Chosen escrita por lucasf


Capítulo 9
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

oi oi gente, mais um cap pra voces, esse ta meio curtinho em comparação ao anterior, mas prometo que esta recheado de ação e sangue.
Não briguem comigo pelo final, gosto de ser mal, hahaha.
Espero que gostem e boa leitura.



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POV DIOGO

Já estou no tubo que me levara para a arena. Faltam apenas 15 segundos para o soar do gongo e começar a carnificina, estou mais ansioso do que com medo. 10 segundos faltam e eu chego a arena, a primeira coisa que eu faço é procurar por Patrick, não o encontro. Conto quantos tributos tem em volta da cornucópia somos em 20 tributos, entendi tudo o que a Capital fez, eles nos separaram e dificultaram tudo e qualquer forma de aliança. No meio do meu estupor não escutei o gongo soar, só reparei quando os tributos saíram correndo em direção a cornucópia. Então, eu corri também.

Quando toquei no chão afundei instantemente foi ai que eu percebi que estávamos cercados por neve, muita neve. Olhei ao redor e todos os tributos estavam enterrados na neve assim como eu, tentei sair daquele buraco o mais rápido possível, precisava chegar à cornucópia antes que todos e me armar para poder sair procurando Patrick, o que seria difícil. Espero que Patrick deduza que fomos divididos e que devem existir varias cornucópias. Consigo sair do buraco, mas não sou o único que tinha conseguido. Já tem quatro tributos na cornucópia se digladiando, corro o mais rápido que eu posso por sorte não cai em mais nenhum buraco, avisto duas lanças logo na frente da cornucópia e corro na direção delas, olho para traz e o restante dos tributos está correndo na direção da cornucópia, preciso ser rápido e esperto. Consigo alcançar e pegar as lanças sem nenhum problema, quando me viro para correr para a floresta sou interceptado por dois tributos armados de espada e machado, não êxito e vou para cima deles, consigo cravar a lança no peito do tributo armado com espada o segundo com o machado vêm na minha direção, lanço uma das lanças mirando na sua coxa esquerda consigo acerta-lo ele cai no chão, mas consegue arremessar seu machado na minha direção consigo desviar o machado com a lança e corre na sua direção e cravo a lança em seu peito, retiro a lança de sua coxa e escuto meu nome.

“Diogo, Diogo me ajuda.”

Viro-me em direção a cornucópia e encontro Gus lutando com uma tributo, eu tinha me esquecido de Gus, estava tão preocupado em achar Patrick que tinha esquecido completamente que Gus era nosso aliado, corro em seu auxilio. Lanço uma das lanças na perna direita da garota, para que Gus consiga mata-la e é isso que ele faz. Retiro a lança da perna da garota e pego Gus pelos braços e corremos em direção a floresta, corremos por mais ou menos trinta minutos sem parar.

“Vamos parar um pouco Gus, não baixe a guarda.” – digo a Gus e me encosto-me a uma das arvores.

Olho ao meu redor e vejo que não estamos mais cercados de neve que o chão não esta com camadas e mais camadas de neve como o chão da cornucópia. A neve não deixa de cair, mas quando chega ao solo é absorvida, sob meus pés tem grama a mais verde que eu já vi. Olho para o céu e o sol brilha fraco e a neve cai fina e gelada.

Resolvemos caçar alguma coisa para comermos e aproveitar que esta dia para podermos ascender a fogueira sem maiores preocupações. Conseguimos achar algumas frutas e caçar um esquilo e um coelho, já é o suficiente para um primeiro dia. Raios e trovões começam a ribombar no céu.

“É agora que a gente vai congelar nesse lugar, já não basta essa neve fina e gelada caindo sobre nós ai a Capital vai e manda uma tempestade. É nada mal para um primeiro dia.” – Gus diz.

“É melhor procurarmos abrigo e sairmos daqui, a fumaça da fogueira pode atrair tributos.” – digo, e saímos à procura de abrigo.

POV PATRICK

Acho que eu nunca corri tão rápido em toda a minha vida como eu corri em direção à cornucópia naquela manha, enquanto eu corria olhava para os lados a procura de Diogo ou Gus não encontro eles, mas as coisas que aconteciam ao meu redor eram impressionantes, logo atrás surgiam bestantes de todos os lados os tipos e formatos não consegui distinguir nenhum deles, estava mais preocupado em chegar ao chifre da cornucópia e me armar, só consegui ouvir gritos dos tributos sendo apanhados pelos bestantes, isso me deu mais força para correr, não vi nenhum tributo chegando na cornucópia corri mais rápido ainda para poder chegar primeiro me armar e sair daquele lugar. Consigo chegar na cornucópia e achar um arco e flecha e duas aljavas, armo uma flecha o mais rápido que consigo e me viro o maior erro que eu cometi. Deveria ter pego meu arco e flecha e ter saído correndo para a floresta, mas não. Me viro e vejo o banho de sangue acontecendo, os tributos sendo apanhados pelos bestantes consigo identificar alguns bestantes: lobos, leões, tigres, ursos; os maiores predadores. Tomo a decisão que pode me matar, subo em cima do chifre da cornucópia e começo a acertar os bestantes com flechas. Acabo com uma aljava de flechas em poucos minutos, os tributos começam a chegar na cornucópia e se armarem e atacam os bestantes também, em pouco tempo conseguimos liquidar com todos os bestantes, vários tributos estão mortos. Restaram apenas duas flechas na minha aljava, continuo em cima da cornucópia para conseguir uma visão melhor dos tributos, eles não começam mais um banho de sangue. Apenas pegam suas armas mochilas e saem em disparada para a floresta, quando eu penso em fazer o mesmo sinto uma dor lancinante na minha perna.

Consigo retirar a faca que esta cravada na minha perna direita e não vejo quem a lançou só consigo ver quem me acertou quando outra faca passa de raspão em meu ombro e eu olho na direção em que ela foi lançada e vejo que é Kevin, mas nessa altura ele já esta subindo para na cornucópia, não penso duas vezes e lanço uma flecha na direção da sua cabeça e não sei como ele consegue desvia-la, guardo a faca que tirei da minha perna porque vai ser com ela que eu vou mata-lo. Armo a ultima flecha da minha aljava e espero ele subir por completo, ele esta armado com duas facas uma em cada mão e tem mais um coldre cheio delas, não me intimido. Espero ele fazer o primeiro movimento em minha direção e atiro a flecha na sua perna, por sorte ele não consegue desviar e a flecha se crava no meio da sua coxa, mas não o derruba. Largo o arco no chão e corro em sua direção, desvio de todas as facas que ele lança em minha direção e com uma rasteira o derrubo no chão, subo em cima do peito de Kevin e prendo suas mãos com meus joelhos, um movimento que aprendi no treinamento e começo a socar a cara de Kevin. Pego a faca que Kevin acertou em minha perna e começo a fazer cortes profundos em seu tórax e, infelizmente, Kevin consegue me tirar de cima dele.

“Eu vou matar você Patrick, mas antes vou atrás do seu querido namorado e vou mata-lo na sua frente.” – Kevin diz cuspindo o sangue que sai de sua boca.

“Acho que você não esta em condições de matar ninguém Kevin, se você ainda não percebeu eu acabei de te dar uma surra e fazer vários cortes profundos em você. Ops, acho que você percebeu sim, não é mesmo? Esta doendo?” – digo ironicamente.

“Você conseguiu me ferir sim Patrick, mas essa foi a ultima vez, da próxima vez que nos encontrarmos, a historia vai ser outra.” – diz Kevin em tom de ameaça.

“Vou esperar por esse outro encontro, agora é melhor você correr antes que eu mude de ideia e o mate aqui mesmo.”

Kevin sai correndo como um cachorrinho.

Desço do chifre e me armo melhor, pego um coldre com facas, uma aljava maior e coloco flechas a mais nela, procuro por uma mochila com suprimentos e remédios para que eu possa cuidar do ferimento que Kevin me causou; resolvo pegar uma espada media para precaução e saiu em direção à floresta.

O vento gélido corta meu corpo, não escuto baralhos de luta em nenhum lugar o que me preocupa. Imagino que os outros tributos tenham sido separados também, parabéns Capital vocês conseguiram separar os aliados e com certeza terão mais audiência para o showzinho. Procuro por qualquer pista de Diogo ou meu irmão. Adentro cada vez mais a floresta, começa a formar umas nuvens pretas e relâmpagos e trovões começam a ribombar no céu, resolvo procurar abrigo. Acho uma caverna um pouco afastada da floresta e entro. Ouço vozes e preparo uma flecha, a caverna já esta ocupada.

Adentro ainda mais a caverna com o arco armado, as vozes cessam e ouço passos na minha direção, fico tenso e firme. Dou de cara com os tributos fortemente armados, antes que ataquemos uns aos outros reconheço o rosto deles.

“Diogo, Gus?”


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, por favor não briguem comigo pelo final misterioso, prometo que no proximo coisas mais legais iram acontecer.
comentem para eu saber o que estao achando.
um beijo e uma jujuba pra voces.



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