Eu estou escrevendo isso de pressa, então me desculpem se a minha letra estiver horrível e se a carta tiver menos conteúdo que o habitual.
Fiquei bolando algumas coisas até tarde, e quando estava prestes a dormir ouvi um barulho familiar no quarto ao lado do meu, eu podia jurar que era o barulho que se fazia ao lançar a maldição da morte. Eu então silenciosamente saí para o corredor com a varinha em punho, já estava de madrugada e eu estava com um certo medo, mas não conseguiria dormir se soubesse que há um assassino logo ao lado.

Me aproximei da porta e olhei pela fechadura um vulto negro, que lembrava um comensal da morte, mas que obviamente não era. Logo depois esse vulto abriu a janela e saltou. Eu então abri a porta com um simples Alohomora, e vi o corpo de uma mulher. Era baixinha, cabelos pretos e estava morta.
Foi então que a secretária apareceu na porta e não precisou de explicações para me definir como assassina. Tentei lançá-la um feitiço estuporante mas ela correu muito de pressa, eu então corri para meu quarto, balancei a varinha e minhas coisas se amontoaram em uma mala, puxei minha vassoura de baixo da cama e saltei pela janela. Me vi sobrevoando aquela pequena parte de Londres, e sabia que logo mais seria procurada pelas autoridades trouxas.
Agora eu estou em um hotel muito distante da pensão. Vou ficar aqui por um tempinho, a polícia não conseguirá me pegar tão cedo, pois meus registros não possuíam fotografia, e eu me registrei nesse local com informações falsas. Se tiverem poção polissuco me enviem o máximo que tiverem, não vou ficar aqui por mais que dois dias. Onde quer que Dumbledore esteja, se souber desse assassino vai ficar de olhos bem abertos. Mas é isso que tenho a dizer.
Beijos de sua fiel escritora, Rita Skeeter