Morrendo e Matando escrita por Son Killua Liones Hyuuga Gold


Capítulo 6
R se revela...


Notas iniciais do capítulo

Olá meus cupcakes! Tudo bem? Sentiram minha falta? *cri,cri,cri* Ok, ok, já entendi.
Aproveitem! Bjs!



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(POV Ryuuk)

Eu havia ido até L, eu tinha certeza de onde ele estava. Mas o garoto me instruiu a ficar com sua família. Isso não era nada bom, a situação estava crítica. Near estava desconsolado, e sua mãe pior ainda. Mas seu pai, estava indiscritivelmente nervoso. R se recusava a mandar reforços. Disse que queria ver se nesses três dias, as mortes cessariam e isso deixou o delegado com ganas de enforca-lo. Ele estava querendo descontar em tudo e todos.

E pobre Near, tudo foi descontado nele como sempre foi feito. Ele correu pro quarto, onde haviam milhares de troféus de campeonatos de inteligência. O acompanhei até lá. Ele ficou chorando na cama, se encondendo com o cobertor. Então resolvi fazer o que L me pediu. Coloquei uma das folhas do Death Note no caderno do Near e coloquei aquelas folhas roxas de cópia por cima. Cobri com a outra página. Plantei na mente dele a ideia de fazer uma lista de criminosos, para quando encontrasse o sequestrador do irmão.

Ele fez justamente em cima da folha de distração, consequentemente matando criminosos procurados, e quem sabe assim, despistando o maldito do R. Estava ocorrendo como planejado, mas L estava em grandes apuros. Pelo que vi, esse homem loiro não é de brincadeiras. Tenho pena dele...

***

(POV L)

Morto. Era como eu queria estar. Deitado no chão molhado da fábrica, sujo e torturado. Havia colocado uma mordaça de couro em mim. Minha boca latejava e meus dentes doíam por causa da esfera de couro que as tiras colocavam na minha boca.

– Vamos L, pra quem aguentou um câncer durante 4 anos você está fraco...- Mello. O loiro do cabelinho channel, meu pior inimigo. Mas que droga! Se eu tivesse o nome completo dele, eu o faria se matar da pior forma possível!

Mas eu não tinha forças pra retrucar. Sequer me mexia...

– Sejamos francos, acha mesmo que você vai sair limpo dessa?

Estremeci. Onde estava Ryuuk? Pai? Near? Onde estavam todos eles? Me abandonaram. Simplesmente. E agora eu seria violado com toda a certeza, pois era meu segundo dia naquele inferno. Mello mantinha um olhar cínico no rosto. Parecia se alimentar do meu medo, como um monstro.

Mello prendeu minha cabeça na parede com a palma da mão, cobrindo meus olhos. Deitado no chão, eu tinha certeza que ele ia me torturar muito mais.

– Acha que vai ver o papai de novo? Acho que não!– Ele berrou fazendo meus ouvidos arderem. Eu tinha medo. E eu tinha o Death Note.

Ele enfiou os dois dedos onde a mordaça mantinha minha boca aberta, enterrando aquela estrutura na minha boca. As tiras queimavam minha pele com o atrito frenético, provavelmente deixariam marcas feias. Mas estava sufocando...engasgando...não iria suportar.

– Está gostando? Sua cabeça vai pro deus Kira!

Eu gemia. Gritava por dentro. Queria que ele me matasse logo! Parar com aquele horrendo sofrimento. Ouvi um estalo e gritei. Espero que não tenha acontecido o que eu pensava...

Foi quando uma van invadiu a fábrica destroçando o portão. Vi gente descendo da van com coletes...por Deus! Era a polícia! Mello grunhiu nervoso e envolveu seus braços no meu pescoço.

– Pra trás! Eu juro que arranco a cabeça dele!- Mello gritava. Mas uma pena, ele estava de máscara, ninguém o indentificaria se ele fugisse.

Foi quando vi algo preto voando e caiu perto do Mello. O loiro gritou e tudo apagou do nada...

***

(POV L)

Eu acordei muito lentamente. Estava no hospital. Não conseguia falar, nem me mexer. Tive um deja'vu quando vi Near, sentado na cadeira ao lado, com olheiras muito fundas, como da última vez. Eu queria me mexer, falar, chama-lo...mas eu não podia.

Foi quando um homem de jaleco branco entrou, me encarando:

– Lynn, que bom que acordou!

Com a voz grossa do médico, Near acordou também e me encarou chorando:

– Oh Lynn...o que eles fizeram com você?- Me perguntava como era meu estado, pra Near falar assim comigo.

– Olha Lynn, você passou por muitos perigos, mas não pegou nenhuma doença segundo seu hemograma. Você não foi...- Ele hesitou.- ...estuprado, foi?

Balancei a cabeça negativamente e vi o doutor suspirar aliviado.

– Deve estar se perguntando por que não consegue falar. O homem, ele quebrou sua mandíbula.- Então havia acontecido o que eu temia.

O médico me disse que eu ficaria mais uns dias e haviam trazido minhas coisas pra cá. Mas isso não era bom, eu precisava do Death Note. Então, gesticulei para Ryuuk traze-lo, assim que tive oportunidade.

Ele assentiu. Logo, meu pai entrou e junto com ele estava um rapaz de cabelos castanhos-avermelhados. Ele estava bem vestido.

– Filho, esse é Ryusaak, também conhecido como R.

R...então ele finalmente se mostrou...

– Como você está Lynn?- Ele me perguntou amigável. Assenti com a cabeça, tentando parecer convincentemente bem.

– Ele está bem R, mas não graças a você!- Meu pai esbravejou, fervendo em ódio.

– Por favor. O senhor sabe melhor que ninguém que Lynn tem que descansar. Vai brigar comigo na frente dele?- Meu Deus, como R era cínico! Não media palavras. Me perguntava se um cara como esse, com nervos de aço, tinha emoções. Sentimentos humanos. Mas o que eu podia falar? Eu matava sem remorso com um caderno. Se eu pudesse sorrir aquela hora, eu sorriria.

O disfarce de garotinho com câncer e torturado estava indo muito bem. Mas conhecendo R, ele não se convenceria. O ouvi falar pro meu pai, enquanto ainda estavam do lado de fora, que devido às datas de tudo, ele desconfiava de mim. Hehe, eu já sabia disso, já estava preparado na verdade. Até que essa tortura serviu pra algo! Apenas aumentou meu nível de vítima inocente e machucada! E era por estar nesse estado que R não podia tocar um dedo sequer em mim! Vantagens!

Agora era matar Mello e R...isso se Mello já não estava morto. Me questionava o que havia acontecido naquele momento em que eu era feito refém. Eu não me lembrava de nada! Mas eu não queria ele morto. O queria vivo para EU o matar! Vingança...será maligna!


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Notas finais do capítulo

Bye bye cuties! Quero reviews!



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