Os elfos de akbastar escrita por keniekenan


Capítulo 1
Os elfos vão viajar




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M

oravam em uma casa dois irmãos, ambos eram muito parecidos de rosto (claro eram gêmeos), mas nada parecidos mentalmente, um gostava de como todo elfo praticar o seu arco e flecha, já o outro gostava de um bom livro (o que é muito comum entre elfos pois todos eles eram/ são muito estudiosos), mas enfim vamos ao começo da nossa historia.

Os dois irmãos elfos estavam sentados em frente a casa, que pertencera a família deles por muitas e muitas gerações

-Então o que você vai me dar de aniversario Kanan?- (Kanan se pronuncia Kenan)

-Não sei diga-me você isso... Fazemos aniversario no mesmo dia o que você quer? Quem sabe um arco novo com uma aljava de ouro puro? O que acha Keni?

-É você que quer isso... Odeio arcos, livros e coisas mágicas são o poder

-Às vezes duvido que você seja um elfo

E assim foram para seus quartos arrumar algumas coisas

Kanan e Keni ambos, tinham aproximadamente 1,83 metros de altura, com cabelos loiros, eles eram elfos como todos os outros, não eram muito altos nem pequenos, não eram gordos, nem magros, mas tinha algo de diferente neles, algo que nenhum elfo tinha.

-Vamos entrar pra comer algo... - disse Keni

Então os dois saíram de frente da deles casa, e entraram.

Essa casa não era uma casa gigante nem mesmo uma casa humilde, eles tinham todos os cômodos normais de uma casa de um elfo, tinha dois quartos, um para cada um deles, no quarto de Keni, tinha muitos livros e duas espadas de metal élfico negro (o que é muito raro, mas não muito bom, pois quebra facilmente), cruzadas acima da cama dele, e os livros estavam arrumados em ordem alfabética, eram cerca de 220 livros, todos muito bem arrumados, e no final do quarto tinha um quadro acima da janela, nele estava desenhado uma linda mulher, e toda vez que Keni entrava no quarto ele olhava direto para aquele quadro, e fazia uma pequena reverencia, aquela imagem era de sua mãe, e para ele aquele quadro era a parte mais importante de sua casa, sua cama, era uma cama normal, macia e flexível (o que por sinal ele comprou ela assim de propósito, pois ele adora se jogar na cama), e sempre estava arrumada, com um lençol roxo que estava escrito “zuzu bibi” fora a mãe de Keni que o Fez, ela sempre dizia que isso significava, “bom demais para mim” como poderia estar escrito isso em apenas duas palavras? Keni não tinha idéia, porem para ele aquele lençol era muito importante também.

O quarto de Kanan não era muito diferente, ele tinha alguns livros, mas eram poucos e na maioria estavam falando sobre arqueiros, e coisas sobre arquearia, e arco e flecha, porém para compensar a falta de livros ele possuía vários arcos feitos de vários metais, prata, bronze, ferro, aço, um misto de ouro e metal dos altos elfos que viviam nas montanhas (sim esse é o nome do metal) e muitos outros, o mesmo para suas flechas, que estavam postas em ordem de tamanho em sua parede, e abaixo tinham aljava do mesmo material com varias outras idênticas a que estavam na parede, Kanan também possuía um quadro de sua mãe na parede do quarto, mas para ele aquele quadro não era assim tão importante, sua cama não era como a cama de Keni, ela era apenas uma rede, sim uma rede normal daqueles de dormir, ela era feita de algum tipo de tecido extremamente fofinho e flexível.

E quando saíram de seus quartos, os dois foram para a cozinha comer algo, e com algo quero dizer carne de cervo das montanhas com algumas verduras no meio, os dois não gostavam muito do sabor daquela carne, e nem das verduras, mas a mãe deles sempre os fazia comer, e sempre dizia que se comessem bastante daquilo, todos os seus sonhos se realizariam, eles segunda acreditaram nessa segunda parte, mas comiam pela boa lembrança dos velhos tempos com a mãe

Após terminarem de comer saíram de casa em direção a um pequeno riacho que tinha por perto, e ao chegarem lá Keni disse:

-O que vamos fazer hoje?

-O mesmo de sempre... - respondeu Kanan

-Que chato, nunca fazemos nada de legal nas nossas vidas- ele deu uma pequena pausa e continuou- sinto que estamos desperdiçando nossas vidas, sabe eu queria um pouco de aventura, um pouco de ação, pra dar um gosto melhor à vida

-De um exemplo...

-Bem, existem varias coisas, como por exemplo, podíamos ser caçadores... –quando Keni foi dizer a outra palavra Kanan o “cortou”

-UAU, caçadores, isso é o Maximo que sua mente viaja?

-Me deixa terminar?- disse Keni com um pouco de raiva

-Sim, à vontade milady

-Também pensei, em sair desta cidadezinha, sabe se aventurar pelo mundo, conhecer outras raças, viajar pelo mundo

-Isso parece bem legal, mas acho que nós não poderíamos, morreríamos pro primeiro lobo que aparecesse e este lugar está cheio deles

-Não sei, mas eu queria fazer algo de diferente, sair desta cidade, e fazer o mundo conhecer a família Akbastar

-Seria legal, mas nós não somos muito aventureiros, somos muito ligados as coisas que temos aqui

-Você acha todos os famosos aventureiros no inicio eles eram assim como descrevem nas historias? Duvido que o Gunrir, nasceu cuspindo bolas de fogo- Gunrir, é um herói elfo- Garanto que ele estava em sua casa, assim como nós

-Nós não estamos em casa, agora, então sem chance de acontecer algo

-Te odeio cara

-Odeia nada, você me ama assim como todos os elfos e meio-elfos e qualquer um que tenha me conhecido me amam

-Mas...

-Cara, qualquer dia desses nós vamos ver alguma coisa pra fazer, por hora vamos só voltar pra casa

-Esta bem, mas

-Mas nada, eu que mando aqui

-Manda? Quem disse isso?

-Eu disse, agora vamos voltar

-Já? Não vamos ficar mais um pouco?

-não estou com fome

-De novo?

Então voltaram, mas quando estavam quase chegando, viram uma fumaça escura e muitas pessoas paradas no mesmo lugar, mas o lugar onde as pessoas estavam paradas e de onde estava saindo à fumaça, não era o melhor, para eles não, de todos os lugares para se pegar fogo, o fogo estava saindo da casa de Keni e Kanan

-O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?- gritou Kanan

-E-eu não sei sua casa simplesmente começou a pegar fogo, e quando a vi já estava assim- disse alguém

-Vamos rápido Kanan, as nossas coisas estão lá dentro!

E Keni foi correndo até sua casa para resgatar seus pertences, e com pertences quero dizer o quadro de sua mãe.

Mas quando ele estava quase chegando lá, alguém, uma pessoa que ele nunca viu antes em sua vida, ele não era um elfo, não poderia ser, pois era pequeno demais para qualquer elfo de sua idade (Keni deduziu 50 anos e Kanan o mesmo) sua pele não era da mesma cor da pele costumeira dos elfos daquela região, alias de região nenhuma, ele era um homem de cor parda, cabelos negros, e com barba, seus olhos eram? Que cor? Ninguém poderia dizer corretamente, ele usava uma roupa como as de um nômade do deserto (o que fazia um pouco de sentido o fato dele não ser um elfo, pois nômades vivem andando, ele devia ter ido ali vender algo se esse fosse o caso).

-Não- ele tinha uma voz grave e rígida- Não entre ai, ou você morrerá

-Me solta! Minhas coisas estão lá dentro- disse Keni

-Ele tem razão Keni, se entrarmos morreríamos queimados

-Ma-mas nossas coisas todas estão lá dentro

-Eu sei, mas não podemos arriscar

-Mas, esta bem- e ele parou de se debater

-Quem é você?- perguntou Kanan ao homem que segurara Keni

-E sou Lunner Expord, e vocês?

-Que nome estranho, mas enfim, eu sou Kanan, Kanan de Akbastar, e esse é meu Irmão

-Keni de Akbastar, eu sei me apresentar sozinho

-Esperem, vocês são Kanan e Keni Akbastar?

-Sim somos nós, e se você não se importa, poderíamos conversar em algum lugar onde nossa casa não esteja pegando fogo?- disse Keni

-Me desculpe, mas meu irmão, esta um pouco bravo por nossas coisas estarem em um lugar com mais de quinhentos graus nórdicos- (um grau nórdico equivale a 3,55 graus Celsius)

E eles foram sem dizer nenhuma palavra até um parque que tinha ali perto com o nome de “O recanto dos elfos”

-Keni e Kanan, eu fui enviado aqui pra falar uma coisa a vocês- disse Lunner

-O que?- perguntaram os dois elfos ao mesmo tempo

-Primeiro, que vocês irão morrer

-Ãn? Como assim? Isso é uma brincadeira?- disse Kanan

-Você vai matar a gente?- Terminou Keni

Os dois quiseram dar risada, mas alguma coisa na voz daquele homem os fazia acreditar em sua palavra

-Não, eu vim aqui para ajudá-los, posso continuar agora?

-Continue- disse Keni

-Segundo vocês... Bem como posso dizer isso, podem escolher morrer, ou se vocês querem continuar vivo, o que vocês preferem?

-Acho que, “vivos” é melhor- falou Kanan

-Então venham comigo, ou acho que vocês sabem

-O que?- Falaram os dois em uníssono

-Vocês morrem

-Explique direito, quem vai nos matar?

-Eles- completou Lunner- As mesmas pessoas que botaram fogo em suas casas

Ele apontava para cinco homens, todos com uma capa preta e espadas curvas, feitas de prata, tão longas que se colocassem na costa de um elfo adulto, elas seriam arrastadas pelo chão, mas os homens não tinham dificuldade em carregá-las

-Olá Lunner- disse um deles

-Como vai? Estava com vontade de morrer hoje então veio até mim? “Ninguém”- Lunner disse “Ninguém” como se ele quisesse se referir ao nome da pessoa

-HAHA, continua com o mesmo humor de quinhentos anos atrás

Keni disse então “Quinhentos? UOU eu diria uns cinquenta, mas quinhentos?”

-Olá Keni, eu me chamo ninguém, como vai?- então o homem se aproximou, e Keni deduziu cerca de 2 metros e meio- Quer se juntar a mim e ser meu escravo por toda a eternidade? Ou quer se juntar a esse idiota do Lunner, e morrer agora mesmo por mim? E digo o mesmo para você Kanan- disse ninguém

-Isso me parece bem convincente, mas eu acho que estou bem por hoje, não quero ser escravo no momento, obrigado, não é mesmo Keni?- falou Kanan

-Sim, estou bem hoje também- respondeu Keni

Os dois quiseram fazer uma piadinha, mas não podiam parar de por algum motivo ter medo daquela pessoa

-Que pena, mas como tradição minha, darei dois anos a vocês dois, e depois eu volto e os mato, odeio essa tradição, mas é ma pena que vocês não queiram se juntar a mim, pessoas com vocês seriam muito úteis, seus poderes secretos me ajudariam bastante, mas se é assim, até daqui a dois anos, eu ninguém vou aceitar se vocês se renderem nos próximos 729 dias, mas no 730º dia, não vou aceitar rendição, adeusinho... - e ninguém desapareceu, com seus homens

-O-o que foi isso?- Perguntou Keni

-P-poderes secretos?- Continuou Kanan

-Ele se chama ninguém?- perguntou Keni

-Dois anos?- Disse Kanan

-Poderia explicar?- Completou Keni

-Bem, aquele era ninguém, embora não parece, ele é o homem mais perverso que se possa existir, é incrível, qualquer outro teria ido cegamente até ele, pois sua magia de “atração” faz que qualquer um, até alguém surdo fazer tudo que ele quiser, inclusive matar a si próprio

-E por que ele não fez isso?- perguntou Kanan

-Ele precisa de vocês

-Por quê?

-Vocês são... Como posso explicar? Vocês conhecem o poema “O escolhido do mundo”?

-Claro, nossa mãe sempre contava para nós- respondeu Kanan

-Ela sempre dizia “vocês são esses escolhidos, ao menos são os meus escolhidos”

-Esse poema, não é um poema completo, em todos os livros desse poema do mundo vocês podem ver que existem partes faltando

-Sim eu percebi isso- disse Keni- qual é a parte faltando?

-Não posso dizer isso, esse poema completo tem duas mil quatrocentos e sessenta e oito paginas

-O que?- Keni e Kanan falaram perplexos

-Eu já o achava grande quando a mamãe o contava normal- falou baixinho Kanan

-E têm mais, vocês dois deverão saber ele inteiro pagina por pagina, letra por letra, desde a primeira letra, até o ultimo ponto

-Que?- Perguntou Keni, ele diria mais, porém não saiam outras palavras de sua boca

-Precisamos ir rápido, se vocês quiserem derrotar ninguém, temos que ir andando desde já

-O que? Temos mesmo que derrotar aquele cara?

-Sim, mas antes vocês precisam acabar com uma guerra que está por vir, agora vamos, temos uma longa jornada pela frente.

-Guerra?

-Sem mais perguntas vamos

-Como assim “vamos”?- disse Keni- O que acabou de acontecer aqui? Você não pode chegar aqui, falar com um cara chamado ninguém, depois querer que a gente vá com você pra um lugar que nós não fazemos a mínima idéia de onde fica

-Posso sim- respondeu Lunner

-Não, você não pode. Kanan você concorda com isso?

-Pra falar a verdade... Bem eu acho que seria legal

-O QUE?

-Calma Keni, não era você que estava agora a pouco falando que queria sair em uma viagem assim?

-Sim, mas não com um completo desconhecido e não queria

-Poderia falar mais baixo Keni? Ninguém aqui é surdo... Legal ninguém é surdo haha, entenderam? Ninguém é sur...- Keni não deixou ele terminar a frase

-Como assim? Nossa casa esta pegando fogo, acabamos de perder tudo que tínhamos, na verdade tudo que nossa família tem a varias gerações, falamos com um Acra que diz que irá nos matar em dois anos, que depois desaparece, e você esta fazendo piadinhas?- gritou Keni

-Já sei que não vai ter jeito mesmo, ou você vai por bem ou por mal Keni- disse Lunner

-Não vou por nenhum dos dois

-O.K. PLES- disse Lunner

-O que?- E Keni desmaiou

-O que, você fez com o Keni?- Então Kanan foi correndo na direção de Keni para não deixá-lo cair com a cabeça em uma pedra que tinha a seu lado

-Nada não, foi só uma magia, ele esta só dormindo, vamos rápido, ele irá acordar em algumas horas

-Vamos aonde exatamente?

-Eu já disse, vou ensinar vocês a serem verdadeiros guerreiros ou magos ou arqueiros, ou todos os três que eu disse

-Não você não tinha dito isso

-Bem agora disse, vamos, sem perguntas, temos que ir logo, nós já demoramos tempo demais

-Deixe-nos pelo menos dizer tchau a nossos amigos

-isso demoraria tempo demais e ainda causaria muita choradeira, vamos!

E foram


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