Harder, Stronger, Better - Interativa escrita por Harleen Quinzel


Capítulo 4
Capítulo 4 – That One That They Asked: Should They Stay or Should They Go?


Notas iniciais do capítulo

Amores, mil desculpas! Eu não queria ficar esse tempo sem postar, mas minha internet ficou ruim e depois eu quebrei a mão e não pude escrever! Então, só puder terminar o capítulo hoje.

As falas em trisgedaleng terão as traduções no final e por trechos (ex: tem três trechos em trisgdaleng, eles terão um 1,2 e 3 ao lado). Vejo voces la no final! Espero que gostem!

XO



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POV Joffrey

Eu e Brian andávamos atrás das garotas, aproveitando a bela visão que tínhamos. Elas conversavam intensamente sobre algo que não ouvíamos. Inconscientemente, ambos estávamos escolhendo uma delas para nós.

_ A Ackles ainda vai dormir comigo. – Brian comentou.

_ Rebekah? Com certeza, só ignorar o fato que ela te odeia. – ri.

_ Conhece sexo melhor que o “eu te odeio, mas te quero”? – ele sorriu maroto.

_ Calem a boca. – Rebekah falou.

_ Não quer que posições vamos usar, princesa? – o ruivo riu.

“Por causa daquilo.”, foi esse o momento em que Rebekah fez com que minha primeira indigestão no solo acontecesse. Algum felino, desgostosamente morto, estava a nossa frente e a única pergunta verbalizada foi se consistia em morte natural ou algo mais, por Liv; “É claro que foram causas naturais, Sanders. Ninguém da Arca deu uma descidinha espetou ele com uma lança e voltou.”, não evitei pensar.

_ Devíamos levar conosco – Mary falou.

_ ‘Tá maluca? Isso está entupido de radiação! – o ruivo exclamou.

_ Tudo tem radiação, Blood! As árvores, os animais e até mesmo nós absorvemos alguma radiação. – a ruiva rebateu.

Ao perceber que eles iriam iniciar um longa discussão, Rebekah interviu e ninguém discutiu com ela. Carregamos o felino até a beira do lago, onde decidimos acampar. Brian ficou encarregado de acender uma fogueira, Mary e Rebekah catar algumas frutas e Liv e eu de colher qualquer coisa comível.

Ela estava agachada catando algumas folhas enquanto eu observava. Eu pensava eu tudo; começando com Lena e Nicolaj, meus pais, se estendendo até o agora, nossa tentativa de achar Mount Weather e, junto com tal abrigo, comida; até Olivia Sanders ter o prazer de me interromper.

_ Eu não acredito que nem disfarçando você estava! – ela resmungou.

_ O que eu fiz exatamente? Eu estava mudo! – rebati.

_ Você estava secando minha bunda. – respondeu friamente.

_ Primeiro, eu estava só pensando; segundo, é uma bela visão, isso é um fato inegável. – ri.

A loira revirou os olhos e voltou a procurar mais comida. Após meia hora e muitos metros desistimos. Eu tinha plena certeza de que não se comia algumas coisas que estavam ali, mas com certeza eu escolheria todas as venenosas.

Chegamos no acampamento, comemos e conversamos. Descobri que tanto Rebekah quanto Liv foram pressas por agredir um guarda ao ver um de seus pais serem levados, Mary fora presa por tentativo homicídio e roubo, Brian por roubo de remédio psicotrópicos, tráfico e desacato.

Passamos o dia seguinte testando o lago e nossas ensaios de jangada, todos falharam miseravelmente. Passamos o final da tarde procurando alimento, novamente, e conversando. No próximo dia Mary iria voltar e encontrar-se com alguém do outro grupo, que esperávamos estar tendo algum sucesso na produção da jangada.

POV Alexandra

Quando começamos a nos distanciar da nave, o Sol estava a pino. A Terra era, de fato, estonteante. Eu e Hayley andávamos na frente, enquanto Mark, Damon e Thomas estavam a alguns passos atrás.

Estávamos fazendo uma pausa, novamente. Nenhum de nós estava em boa forma, desconsiderando que não precisávamos sequer acelerar o passo na Arca, como diria minha mãe.

_ Onde arranjou isso? – Hayley indagou quando viu a arma que eu portava.

_ Meu irmão me deu, ele não queria que a morte de nossos pais fosse sem motivo.

_ Gostaria de saber usar uma, mas não seria a melhor ideia do mundo. – ela comentou com um pequeno sorriso. Estava prestes a perguntar o motivo, mas fui interrompida.

_ O que acham de voltarmos a andar? E enquanto isso acontece, nos conhecemos melhor? – Damon falou, animado.

_ Você está falando sério? – perguntei com ambas sobrancelhas erguidas.

_ É claro que sim! Vamos morrer aqui, cedo ou tarde, e eu gostaria de morrer com pessoas que me conhecem. – o loiro respondeu com obviedade.

E passamos a nos ouvir. Thomas fora preso por roubo de medicamentos, era ótimo em engenharia e extremamente inteligente; Mark omitiu o motivo de sua prisão, mas comentou que era ótimo lutador e possuía uma excelente mira. Hayley fora presa por nascer, era segunda filha, e, como provara, era excelente em acrobacias, escalada e tudo mais; Damon também omitiu o motivo da prisão, mas falou que estava em seu segundo ano da residência de medicina.

Todos ali eram, de certo modo, queridos por suas famílias, inclusive Hayley. Minha cabeça ecoava repetidamente a aspereza que Barry sempre falava comigo. Eu andava completamente distraída revivendo o passado e, lentamente, esqueci-me do presente. Os sons da prisão dos meus pais ecoavam tão realisticamente que eu poderia jurar estar novamente no buraco sob a cama.

_ Alex! Alexinha! Alexandrinha! – as vozes de Mark, Thomas e Damon ecoaram de longe e, subitamente, me trouxeram de volta.

_ Não me chamem de Alex, Alexinha ou Alexandrinha, eu odeio. – resmunguei.

_ Há, ok. Olha para frente e dá sua opinião sobre o próximo passo. – Mark falou.

Me virei e, a minha frente, um desfiladeiro se estendia tão longamente que não via seu fim. No fundo, um rio com bastante correnteza, porém profundo corria. Via ainda uma “estrada de bodes” do outro lado. Minha cabeça soava repetidamente devo ir ou devo ficar?

_ Ali tem uma passagem, se tiver desse lado vamos usá-la. – indiquei a passagem e o olhei para o resto do grupo.

_ Boa! – Mark sorriu. – Deve ficar por aqui... – e ele caiu.

_ Você ‘tá bem? – o moreno de óculos perguntou assim que nos aproximamos do buraco e vimos Mark de pé, sorrindo.

_ A passagem vos espera, madames. – respondeu zombeteiro.

_ Ha ha ha. – o loiro rira falsamente e Thomas revirara os olhos.

Quando chegamos as margens do rio, que os garotos nomearam Rio Schereave-Howell-Reimond, vimos que a correnteza era mais forte que esperávamos. Thomas fez um cipó grande o suficiente para que todos nós pudéssemos nos balançar e atravessar, então o moreno e o loiro passaram a chamá-lo de Tarzan.

_ Quem vai primeiro? – Mark perguntou, segurando o cipó.

Ninguém se manifestou, o que foi, de fato, surpreendente. Me dei conta que aquele era um grande passo. Poderíamos estar mudando de continente ou de país, o quão incrível isso soava?

_ Eu vou. – disse e peguei o cipó das mãos do mais alto.

Subi numa rocha que estava na margem e atravessei. O meio segundo de demora para chegar do outro lado foi o meio segundo mais incrível da minha vida. Percebi que aquele era o gosto de liberdade, um gosto nunca provado por mim.

Cheguei do outro lado e fiz ergui os braços, como um sinal de vitória. E a dor veio. Olhei para baixo e vi uma ponta projetada em minha barriga. Então, três mulheres apareceram dos arbustos. Elas usavam algo semelhante a um pintura de guerra no rosto e armaduras em seus corpos. A do meio, aparentemente a líder dos três, possuía cabelos e olhos pretos, era alta e esguia. A sua esquerda, a garota usava menos tinta, era baixa, tinha longos cabelos ébano e olhos verdes. A da direita, era alta, com cabelos escuros em uma altura média e olhos castanhos.

_ Here emo are¹ - disse a do meio.

_ There laik others in tri¹. – respondeu a mais baixa.

_ The rest gon skai kru will look gon hem¹. – rebateu a da direita, e então olharam para a morena do meio.

_ Take em¹. – comandou.

Umas quinze pessoas, vestidas como elas, saíram das árvores e começaram a nos cercar. Ao mesmo tempo, percebi que eles não queria sentar e bater um papo sobre como sobreviveram, estar ali parecia uma péssima ideia estar ali.

_Corra! – Thomas, Hayley e Mark gritaram simultaneamente.

E recuei enlouquecidamente para água. A correnteza aplicava tanta pressão e misturava-se com meu sangue que escorria aos montes de meu tórax. Eu soube que continuar não adiantaria nada, virei minha cabeça para o nosso pequeno grupo e vi Mark vindo em minha direção, mas já era tarde demais. Mais deles surgiram nos arbustos ao redor de Hayley, Thomas e Damon, e, ao lado das três mulheres mirava em Mark e outro em mim. Estática, parei de lutar.

_ Ai leik Djenifer kom Trigeda’. Parem de lutar contra o que não podem vencer. – disse.

E seus soldados nos pegaram.

¹: Aqui estão eles.

¹: Tem mais deles na mata.

¹: O resto vai procurá-los.

¹: Pegue-os.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Me digam o que acharam, sugestoes e adivinhacoes de ships! haha
E desculpa mais uma vez