Puro-sangue: Amor e ódio escrita por Quele Rose


Capítulo 1
INTRODUÇÃO - Capítulo 1 - Começo de uma história


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês gostem! É a minha primeira FanFic.
== Não deixem de comentar ==
Para quem já conhece minha FIC, estou reajustando os capítulos e logo estarei postando até onde já tenho escrito em pouco tempo.
 



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1780: Voltera – Itália

Uma guerra explodia em Voltera, na Itália. O poder e o desejo permeavam. A busca e a extinção daquele ser que purificava eram insaciáveis. Todos o desejavam, principalmente o clã mais antigo do mundo e daquele lugar, os Volturi. Entre eles um puro-sangue, uma raridade, mas com poder inigualável.

A busca estava chegando ao seu fim, o extermínio também e, consigo a guerra. Mas, num local não tão distante, o amor tinha sido forte e uma pequena estrela ainda brilhava.

 

1980

– Aro! Tenho ótimas notícias. – Disse o seu guarda mais fiel entrando no grande salão.

– Trouxe um presente que lhe deixará muito feliz. – O guarda fiel estava orgulhoso do que trazia.

– Sim, Demetri. Qual presente me trouxe? – Falou Aro num tom de luxúria.

– Tragam-na. – Gritou Demetri para os seus ajudantes.

Os ajudantes entraram cada um segurando-a em um braço, tentando erguê-la mantendo-a em pé, afinal a bela mulher possuía muitos ferimentos. Ouvindo o coração dela batendo acelerado de medo, Aro perguntou:

– Demetri, com tantas coisas que tenho para fazer, você traz uma humana? Eu já saciei minha sede mais cedo. Pode levá-la ou fazer o quiser. – Disse, gritando, já irritado com a situação.

– Senhor, eu sei que não tem sede. – Demetri, desolado com a falta de interesse do seu supremo.

– Ela não é uma humana qualquer, ela é preciosa. A única que restou depois da grande guerra. – Falou com um sorriso no rosto.

Em menos de um segundo, Aro estava de frente para mulher toda ferida. Com os seus olhos cor de vinho brilhando, agachou-se até a bela mulher que estava de joelhos, pois a coitada mal conseguia ficar de pé, tocou o seu queixo com a mão direita levantando seu rosto para olhá-la melhor.

– O que temos aqui... – Aro, sussurrou para bela mulher.

– A flor mais rara, a única e perfeita flor que exala seu cheiro, o cheiro do seu precioso sangue. – Ele fechou os olhos e sugou um pouco de ar, inflando as narinas.

– Demetri, meu querido Demetri. Por trazer este presente, lhe encarrego de ser responsável por toda guarda oficial de Voltera. Todos estarão abaixo de você, mas você sempre estará abaixo de nós. – Falou para o seu guarda fiel.

Demetri estava exaltado, feliz. Pois, conseguiu o que mais queria, o respeito dos seus supremos mestres e o controle de toda a guarda vampiresca de Voltera.

– Agora pode ir Demetri, você tem que comemorar a sua promoção. – Aro, balançou a mão num gesto para que ele fosse embora, deixando-o sozinho com a bela mulher.

Demetri se retirou, juntamente com seus ajudantes, transbordando de felicidade pela sua nova posição na guarda, deixando a pobre moça com seu destino cruel.

– Finalmente, sós. Diga-me minha cara, como se chama? – A fitou, entusiasmado.

– Me chamo René. – A bela moça respondeu num sussurro quase inaudível, mas não para os ouvidos de um vampiro.

– Conte-me minha bela René, como você conseguiu escapar da perseguição a sua raça? – A sua curiosidade era sem tamanho.

René levantou um pouco o rosto, deu um singelo sorriso e permaneceu calada. Aro, percebendo que a mesma não falaria nada, resolveu tocá-la para saber todo o seu passado e, como ela tinha conseguido tal proeza. Ele esticou a mão direita e pegou na mão da René, com um sorriso presunçoso. Fechou os olhos, esperando que todo o passado da bela moça fosse-lhe revelado. Então se surpreendeu. Nada. Enrugou a testa num sinal de frustração e tentou novamente. René apenas olhou nos seus olhos e sorriu.

– Que interessante. – Falou o Aro intrigado.

– Como você faz isso? – Sua curiosidade não tinha limite.

– Não faço. Nasci assim. – René respondeu firmemente.

– Realmente você é a rara das raras. A única. E será minha. – Arou num tom de posse falou.

– Não posso pertencer a você, não é assim que funciona. Eu já pertenço a outro. – René o olhava determinada.

Enraivecido, Aro pegou seu braço com força, a ergueu como se ela fosse uma pluma, deixando seus pés flutuando, esbravejou:

– Quem você pensa que é? Um ser tão frágil, extinto, para me  enfrentar? – Seus olhos estavam em fúria.

Quando fez menção de lançá-la longe, na intenção de mostrá-la que seria o seu dono de agora em diante, mas não iria matá-la, pois ela era muito preciosa. Caius apareceu.

– Aro, solte-a imediatamente. – Sibilou, cerrando os olhos.

– Caius, meu grande amigo, o que pensa que estava fazendo? Eu não ia matá-la. Eu a quero para mim. – Ironicamente Aro olhou para seu amigo e soltou René, que respirava com dificuldade, porém mais tranqüila por não sofrer fisicamente mais do que já tinha sofrido nas mãos dos guardas de Voltera.

– Aro, eu sei o que é ela é e não vou deixar você encostar o dedo nela. Ela tem valor e será importante mantê-la conosco. – Seu olhar de superioridade era visível.

– Meu amigo Caius, não fique irritadinho. Eu concordo com você que devemos mantê-la conosco e tentarei, apenas tentarei não tocá-la. Mas, ela é irresistível.

Caius foi até René, diante dela, gritou para seus guardas:

– Levem-na para o quarto de hóspede, quero que ela descanse e seja bem tratada.

Caius se retirou da sala, ficando apenas Aro e a bela René. Os guardas se aproximaram e a ergueram. Nesse mesmo instante, numa velocidade quase inumana, um homem alto, forte, entrou no salão e com sua adaga mutilou os dois guardas que estavam ao lado da bela René e com seu isqueiro duplo, jogou gás e ateou fogo. No decorrer dos acontecimentos, tinha passado apenas 3 segundos.

– Charlie, você veio! – ela o olhava como um semblante iluminado.

Percebendo o que acontecia diante dos seus olhos, Aro dominado pela fúria, pegou René pelo pescoço e a lançou contra a parede do salão, fazendo-a gemer de dor com mais uma costela quebrada.

Isso foi o suficiente para o Charlie ir à sua direção com a adaga na mão, com a certeza de matá-lo, pela tamanha dor que lhe foi causada em ver o seu grande amor machucada. Prontamente, Jane, a pequena vampira que possuía um dom especial e que causava dor, apareceu e fez com que Charlie curvasse seu corpo e sentisse o que era se meter com seres tão poderosos.

Charlie, com a mão na cabeça, se contorcia cada vez mais de dor e gritava incessantemente. René, não suportando tal cena, juntou um pouco de força que ainda tinha, correu até seu amado e o abraçou, criando uma barreira protetora, impedindo o dom de Jane causar mais desgraça e dor. A pequena Jane ficou irritada e, fez um bico por saber que agora eles estavam imunes ao seu dom.

 

Marcus, outro membro supremo dos Volturis chegou e sem a menor paciência com a cena que via, querendo acabar logo com aquilo atacou René, que infelizmente muito machucada, não teve forças suficiente para manter sua barreira e, foi mais uma vez atirada contra as escadarias do salão. Antes de ser atirada, sabendo que não poderia resistir muito com o escudo, olhou para Charlie e disse:

– O bebê... proteja nosso bebê.

Charlie ficou aturdido, não sabia que René estava grávida, que esperava um filho seu. Seu grande amor, agora lhe dera a melhor notícia, a tão esperada notícia em um momento de tanta dor. Com o coração acelerado, o sangue pulsando nas veias e o seu instinto a flor da pele, mutilou em segundos mais de dez guardas que adentraram o salão, foi em direção a Marcus, pois seus olhos de ódio não saiam dele e arrancou-lhe um braço, depois outro. Ele queria matá-lo rapidamente, pois sabia que vampiros se regeneravam, principalmente aqueles tão poderosos.

Enquanto Charlie mutilava os vampiros inimigos, entra na sala Caius, que olha para bela René, aos prantos, com sangue escorrendo para todos os lados, sofrendo. Ele a pega eu seus braços, aninha em seu colo e sussurra em seu ouvido:

– Não se preocupe, eu não a deixarei mais sofrer.

– Por favor! – ela pedia inconsolada – Não deixe meu bebê morrer. Meu bebê.

Caius, com brilho nos olhos, seus lindos olhos da cor de vinho, se aproximou dela, sentiu seu aroma, virou sua cabeça de lado e roçou seu nariz em seu pescoço.

– Oh! Minha doce René, como você cheira maravilhosamente bem. Como resistir a esse delicioso perfume?

Em um movimento sutil, Caius cravou seus dentes no pescoço de René. A bela René foi amolecendo, não sentia mais dor, não sentia mais seu corpo, não sentia mais nada.


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Notas finais do capítulo

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