O babaca do amigo do meu irmão 1ª temporada escrita por Lailla


Capítulo 10
Você é o homem pra mim!


Notas iniciais do capítulo

É, gente. Esse é o último capítulo. Obrigada a todos por ter acompanhado a história. Fico emocionada por terem gostado e tantos terem comentado. Amo vocês ;) A 2ª temporada estará postada nessa semana. É só vocês irem na minha página, nas histórias que eu escrevi e procurarem por "O Babaca do amigo do meu irmão 2ª temporada". Muito obrigada por tudo gente. s2s2s2s2s2s2



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*POR FAVOR LEIAM AS NOTAS INICIAIS ;*

Alguns dias planejando tudo, pedi a Du que levasse meus pais pra sair e voltassem bem tarde. Como minha mãe desconfiou de algo quando eu disse que não iria, ela rapidamente convenceu meu pai a ir. Pedi a Du que chamasse Micael pra dormir lá em casa. Sem dizer o detalhe de que ele não estaria.

Me arrumei e fiquei esperando na sala, olhando pela janela. Quando vi o carro de Micael chegando, corri para o quarto sentindo aquele arrepio na espinha de novo. Esperei o som da porta bater e liguei o rádio, pondo o volume da música bem alto. “Leave out all the rest”, do Linkin Park. Ele sabia inglês, tinha que prestar atenção na letra!

A música passava e eu ansiava nervosa que ele estivesse prestando atenção nas partes específicas.

“Esqueça os erros que eu cometi

(...) Não fique ressentida comigo.

(...) Me mantenha em sua memória.

Esqueça todo o resto.”.

– Por favor... Por favor... – Orava com as mãos juntas.

A música tocava e a cada minuto que ela ficava mais próxima de acabar, eu me desesperava. Queria que ele entrasse no quarto e me beijasse! Queria que tudo ficasse bem! Eu o queria na minha frente naquele momento!

Meus olhos estavam marejados e o fim da música apenas piorou. Esperei, mas ele não entrou. Pensei que não me queria mais. Levantei e fui até o rádio, desligá-lo. Já estava tocando a música seguinte.

Quando o desliguei, ainda tocava levemente no botão. Me virei e vi Micael me olhando, escorado no batente da porta. Paralisei ao vê-lo, estava completamente estática.

Suspirei tentando falar algo, mas não saía nada. Ele entrou e fechou a porta, vindo em minha direção e me beijando. As lágrimas caíam enquanto eu sentia aqueles lábios de novo. Ele me abraçou, pondo o braço em volta da minha cintura e o outro nas minhas costas. Apertei sua blusa, ofegante e pus a mão em sua nuca, passando para o cabelo e o apertando.

Ele me pegou no colo, segurando minhas coxas. Continuava me beijando. Empurrou a cadeira da minha escrivaninha, derrubando em seguida algumas coisas que estava em cima dela. Me pôs sentada e continuou a me beijar.

– Fica comigo... – Ele disse ofegante.

Eu assenti com a cabeça sorrindo e o beijando de novo. Mordia seu lábio inferior delicadamente. Ele beijou meu pescoço e tirou sua blusa. Apertei sua pele, beijando-o. Micael apertou minha cintura, tirando em seguida minha roupa. Tirou o resto das suas e se encaixou em mim. Fiquei mais ofegante, o arranhando sem querer nas costas.

Ele quase me deitava na escrivaninha se inclinando pra frente quando me pegou no colo e me levou pra cama. Desarrumou a cama e nos deitamos. Eu nunca pensei que ele estava só transando comigo. Era real demais pra ser só aquilo.

Não sei o que houve, talvez fosse pela reconciliação, mas aquela vez foi a melhor de todas! Quando terminamos, Micael estava deitado de lado, me abraçando e ainda me beijando. Dei um longo beijo nele, suspirando e o olhei, sorrindo.

Ele nos ajeitando, deitando. Deitei a cabeça em seu peito, passando o dedo pela sua barriga. Ela mexia, ele estava rindo. Percebi que sentia cócegas. Sorri.

– Pensei que não ia entrar no quarto. – Eu disse.

– Eu estava do lado da porta, ouvindo a música.

– Por que não entrou logo?

– Queria torturar um pouco você. – Ele riu.

– Não teve graça nenhuma. – Fiz bico.

Ele riu. Deitei na sua altura e o olhei, sorrindo abobada. Esfreguei levemente meu nariz na bochecha dele, o que o fez rir. Ele subiu em cima de mim, se encaixando de novo, o que me fez gemer, mordendo o lábio. Ele segurava meus braços e eu, pela primeira vez, amava aquilo. Me beijou e foi pra frente me fazendo gemer de novo. Eu ri fracamente, estava bom demais. O olhei e ele sorria.

– E se pegarem a gente? – Perguntei ofegante.

– Isso vai fazer com que a gente aprenda a trancar a porta. – Ele riu.

Eu gargalhei.

– Que bom. Porque eu acho que escutei o carro.

Ele fez uma cara cômica e levantou rápido, indo para a porta, trancá-la. Eu ri, me cobrindo e ele correu de volta pra cama, indo pra debaixo das cobertas e pra cima de mim de novo.

Comecei a gemer alto e ele tampou minha boca com a mão, rindo. Mas ele também começou a gemer e eu tampei sua boca com a mão. Nós ríamos. O virei e fiquei em cima dele, segurando seus braços. Mordia seus lábios enquanto o beijava. Alguém tentou abri a porta e olhamos nervosos para ela. “Ela deve estar dormindo. Vamos dormir também.”, ouvi minha mãe falar do lado de fora. Suspirei e olhei pra Micael, mordendo o lábio. Ele deixou escapar o ar, aliviado. Pus suas mãos no meu quadril e comecei a mexê-lo pra frente e pra trás.

Quando ele começou a movimentar o meu quadril, comecei a gemer baixo, ou tentava. Ele ergueu o tronco se sentando e me beijando. Me abraçou, me puxando pra baixo. O arranhei sem querer de novo.

Terminamos um bom tempo depois e adormecemos. Eu de lado e ele com o braço em volta de mim, me abraçando.

...

Na manhã seguinte, acordei me espreguiçando e vi Micael sair do banheiro enrolado na toalha. Sentei e ele me beijou.

– Que dia é hoje?

– Hum, 16... Eu acho. Por quê? – Disse sem entender.

– Porque 15 de Agosto do ano que vem vamos fazer 1 ano.

Mordi o lábio querendo rir e chorar ao mesmo tempo. Eu estava tão feliz! Ele me beijou e depois fui tomar banho... Mas não sozinha. Depois do longo banho, descemos e demos de cara com minha mãe e Du na cozinha.

– E aí? – Du cantarolou rindo com pratos na mão.

Minha mãe nos olhos, querendo rir. Segurei o braço, passando o outro por trás das costas. Estava com um pouco de vergonha. Micael passou a mão no cabelo, rindo.

– Bom dia.

Beijou a cabeça da minha mãe enquanto eu sentava, Du e ele bateram as mãos. Micael pegou um prato pra mim e se sentou passando a mão no meu cabelo, bagunçando-o. Passei a mão ajeitando-o e dei língua pra ele.

– Éhhh... – Minha mãe cantarolou – Querem contar algo?

A olhamos e nos entreolhamos.

– Ahm... – Pensava enquanto comia.

– A gente... – Micael me olhou rindo e se voltou pra eles – Está namorando.

– Porra! Finalmente! – Du gritou.

Minha mãe deu um tapa de leve na cabeça dele. Du riu fazendo careta.

– Cadê meu pai?

– Trabalhando. – Ela disse – Vai dar a notícia a ele?

Olhei pra Micael. Ele deu um meio sorriso, sabia que eu não conseguia lidar muito bem com meu pai.

– A gente vai contar depois. – Ele sorriu.

Minha mãe riu, batendo as mãos levemente como pequenos aplausos. Ela também estava feliz.

Micael passou o dia lá em casa e parecíamos um verdadeiro casal. Pela primeira vez assisti os dois jogarem videogame. É mais divertido quando estamos jogando. Eles tentaram me ensinar, mas acabaram se estressando comigo. Eu ria o tempo todo, quase acabei com o recorde deles.

Nós dois contamos ao meu pai quando ele chegou. Ele ficou surpreso, acho que nem desconfiava de nada e nunca imaginou nós dois juntos. Isso foi bem inesperado já que todos já sabiam ou suspeitavam. Mas aceitou e ficou feliz pelo “filho adotivo” que ele amava estar namorando com a filha dele. Meu pai sabia que Micael era um safado, mas confiava nele em relação a mim. Como eu disse, ele me respeitava e todos viam isso.

O engraçado foi quando Ellie descobriu. Ela gargalhou por minutos quase ficando roxa por não estar respirando direito. Ela nos abraçou e mandou ele cuidar bem de mim se não cortaria o pinto dele durante a noite. Micael riu.

Realmente não sabíamos se iríamos dar certo ou não. Tínhamos mesmo que arriscar, mas eu estava feliz por estar com ele. Era de verdade o pedaço que faltava na minha vida. Aproveitava o nosso presente, almejando um futuro bom para nós dois. E de preferência, juntos.

Um ano depois estávamos juntos. E no nosso aniversário de namoro Micael me deu um cordão lindo. Ele tinha um pingente em forma de coração e transparente como uma joia, com a letra “M” em dourado. Perguntei rindo se era uma coleira, mas ele disse que era porque ele sempre seria meu. Eu sorri corada e ele me beijou.

É. Espero que tudo dê certo para nós. Porque Micael é mesmo o homem perfeito pra mim.


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Notas finais do capítulo

Meus amados, a segunda temporada já está postada. É só ir na minha página e procurar nas histórias que eu escrevi *-*