Um Belo Errado escrita por Mila Karenina


Capítulo 16
Incendiando...


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu espero saber se eu evoluí com esse capítulo, espero comentários positivos... Mas se forem negativos serão aceitos também!
Beijos da Tia Mila...



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" You're the light, you're the night

You're the color of my blood

You're the cure, you're the pain

You're the only thing I wanna touch

»«

Never knew that it could mean so much, so much

You're the fear, I don't care

Cause I've never been so high

Follow me to the dark

Let me take you past our satellites

You can see the world you brought to life, to life

So love me like you do, love me like you do

Love me like you do, love me like you do

Touch me like you do, touch me like you do

What are you waiting for?" - Love Me Like You Do - Ellie Goulding.

A bruaca velha me olhava sem disfarçar e eu retribuía seu olhar, a única coisa que eu conseguia pensar era em correr dali antes que eu perdesse a paciência e acabasse falando poucas e boas com a senhora bolsinha de oncinha.

— Peter... Podemos nos sentar? — Ela perguntou quebrando o silêncio que tomava conta da cozinha naquele momento.

Peter me encarou por alguns segundos, o desconforto era visível e eu revirei os olhos quando a senhora sorriu irônica enquanto sentava o seu traseiro grande naquela cadeira, eu juro que eu conseguia imaginar a cadeira se partindo e ela se espatifando bonito no chão, mas preferi guardar meus pensamentos e não começar a rir na cara dela.

— Então Peter... Faz quanto tempo que está com essa garotinha? — Ela perguntou e eu bufei de raiva, mas não quis responder, deixei que o meu homem maduro se virasse.

Pela primeira vez na vida eu estava vendo Peter se sentir ameaçado por alguém, ele estava tão tenso que respirava com dificuldade, eu o vi olhar para baixo umas cinco vezes antes de finalmente responder.

— Eu não me recordo muito bem... — Ele respondeu ainda nervoso e eu não pude conter uma risadinha pelo seu desconforto com a bruaca.

— Sabe que isso não deve ser saudável para a Maria não é? — Ela falou mastigando o macarrão que estava em seu prato, eu ainda nem havia olhado para o meu.

Peter novamente respirou ofegante e me olhou parecendo procurar em mim uma resposta, eu abaixei a cabeça mostrando que eu não saberia responder.

— Eu sei que é saudável para mim, a Maria já tem quase 18 anos e já sabe o que é certo e o que é errado... — Ele falou confiante e eu sorri por dentro por vê-lo tão confiante do que quer.

— A Maria é uma criança como essazinha que você tomou por amante! Peter enxergue-se! Você não é mais um molequinho... Já tem uma filha e tem que dar o exemplo, porque ao em vés de ficar com uma garota que mal saber limpar a bunda, não volta para a Diana? Ela sim é uma mulher de verdade! — Lauren falou e eu me senti uma idiota, mas não idiota por amar Peter, idiota por estar na presença daquela mulher.

— Pra mim chega! — Eu disse me levantando da mesa.

— Não Jade! Você fica! Acho que a intrusa aqui não é bem você... — Ele falou e olhou para Lauren que me olhou com desprezo e pegou sua bolsinha de oncinha.

— Você está mesmo enfeitiçado por essa ninfetinha! — Ela falou e saiu deixando seu macarrão pela metade e batendo a porta com força.

Suspirei, ao mesmo tempo que sentia um alívio por aquela mulher ir embora, me sentia mal por ter feito Peter brigar com a sua própria mãe.

— Me desculpe... — Eu disse e comecei a mexer nos cabelos de Peter.

— Não se desculpe Jade, eu é que devo me desculpar pela minha mãe ser uma mulher assim... — Ele sussurrou.

Eu abaixei minha cabeça devagar e encostei nossas testas, em seguida o beijei da forma mais carinhosa que eu pude, ele retribuiu também carinhoso.

— Me promete uma coisa? — Ele perguntou.

— Sim, diga. — Eu respondi.

— Promete que nunca vai desistir de mim. — Ele pediu e eu sorri com o seu gesto carinhoso.

— Eu prometo... — Eu disse e voltei a beijá-lo.

Peter se levantou e me pegou no colo subindo as escadas, eu protestei pois não sabia onde aquilo iria dar, mas como eu já esperava era inútil, já que ele é duas vezes maior.

Ele abriu a porta de seu quarto com uma das pernas e me deitou na cama, fechou a porta e se enfiou no meio das minhas pernas, o meu vestido era curto e decotado, então ao Peter fazer aquele movimento eu fiquei praticamente nua.

Ele então me beijou novamente, não de forma carinhosa como da última vez, mas de forma quente, feroz, aquele sim era o Peter que eu havia conhecido, retirou meu vestido com a maior facilidade do mundo, é o que ele havia dito sobre o vestido ser fácil de ser tirado era mesmo verdade.

A velocidade em que meu sutiã foi parar no chão me surpreendeu, Peter começou a beijar meu pescoço e desceu, ao chegar em meus seios ele não beijou e sim mordeu devagar, aquilo havia me deixado louca, então soltei um leve gemido, enfiei minhas mãos debaixo de sua camiseta e a tirei, em seguida ele mesmo tirou a sua calça, agora a única coisa que nos separava era uma calcinha pequena e uma cueca branca e extremamente sexy.

Os olhos de Peter pegavam fogo e meu corpo tinha fome, fome de um homem chamado Peter Guire, eu o puxei para mim e senti sua enorme ereção por cima da cueca, a sensação havia me deixado louca, ele afastou meus cabelos de meu pescoço e o chupou, dessa vez eu gemi ainda mais alto, aquilo estava sendo muito bom.

Depois de deixar um rastro de chupões me que me fizeram gemer alto o suficiente para toda a vizinhança ouvir, ele finalmente arrancou aquilo que nos impedia de ter nossa felicidade plena, sua cueca e minha calcinha foram parar no chão e ele finalmente uniu nossos corpos em um ritmo acelerado, eu gemi baixinho quase em um sussurro e aquilo pareceu o deixar ainda mais excitado, ele pegou a minha mão e a apertou enquanto se movia dentro de mim, eu me sentia tão quente que jurava que iria pegar fogo a qualquer momento.

Depois de alguns minutos com aquele sensação de que iria incendiar a qualquer momento, Peter desabou sobre mim e eu soltei um grito rouco que revelou o quanto aquele homem me deixava louca, eu sabia que nosso sentimento não era só carnal, dessa vez nós não havíamos transado e sim feito amor.

— É isso foi... — Peter começou a falar ainda sem voz e eu ri.

— Eu sei, quente! — Eu terminei sua frase e ele voltou a me beijar me fazendo voltar para o nosso paraíso pessoal.

Estava tudo perfeito, estávamos aninhados naquela cama de casal parecendo de verdade um casal normal, eu estava tão feliz que parecia que iria transbordar de felicidade, até que o meu celular tocou e pelo visor eu soube que as coisas irião ficar bem ruins para o meu lado, já era tarde e minha mãe me ligava.


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Notas finais do capítulo

Responda nos comentários: Gostou do capítulo? E no que eu posso melhorar? Português? Enredo? Me digam por favor no que eu posso melhorar!