Dama De Preto escrita por Sr Toscano


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

eu disse que iria compensa-las então aqui vai



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Acordo com uma luz forte e quente em meu rosto e levanto a cabeça com cuidado... a janela está aberta e eu estou em um enorme e belo quarto decorado a sua altura,os raios que me acordaram são raios solares...

_ah graças a Deus você acordou querida_ ela está aqui... a dama de preto está vestida de preto... com seus cabelos bagunçados e usando apenas um vestido comum negro sem mangas,ela está sentada em uma poltrona de coro ao lado da minha cama,com as mãos na cabeça ela parece agradecer mentalmente por isso

_onde eu estou? cadê a Clary?_ pergunto me sentando e só então percebo que só visto uma calcinha e um sutiã não meus por sinal

_sua prima está descansando e você está em um hotel... fique calma,sua perna dói?_ ela pergunta se sentando na beira da minha cama com cuidado...

e só então percebo que não há dor,a mesma sumiu por completo da meu corpo e eu me sento encostada na cabeceira da cama

_não...não dói_ falo sussurrando e ela sorri,um sorriso brilhante se forma em seus lábios delicados

_eu sinto muito Emma,isso não deveria ter acontecido foi um acidente eles..._ ela tenta falar sacudindo a cabeça negativamente

_quem me trocou?_ pergunto e ela para...analisa todo meu rosto procurando algum sinal de emoção e suspira

_você quase morreu e está preocupada com quem lhe trocou?_ ela pergunta e eu apenas aceno que sim... _eu lhe troquei Emma e por sinal,tem um belo corpo_ puxo o lençol fortemente contra meu corpo em pânico e ela sorri de leve

_obrigada por...ter cuidado de mim_ falo sem encontrar as palavras corretas

_sua prima cuidou de sua perna,eu só lhe banhei a coloquei na cama... o mínimo que eu poderia fazer depois de ter lhe metido em tamanha encrenca_ ela fala se lamentando

_a culpa não é sua_ falo e ela ri irônica

_como sabe?_ ela pergunta

_você é doce demais para ter feito isso_ deixo as palavras fluírem por minha boca

_a vida pode deixar uma dama fria feito gelo querida_ ela fala olhando para o chão...

_foi oque aconteceu com você?_ pergunto e ela levanta... em silêncio ela vai até a janela e se encostam na parede da mesma... me sento na beira da cama colocando as pernas no chão e vendo assim os pontos na minha perna

_foi_ ela fala sem me olhar...

_posso fazer um pequeno elogio?_ pergunto olhando pro chão...

ela ri

_isso não deveria ser uma pergunta e sim uma afirmação querida_ ela fala sem me olhar ainda e eu sorriu

_você é a mulher mais angelical que eu já vi em toda minha vida!_ eu ouço ela soltar o ar dos pulmões... ergo os olhos e só então ela se vira... sorrindo a mesma caminha até mim sem dar uma única palavra e eu tento buscar respostas em seu rosto indecifrável

_você é a mulher mais docemente sedutora que eu já conheci_ ela fala se apoiando na cama e encostando seus lábios nós meus... de maneira quente e urgente,pega de surpresa eu cedo a pressão e meus lábios se abrem na hora exata,seu gosto é de álcool misturado a hortelã... sua língua encontra a minha e eu sinto uma dança a caminho... um tango quente e sedutor,dançado,bailado para dois... mas então o ar se faz necessário e ela se afasta,levanto consigo meu lábio inferior se afastando apenas alguns centímetros ela abre os olhos e eu respiro fundo...

_por favor não peça desculpas_ ela fala se sentando ao meu lado

_eu não iria pedir_ respondo sorrindo

_bom...isso é bom_ ela sorri... e então eu sinto seu corpo subir pelo meu e em segundos ela está em meu colo... acariciando meus lábios com os seus e...

_EMMA?...EMMA ACORDE_ Clary grita e eu acordo afobada...

_oque? oque?_ pergunto suando

_você estava queimando em febre e desmaiou... se sente melhor?_ ela pergunta e eu me dou conta de estar em uma sala... deitada em um sofá confortável...

_sim,eu me sinto melhor_ anuncio

_dei seus pontos,não parece ter tido hemorragia,logo vai conseguir andar de novo... e a propósito você chamou por Regina o tempo todo..._ ela fala levantando e indo até um quarto... Robert limpa as coisas no outro lado da sala

_é...uma mulher que conheci no avião_ falo suspirando e ela volta se sentando ao meu lado

_no avião?_ ela pergunta e eu aceno que sim

_a Dama de preto_ anuncio e o Robert ri

_dama de preto? a ladra?_ ele pergunta sorrindo

_ladra?_ pergunto confusa

_um dia desses eu vi no noticiário que uma ladra internacional de jóias se chamava Dama De Preto,dizem que ela está na cidade esperando seu companheiro_ ele diz sem ligar muito e eu aceno que sim

_e oque diz mais?_ pergunto e a Clary nega com a cabeça

_acredita ser ela a tal Regina?_ ela pergunta e eu não sei oque dizer...

_a essa altura eu acredito em tudo_ respondo de cabeça baixa

_vou pegar o computador e pesquisar mais sobre ela_ Robert vai até o quarto e só agora eu o vejo por completo,branco...alto com cabelos castanhos e compridos barba e olhos claros...forte parece malhar

_ela está viva Clary_ falo quando ela está de pé...

_quem?_ ela pergunta

_minha mãe_ respondo... e ela caí sentada novamente...

_Minerva?_ ela pergunta piscando algumas vezes sem acreditar

_sim... eu a vi,hoje... ela,é uma assassina_admito olhando pro chão

_não...ela,eu a vi morrer,eu fui ao enterro eu vi o cachão ser enterrado_ ela fala encarando as próprias mãos,seu cabelo curto caí sobre seus olhos e ela os coloca pra trás revelando seus lindos olhos azuis

_eu sei,eu também vi...mas eu a vi,hoje eu a vi enfiar uma faca na jugular de uma moça inocente em um barco_ falo engolindo seco e ela olha pra mim sem entender

_como?_ ela pergunta e eu nego com a cabeça

_eu não sei querida,eu não sei_ e então eu só consigo a abraça-la forte e deixar as lágrimas serem liberadas... eu choro por tudo,por ter acreditado em sua morte,por ter sido perseguida e quase morta...por ter me apaixonado por uma ladra internacional e pior... por saber que minha mãe mandou homens pra me matar...

Saber que sou um alvo,saber que pessoas lá fora querem me matar é como uma dor interna,um buraco negro partindo meus orgãos....

Minerva...Minerva a doce Minerva que cantava lindas canções de ninar para mim,a mãe que cozinhava e lia para mim como uma verdadeira rainha,a mesma mulher doce e amável agora mandou seus capangas dar cabo da vida de sua filha... é assim? essa não é a morte que eu imaginei pra mim

Eu me imaginava casada,com filhos e velhinha em uma cadeirinha de rodas,até que um dia após um longo dia cansativo eu me deitaria na cama e a morte viria me visitar na calada da noite e assim... sem querer eu durmo e não preciso acordar...

Minha vida era pra ser uma comédia romântica e não um filme de ação onde a própria mãe manda matar a única filha... isso é doloroso,sentir o gosto da morte soprar frio em meu ouvido é arrepiante... sentir o sangue do meu sangue planejar a minha morte é veneno correndo por minhas veias e sentir o gosto de um beijo desejado e só virado fato em sonho é uma flecha direto no coração...


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Notas finais do capítulo

Capítulos chatinhos mas são precisos pra dar continuidade na fic... beijos e até a próxima /Cath



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