Aqueles olhos... ( Em Revisão) escrita por Amy Holly
Notas iniciais do capítulo
Problemas aqui em casa e não houve como postar... Desculpa.
— Você parece com a Ximena, sabia?
— Nem um pouco! - Ela fala sorrindo e arregalando os olhos - Ela nem gosta de mim e nem eu dela... Talvez só um pouco...
— Talvez ela goste de você
Vou mentir pra menina? Eu não sei mesmo.
— É... Tô com saudade de casa
— Você gostava muito de lá, né? Saudades da sua mãe?
— Gostava, mas sinto saudades mesmo dos meus amigos... Minha mãe nunca teve capacidade de criar filhos. Olha os meus irmãos, olha o Ítalo! Mas ela era minha mãe e eu gostava dela...
— Nem me fala desse Ítalo aqui, Leninha
— Por que?
— Olha o que ele fez com você, te deixou na rua no meio de Paraisópolis - Ela assentiu e ficamos em silêncio - Quer conhecer o Pata-choca?
— Que isso?
— Meu bar, bora - Ela levanta, pego na mão dela e nós vamos.
— Adoro luzes - Ela fala enquanto mostro a iluminação do Pata-choca pra ela, eu mostrei tudo pra ela.
— Vamos subir de novo?
Ficamos um pouco lá no meu escritório conversando, até que minha tia chega gritando comigo.
— Gregório, eu já te falei pra você que não quero... - Ela para de falar quando vê a Maria sentada no sofá - Quem é essa menina?... Pelo amor de Deus, não me diz que é sua filha, Gregório...
— Tá variando, tia?! É da Ximena
— E desde quando a Ximena tem filho? - Ela já fala mais baixo
— É a irmã dela, tia... O que a senhora faz aqui? O que eu fiz agora?
— Mandou a Ximena na Rocambole
— E lá não é um comércio? - Ela fica em silêncio
— É, é - Ela concorda comigo mesmo não querendo - Mas o que essa criança faz aqui? Esse antro não é lugar pra uma criança, Gregório.
— Antro... Que isso?
— Nada, Leninha
— Gregório, você tá avisado - Ela se vira para sair - Tchau, lindinha - Ela passa a mão na cabeça de Helena
— Quem é ela? - Ela pergunta quando a tia Paulucha sai
— Minha tia
— Demorei muito? - Ela fala entrando no escritório- Pega - Ela joga um saquinho de dinheiro na mesa.
— Valeu
— Tá com fome, Maria Helena?
— Leninha... Agora é Leninha o nome dela... Porque Maria Helena é muito grande.
— Que? Leninha também é muito grande
— Eu disse a mesma coisa...
— O que importa é: Eu gosto de te chamar de Maria Helena e se for pra te chamar de alguma coisa menor, eu vou te achar de Maria
— Tá bom
Comemos e começamos a conversar sobre a Tia Paulucha
— Tua tia não gostou nada de me ver lá na Rocambole
— Eu sei, ela teve aqui... Azucrinando no nosso ouvido, né, Leninha?
— É - Ela deita no sofá e boceja
— Tá com sono? - Ela faz levanta a mão fazendo o sinal de "jóia" - Vai pra casa com ela, Ximena
Por Ximena:
Chego em casa, e depois de tomar banho ela se joga na cama.
— O que o Grego é teu?
— Sou amiga dele e ele é meu chefe - Me sentei na beirada da cama
— Ele é legal... Gostei dele
— Eu também gosto dele -
Depois de um tempo batem na porta, vou atender e dou de cara com a dona Eva
— Ximena, agora que cheguei em casa e soube o que a Pandora fez, me desculpe
— Que nada, dona Eva... A senhora é ocupada, trabalha, tem sua vida e eu entendo! Entra - Dou passagem pra ela entrar e eu fecho a porta
— Como você se viro? - Ela olha Maria Helena dormindo na cama
— Ah, dei um jeitinho - Ela sorri - Quer tomar alguma coisa?
— Não, só passei pra me desculpar mesmo... Tô cheia de trabalho em casa me esperando
— Tchau - Abro a porta pra ela
— Só mais uma coisa, amanhã se você quiser eu fico com ela, não vou precisar sair de casa
— Valeu dona Eva, mas não... Eu tenho que me acostumar com ela, e vou ver uma escola pra criatura
— Mas quando precisar tô aqui, gosto da sua irmã - Sorrimos e ela sai Tomo banho, assisto um pouco de TV e vou dormir
No dia seguinte:
— Acorda, acorda, Maria Helena - Sacudo ela, que abre os olhos - Vamos, eu tenho que trabalhar
Ela se arruma e seguimos pro escritório de Grego
— De novo? - Ele pergunta quando vê Maria Helena
— Até onde eu sei, meu chefe aqui é o Grego, não você - Subo com minha irmã
— Grego! - Ela anda ao seu encontro
— Oi, Leninha - Ele a pega no colo e vira ela de cabeça pra baixo
— Socorro... - fala quando já está ficando vermelha e sorri
— Desculpa, Grego, eu sei que não é pra trazer ela, mas já tô arrumando uma escola pra ela já - Enquanto eu falo ele "desvira" ela e continua com ela no colo
— Escola não! - Ela faz manha ainda no colo do Grego e nós rimos
— Não tem problema trazer ela aqui, eu me amarro nessa baixinha - Ele, beija sua bochecha e ela sorri Sentamos e começamos a conversar de boa, quando Bazunga entra com Máximo, com uma cara de raiva e medo
— Finalmente você apareceu, seu cuzido - Ele se levanta da cadeira com raiva
— Deve ter feito uma treta cabulosa... - Ela senta em cima da mesa
— Isso mesmo, mina esperta... - Ele fala olhando pra Máximo - Bazunga, leva a Leninha pra brincar no campinho com os bacuri
— Não é melhor eu levar?
Deixa, deixa, deixa...
— Você fica, eu mandei o Bazunga - Bazunga pega minha irmã e sai... Já Grego começa a esculachar o Primo- Por que você tá olhando pra tanto pra Ximena?
— Tu não vai falar nada, Ximena?
Filho da puta!
— Falar o que? Fala o que, Ximena? - Ele me olha
— Eu vou saber?
— Então, eu falo - Olho para ele com raiva - No começo eu fiquei foi na casa dela, primo... Ela ajudou a me esconder
— Que? Que história é essa, Ximena?
— Eu não queria, só que ele me chantageou
— Com o que? - Ele olha pro Máximo
— Com isso - Ele entrega o celular pra Grego
— Não - Tento impedir e pegar o celular mas Grego não deixa.
Merda mil vezes meda.
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