Harder, Stronger, Better - Interativa escrita por Harleen Quinzel


Capítulo 7
Capítulo 7 – That One Where They Met The Heda kom Trigeda


Notas iniciais do capítulo

Oi amoresss! Eu demorei essa vez, mas juro que valeu! hahaha Eu gostei MUITO desse capítulo, ele tá maior (aêêê), temos um novo personagem e ele é narrado diferente.
Eu quero saber se você preferem a narração como ela tem sido até agora ou como ela está nesse capítulo, é MUITO importante isso! hahaha Temos novas referências também! haha Enfim, espero que gostem!



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Tudo que Mary desejava naquele momento era que estivessem pego aquele caminho. Era bonito, cheio d’água, nenhum felino assassino e frutas maiores que um ovo as árvores. O passagem era sensacional.

A ruiva não conseguia imaginar em algum problema que poderia aparecer ali. Até chegar às margens do desfiladeiro e ver a jaqueta de Damon parcialmente na água. Seus músculos enrijeceram e ela esperou algum deles pular dos arbustos e gritar “Surpresa!”. Mas sabia que aquilo não iria acontecer.

Ela seguiu as beiradas do desfiladeiro até avistar uma ponte, ainda bem longe. Naquela área o rio tinha menor profundidade e parecia ter menos correnteza, além de várias pedras aparentemente sem lodo.

Ao aproximar-se ainda mais da margem, o solo tornou-se instável e dissipou-se, fazendo com que a ruiva capotasse na encosta até cair estatelada no rio, xingando todos os nomes possíveis.

Os cabelos vermelhos refletiram a luz do sol enquanto a garota atravessava o rio e recomeçava sua caminhada em direção à grande montanha no horizonte.

Nas celas do Acampamento Grounder

Mark já socara a parede acinzentada algumas vezes. Muitas, na verdade. Tantas que seu sangue já era visível na parede. Thomas desistira de fazê-lo parar na segunda hora que estava batendo interruptamente, que, segundo ele “É patético, você só vai se machucar e ter sangue na mão quando precisarmos dela para ajudarmos o pessoal.” Ele estava certo. Não que Mark fosse admitir em voz alta.

Thomas mexia em pedaços de couro e madeira, ocasionalmente quebrando-os ou mordendo, fazendo com que o outro passasse algum tempo o encarando sem entender, deixando para lá depois de algum tempo.

Mark tentou contar algumas piadas que Valentine lhe contava, mas não soavam tão boas, apesar de ter feito o outro moreno rir. De tempos em tempos, a garota mais baixa (que ocasionalmente descobrimos se chamar Micaelah) descia e ficava algumas horas com os garotos, que não paravam de se perguntar por quanto tempo ficariam presos.

No quinto dia que estavam ali, um homem musculoso desceu, jogou uma faca e disse, como se fosse a coisa mais simples do mundo: “Só um de vocês comparecerá a audiência, o outro estará morto. Voltamos em uma hora para buscar o corpo.”; fazendo os dois garotos se encarem, perguntando se ouviram certo.

No acampamento à beira do lago

Rebekah fora a pessoa que desceu até o fundo do lago ao ver que o ruivo não emergira junto ao trio enquanto Liv examinava o corte que o loiro sofrera durante seu passeio de ida e volta ao fundo do lago. Juntamente à Rebekah, os loiros retiraram Brian da água. Após um rápido diagnóstico das garotas, que estudavam medicina antes de serem presas, o ruivo tinha água nos pulmões, necessitando uma respiração boca-a-boca.

_ Qual é Headey, não é como se você fosse beijá-lo. – Rebekah tentava o convencer.

_ Se você está tão convencida sobre isso, por que você não faz, hein? – ele retrucou irritado – Além disso, você sabe fazer direito, eu não.

_ Se algum contar para ele o que aconteceu, eu mato vocês. – disse Rebekah, antes de iniciar, fazendo o casal a sua frente sorrir.

A loira iniciou a respiração enquanto Joffrey checava o perímetro. Alguns minutos depois, o ruivo abriu lentamente os olhos, ainda tossindo água; em seguida ele deu um sorriso sacana, “Não se preocupe comigo, loira, eu não vou morrer sem provar você.”, fazendo com que Rebekah estapeasse seu braço.

_ Que bom que você decidiu que queria alguma da vida, da próxima vê se você afunda direito. – Rebekah ironizou.

_ Prometo que não vou mais afundar, Barbie saco de batatas. – o ruivo riu.

Depois de muitas discussões devido ao novo apelido de Rebekah, Liv e Joffrey decidiram seguir a trilha e ver se a passagem era boa, enquanto Brian e Rebekah ficariam no lago, caso alguém do outro grupo (ou Mary) chegasse.

O casal de loiros seguiu a trilha até a base da montanha, sem problemas, faltava apenas atravessar um rio (onde a água aproximadamente batia em suas cinturas) e poderiam abrir as portas.

Quando estavam no meio do rio, um volume deslocou-se na água em sua direção. O loiro entrou em pânico, fazendo barulho e movimentos desnecessários e a “fera” foi em sua direção. Ele correu na direção de Mount Weather enquanto a loira permaneceu imóvel.

A Coisa passou direto por Liv e abocanhou a perna do loiro, “acordando” a garota. Ela começou a jogar pedra mais à frente do rio e, quando a criatura seguiu naquela direção Liv ajudou o loiro, que resmungava, a sair da água. E foi ouvido o toque da trombeta, indicando a névoa ácida.

_ Sobe nas minhas costas! – Liv ordenou, após uma tentativa (muito) falha de correrem.

_ ‘Cê ‘tá maluca? Enlouqueceu? Perdeu a cuca? Você não é Diana Prince! Você não vai conseguir me carregar! – respondeu o loiro, exasperado.

_ Anda logo! Estamos perdendo tempo! – ela retrucou, enfim convencendo o loiro.

Liv correu pela floresta com Joffrey em suas costas, até acharem uma floresta, onde ficariam escondidos até o fim da névoa.

Atrás de alguns arbustos nas margens do Acampamento Grounder

Mary observava fascinada aquelas pessoa. Como eles sobreviveram à radiação? Eram pessoas que se esconderam em Mount Weather pelo último século? Onde estava a antiga tecnologia da Terra? Mil perguntas rodopiavam na cabeça da ruiva, porém todas sem resposta, o que a deixava irritada.

Então ela os viu. Mark, Hayley e Alexandra eram guiados para uma tenda por três mulheres morenas e alguns guardas armados, enquanto outro ficaram em frente a um grande bloco de pedra, grande o suficiente para ter celas no local.

Então um homem moreno pintado em negro adentrou o acampamento a cavalo, seguido por um pequeno cortejo de pessoas fortemente armada. Ele era, visivelmente, o líder do local. A pequena população do acampamento fazia uma pequena mesura e falava “Heda!” quando ele passava em sua frente.

E ele se virou na direção de Mary, fazendo com que ela rolasse para trás da árvore, não sabendo se fora vista. Os passos se aproximaram e em seguida pararam. Uma tossidela para chamar atenção fora feita e a ruiva sabia que havia sido vista, sendo obrigada a sair de seu “esconderijo”.

_ Ai laik Heda kom Trisgeda. Quem é você?


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Notas finais do capítulo

Ai laik Heda kom Trisgeda = Eu sou o Comandante da Clã da Floresta

O que acharam? Gostaram? Eu fiquei bem apaixonada por esse capítulo! hahaha

XO