Pov. Caroline Forbes

– Me prometam que vai ser tudo do jeito que eu sempre quis. – falei as garotas enquanto as mesmas me acompanhavam até o taxi que me esperava.

– Caroline relaxa! Vai ser ainda melhor do que você sempre quis. – Rebekah disse me lançando uma piscadela.

– É Carol – Elena falou dando-me um rápido abraço e abrindo a porta do taxi.

– Mas vocês chegaram agora... Eu queria passar um tempo com vocês. – choraminguei.

– Nós iremos te fazer uma visita. – Bonnie disse enquanto praticamente me empurrava para dentro do carro.

– Tchau! – falei fazendo bico e fechando a porta.

– Tchau! – elas responderam vendo o taxi se afastar de meu antigo apartamento, falo isso porque depois que eu sair do hotel irei para uma casa completamente nova.

O taxi atravessou a cidade, gastando pelo menos 1 hora com aquele transito infernal. Para passar o tempo mexia no celular e ouvia musica, do lado de fora as pessoas iam e viam, me lembrei que a pouco tempo atrás eu estava entre elas.

Só de pensar que eu fui peça do joguinho de Clifford me dava náuseas, eu nasci, cresci e me apaixonei por Klaus porque aquilo era meu destino? E se eu pudesse escolher outro?

Acho que não, já tentei tantas vezes achar meu verdadeiro amor.

Matt, Damon, Tyler, Jonas... Foram tantos e nenhum deles me arrebatou como Klaus, ele era único.

– Chegamos senhora. – o taxista disse descendo do carro e pegando minhas malas, sem dizer uma palavra desci do carro e fiquei abismada com a entrada do hotel.

Era de uma cerâmica preta com gesso branco e no alto letras douradas que formavam “Premiers Hotel”.

– Obrigada. – agradeci ao motorista do taxi, o pagando.

Ainda admirada com o hotel fui até a recepção saber informações, e ao saber delas um funcionário me acompanhou carregando minhas malas até o meu luxuoso quarto.

Dei uma gorjeta para o funcionário e fechei a porta, fiquei deslumbrada com aquele quarto:

Azul e branco, com uma cama king size cujos lençóis eram mais brancos que meus dentes, ao lado mesinhas com flores, uma cortina branca cobria a janela que ia para a varanda e um guarda roupa da mesma cor.

Joguei-me na cama para testá-la e como eu havia pensado ela era alucinantemente confortável, na minha nova casa seria obrigatório ter uma daquela.

Klaus me veio à mente e bateu uma saudade, queria o ter ali comigo, mas acho melhor ele ficar longe de mim, não sei se resistiria a seus encantos num lugar assim.

Tirando aqueles pensamentos de minha cabeça, abri a cortina e logo depois a porta de vidro, indo até a varanda vislumbrar a vista, havia uma enorme piscina de fundo azul lá embaixo e a vista mostrava a vegetação do lugar, as flores que nasciam junto com a primavera. Era uma vista realmente muito bela.

Aquelas duas semanas seriam excepcionalmente perfeitas:

Sem preocupação com bufê, decoração, funcionários, organização, só teria que me preocupar em gastar com roupas, ir ao spa e me embebedar muito.

Saindo da varanda fitei o banheiro que estava com a porta aberta, era inteiramente branco, com um espelho gigante com bordas douradas, cheguei a me perguntar se eram de ouro e tinha uma banheira enorme, que eu com toda a certeza usaria muito.

– Quer saber – disse indo em direção a minha mala e procurando o meu velho roupão – Vou tomar um lento e morado banho quente para relaxar.

Joguei o roupão sobre a cama e comecei a me despir, tirando o vestido que estava e ficando apenas com as peças íntimas e logo depois amarrei meu cabelo em um coque.

Quando havia desabotoado o sutiã, alguém abriu a porta repentinamente não dando tempo de eu colocar o roupão.

– Tava com saudades dessa visão! – a voz disse em tom malicioso, era Klaus. O que ele fazia aqui? Virei-me de costas rapidamente a fim de esconder-me. – Essa visão é melhor ainda.

– Klaus! – eu berrei com ele pegando meu roupão e me cobrindo rapidamente.

– Já te disse que você fica linda de lingerie vermelha? – ele falou fechando a porta atrás de si – Pra que tampar amor? Já vi isso tantas vezes.

– Mas faz uns dois meses que não vê. – falei provocativa indo em direção do banheiro.

Antes de eu chegar lá senti meu corpo ser repentinamente puxado até a cama e meu roupão ser jogado para longe, eu já deveria esperar isso dele, ele esta maluquinho.

– Você achou mesmo que eu ia deixar isso passar? – ele deslizou as mãos por meu corpo e parou em meu bumbum o apertando levemente, sempre fazia aquilo. Soltei um gemido de prazer e senti um sorriso se formar entre o beijo que nós dávamos.

Minha mente berrava comigo para que eu parasse, mas quem disse que meu corpo “viciado por Klaus” obedecia?

– Klaus para com isso... – saiu como um sussurro de prazer e aquilo o instigou mais a continuar, e naquele momento eu estava dividida em ser a velha e determinada Caroline que não se entrega a seus desejos mais sombrios ou ser só uma mulher que estava louca para transar.