Felizes para sempre? escrita por Merida


Capítulo 9
Ela está morta.


Notas iniciais do capítulo

Aconteceu uma coisa horrível , voltei de viagem semana passada e já comecei o capitulo, mas eu sou epilética (tenho convulsões ) e sexta passada eu tive uma muito grave, acabei sendo entubada e sofri um pneumotórax (machucado no pulmão), passei 4 dias na UTI e sai ontem do hospital, voltei a escrever hoje já, mas estou lerda. tomara que acreditem em mim, amo muito escrever e fico com o coração muito apertado por estar demorando muito para postar. Beijos.

PS:Estou escrevendo o máximo que minha mente permite por dia.desculpa a demora, posso demorar novamente para postar devido a recuperação, minha familía está dando um enorme apoio, parte dela mora no interior, como um prima/irmã e ela veio passar uns tempos comigo (Férias de faculdade são mais longas). Tomara que gostem! E não gosto de pedir, mas digam o que estão achando.Postei dois pois achava que já tinha postado o anterior aqui já que uso o Spirit também me confundi, desculpa.



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Estava terminando preparar a jantar, Maxon preparava a mesa, estávamos esperando Lucy, Aspen, Carter e Marlee, para podemos comemorar a gravidez de Marlee.

Nossa casa em era simples, não ganhávamos muito, mas também não ganhávamos pouco, nunca estive tão feliz na minha vida, senti Maxon me abraçar por trás.

–Já terminei de arrumar a mesa.-E deu um beijo no meu pescoço.

–E janta já está pronta.- Eu disse me virando para beijar sua boca, mas fomos interrompidos pelas batidas na porta.

Fui atender Marlee estava linda com sempre, seus cabelos loiros estavam ondulados emoldurando seu rosto ela tinha engodado um pouco mas continuava linda, ela segurava uma caixa, sempre fiquei abismada como suas mão eram delicadas, Carter estava parado atrás dela todo sorridente.

–Marlee!- eu disse e corri para abraçá-la- já disse o quanto estou feliz por você?

–Sim, Mare.-ela falou rindo.-Disse isso ontem quando fomos no salão. Eu trouxe torta de morango.-E esticou a caixa para mim.

Depois de uns quinze minutos Lucy e Aspen chegaram, então fomos comer, Marlee sentou do meu lado esquerdo e Lucy do direito, e os meninos sentaram de frente para suas respectivas esposas.

–O que é isso?-perguntou Marlee erguendo dois pratos que estavam na sua frente.

–Um para você e um para nossos sobrinhos.-Respondeu Lucy.

Marlee deu de ombros e começou a se servir nos dois pratos, todos paramos de nos servir e olhamos para ela.

–O que foi? Não era a intenção?-ela disse e cutucou minhas costelas.

Acordei gritando no esconderijo com Marlee mexendo em minhas costelas.

–Calma, Mare!-Disse Aspen que estava segurando meu corpo junto com Carter, a dor estava praticamente insuportável.-Você levou um tiro, mas a bala não penetrou muito, Marlee já conseguiu tirar.

Lucy estava segurando um Kit de primeiros socorros ao lado de Marlee, desde que casará com Aspen tinha se tornado uma Mulher extremamente forte, e desde o ataque no Dia da Escolha, os Kits de primeiros socorros eram mais equipados, quando Marlee terminou de tirar a bala Mary chegou perto e disse.

–Não sou a Anne, Mare.Mas vou fazer o meu melhor.-Eu sabia o que ela queria dizer, assim com Lucy e Marlee também sabiam, foi Anne que me costurou quando eu levei um tiro no braço, pensar em Anne fez meu coração pesar, tínhamos perdido ela naquele ataque terrível, será que algum outro criado estava morrendo agora?-Pronto, agora toma.-ela me deu um comprimido e um copo d'água.

–Quanto tempo eu fiquei apagada? e o ataque? e Maxon?-a cada pergunta meu tom de voz se tornava mais desesperador.

–ficou apagada por 4 horas, esperávamos o ataque passar e levar você para a ala hospitalar mas ele não fez nem menção de parar ainda.-disse Carter.-Maxon já estava longe quando o ataque começou.

Meu coração se aliviou, mas foi por pouco tempo, pois escutei Lucy dar um grito de dor e começar a chorar.

–Não,não,não,não.-ela repetia para si mesma apertando a barriga e olhado para uma mancha de sangue na cadeira, por que ela estava tão chateada por ter menstruado? Foi quando vi Aspen se aproximar dela e abraçá-la.

–Vai ficar tudo bem, nós vamos continuar tentando.-Ele disse.

–Lucy, o que está acontecendo?

–A Marlee não era a única que ia ser mãe.-Ela parou respirou fundo e continuou.-Eu e Aspen estávamos tentando e não conseguíamos, então fomos no médico e ele disse que eu tinha poucas chances, daí mês passados nós conseguimos, e não quisemos falar nada pois era de risco, e agora eu perdi meu bebê.- Ela sentou na cadeira e voltou a chorar desesperadamente.

Eu não sabia o que dizer, e parecia que ninguém mais sabia o que falar também, e isso parecia o certo a se fazer.

Lucy chorava nos braços de Aspen, Drika estava dormindo sentada, Teresa andava de um lado para o outro Mary mexia na prateleira de suprimentos, Carter e Marlee estavam sentado do lado da minha cama.Já tinham se passado 6 horas, foi quando um guarda abriu a porta do abrigo.

–Conseguimos conte-los.-ele disse, podia ver um ferimento no seu ombro direito.-Mas tenho péssimas noticias.

–Diga logo, Soldado.

–Tivemos uma baixa de 12 homens, e os rebeldes invadiram o estúdio do Jornal, fizeram uma transmissão dizendo que a senhora tinha morrido.

–Então temos que fazer um pronunciamento dizendo que é mentira.-eu falei.

–Este é o problema, Majestade, eles destruíram o sistema, o único que deixaram intacto foi o de pontos de exibição,- ele fez uma pausa- e estava sendo exibido no jato onde o Rei Maxon estava.

–Algum soldado já entrou em contato com o Rei para informar a mentira, certo?-Falou Aspen.

–Infelizmente eles levaram todos os telefones, senhor.-Meu coração parou, Maxon tinha saído do castelo, e estávamos brigados, mas mesmo assim eu sabia o que se passava na cabeça dele e nesse momento é : ''ela está morta'', e isso me aterrorizou.

O mundo parou eles continuaram conversando por um tempo, mas não consegui prestar atenção nas palavras, percebi que mais guardas chegaram ao abrigo um deles me carregou até a ala hospitalar, no caminho vi vasos destruídos, cortinas tiradas dos seus varões e janelas quebradas, mas não sabia se era verdade, pois ''ela está morta''.

Na ala hospitalar eles refizeram meus pontos, mas não senti dor alguma, pois uma pessoa morta não sente dor, pois essa era a verdade, se a vida decide que você morreu, você morreu, e Maxon é minha vida, e para ele eu estou morta.

–Mare.-Aspen me chamou.-Os guardas chegaram para te levarem ao seu quarto.

–Ok,obrigada, Aspen.-ele estava se virando para ir embora.-Aspen.-ele se virou.-Já tem algum jeito de eu entrar em contato com Maxon.

–Celulares chegaram amanhã só, America.Não permissão para abrir os portões e nem fazer um anuncio publico, até os celulares chegarem ou os técnicos concertarem o estúdio todos vão pensar que está morta, Mare.-Comecei a chorar.-Eu sinto muito.

–Isso é até cômico, Aspen.-Ri e chorei ao mesmo tempo.-A frase ''Eu sinto muito'' é dita para os parente daqueles que morrerem, e você está falando para a pessoa que está morta.

–É melhor você ir descansar, America.-E foi embora.

Já conseguia andar, os remédios que tinham me dado deveriam ser fortes pois não sentia dor alguma no lugar do ferimento, quando cheguei no quarto somente Mary me esperava.

–Drika e Teresa estão muito abaladas, America, e imaginei que não gostaria de estranhos agora.

–Me conhece muito bem, Mary.

Ela me levou até o banheiro, ajudou a tirar a roupa, ou o que sobrará dela e mergulhei em um banho quente, ela lavou meus cabelos como se eu fosse um precioso bebê, esse pensamento me trouxe Lucy a mente, e como eu fui estúpida quando falei com Aspen, só estava pensando em mim.

–Mary.

–Sim, America.

–Você poderia chamar a Lucy para mim por favor?-Vi a preocupação em seu olhar então complementei.-Eu termino aqui, vou ficar bem.

–Claro, vou chamá-la.

Ela saiu, terminei meu banho e decidi vesti um pijama e não uma camisola, ergui os braços para colocar a camiseta e o ferimento doeu, mas a dor logo passou assim que vi Lucy entrar na suíte, ela estava horrível, seu cabelo sempre bem arrumado estava bagunçado.

Mary deixou ela na porta do meu quarto, e lá ela ficou, paralisada, mas eu também estava paralisada do outro lado, depois de cinco minutos ela começou a chorar e eu corri abraçá-la, ficamos assim até um guarda bater na minha porta.

–Majestade. A senhora precisa se arrumar o estúdio ficou pronto.

–Obrigada, soldado.-eu disse- Alguma noticia do meu marido?

–Infelizmente ainda não, Majestade.-Concordei e ele saiu, no mesmo instante Teresa, Mary e Drika entraram segurando o vestido que provavelmente eu teria usado no Jornal mais cedo.

Mary não estava mentido , Drika e Teresa estavam muito abaladas, sempre animadas para me arrumar para aparece em publico hoje estavam caladas, o vestido não deveria ser usado naquela ocasião, bonito demais para ser usado em um jornal em que só teria noticias péssimas, seu tecido de um tom escuro de verde composto de renda e pequenas perolas no decote tomara que caia, minhas sandálias combinavam perfeitamente, depois de uma hora estava a caminho do estúdio, em pouco tempo Maxon e minha família veriam que eu não estava morta.

–Mare, conseguimos localizar o jato de Maxon, ele está a caminho.- Disse Aspen.Meu coração estava na boca, eu estava viva novamente -Mas não conseguimos contato, então ele não sabe de nada ainda. -morri novamente.

Olhei para o cenário do jornal estava arrumado, mas ao mesmo tempo destruído, me sentei no lugar de sempre por impulso estiquei minha mão para segurar a de Maxon, fechei ela em punho ao lembrar que ele não estava lá. O jornal começou.

–Boa noite, estamos atrasados hoje, mas vocês sabem o motivo, hoje sofremos um ataque rebelde que durou 6 horas, ele ocorreu logo após a saída do Rei Maxon para uma viagem de negócios, durante o ataque os rebelde vieram até aqui e fizeram um pronunciamento dizendo que eu tinha morrido, eu levei um tiro sim durante o ataque, e os rebeldes pesaram que eu tinha morrido,eu não morri, mas perdi um sobrinho que nem tinha nascido ainda e perdemos 12 homens, 7 deles tinham filhos pequenos e todos tinham família e como Rainha vou honrar a vida dessas pessoas até meu ultimo suspiro.

Poucas palavras mais muito poder, fui para perto de Aspen que observava os pontos de exibição, olhei para ele,uma lagrima escorria pela sua bochecha esquerda ele me olhou de volta , ele sabia o que eu queria dizer ''Maxon tinha visto?'', ele fez que não com a cabeça, tudo parou ''ela está morta''.


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