By Your Side escrita por drippy304, nahinthesky


Capítulo 2
Amigos Imaginários




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Sempre que a mãe inexperiente das pequenas protegidas fazia algo errado, as asas dos gêmeos coçavam (N/N: Parece eu querendo escrever XD).
- Caraca, já é a terceira vez hoje! - Tom reclamava, não que todo seu ser não se alegrasse ao sentir a suave coceira.
- Pare de reclamar. - Bill perdia a paciência com o gêmeo, não que ele parecesse incomodado, pelo contrario, ele sempre sorria, Bill também sorria ao saber que iria ver de novo sua protegida.

1 semana depois

Já era noite, a deliciosa brisa do verão Alemão entrava pela janela que a mãe havia esquecido aberta, Tom e Bill logo foram chamados para selar o sono de suas protegidas.
Bill logo corria (voava) para a parte onde os tons de lavanda predominavam. Vendo se sua protegida dormia tranqüila, e como sempre, sua face era relaxada, ele sorriu, ela era tão linda! Tão delicada!
Enquanto Tom corria para o canto onde quem predominava era o azul celeste, se apoiando suavemente na grades do berço branco, olhando sua bebê dormir, com um sorriso sacana que fazia Tom sorrir mais e mais.
As horas se passavam, Tom e Bill, cada um cuidando de sua bebê, Tom se sentara na cadeira acolchoada do canto do quarto, com os olhos fixos na sua protegida.
Bill se agora se apoiava nas grades do berço, suas pernas não cansavam, parecia mágica, mas no fundo ele sabia, que com sua protegida por perto ele nunca se cansaria, nem se fosse por simplesmente olhá-la dormir.
Tom mal havia piscado, e um leve bocejo encheu o quarto. Phoebe era ela, como ele sabia? Bem nem ele sabia o porquê, talvez por ser sua protegida, talvez por Bill ter olhado em sua direção.
O suave bater de asas encheu o silencio junto do bocejo, Tom voou até sua bebê, e sorriu ao ver os olhos azuis o encarando, com um sorriso suave e ainda levemente sacana nos lábios de bebê da protegida.
Ela esticava as delicadas e pequenas mãozinhas na direção de Tom, como se o chamasse.
- Vem minha pequena. - Ele a pegava no colo, de um jeito suave, a acomodando contra seu peito, logo ela fechava os olhinhos, e sua respiração ficava sonolenta novamente.
Logo ele a colocou novamente no colchão do berço colorido onde a placa Phoebe estava pendurado acima de sua pequena
- Durma bem minha pequena
Bill olhava atentamente sua linda Ella, cada respiração, cada batimento cardíaco, ele não deixava nada escapar de seus olhos, quando de repente ela abre os olhinhos verdes e o olha, Bill conta as três piscadas, quando logo em seguida abre um sorriso puro, e suas pequenas mãozinhas alcançam suas madeixas e ele a pega no colo! Ella abraça seu pescoço e 10 segundos depois dorme novamente

A maioria das noites daquele ano era assim, Ella e Phoebe acordavam no meio da noite, cada vez mais e mais cedo, para ver seus guardiões, seus anjos.
Agora Phoebe aprendia a engatinhar fazendo Tom ficar radiante, seu ego na lua.
Ella havia falado Bill, na hora do café da manhã, quando vira um pedaço da cabeça e da asa do anjo pela janela.
O coração de Bill deu três voltas dentro de si, sua protegida havia dito seu nome, sua primeira palavra, seu nome, como ele havia ficado feliz quanto ela repetiu o ato na mesma noite quanto ele a pegava no colo.
Tom e Phoebe, bem, eles ficavam a noite brincando baixinho, ela engatinhava para ele, que os escondia com as asas.
Tom e Bill sabiam que dali 4 anos não poderiam mais aparecer para elas, sabiam que era nessa idade que as crianças deixavam de ter "amigos imaginários", mas mesmo assim, cada segundo que se passava eles ficavam cada vez mais apegados.
Já era tarde da noite quando Tom e Phoebe brincavam
- Fale com o Tom - a garota balançava a cabeça negativamente - ah porque?
- po...poque e...eu...nãa. sheeeii falaa ><
- Mas você falo agora !
Do outro lado do quarto Ella e Bill brincavam de boneca
- Bill, tó - disse lhe entregando uma barbie
- Oh, obrigado, quem eu vou ser hoje nobre princesa?
- hihihih, voshe va...vai sheê a Ma...maagalida *-*
Bill sorria feliz, cada segundo ele consumia do sorriso dela.
- Claro. - Ele falava pegando a barbie, brincando com sua bebê.
Tom ainda lutava com sua protegida apenas para ouvir o som doce da voz infantil dela.
- Por favor Phoebe!- Ele brincava com os cabelos castanhos avermelhados da pequena. Ela sacudiu a cabeça, se negando, Tom sorria, ela era tão teimosa quanto ele. - Por que bebê?!
- nã su bebe! - Ela falava irritada, fazendo biquinho.
- É sim! - Tom insistia, feliz por ela falar.
- Nã su! - Ela franzia o cenho.
- Bebês que não falam, - Tom falou a pegando de jeito. - se você se nega a falar é porque é bebê, bebê.
- Nã su bebe Tom! - Tom sorriu ao ouvir seu nome sair com perfeição dos labios de sua protegida.
Bill escutava o suave bocejo de Ella encher seus ouvidos.
- Quer domir Liebling? (querida) - Bill a pegava no colo, enquanto ela fechava os olhinho, bocejando novamente.
- Uhum. - Ela concordava.
Bill a colocava delicadamente em seu berço enquanto cantava
- Running through the monsoon, beyond the world, to the end of time, where the rain won't hurt, fighting the storm, into the blue, when I lose myself I'll think of you, and nothing can hold me back from you, through the monsoon...
Ella fechava suas duas esmeraldas conforme a musica tinha sua continuação, suas pequenas mãos procuravam as de Bill, quando acharam, ela abriu novamente os olhinhos e disse "Bill" denovo, e virou-se pra dormir
- ...junt me and you! Boa noite, minha princesa
A pequenina Phoebe não queria falar de jeito nenhum, mas não teve jeito, uma hora ela tinha que falar
- Tom?
- Fala minha pequena.
- To tum shono - dizia esfregando os olhinhos e abrindo a boquinha em um bocejo
- tudo bem *suspira pesado* venha aqui que eu te ponho pra dormir !
Tom a levou até seu berço colorido, e quando a colocou deitada, os dois cruzam um olhar, e ela diz.
- vo...voshe vai vim amanhaã?
- claro minha linda, sempre que precisar eu vou estar contigo
- bo...boa noithe Tom
- Boa noite minha pequena ! - Ela vira pro lado e dorme profundamente.
Bill e Tom saem um pouco após as meninas ja estarem dormindo
- ...mas é sério cara, ela é linda demais
- eu sei Tom, ela me encanta só por me olhar
- e a história do balé?
- AAAAI MEU SENHOR
De repente cai uma plaquinha na cabeça de Bill onde se lê "tô de férias"
- Sinistro - diz Toom com cara de aaaah socorroo
- Será qe a gente tem ferias Tom? - Bill, olhava curioso para o nada.
- Eu que sei?
- Espero que não...
- AI MEU DEUS! É O APOCALIPSE! - Tom gritava voando em círculos. - Bill não quer tirar ferias! - Ele continuava com o escândalo.
- É claro que não, imagina, ter de ficar longe das pequenas, vai que um piano resolve cair na cabeça de Ella?! - Bill falava meio dessesperado com a ideia, sua pequena machucada.
- Meu senhor, que negativismo! - Quando as palavras "senhor" são proferidas, outra placa caia do céu. Onde Tom lê "já disse, to de férias, que saco meu"

1 semana depois...

Está tudo bem, Tom cuidando de Phoebe e Bill de Ella, até que Phoebe contrai uma pneumonia fortíssima
- AHHHHHHHHHHHHHH Bill, eu não cuidei direito da Phoebe - dizia aos prantos - Porque Bill, porque, me ajuda, eu to desesperado, ahhh eu sou um péssimo anjo da guardaaa, Bill...
- Calma Tom, só cuide dela !
Depois do momento emo.cionado do Tom, veio o momento raiva, raiva do Bill.
- O que eu fiz Tom? - Bill perguntava indignado.
- Você não me falou que se a janela ficasse aberta no inverno ela ia ficar doente! - Tom falava quase arrancando os dreads de preocupação.
- Mas era óbvio Tom! E outra Phoebe é sua protegida, e não minha!
- Nada haver Billete! Você também tinha que me ajudar com a Phoebe!
- Você me ajuda com a Ella?
- Não!
- Então!
- Então o que? - Tom perguntava.
- Nada Tom nada.
Ambos não se falaram mais por aquela noite
Tom passou a noite cuidando da pequena Phoebe e Bill, tentava fazer Ella dormir, mas a mesma não pregava os olhos, toda hora perguntava de Phoebe como ela estava.
Tom não desgrudava de Phoebe, que pela febre delirava.
De manhã, a febre já havia abaixado,e Tom se sentou cansado, quando Bill foi falar com ele.
- Tom?
- Hm?
- Como ela tá?
- Melhor.
- Desculpe okay?! - Apesar de ainda achar que ele que tinha de se desculpar, Bill pedia desculpas por saber o qual cabeça dura o gêmeo era.
- Sim, desculpe tambem. - Bill se chocou com a resposta do irmão.
Tom nunca pedira desculpa ao Bill antes, nem mesmo quando Tom matou o peixe dele porque tirou ele da água, aquilo era uma coisa inesquecível, um fato histórico
- O que você disse? – Bill piscava algumas vezes.
- Hahaha, eu não vou dizer de novo!
- =D
Naquela noite Phoebe chegou a 38, ela delirava e chamava por Tom.
- Tom?! Tom! - A pequena chamava seu anjo.
- Sim pequena?! - Tom estava desesperado, ver sua pequena assim doía em si próprio. Em um ato desesperado, pegou sua bebê no colo, se lembrando do que a mãe fazia com ele, água, água morna. Ajudava a baixar a febre, era apenas isso que ele podia fazer, o que estava ao seu alcance.
Abrindo a torneira da banheira da suíte das duas (N/N: Elas são chiques mermo) enquanto Phoebe se debatia nos braços do anjo.
Ela estava com frio, mas suava mesmo assim, Tom a segurava fortemente nos braços
- Bill, dá pra dar uma ajudinha aqui?
- Espera um pouquinho Ella, o Bill já volta - dizia ele - To indo Tom
- Abre a torneira ali, que eu vou pegar um paninho pra colocar em sua testa
- Na minha? - perguntou Bill
- Na dela anta
- Ah!
Tom molha um pano e coloca em sua testa, ela estava realmente muito quente! Ele fazia isso em momentos repetido até que a febre começou a baixar, foi baixando, baixando, baixando até que chegou na temperatura normal! Ela não mais delirava, e voltara a dormir com um anjo.

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Notas finais do capítulo

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