POV Ximena:

Grego: O que tá acontecendo? – ele pergunta baixinho no meu ouvido.

Ximena: Não sei.

Isabellita: Thiago?!

Thiago: Feliz aniversário! – ele a abraça.

Benjamin: Pai? – ele fala com a voz embaçada.

Thiago: Benjamin, meu filho...

Gabo: Thiago... – ele sussurra. Olho para o Gabo e ele está congelado no lugar.

Ximena: Tá passando mal, Gabo?

Gabo: Thiago, o meu irmão – ele me olha nos olhos.

Soraya: Gabo. - ela o chamou e eu olho pra baixo. Algumas pessoas começam a se despedir de D.Isabellita, que estava meio emocionada e eu continuo sem entender.

Daniel: Vamos, Ximena. D.Isabellita, minha filha e eu adoramos o jantar, foi tudo muito bom.

Ximena: Surpreendente que dizer né.

Daniel: Nós já vamos.

Isabellita: Obrigado por vir, meu querido.

Ximena: Vem, Grego – chamei.

Nós nos despedimos e saímos da casa.

Grego: Me explica isso.

Ximena: Pai, era o pai do Benjamin?

Daniel: Era sim. – ele parece pensativo.

Grego: Mas ele não tinha empacotado?

Ximena: Sim... Não... Sei lá, tô perdida. – assim que termino de falar, ouvimos alguns gritos vindo do apartamento de D.Isabellita.

Grego: É treta louca, cachorro! - ele confirmar e afirmo com a cabeça. Daniel: Você chamou minha filha de cachorra?

Grego: É...

Ximana: É que... – Daniel não me deixa terminar de falar e segura meu braço.

Daniel: Vamos para casa. A noite já deu o que tinha que dar.

[...] Dias depois:

Não sei muito bem da treta do pai do Benjamin, ninguém comenta muita coisa sobre esse assunto. Rose continua me ensinando essas frescuras e eu voltei a estudar. E ainda tem mais uma: agora toda semana a Rose me obriga a ir no salão de beleza. Diz ela que é pro meu bem. Era pra mim estar indo pro salão, só que desde o dia do jantar na casa de D.Isabellita que não vejo o Grego, então, no momento estou entrando no desmanche.

Bazunga: Ximena! – ele me abraça

Ximena: Ô, grude – sorrimos- Também estava com saudades.

Sereno: E essa chiquesa toda?

Ximena: Não tem um carro pra você tirar as peças? - me irrito.

Sereno: O que tu faz aqui, hein? Não tá bem morando com o papai no Morumbi? - ele rebate.

Bazunga: Alivia aí, Sereno.

Grego: Tá variando, Sereno? Quer virar presunto ou o que? - Grego me defende e Sereno sai bufando.

Bazunga: De vela eu não fico, não! Vou fazer as cobranças lá. - ele comenta e sai.

Ximena: Ele que ficou no meu lugar, seu cuzido?

Grego: Não. Você é insubstituível. - ele me beija

Ximena: Então, deixa comigo que hoje eu vou voltar pro trampo. Quem eu vou cobrar?

Grego: Com essa roupa? Nem pensar! Nem a Dalia você vai cobrar assim.

Ximena: Fala serio, Grego. Esses macho veem essas piranhas aqui da comunidade de short todo dia, não vou ser a primeira.

Grego: Não, não e não!

Eu reviro os olhos e coloco minha bolsa em cima da mesa.

Ximena: Vamos, Bazunga.

Grego: Eu disse não. Cê é louco? - ele me puxa e me coloca no ombro

Ximena: Grego, me coloca no chão – eu grito sorrindo.

Grego: Respeita minha história, ô. Mulher minha não sai assim.

Benjamin: Grego... – Benjamin aparece. Levanto um pouco o rosto pra olhar pra ele, que está acompanhado do pai.

Grego: Qual foi, play?

Benjamin: Bom, você estaria... tem como você soltar a Ximena pra gente conversar?

Grego: Não.

Ximena: Grego! – o repreendo – Me coloca no chão. Não vou saí correndo.

Grego: Claro que não, até porque – ele diz me colocando no chão - tu não passa nem do Bazunga

Ximena: O Bazunga é meu amigo. Né, Bazunga?!

Grego: O Sereno tá logo ali. Todos menos o pai do Benjamin sorriem.

Benjamim: A Ximena deu uma surra no Sereno.

Ximena: Boa memória.

Bazunga: Foi hilário.

Grego: Tá, Tá. Fala, play boy, o que você quer?

Benjamim: Apresentar meu pai. Você e a Ximena estavam no aniversario da minha avo e...

Bazunga: Esse é o presunto? – ele interrompe Ben e pula pra trás de mim.

Ximena: Bazunga! - era para ser um bronca, mas acabo sorrindo.

Thiago: Não estou morto... Bazunga – ele estende a mão pra cumprimentar Bazunga, que com receio estende a mão. – Estou vivinho, viu?

Grego: Só você mesmo, Bazunga.

Bazunga: Eu já falei que sou cachorro louco com vivo, mas com morto... Vou fazer as cobrança. A Ximena vem, chefinho?

Grego: Já falei não, tá surdo?

Bazunga: Tchau, Ximena. – ele sorri pra mim – Vê se não some de novo.

Ximena: Não se preocupe.

Ele sai.

Grego: Vamos continuar lá em cima?

Ximena: Já que vocês vão subir, eu vou na Paulucha - pego minha bolsa da mesa.

Grego: Não vai. Eu falei que você não vai sair daqui.

Ximena: Você falou que eu não ia com o Bazunga.

Grego: Você...

O Benjamim vai até ele e fala alguma coisa muito baixo que não conseguir ouvir, mas acabou conseguindo que eu saísse de lá como muita facilidade. Fiquei até curiosa pra saber o que esses três vão conversar, mas não vou ficar ouvindo atrás da porta não. Vou até a Paulucha e estávamos conversando quando Benjamim e seu pai chegam.

Benjamim: Ximena, você está de carro? Quer uma carona?

Ximena: Na verdade não, mas ainda tenho que voltar no desmanche.

Thiago: Vai lá, esperamos por você.

Ximena: Serio? Não precisa se incomodar.

Thiago: Tudo bem, vá.

Ximena: Então, até mais, Paulucha. Foi uma ótima conversa, você como sempre me dando conselhos preciosos.

Paulucha: Que isso, menina? Eu gosto de você, só que a senhorita está muito ausente esses tempos. Procure voltar a se manter presente nas nossas vidas fisicamente.

Me despeço dela. Tem alguma coisa nisso que ela me falou, mas não tenho tempo pra ler as entre linhas agora. Volto no desmanche.

Ximena: Grego?