Broadway - Rock Of Ages escrita por min483


Capítulo 9
Capítulo 8 - Confie em mim.


Notas iniciais do capítulo

Queria antes de tudo agradecer ao We Love Fanfics, um blog que indicou a fic e tem tudo pra crescer! (http://welovefanfictions.blogspot.com/) muito obrigada mesmo ♥



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As horas passaram e chegou um ponto em que estava me sentindo completamente sozinha. Não fisicamente, claro. Já que Kaulitz estava há alguns metros de mim, mas emocionalmente. Pensava que poderia estar colocando o meu sonho no lixo com isso, mas de uma certa maneira era necessário. Eu só precisava ir para casa e fingir que tudo estava bem, vestir minha máscara de Lizzie Kennard e encarar a personagem que eu mesma criei para minha vida. Isso não era possível agora.
Ir para casa estava fora de cogitação e vestir minha máscara também, eu estava infelizmente muito fraca pra isto. Perdi o rumo e sinceramente? Estava deplorável e meu vestido que era vinho estava molhado e sujo o suficiente, estava me sentindo mal e nem sequer falava.
      Estava quase amanhecendo e eu não havia trocado uma palavra com o Kaulitz desde que subimos pra cá, eu adormeci de tanto chorar em seu colo e isso já era humilhante o suficiente. Dolorido também, o Kaulitz não tem o melhor colo para se tirar uma soneca, sentia seus ossos perfurando minha pele mas por incrível que pareça, qualquer dor física era confortante perto da que eu sentia emocionalmente.
As gotas que caíam mostravam exatamente o que eu estava sentindo, eram frias e vazias assim como meus sentimentos. E talvez o silêncio tivesse sido meu melhor amigo por todas essas horas, mas ao mesmo tempo, o pior inimigo.

- Dá pra você me contar o que aconteceu? - Bill quebrou o silêncio, se aproximando de mim. - Sei que não temos nenhuma intimidade mas acho que sou a única pessoa aqui que você pode conversar.. - Suas leves mãos acariciavam meus cabelos de uma forma que me deixava até sonolenta, ele realmente conseguia me acalmar. Ou me deixar mais nervosa. - Você chorou em meu colo, dormiu.. e não sei se reparou, mas não consegui dormir.

- Não pedi que você ficasse acordado. - Respondi friamente. - Se quiser tire uma soneca, daqui algumas horas devem destrancar as portas e eu te acordo. - E sim, nós estávamos presos na cobertura, perdemos a noção do tempo e tinhamos que ficar ali até que alguém as abrisse.

- Eu não ia dormir sabendo que você estava triste. - Ele tirou suas mãos de meus cabelos com receio da minha resposta.

- E por quê? Sei que abuzei de você e me desculpo por isso, Kaulitz. Mas não somos nada.

Eu estava começando a considerar a hipótese de que eu devo contar e ele, mas se eu contasse o que vi hoje teria que contar tudo. E não são das melhores lembranças. O fato é que agora eu estava sem ter para onde ir, poderia ir para a casa das meninas com facilidade e embora elas sejam minhas melhores amigas iriam jogar todas as escolhas erradas que eu havia feito na vida na minha cara. Não com a pior das intenções, pelo contrário.. mas com o mesmo poder de me machucar.
Era por isso que eu não queria que Kaulitz soubesse, talvez todo esse conforto e distância se transformasse em algo que pudesse me assombrar, em algo que eu simplesmente não conseguiria mais fingir o que não sou.

- É o mínimo que pode fazer. - Ele se afastou, se sentando novamente no chão em que mais cedo, adormeci.

Antes de me sentar ao seu lado, senti minha bolsa vibrar e era meu celular. Ele havia tocado centena de vezes desde que acordei mas prefiri não atender, não queria dar satisfações para ninguém. Também tinha receio que fosse ele, mas infelizmente ou felizmente, não era. 14 chamadas perdidas de Soph, em alguma ela se meteu.

- Alô? - Atendi.

- Elizabeth Dallas, aonde você se meteu? Anne e Mel não te encontraram quando foram embora e eu estava..

- Eu estou bem. - A interrompi. - Mas receio que você não.. - Tentei fazer com que minha voz soasse melhor do que eu estava, Soph já se mete em coisas demais e não merece ter que se preocupar com meus problemas, ou meu único problema.

- Adivinha, calma.. Espera. - Ouvi alguma voz masculina ao fundo mas estava com dor de cabeça demais para prestar atenção e tentar decifrar quem era. - Pronto, agora posso falar. - Ela continuou. - Só não me mata, foi só um deslize..

- Certo, Soph. Quer as pílulas denovo, acertei? Por que eu ficaria brava? É só a mesma coisa de sempre. - Dei os ombros, percebi que Bill prestava atenção na minha conversa.

- Certo. - Ela respirou fundo e abaixou o tom de voz. - Não é o que eu fiz, e sim com quem eu fiz.. e não é o Brian.

- Quem? - Me sentei ao lado de Bill enquanto falava, já estava impaciente. Eu não me importava com quem fosse, era só mais um.

- Tom Kaulitz. - Ela abaixou mais ainda o tom de voz, tornando-o quase inescutável. - Tenho que desligar, depois te ligo.

- O QUÊ? - Exclamei. - Ótimo, desligou.

- O que houve? - Bill me perguntou.

- Hum, vamos resumir. Seu irmão galinha de uma figa transou com a minha amiga e ela pode estar grávida.

- O QUÊ? - Foi a vez de Bill exclamar. - O Tom é um idiota! E eu não quero ser tio e.. - Ele respirou fundo. - Me ajuda. Deve haver uma saída. Tom não tem maturidade pra ter um filho, Lizzie.

- Você já deve ser tio de uns vinte meninos perdidos no mundo, Kaulitz. Aceite. - Revirei o olhar. - E se ele tem maturidade pra fazer o filho, vai ter maturidade pra assumir. Que seja.. vou tentar comprar as pílulas pra ela.  - Olhei o nada e infelizmente lembrei de meu problema, cuidar do problema dos outros ou de minhas personagens me fazia esquecer do meu problema e isso era confortante.

- Se ela ficar grávida.. o que acontece? - Bill perguntou.

- Ora, se ela ficar grávida eles vão ter um filho. Faltou na quarta série? - Soltei um riso de deboche. - Chega, vai.. - Apoiei minha cabeça em meus joelhos, os abraçando e voltei a observar o nada, fechando os olhos e respirando fundo. Havia lembrado de quando quase fiquei grávida.. ódio. Justo essas lembranças tinham que voltar agora.

- Me conta. - Ele insistiu mais uma vez. - Não precisa guardar para si, sabe.. tem uma música minha que eu falo sobre isso.

- Não cante, por favor. - Tirei a idéia de sua cabeça antes que ele pudesse pensar nela, o que eu menos precisava era músicas depressivas.

- Certo. - Ele tentou ficar em silêncio mas parece que não funcionou, poucos segundos depois ele insistiu novamente. - O que quer para me contar?

- Por que você se preocupa tanto comigo? - Desconversei.

- Porque eu me importo com as pessoas, e sei que você também se importa. Comigo não precisa fingir. - Ele se aproximou de mim e eu tentei me esquivar mas desisti, ele estava certo e eu iria contar pra ele. Arriscado, indecente, errado e eu sabia, essas palavras martelavam em minha cabeça e que seja, não poderia ser tão ruim assim contar pra ele. - Confie em mim. - Ele completou.


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Notas finais do capítulo

Ok, primeiro de tudo. KD VOCES, reviews diminuiram no último capitulo e vou matar vocês ok. Nem vou, sei que tá corrido pra muita gente e tals, até eu tava corrida e tinha demorado pra postar ><

Aliás, vou só postar na próxima semana pra me atualizar na fic de vocês ok aí dá tempo de quem não leu o outro cap, ler e ler esse também.

Bom, esse capitulo é meio tenso heheh e acontecem duas coisas MUITO importantes. O que acharam do Tom ser pai? E no próximo capitulo a Lizzie vai contar pro Bill o motivo dela estar mal, já sabem o que é? E percebam que a Lizzie tá amolecendo, eu disse que ela não era má =) tudo voces vao entender no proximo, mas para ter proximo.. reviews!

Reviews ok, to triste com voces. me compensem s ALSKMASIUHF9 beijos nindas ♥



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