Você é especialista em "nada" e eu sou especialista em "ninguém", Hank. Não finja que nada está acontecendo porque eu sei que está.'

'O que você está insinuando, Olivia?' Hank fez-se de desentendido, ele sabia que o ciúmes a estava corroendo agora e ele não podia negar que estava gostando daquilo.

Antes que Olivia pudesse responder, Noah e Meredith apareceram de mãos dadas e com os olhos mostrando o quanto eles estavam assustados. 'Vocês estão brigando?'

Hank passou por Olivia em direção as crianças e Olivia pressionou a mão no balcão em um belo sinal de raiva. 'Não, querida. Vá pegar sua bolsa pra a gente não se atrasar.' Hank respondeu.

'Papai...' Noah disse, olhando para o estado de raiva de Olivia que parecia que iria explodir a qualquer momento.

'Não aconteceu nada, Noah. Mamãe está com raiva porque eu fiz merda, agora eu tenho que concertar.'

'Não pode falar "merda", papai. Mamãe disse que é feio.'

'Certo, bebês.' Hank sorriu. 'Agora vamos!'


Quando as crianças ficaram na casa de Angel, sua nova babá, Hank e Olivia seguiram para a delegacia e estavam cientes de que tinham um caso a resolver. O clima no carro era de pura tensão, Hank sabia que deveria contar a verdade para Olivia mas vê-la daquele jeito o deixava sem dúvidas de que ela se importava com ele e em perde-lo e isso era bom para ele mas também o deixava triste porque era perceptível a raiva que transbordava das íris castanhas da mulher sentada ao seu lado no banco do carona.

O clima continuou até que chegaram a delegacia, Olivia agora tinha a sua senha de acesso para subir no prédio da Inteligência e aquilo a estava deixando feliz por finalmente estar fazendo o que ela gostava de fazer: trabalhar e buscar justiça para as pessoas.

'Bom dia, casalsinho.' Erin os cumprimentou e sorriu abertamente por ver os dois trabalhando juntos novamente.

'Bom dia, Erin.' Os dois responderam em uníssono e apesar do sorriso que Olivia lhe deu, ela sabia que tinha algo errado.

Hank entrou na sua sala para se situar com o caso antes de repassar para os outros detetives e Erin aproveitou pra se aproximar de Olivia. Agarrando-se pela mesa, Erin transportou-se pela sala inteira sentada em sua cadeira de rodinhas.

'Você quer me contar o que aconteceu?' Perguntou.

'Nós estávamos dormindo e ele me acordou e eu o ouvi dizer um nome de mulher. Eu não tenho certeza se ele falou enquanto dormia, eu não me virei para ver mas quando eu o questionei sobre isso ele me disse que ela não era ninguém e essa foi uma atitude muito suspeita.'

'Hank pisa na bola às vezes mas você acha que ele está traindo você?'

'Não.'

'Então porque você está preocupada?'

'Eu não sei?'

'Você está com ciúmes mas não sabe porque está com ciúmes? Ok, você é mais louca do que eu pensava. Anyway, o que eu aprendi com Hank é que ele conta as coisas em seu devido tempo e não adianta você ficar com raiva ou perguntando para ele. Ele vai lhe dizer quando ele estiver pronto para isso.'

'Obrigada, Erin.' Olivia apertou a mão da menina e sorriu para ela novamente, o sorriso foi retribuído.

O contato entre enteada-madrasta foi quebrado quando Hank abriu a porta do escritório pedindo a atenção dos detetives para situa-los sobre o novo caso.

xXx

O dia foi intenso e cheio de revelações sobre Tomas Gideon, grande produtor de armas que eram construídas e vendidas ilegalmente a terroristas. A investigação serviu para achar os cúmplices de Tomas, sendo um deles sua mulher Kajra Gideon que era uma imigrante árabe que casou-se com ele apenas para garantir o visto nos EUA. A situação era complicada porque o esquadrão não conseguiu provas contra Tomas e, por isso, não podiam deixa-lo apodrecer na prisão. O choque foi imenso quando Kajra aceitou mostrar onde estavam as provas contra Tomas em troca de um acordo com a promotoria, o acordo foi aceito e Kajra lhes deu a senha de um cofre, que ficava na empresa administrada por Tomas, onde continha todas as provas contra o homem.

'Nós não temos um mandado, e agora?' Olivia perguntou olhando para todas as outras pessoas no salão da delegacia.

'Se nós não temos um mandado, nós fazemos um mandado.' Alvin disse olhando para Mouse que logo mandou sua atenção para a tela de computador a fim de criar o falso mandado.

Olivia rolou os olhos antes de dizer: 'Eu não acredito nisso.'

'É assim que as coisas funcionam em Chicago, querida.' Hank disse, sorrindo para sua noiva que retribuiu o sorriso porém com menos intensidade.

'Pronto.' Mouse gritou, dobrando o papel e entregando-o para Hank.

xXx

Hank Voight nunca pensou que a imagem de uma mulher descendo de um carro seria tão sexy até que ele viu Olivia saindo do carro em direção a empresa: os cabelos presos em um rabo de cavalo e alguns fios soltos caindo em seu rosto, ela soltou o colete e em seguida o amarrou de novo a fim de ajusta-lo ao seu corpo, a forma como as mãos dela seguravam a arma grande a frente do seu corpo.

'É por isso que você não quer eu e Lindsay namorando?' Halstead perguntou, sorrindo para seu chefe.

'O que?'

'Cara, você olha para ela como se ela fosse a Megan Fox.'

'Ela é melhor.'

'Se você diz...'

xXx

'Que tipo de pessoa compartilha a senha de um cofre com provas contra ela mesma?' Voight perguntou enquanto digitava a senha no cofre que logo se abriu e mostrou-os as provas contra Tomas Gideon.

'Pessoas que compartilham as coisas com as pessoas que amam porque se importam com o sentimento alheio.' Olivia tratou de responder, logo saindo da sala deixando os outros sem entender a situação.

'Mano, eu ainda quero ser padrinho do seu casamento então eu sugiro que, seja lá o que estiver acontecendo, você fale com ela.'

xXx

'8501' Hank disse quando Olivia adentrou a porta do seu escritório para entrega-lo o relatório. Todos já tinham ido embora, menos eles dois.

'O quê?' Olivia despejou o peso de papel na mesa de Hank e continuou em pé.

'A senha do meu cofre. Se algo acontecer comigo você sabe onde procurar o que precisar.'

'Nada vai acontecer com você.' Ela aproximou-se dele e tocou-lhe o ombro.

'Melinda May é uma psicóloga para crianças. Ela vai ser a psicóloga de Meredith mas, quando eu fui falar com ela para explicar as coisas que tinham acontecido com Meredith, ela me disse que eu também tinha traumas e tinha que cuida-los, então ela virou minha psicóloga por um tempo apenas para checar meu "grau de trauma" e me encaminhar para um profissional que pudesse me ajudar melhor. Ela me indicou para o Dr. Charles, eu estava falando com ele ao telefone quando você ouviu o nome dela. Ele estava perguntando quem tinha me indicado, e eu disse o nome dela para ele saber.' Hank explicou e viu o rosto da mulher suavizar, ela soltou o ar preso em seus pulmões.

'Porque você não me disse antes?' Olivia sentou-se no colo dele e começou a acariciar o rosto do homem.

'Porque foi divertido ver você toda ciumenta.' Ele sorriu e ela sorriu de volta, dando um tapa de brincadeira no ombro do homem. 'Você sabe o quanto eu lhe acho uma mulher inteligente, linda e sexy. Seu sorriso é a coisa mais linda do mundo, depois da beleza dos seus olhos, é claro. Eu amo você e eu não trocaria você por ninguém.'

'Eu sei, eu te amo tanto. Você sabe que eu estou aqui para qualquer coisa que você quiser conversar, você pode falar comigo.'

'Eu sei, querida.'

Olivia olhou-o nos olhos como quem olha belas flores cultivadas no jardim, viu, naqueles olhos verdes, o sentimento que transbordava na água salgada que lentamente formava-se nos olhos do homem amado. Sentiu o êxtase da alegria, da felicidade, do amor correspondido. Percebeu, então, que era inútil preocupar-se com as dificuldades que virão, se é que viriam. Guardou as lágrimas, preocupações e insegurança no bolso, decidida a usá-los somente quando tivesse motivos, e ela não tinha-os agora. Tudo que ela tinha era os braços de Hank traçando um x em suas costas, como se ela fosse uma equação que ele tinha descoberto o alto valor que tinha para ele, para a família que eles estavam construindo, para o mundo e para ela mesma. Por ora, decidiu contentar-se em mostra-lo apenas o amor que tinha por ele e a felicidade em te-lo por perto para abraçar-lhe e dizer-lhe que ficaria ali para sempre. Não bateu o pé, não reclamou, nem gritou, apenas beijou os lábios do homem que a fazia feliz, sentindo a leve dor da carne dos seus lábios sendo mordidas pelos dentes do seu amor, as línguas enrolando-se como as pernas dela enrolavam-se na sua cintura na hora do amor, os lábios sendo sugados para dentro da boca um do outro, o doce gosto da saliva misturando-se e ela sentiu-se tentada a abrir os olhos e olhar ao seu redor para saber se aquilo era real. Descobrindo que era, Olivia voltou a fechar os olhos e apreciar o momento que tinha com Hank agora. Não existia mais medo ou insegurança, mas existia um leve sentimento dentro dela dizendo-a que ela tinha sido idiota em duvidar dele, do seu valor e de que era merecedora do amor que recebia dele desde o dia em que o conheceu.


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Notas finais do capítulo

Desculpem qualquer erro, titia t amas!



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