Coletivos... escrita por Doc Yewll


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Star Trek não me pertence, não ganho nada com isso!



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Eu não possua ST VOY, só estou brincando!

Ela estava no jardim, sentada num dos bancos, mas não olhava para flores, seu olhar era distante, ele não quis interromper e resolveu entrar.

Tudo estava em seu lugar, a não ser estranhas pilhas de correspondência encima da mesa do escritório, isso era muito estranho Sete sempre mantinha tudo em ordem, ele verificou uma das correspondências, e deduziu o resto, tentou ser um bom marido, mas não foi um bom amigo, tinha certeza que estava tudo bem, mas ele acordou para o fato que estava se enganando, eles não estavam felizes, estavam seguros, desde o começo era isso, segurança.

Eles passaram muito tempo correndo do perigo, sem saber o dia de amanhã, chegar de repente ao QA não ajudou, Nem Sete nem Chakotay tinham certeza do que esperavam por eles, na verdade ninguém sabia ao certo e essa duvida só tomou realmente corpo quando eles explodiram no QA, Sete tinha retirado o dispositivo ante falha para poder viver intensamente suas emoções, imatura como era ela pensava em retira-lo apenas para ficar liberada para um envolvimento romântico-sexual, o doutor deveria tê-la instruído melhor, sentimentos românticos não são os únicos sentimentos que iam se intensificar: o medo, a insegurança, a frustração, ciúmes etc. iam aumentar, de repente trazendo uma bela confusão mental.

Chakotay, por seu lado, tinha levado por anos o navio como um conselheiro não oficial, e a única pessoa com quem ele desabafava, mesmo assim parcialmente, era a capitã, mas depois de Quarra, o fiasco da Equinox, e outros desentendimentos, eles se afastaram muito a amizade, o afeto e a atração se transformou em raiva contida e uma tensão mal resolvida e incômoda, ambos estavam cansados, deprimidos e com sinais Transtorno de Estresse Pós-traumático , e o interesse e a amizade deles pagou o preço, a ultima gota veio com ele gritando:

—Você não tem o direito de se colocar entre eu a mulher que eu amo você é uma mulher seca, fria, ciumenta e invejosa.

Ela o tinha aconselhado a não ter tanta pressa em se casar, não seria justo com Sete, que não teve a infância nem adolescência e teria que se apegar as responsabilidades de um casamento tão cedo.

Ela não respondeu por algum tempo, ficou sentada onde estava tomando o seu café, de repente, olhou para ele e disse:

—Tive essa conversa com Sete sabe o que ela me disse? Que ela sempre me respeitou como mentora e capitã, mas agora que eu não era mais sua capitã e ela ia se casar, meus conselhos se tornaram irrelevantes, que era melhor me afastar dela e "não se aproxime de meu marido!". - Ela sorriu tristemente - Pois bem, sei quando não sou bem vinda. - ela disse levantando os braços, e saiu do próprio gabinete, deixando-o para trás.

Depois disso ela falou com ele só o estritamente necessário, até o bom dia foi substituído por um aceno, Sete a evitava e ela nunca a procurou, assim que acabou os interrogatórios, eles foram para Trebus, Chakotay aceitou a promoção para capitão, e comanda uma nave Classe Saber , que patrulha a fronteira, é sossegado a não ser por contrabandistas e um certo perigo com os piratas, mas nada em comparação ao que ele já passou anteriormente, Sete se ocupou de ajudar a reconstruir, distribuição de força, rede de comunicações, aquedutos ..etc., tudo que aparecia ela estava disposta a fazer, o trabalho dela tinha feito crescer a admiração entre todos da colônia, ela se vestia como uma colona, a sua aparência era cada vez mais …”humana”.

— Eu não preciso me tornar mais humana, eu já sou humana, só tenho um passado Borg, que me moldou como uma criança é moldada pela educação dos pais, não devo ter vergonha do meu passado, ele é responsável pelo que sou, os humanos são diferentes uns dos outros. Disse ela entrando pela porta.

Ela esperou que ele falasse algo, como ele não falou ela continuou.

—Ela estava certa Chakotay, Nós nos apressamos e estragamos tudo! Eu sinto falta dela.

"Eu também" ele pensou.

Ele abaixou a cabeça e passando as mãos no cabelo levantou seu olhar para ela.

— Eu sei, e já faz um tempo que eu sei, só não queria aceitar.

Ela se firmou em seus pés colocou as mãos para traz e tomou uma postura que ela tentava evitar, mas da qual ela sentia falta, e a qual ela não teria mais vergonha de usar.

— Eu tenho assimilado todo o que você podia ensinar sobre o casamento e a sexualidade humana. Seria ineficiente continuando a nosso compromisso.

Fim


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, um abraço.



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