Os caçadores e as vampiras. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: As vampiras.


Notas iniciais do capítulo

A música que a Elena canta no mercado é FLY da Hilary Duff.



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P.O.V. Elena.

Apesar de termos o mesmo rosto eu e a Katherine somos totalmente diferentes.

Ela gosta de saltos, eu de tênis, ela gosta de saia e eu de jeans, ela está sempre de cabelo cacheado e eu de cabelo liso.

Katherine se alimenta de seres humanos vivos, eu de bolsas de sangue, como pode ver somos opostas.

–Então Elenesma, vai caçar comigo hoje?

–Não. Já me alimentei.

–Como quiser.

–Não mata. Bebe e apaga a memória.

–Tá bom! Mala!

–As pessoas vão começar a notar que por onde passamos pessoas morrem.

–Tá.

–Vou ao supermercado.

–Ok.

–Tchau.

–Tchau.

Estava andando por um dos corredores quando acidentalmente trombei com alguém.

–Ops. Desculpe.

–Não, tudo bem. Foi culpa minha.

–Imagine, foi um acidente. Bom, tchau.

–Tchau.

P.O.V. Sam.

Estava no mercado quando acidentalmente trombei com alguém.

–Ops, desculpe.

Quando olhei pra pessoa eu vi um anjo.

–Não, tudo bem. A culpa foi minha.

–Imagine, foi um acidente.Bom, tchau.

–Tchau.

Ela virou e saiu andando e empurrando o carrinho.

–Espera!

–Sim?

–Eu sou Sam.

–Prazer, eu sou Elena.

–Mora a bastante tempo aqui?

–Não. Estou aqui a mais ou menos uma semana.

Ela mais uma vez se virou, colocou os fones do celular no ouvido e começou a cantar.

–In a moment everything can change.

Enquanto cantava e dançava era como se o mundo aqui fora não existisse, ela estava em um mundo só dela.

Apesar de estar pegando as coisas nas prateleiras e empurrando o carrinho sem a menor dificuldade.

Quando cheguei ao hotel cantando a música o Dean fez uma cara engraçada.

–Que diabo de música é essa?

–Não sei o nome, mas era cantada por um anjo.

–Encontrou com o Castiel e ele cantava essa música brega?

–Não. Não um anjo, anjo. Uma sereia, a garota mais linda que eu já conheci.

–Sammy! Estamos aqui a trabalho.

–Exatamente. Estamos sempre trabalhando, sempre caçando.

–O que quer dizer?

–Isso não é vida. Eu estou cansado disso Dean.

–Como assim?

–Quero ter uma família só minha, uma esposa, uma pessoa que me ame. Não quero passar a vida sozinho.

P.O.V. Elena.

Fiquei tão feliz por ter encontrado ele. Não sei porque.

–Que bicho te mordeu?

–Eu conheci um cara no mercado.

–Oh, não. Lembra do pacto?

–Estou cansada do maldito pacto Katherine! Gosto de você, mas não quero ficar sozinha pra sempre.

–Olha! Tá chovendo!

–O que?

Desci correndo e saí na rua e começou um tremendo pé d'água.

Não sei por quanto tempo eu corri, mas decidi parar e deixar a chuva me molhar.

–Elena? É você?

–Oi Sam.

–Vem aqui, vai ficar doente nessa chuva.

Ele me carregou pra dentro do quarto.

–Que bobagem.

–Sammy eu...

–Sammy? Deixa eu adivinhar, esse ai é seu irmão.

–Isso.

–Sou o Dean.

–Elena.

–E quanto você cobra?

–O que?

–Pela noite?

–Ta me chamando de prostituta?!

–Dean! Ela não é prostituta!

–Ah, esqueci agora é acompanhante.

–Vai se catar! Eu ainda sou virgem seu bostinha!

–É a moça do supermercado.

–Oh! Desculpe.

–Tá.

–Bom, o que estava fazendo nessa chuva?

–Tomando banho de chuva.

–Vai tomar banho e...

–Me trocar?

–É isso.

–Só tem água fria nesse chuveiro.

–O que? E vocês moram aqui?

–Por enquanto.

–Não! Isso não tá direito não.

–É o que podemos pagar.

–Façam as malas agora mesmo! Vou levar vocês pra minha casa. Ficaremos felizes em receber vocês.

–Você tem um namorado?

–Não. Uma gêmea.

–E ela não vai se incomodar.

–Eu não vou deixar a Katherine machucar vocês. Relaxa.

–Somos mais fortes do que vocês.

–Eu tenho sérias dúvidas!(cantarolou).

–Olha só, parou de chover.

–Vamos. Eu estou com nojo desse lugar!

Ela segurou duas malas enormes como se fossem duas rosas.

–O que estão fazendo ai parados?

–Essas malas tem o triplo do seu tamanho.

–Tamanho não é documento. Vamos logo!

–Á pé?

–Aquele carro é seu?

–É.

–Pois é nele que nós vamos.

Ela pegou a chave e quando estava prestes a abrir o porta-malas eu a parei.

–Espera! Deixa comigo.

–Tá bem.

–Eu dirijo.

–Nada disso! Eu dirijo!

–Tá bem! Fresco.

Quando chegamos na casa dela fiquei impressionado.

–Isso não é uma casa. É uma mansão.

–Por isso mesmo. O que não falta aqui é espaço.

–Uau!

–Vamos garotos, pra dentro.

–Elena! A Forbes ligou.

–E o que ela queria?

–Que você fosse ficar de babá dos filhos do capeta.

–Não fala assim! O Klaus pode ser um....

–Assassino? Monstro? Abominação da natureza.

–Isso. Mas, os gêmeos e a Care não são.

–Quem é esse ai?

–Alguém que você não vai querer conhecer. Vai por mim.

–Phasmatos quo...

–Para Katherine!

–O que quer dizer?

–Nada. Esqueça.

–Phasmatos Tribum

–Para com isso! Ele matou a Jenna naquele dia!

–Ah, é mesmo. Pobre tia Jenna.

–Cala essa Boca Katerina!

–Eu sou a Katherine. Katerina Petrova morreu á muito tempo.

–É uma pena mesmo, e tudo isso só por causa do pacto?

–Pacto?

–Combinamos que seriamos só eu e ela. Para sempre.

–Sinto falta do Elijah.

–Porque? Se ele te trocou pela híbrida vadia.

–Híbrida?

–Deixa isso pra lá.

–Nunca mais fale da Jenna. Nunca mais.

–Ta.

–Venham, vou mostrar os quartos de vocês.

–Quem é a Jenna?

–Minha tia.

–O que houve?

–Ela morreu. O Klaus matou ela.

–Lamento.

–Tudo bem. Temos água quente.

–Obrigado. Disponha, vamos Dean.

–O que?

–Você vai ficar no quarto ao lado.

–Tá bem.

Ela levou o Dean.

–Nossa!

–Gostou?

–Sim.

–Se precisar de alguma coisa, fala com a Kath. Vou buscar os gêmeos e volto logo.

–Valeu.

–De nada.


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