Eternidade Irreal - Klaus e Caroline escrita por Olivers Lestrange


Capítulo 6
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Hello Klaroliner's :D
Tudo Bem com vocês?
Sem rodeios e Boa Leitura



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Pov. Caroline

Já havia se passado uma semana, e foi tão rápido.

Eu e Klaus brigamos feio após nossa noite “quente” por causa do inútil voto de castidade, mas depois de alguns mimos e muito carinho nós acabamos ficando bem de novo. Afinal não seria nada legal começar um casamento com brigas.

– Porque vestir maiô? – Klaus perguntou enquanto me observava terminar de fechar o maiô em meu corpo.

– Prefere que eu vista aquele biquíni preto? – falei me referindo ao micro biquíni que eu tinha – Sabe tem muitos rapazes aqui no hotel e...

– Pensando bem, que tal você ir de burca? – ele disse indo ao meu encontro e me abraçando.

– Não acredito que Klaus Mikaelson tem ciúmes. – brinquei colocando o dedo na ponta de seu nariz.

Ele me olhou sério por um momento e logo me beijou, se nossa vida de casado se resumisse a isso eu com certeza não reclamaria até o fim da eternidade. ( Se é que a eternidade tem um fim, vai saber).

– Com licença. – alguém deu três batidas na porta e entrou, percebi ser Felipe o guarda malas do hotel.

– Sim? – Klaus disse se afastando de mim a contra gosto e sua expressão ficou irritada.

Digamos que esse Felipe pensou que eu ainda fosse do time das solteiras.

– Senhorita Caroline – ele disse ignorando a presença de Klaus – Suas amigas estão lá embaixo, lhe esperando.

– Me esperando? – perguntei a mim mesma – Para que?

– Acredito ser a prova de seu vestido de noiva. – ele tentou ser discreto, mas seu tom de voz saiu ríspido.

– Ai Meu Deus! – eu praticamente berrei dentro do quarto – Como eu pude me esquecer de algo tão fundamental? – sai correndo de um lado pro outro a procura de uma roupa, peguei o primeiro vestido que encontrei e já estava desabotoando o maiô quando Klaus pigarreou atrás de mim.

Esqueci-me que havia platéia.

– Vocês podem me dar licença? – falei ainda de costas, totalmente enrubescida.

– Sinceramente meu amor – Klaus falou irônico – eu já vi isso diversas vezes.

– Cala a boca! – falei irritada com ele.

– Desculpe senhorita, com licença. – Felipe disse saindo do quarto, onde Klaus permaneceu.

– Você deveria ser mais educado com eles. – falei tirando de vez meu maiô.

– E você devia cancelar essa prova do vestido e ficar aqui comigo. – ele falou me abraçando por trás, o que no mesmo instante ligou minha parte “safada”, mas eu não podia faltar a prova do vestido então dizendo não a todos os meus desejos falei brava com ele:

– Se você quer casar comigo – consegui me soltar dele e apanhar o vestido que eu havia escolhido – Tem que desgrudar um pouco.

– Irônico né? – ele falou rindo enquanto eu terminava de me vestir.

– Verdade. – ri comigo mesma e calcei os sapatos – Até mais querido. – dei-lhe um beijo e sai o mais apressadamente pela porta.

– Sim, mas preciso ir. – falei pegando a bolsa e calçando os sapatos, sem dizer nada lhe dei um beijo e sai do quarto.

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Pov. Klaus.

Aquela semana havia sido... Quente.

Não conseguia me manter distante de Caroline por muito tempo, meu corpo pedia por ela a cada lembrança de seus toques. Nunca me senti tão bem como no dia em que eu mandei aquele voto de castidade idiota para o lixo.

Apesar da grande discussão que eu arrumei valeu à pena cada xingamento que ouvi. Mas agora tive que deixá-la ir experimentar o vestido, mas o que são algumas horas para a eternidade que teria ao lado dela?

Por enquanto irei descer a piscina tomar um sol e observar os hospedes do hotel como tenho feito nessa semana, preciso cuidar de Caroline. Principalmente agora que ela é humana.

Tenho que ter cuidados redobrados com ela até pelo menos ela se tornar vampira, soube de bruxas e vampiros querendo se aproximar dela. Bastou uma suspeita para eu exterminá-los imediatamente, nunca pensei que eu pudesse ser tão vulnerável.

Se algo acontecer a Caroline... Eu sinceramente não sei o que iria ser da minha vida.

Eu já a perdi uma vez e não pretendo perde-la nunca mais.

Chegando a piscina vi que havia poucas pessoas na maioria mulheres, eram atraentes e sem duvidas gostosas, porém nenhuma delas se comparava a minha Caroline.

– Modelo, você por aqui? – uma voz doce disse interceptando minha passagem.

– Modelo? – falei me virando para a dona da voz, era uma ruiva estonteante, eu tinha a impressão de já ter a visto antes.

– Acho que você não se lembra de mim. – ela disse dando um sorriso radiante e se levantando – Até hoje espero aquele telefonema. – ela me lançou uma piscadela e foi então que eu me recordei.

– Kátia? – perguntei a ela que assentiu – Desculpe por isso querida. – falei pegando sua mão e a beijando.

– Com esse cavalheirismo todo é possível negar suas desculpas? – ela suspirou enquanto eu soltava sua mão. – Que tal tomar um suco comigo?

– Não me parece má idéia. – respondi a seguindo até o pequeno bar que ficava perto da piscina do hotel.

– Que tal suco de abacaxi? – ela sugeriu.

– Como quiser.

– Dois sucos de abacaxi, por favor. – ela pediu ao garçom que foi logo buscar nosso pedido.

– Como andam as coisas na revista? – especulei.

– Simplesmente faliu. – ela suspirou.

– O que aconteceu? – fingi estar surpreso.

– Clifford sumiu e junto com ele toda a verba da empresa, os outros acionistas não conseguiram dar conta e acabaram vendendo suas ações a empresários novatos que não conseguiram manter a situação estável. – nesse momento o garçom chegou com nosso pedido, e ela simplesmente assentiu com a cabeça o agradecendo – E os empregados acabaram ficando com o pouco dinheiro que sobrou.

– Você foi uma delas? – perguntei.

– Não, eu sou trabalho por conta própria. Quem me contratou para suas fotos foi Caroline. – ela tomou um gole de suco e uma ruga de duvida se formou em sua testa – Você tem ouvido falar dela?

– Ah! Claro que tenho. – respondi dando-lhe um sorriso – Nós iremos nos casar.

– Vocês o que? – ela disse terminando de engolir o suco e acabou engasgando, eu não fiz nada e fiquei esperando sua crise de tosse acabar – Desculpe.

– Sei que parece recente, mas acredito que quando se encontra o amor não é necessário esperar.

– Belas palavras. – ela disse sorrindo – Me decepcionei, agora que eu não recebo mesmo o telefonema.

– Eu tenho irmãos se você quiser conhecê-los. – falei maroto.

– Isso seria interessante. – ela respondeu maliciosa.

– Não conte para Caroline, mas... Você é o homem mais bonito que eu já conheci. – ela me lançou um olhar sugestivo e eu apenas sorri.

– Digo o mesmo ruiva. – peguei sua mão novamente e a beijei.

– Acredito que Caroline não vai gostar nada disso. – uma voz masculina disse atrás de mim, no mesmo instante eu reconheci e ao me virar me deparei com um moreno escuro que usava terno e me encarava.

– Quem é seu amigo Klaus? – Kátia perguntou.

– Sou Marcel Gerard. – ele falou se aproximando dela – E a senhorita irá voltar para o seu quarto.

– Agora mesmo. – ela respondeu se levantando.

– Não precisava usar hipnose com ela. – falei irritado.

– Era sim. – ele disse se sentando no lugar de Kátia e me olhou com um sorriso maldoso nos lábios.

– Sem rodeios Marcellus. – falei sério – Me diga o que você quer.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram?
O que será que o senhor Marcellus quer com Klaus? *0*
O retorno da ruiva Katia, o que acharam da "piriguete"?
Se vocês quiserem podem me mandar sugestões de vestido de noiva pra Carol :D
Acompanhem, recomendem, favoritem e pleaseee COMENTE *-*
Bjks e até o próximo capitulo!