'Você mentiu para mim.' Foi a primeira coisa que Hank ouviu quando chegou em casa, uma acusação que mesmo que ele tivesse cartas na manga, ele não sairia impune dessa. Olivia estava sentada no chão em pleno breu da sala, as costas apoiadas sob a superfície de gesso da parede, os braços enlaçando suas pernas ao seu corpo e o queixo encostado nos joelhos. Ela vestia uma legging preta e um sweater roxo, as meias nos pés tentando livrar-la do gelado do chão de madeira. Chicago estava quase nevando e ela estava congelando no chão da sala.

'O que?' Fez-se de desentendido. Se Olivia não o conhecesse bem, afirmaria que ele era um premiado ator de drama.

'Você foi atrás de Nathan e o colocou no hospital entre a vida e a morte, você disse que não iria mais fazer essas coisas. Você quebrou sua promessa!' Ela levantou-se, as mãos fechadas com força e ela podia sentir as unhas rasgando sua pele e o sangue saindo de suas mãos.

'Se alguém fizesse isso com seu filho, você faria a mesma coisa.' No mesmo momento em que ele disse isso, ele se arrependeu. Hank sabia de toda história de Noah e do quanto Olivia lutou por aquele menino, o quanto ela teve que ter auto-controle para não matar todo mundo que um dia já quis ferir o seu bebê. 'Liv...' Ele tentou consertar as coisas mas era tarde demais, ela já estava indo em sua direção apontando-lhe o dedo acusatório.

'Não me venha com Liv, você sabe de tudo que eu já passei e eu não saio por aí batendo nas pessoas.'

'Você me conheceu sendo assim.'

Olivia fechou o espaço entre eles, o dedo apontado pra face do homem amado e ela estava nas pontas dos pés para alcançar ficar do mesmo tamanho que ele e poder olha-lo nos olhos enquanto gritava. 'Eu acho que o maior erro que eu já cometi foi o de conhecer você. Se eu não tivesse entrado naquele maldito caso eu nunca teria conhecido você, eu jamais teria me apaixonado por você, eu jamais teria achado que você podia mudar por amor, Hank!' Olivia respirou fundo e passou as mãos pelo rosto e cabelo em um claro sinal de nervosismo, em seguida colocou uma mão em cada parte do ombro dele. 'Mas eu não posso mudar o passado, eu já conheci você, já me apaixonei por você e eu sou uma boba que ainda acho que posso mudar você. E eu posso, Hank, eu sei que eu posso. Olhe nos meus olhos e responda: Você acha que Meredith gostaria do jeito que você lida com as coisas?' Ele não precisava responder, todo mundo já sabia a resposta pra aquela perguntar, um belo e enorme: NÃO! Mas lidar com a raiva era difícil pra ele, era difícil respirar fundo e contar até dez quando era muito mais fácil parte pra cima da outra pessoa e bater nela até toda a raiva esvair-se do corpo. 'Você não mentiu só pra mim, você está mentindo pra ela e até pra você mesmo! Você acha que isso ajuda? Que você não está sentindo raiva agora porque você esvaziou sua raiva colocando um homem no hospital? Raiva é como o amor: você passa pra alguém e esse alguém passa para outro alguém e assim todos somos afetados. Você passou sua raiva para alguém hoje, e não foi para Nathan.' Os olhos nos olhos do outro poderiam ver através das íris, toda a raiva e tristeza que existia neles dois.

'Eu sinto muito, Liv.' Ela podia ver através dos olhos dele que Hank estava realmente arrependido, o homem passou os braços em torno do corpo dela embalando-a em seu abraço e esquentando-a naquela noite fria.

Com o rosto no peito dele, Olivia disse. 'Você sente demais quando deve sentir de menos, esse é o seu problema. Você tem que fazer a coisa certa a partir de agora, nós temos duas crianças lá em cima e elas serão o reflexo de nós dois. Nós precisamos melhorar a cada dia e oferecer o melhor que não pudemos ter tido para eles.'

'Eu sei.' Hank passou as mãos sobre as costas dela, em seguida levantando a cabeça dela forçando-a a olhar para ele. 'Eu amo você e nossos bebês mais do que tudo, amanhã eu serei uma pessoa melhor do que eu fui hoje. Eu prometo!' Olivia assentiu com a cabeça e voltou a descansar a cabeça em seu peito. 'Eu posso beijar você agora ou você continua com raiva?' As mãos de Hank passando sobre o cabelo assanhado de Olivia, os dedos acariciando seu rosto e ela fechou os olhos para curtir o momento.

'Eu continuo com raiva mas as pessoas dizem que angry sex é o melhor. Nós podemos tentar agora.' Olivia disse, agarrando-se a camisa dele e beijando-lhe a boca.

Quando o beijou cessou, Olivia aproveitou para tirar a camisa dele e jogar em cima de algum móvel qualquer, entre beijos e trocas de roupas eles estavam esbarrando em todos os móveis possíveis e derrubando as coisas deixando traços de seu amor pelo caminho da sala. Hank deitou Olivia no sofá, a cabeça dela estava apoiada no braço do sofá, Voight deitou por cima dela beijando cada pequena parte do seu corpo; as pernas dela pareciam muito interessantes porque ele demorou bastante para subir mais a boca e ela estava queimando de desejo, o seu corpo estava todo arrepiado em reação ao que Hank causava nela. Quando ele finalmente continuou a beijar as outras partes do seu corpo, ele beijou-lhe o ventre e ela estremeceu com o seu toque, ele teve a coragem de olhar para ela e sorrir. Os beijos subiram pela barriga e Voight beijou cada cicatriz e queimadura de cigarro que ela tinha, já tinha virado um hábito comum entre eles e ela não se importava mais, ele já tinha conhecido todas as Olivias que habitavam dentro dela. Quando ele finalmente chegou aos seios, ela sabia que ele demoraria mais ali e pensou estar preparada para aquilo mas o arrepio foi o mesmo, o corpo estremeceu quando ele começou a apalpar seus seios ainda por coma do sutiã preto.

'Você tem belos seios.' Hank disse, mexendo com os mamilos dela ainda por cima do sutiã rendado.

'Eu sei, você já disse isso.' E ele realmente havia dito, quase todas as vezes em que eles fizeram amor ou até mesmo em que eles estavam apenas deitados na cama enquanto a noite passava a chance para o sol brilhar.

'Mas eu amo mais os seus olhos.' Ele começara a passar a língua nos mamilos cobertos pelo pano preto e fino que insistia em cobrir os seios dela.

Ela respirou antes de responder com a voz falhando. 'Meus...olhos?'

Hank parou as preliminares para olha-lá nos olhos e oferecer seu melhor sorriso. 'Eu consigo ver suas emoções atrás deles. E eu amo quando você usa óculos, nós devemos tentar fazer amor com você usando óculos alguma vez.' Completou sorrindo um sorriso safado e piscou apenas um dos olhos para ela.

'Claro, mas se ele quebrar você vai comprar outro pra mim.' Olivia riu.

'Eu faço o que você quiser.' Ele disse, beijando a boca dela logo em seguida.

Olivia quebrou o beijo, as testas ainda estavam grudadas e os olhos que Hank tanto amava estavam concentrados nos olhos dele. 'Então pare de brincadeiras e comece a me chupar agora!'

Olivia fez todo o trabalho por ele, de modo que facilitou o processo pra ele quando ela mesma rasgou seu sutiã e ele agarrou seus seios novamente e em seguida beijando cada centímetro da carne que agora estava exposta. Ele passou a língua incontáveis vezes pelo seu mamilo enquanto brincava com o outro usando as mãos e Olivia gemeu reagindo ao toque do homem amado.

Benson virou-os no sofá e agora ela que estava em cima dele, o corpo dele ainda estava coberto pela cueca de forma que ela teve que espremer-se entre o corpo dele e o braço do sofá. Os pés estavam apoiados no braço do sofá, a bunda foi jogada para cima enquanto o resto do seu corpo estava sendo apoiado pelos cotovelos fixados no sofá; Olivia levantou a cabeça para olhar para ele enquanto começou a passar as unhas sobre todo o corpo dele e Hank começara a se arrepiar com o toque da mulher, o volume em sua cueca estava crescendo e ela podia ver tudo. A mulher ameaçava retirar a cueca mas nunca tirava e aquilo estava deixando-o mais excitado ao mesmo tempo que ansioso, cada célula do seu corpo ansiava pelo toque suave, sexy e selvagem feitos pela mulher amada, seu membro ansiava ser apertado pela intimidade dela e ser sujado com o seu gozo, Hank começara a pensar em coisas aleatórias para não jorrar seu gozo no rosto de Olivia.

Até que os toques dela pararam, ela não tinha saído do sofá, agora ela estava tentando chegar até a mesinha ao lado do sofá e estava dando uma bela visão da sua bela bunda para Hank. Quando ela virou-se novamente, estava com os óculos pretos no rosto, ela sorriu para Voight e retirou os restos de sutiã que ainda estava preso ao seu corpo. Porra!

Voltando a posição em que estava, ela começara a finalmente tirar a cueca dele revelando o membro duro que pulsava ansiando os toques de Olivia. Ela pegou-o com uma mão enquanto com a outra estava arranhando seu peito, a cabeça de Hank estava apoiada no outro braço do sofá e ele tinha uma bela visão de tudo o que ela estava fazendo.

Deus, ela é tão linda! Nessa posição ela estava realmente o levando as nuvens, os olhos dela estavam fixados nos dele e eles nunca quebraram o contato visual, Olivia começou a passar a língua sobre o membro dele em movimentos de cima para baixo e de baixo para cima, Hank queria fechar os olhos mas ele não ousaria perder aquela visão maravilhosa.

Benson demorou-se em sua tortura, causando um turbilhão de sensações em Voight. Ela abocanhou o membro, sentindo-o pulsar dentro da sua boca quente que molhava-o inteiro preparando-o para ela mesma, mas os olhos ainda estavam grudados nos olhos do outro e foram poucas as vezes em que desviaram-os. A boca de Olivia apertava o seu membro e Hank podia jorrar seu gozo dentro dela a qualquer momento, a visão da sua noiva chupando-o por inteiro era bastante sensual e o óculos ajudava a deixar mais sensual ainda. Para Hank, só lhe apetecia imaginar coisas inimagináveis naquela hora, ele resolvia equações automáticas, cantarolava o hino do seu time favorito, revisava em sua mente relatórios do trabalho, tudo isso para prolongar aquele momento. Os olhos de Olivia eram puro fogo e ele via o suor escorrendo na testa dela.

Foda-se, ele pensou. Ele pegou os cabelos dela fazendo um rabo de cavalo em suas mãos e começou a ditar o ritmo em que ela chupava-o. Voight percebeu que ela estava tocando nela mesma, as mãos fazendo movimentos circulares em sua intimidade e ela gemia abafado com o membro dele na boca. Hank gemeu para que ela soubesse o poder que ela exercia sobre o corpo dele.

Quando ele sentiu-se vindo, ela parou. Hank bufou descontente enquanto ela apenas sorriu para ele ajoelhando-se no sofá logo em seguida e oferecendo-lhe a mão que ela estava tocando a si mesma. Hank, é claro, aceitou de bom grado e chupou os dedos que antes estavam dentro da sua noiva; o gosto dela ainda estava neles.

Olivia retirou a mão da boca dele para apoiar seus braços na cama até chegar o mais perto do corpo dele, ela segurou o membro novamente até que ele sumiu dentro dela, preso pela sua intimidade quente e molhada. Ela gemeu quando enfiou tudo e teve que apoiar seus joelhos no sofá ao lado do quadril dele enquanto ela rebolava sobre o seu noivo.

O som da sala eram gemidos abafados pelos gemidos dos outros, Olivia colocou as mãos sobre o peitoral de Hank e começou a cavalgar sobre ele; a cabeça para trás e os olhos fechados enquanto ela falava todos os tipos de palavras sujas e xingava-o de tudo.

Não demorou muito para que Benson sentisse como se seu corpo estava sendo eletrocutado, ela cambaleou para frente e para trás antes de cair sobre o corpo de Voight e apoiar sua cabeça no peito dele.

Hank segurou a cabeça dela fazendo alguns afagos em seu cabelo quando ele teve que estoca-la por mais algumas vezes até que ele derramou-se completamente dentro dela.

'Eu estava mentindo.' Olivia disse, depois de algum tempo deitada na mesma posição.

'Sobre o quê?' Hank perguntou e deu-lhe um beijo na cabeça dela e em seguida ela levantou sua cabeça para olhar para ele.

'Eu não acho que cometi um erro conhecendo você e me apaixonando por você. Eu acho que foi uma das melhores coisas da minha vida!' Ela sorriu para ele e Hank podia sentir seu mundo iluminando com o brilho do seu sorriso. 'Desculpe, todos os meus amores foram platônicos então eu não estou acostumada ao amor recíproco.' Olivia abaixou seu rosto para plantar um beijo no peito dele.

'Hey' Ele disse, chamando a atenção dela de volta para ele e sentando-se com ela no colo de frente para ele. 'Eu te amo, Liv. Eu realmente amo. E eu vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para que você sinta-se amada e feliz!' Eles beijaram-se novamente e em seguida ela voltou a deitar a cabeça no peito dele enquanto os braços dele estavam cruzados nas costas dela e vice-versa.

'Eu quero que você registre Noah!' Ela disse com a voz sonolenta.

'Eu pensei que você nunca iria sugerir isso.' Ele sorriu e ela devolveu o sorriso. 'Agora, vamos dormir que daqui a pouco é um novo dia e nossas crianças vão começar a correr pela casa e a espalhar brinquedos por todos os cantos, a se sujarem de comida... Meu Deus, eu não lembrava que ser pai cansava tanto!'