Aqueles olhos... ( Em Revisão) escrita por Amy Holly


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bom gente esse é o primeiro capítulo dessa fic, leiam com amor por que estou shippando muito Gregomena, e espero que vocês também ♥



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— Não sou menina a muito tempo...

Subo na minha moto e conduzo o Gabo até a saída da favela. E aproveito esse tempo pra pensar e respirar livremente. Depois, vou procurar o Grego, logo na entrada ouço um barulhão, como se alguém estivesse encenando aquelas cenas de novela que os personagens quebram tudo que vêm pela frente, entro lá e aquilo realmente parecia estar acontecendo

— Por que você está quebrando tudo? 

— Cala a tua boca, sai daqui.


        NÃO, DEFINITIVAMENTE NÃO, NÃO VOU SAIR!

Penso isso, mas não tenho coragem de falar, ele está num estado de fúria, está cachorro louco, só o vi assim duas vezes, e pelo mesmo motivo: Marizete e por causa desse motivo decido provocá-lo, mesmo sabendo que poderia dar ruim. 


        - Tem gente que passa a vida toda correndo atrás do que não pode ter...

Tento desviar o olhar abrindo uma fresta na persiana com os dedos

— Eu posso ter o que eu quiser! - Ele se vira furioso pra mim. 

— Menos a Marizete! 

Até então eu estava tentando desviar o olhar, não olhar nos olhos dele, mas agora não resisti e o encarei, ele estava possesso.

— Cala a tua boca, Ximena, cê para de me encher o saco!

Insisto mais um pouco e conseguimos 'conversar' ou ao menos manter uma conversa civilizada, ele desabafou sobre a Marizete e me beijou.
Me beijou, mas foi só um beijo qualquer para ele, eu sou só uma de suas peguetes, como ele mesmo diz e sempre faz questão de jogar isso na minha cara.

Tá, eu sei que isso não é nada legal, me humilhar dessa maneira por um 'bandido' que não tá nem aí pra mim. Mas o que eu posso fazer? O que eu posso fazer se eu sou louca por ele? Assim... muito apaixonada mesmo e ele sabe disso. Mas o Grego só pensa na Marizete, o pior de tudo é que ainda por cima faz questão de falar dela pra mim toda hora, a todo instante.

No outro dia

Bazunga me chama e já viro com gosto de gás. Parece que esses homens não sabem fazer nada sem minha ajuda, e amor não estou brincando não. 

— Calma garota, tem gente ai atrás de você - já faço uma carinha bem especifica pra ele- É um cara ai, aquele pau mandado do 'dotô' do helicóptero.

—  O que será que aquele fantoche do bacana quer falar comigo? Não é com o Grego não? 

Sou sub dessa droga e não a dona. 

— É com você mesmo. - levanta as mãos em redenção.

— Manda entrar

Eu tô no escritório sozinha, o Grego provavelmente tá descontando a sua dor de cotovelo em algum otário por aí, ou comendo alguma puta. 

— O que você querer comigo? 

Digo assim que o otário entra na sala. Não sou obrigada a ser educada com esse tipinho, sou? Se sou mando logo um foda-se. 

— Se lembra de mim? - tá um meio sorriso sacana que ele acha que está super sexy. Meu Deus me ajude pra não joga esse ai pela janela. 

— Você realmente acha que eu iria me esquecer de uma de minhas "vítimas" mais engraçadas? Você é o cara que eu amarrei de cabeça pra baixo e o Bazunga quase te matou afogado - não consigo me controlar e dou uma gargalhada.

— Exatamente... Meu chefe me mando aqui para falar com você - Fala olhando pro chão, né que coloquei ele no lugarzinho dele?

— Isso é evidente, o que ele quer? - continuo a checar o caderno caixa ddo Pata Choca.

— Mandou você o encontrar na entrada da fav... - engole em seco e se corrige- comunidade às 18 horas.

— Eu? Não é o Grego, não? 

Esse povo acha o que? Eu tenho vida. Sou um ser humano, preciso de um tempo pra mim mesma. 

— Não, é você mesma. - Assim que ele levanta a mão pra arrumar o óculos percebe que está tremendo. 

— O que ele quer comigo?

— Não sei, desculpa- ele ainda não olhou pra minha cara, deve estar se borrando de medo.

— Vou estar lá na hora marcada, mais alguma coisa?

— Ok, obrigada- ele sai quase correndo e sorrio sozinha. 

Paro de sozinha assim que me toco o que esse doido veio me disser.

O que será que esse cara quer comigo? Coisa boa não é, dali não saí nada de bom. Mas, se render uma grana, tá valendo.


Horas depois...

 Cadê esse cara? Já tô aqui na entrada a uns 20 minutos pow... Vou é me embora esse ai me deu foi um bolo. 

— Chegou, aleluia... Mas peraí, ele tá sozinho? -Digo pra mim mesma assim que vejo seu carro para na minha frente. 

— Entra aí - ele abre a porta e eu entro no carro.

Horas depois:

— Ximena! - ele entra como um furação na sala e dou um pulo do sofá assustada. - O que esse cara queria com você?

Lasco, sera que se eu correr consigo ir muito longe?

—Que cara? - pergunto com a cara mais lavada do mundo.

— Não enrola, você sabe - ele respira fundo - Ele veio ontem aqui buscar os filhos e hoje veio atrás de você.

— Exato, ele veio atrás de mim, então, é assunto meu. - Me levando pra sair, mas ele segura meu braço e eu encaro sua mão em meu braço.

— Fala! 

Mas que porra é essa? O Grego está me confundindo com a doce Mari pra está sentindo ciumes? Pera, pera, pera, pera. Ele está com ciumes!

— Ele veio me agradecer a ajuda de ontem - Minto.

— Ãn? - Ele larga meu braço. 

Okay, acho que consegui enrolar a fera. 

— Ontem quando ele veio aqui, eu o ajudei e hoje ele veio me agradecer. - Não é totalmente uma mentira então está de boa. 

— O cara veio até aqui, só te agradecer por você ter feito o seu trabalho?

Filho de uma puta arrogante, o que ele acha? Que não sou digna de receber a droga de um agradecimento? 

— Foi - dou um sorriso bem falso mesmo- Faço meu trabalho sempre, e faço bem, só tu que não dá valor e quando alguém me agradece acha estranho.

— Grego! 

Bazunga entra na sala o chamando. Eu vou esganar esse imbecil, mas que droga. Na próxima vez que ele arruma convulsão vou deixa na mão do Grego pra resolver. 

— O que foi? - sua voz deixa bem transparente que não é o momento.

— Posso falar contigo?

Grego me manda um olhar matador e eles saem.

Pego minha moto e vou pra casa.

Chego e vou tirando minha roupa para tomar banho. 

 Eu sei mais que todo mundo que o cara não veio me 'agradecer' porcaria nenhuma. Ele queria outra coisa... E para um gato daqueles não se nega nada. Nós ficamos e foi muito bom, valeu a pena, ele é demais, mas, foi só isso mesmo nada de muito extraordinário não, mas ele me passou o seu número de telefone e vice-versa vamos ver se rola novamente. 


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Notas finais do capítulo

Iai gostaram? Espero que sim, eu tô amando esse casal como já falei pra vocês,e espero que vocês também. Comentem por favor o que acharam e o que querem na fic, estou meio sem rumo rsss.



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