❤ Claire holt é diva, mas neste gif ela tá representando uma personagem muito odiada por nós fãs de amor doce... Conseguem adivinhar quem é? ❤

POV Lynn

Não deu outra.

No dia seguinte, quando fui tomar café com a Kim, a Violette e a Rosalya, todos estavam me olhando, como se eu fosse um bicho de sete cabeças.

– Lynn, por que todos estão nos olhando desse jeito? – Violette perguntou.

– Ou melhor, por que todos estão olhando desse jeito PRA VOCÊ? – Rosa corrigiu a pergunta.

Respirei fundo. Vendo que não tinha mais alternativas, pois elas iam saber de qualquer jeito, resolvi contar a elas. Além do mais, era melhor que elas soubessem por mim do que por outra pessoa, não é? Elas eram minhas melhores amigas e eu podia confiar nelas. Mas eu só iria contar depois de comer um pedaço de bolo que estava tão apetitoso.

Eu peguei um pedaço de bolo e suco de abóbora, e depois de engolir, eu finalmente contei a elas.

– QUÊ? – Essa foi a reação da Kim depois de eu ter contado que eu havia beijado o Castiel. – COMO ASSIM VOCÊ BEIJOU ELE?

– Fala sério, Lynn! Achou mesmo que poderia ficar sem nos contar? – Rosa havia ficado séria de repente. Xi... Será que ela estava brava comigo?

– Que romântico! – Violette disse, e eu abri um sorriso.

– Fique quieta, Violette! Não podemos ser fofinhas com ela! Ela queria esconder algo de nós! – Rosa disse, e Violette assentiu.

– Me desculpem! Não foi por mal. É que eu só não queria fazer tanta algazarra por um beijo que talvez não tenha significado nada para ele. Vocês sabem como o Castiel é! – eu disse, tentando me justificar.

– Como é que eu sou, Lynn? – Castiel disse, e eu dei um pulo pro lado, arregalei os olhos e comecei a ficar vermelha. Há quanto tempo ele estava ali? – Quer dizer que você não vai querer outro beijo meu hoje? – ele me perguntou, vindo na minha direção.

Eu olhei rapidamente para Kim, Violette e Rosa, pedindo “socorro!” mentalmente, mas parecia que elas estavam tão perplexas quanto eu.

– N-não! Castiel, a gente tá no meio do Salão Principal. – eu disse, empurrando-o. – E além do mais, eu não tenho coragem de fazer isso em público!

Ele riu de mim, bagunçou meu cabelo e foi para a mesa da Corvinal, sentar ao lado do Lysandre.

Soltei o ar que estava preso no meu pulmão, fazendo um barulho engraçado com a boca, e fiquei aliviada. Senti o sangue esvaindo da minha cabeça e meu coração voltando ao ritmo normal. Olhei para as três que estavam ao meu lado. Elas continuavam estáticas.

Passei a mão na frente delas, como se quisesse testar sua visão, mas elas nem piscaram. Estalei os dedos. Nada. A solução foi chacoalhá-las para ver se elas tinham alguma reação!

– Rosa! Violette! Kim! Por favor, reajam! – e dizendo isso, elas finalmente voltaram ao mundo real, piscaram algumas vezes e não demoraram nada para começar a me chatear.

– Quer dizer, Lynn, que seu beijo não significou nada pra ele? – Rosa falou, fazendo uma carinha sapeca.

– Parece que significou muito, guria! – Kim completou, dando um sorrisinho.

– QUE ROMÂNTICO! – Violette suspirou.

Rosa olhou de canto de olho para Violette, mas logo depois sua expressão se amenizou.

– Tudo bem, eu deixo, mas só porque agora estamos de bem com ela. – Rosa disse, sorrindo.

– Sério? Vocês me desculpam? Obrigada! – eu falei, pulando em cima delas e lhes dando um abraço muito apertado.

– Chega Lynn, você vai estragar minha escova japonesa! – Rosa estava quase dando um chilique, então eu finalmente as soltei.

– Como assim, sua escova japonesa? Estamos em Hogwarts! Você não pode ter feito uma escova japonesa aqui dentro... – questionei-a, meio confusa.

– Eu tenho meus métodos – ela respondeu, dando uma piscadela.

Realmente, Rosalya era a pessoa mais misteriosa de Hogwarts. Se não fosse, só perdia para o Lysandre.

***

Nós três saímos correndo para a aula da Minerva, já que havíamos ficado de papo por um tempão no Salão Principal. Subimos a toda velocidade as primeiras escadas, e corríamos pelo corredor do primeiro andar como se nossa vida dependesse disso, quando de repente...

Minha bolsa arrebentou e todos meus materiais caíram no chão.

– Essa não! – eu falei. Não podia perder mais nenhuma aula, pois eu corria sérios riscos de reprovar.

– Quer ajuda? – Rosa perguntou. As outras meninas também haviam parado, e estavam prontas para me ajudar a pegar as coisas do chão.

– Não, obrigada. Pode deixar que eu me viro, não quero que vocês se prejudiquem por minha causa. Além do mais, eu arrumo isso num instante. – eu disse, tranquilizando-as.

– Tudo bem. Não demore, senão a Minerva vai ficar uma fera – Kim alertou-me.

– Não se preocupem, eu já estou indo – tranquilizei-as, enquanto juntava meus livros, penas e afins.

– Que coisa! Por que será que isso tem que acontecer comigo? – eu resmugava comigo mesma. – Reparo – falei baixinho, apontando com a minha varinha para a minha bolsa, que automaticamente se remendou.

Suspirei. Uma coisa a menos para eu me preocupar.

– O seu namoradinho não vem te ajudar? – eu havia começado a guardar minhas coisas de novo na bolsa, quando uma voz muito debochada me distraiu.

Ambre.

– Ah, tinha que ser você. Já não basta o que fez comigo me atirando dentro lago? Não pode me deixar em paz? – eu confrontei-a, mas soou mais como um pedido.

– Não, querida, se você pensa assim, está redondamente enganada. Você continua viva, continua sendo um estorvo para mim, e continua dando em cima do Castiel. Não sei se você sabe, mas vocês dois ficam horríveis juntos. – ela falou, com desdém na voz.

– Que eu saiba, isso não tem nada a ver com você – eu retruquei, sem dó. Estava cansada de ser boazinha! Ela não merecia nada de bom. – E eu tenho mais coisas para fazer do que ficar aqui, perdendo meu tempo com você. Tchau – eu falei, e me levantei para ir para a sala. Mas ela foi mais rápida e me segurou pelo pulso.

– Tem muito a ver comigo, porque eu e o Castiel ainda iremos ficar juntos. E você está sobrando. Eu sugiro que se afaste dele o mais rápido possível – ela realmente estava me ameaçando?

Eu não ia deixar isso barato!

– Olha, Ambre, será que tudo isso são ciúmes porque ele me salvou do acidente que você mesma causou? Você deve estar muito mal, então eu não vou piorar a sua situação. Me deixa ir, por favor. – estava quase implorando. Havia perdido pelo menos 10 minutos ali e não podia perder nem sequer mais um segundo.

– Do que você está falando? – Ambre parecia estar muito confusa. – Quem te salvou foi o Armin!

– O quê? – queria que ela repetisse, pois o que eu havia entendido não podia ser verdade...

Eles mentiram para mim? Ou será que Ambre estava mentindo?

“Acho que vou perder a aula de Transfiguração”, pensei, enquanto esperava por uma explicação.