From Rita Skeeter escrita por G4ru


Capítulo 3
Aberforth, o irmão esquecido


Notas iniciais do capítulo

Estava bem empolgado com esta história, e está sendo um prazer continuá-la! Reparem que me desviei do foco de informar sobre coisas do passado e estou falando agora da atual situação de Rita Skeeter, preparem-se, o que vai acontecer nesse capítulo influenciará em toda a história!



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Já fazem quase 5 dias que não envio uma coruja, e vou logo dizendo, que o que eu disser nessa carta não poderá ser divulgado para ninguém, pois se alguém tiver conhecimento disso, eu com certeza irei pagar com minha vida, e não me retornem, pois estou em uma casa que vocês nem imaginam.

Primeiramente, obrigado pela jarra de cerveja amanteigada e pelo tinteiro, mas realmente vou continuar usando canetas. E sobre o novo membro, eu aprovo sua entrada no grupo, acho que poderei confiar em você.

Começarei essa carta respondendo suas perguntas. A primeira foi: “Quem eram as outras duas pessoas que sabiam que Dumbledore estava vivo?”, bem além de Arthur Weasley, sabiam Severo Snape e Minerva McGonagall, como Snape morreu nas mãos do lorde das trevas, Minerva que foi responsável por contar à outras pessoas, que eu realmente não sei quem possam ser.

Mas continuando nossas descobertas, eu não teria nada pra escrever, afinal, tudo que eu tenho são alguns manuscritos de Dumbledore dias depois da sua suposta morte, alertando à Minerva que estava bem, leiam com seus próprios olhos o anexo que mandei. O outro manuscrito apenas era uma receita de suco de abóbora com menta. Porém, senti uma necessidade de escrever esta carta pois recentemente ví uma pessoa nas redondezas onde eu estou morando.

Eu podia jurar que já vira aquele rosto, no início eu não acreditei, pois nunca mais ouvira falar desse homem, mas também nunca fora dito que ele morrera, estou falando de Aberforth Dumbledore, que estava numa rua comercial da minha cidade. Obviamente fui perseguir o barbudo, e quando virei a esquina, vi ele entrando numa farmácia. Fui atrás dele. Ele estava com a barba menor do que de costume e usava vestes trouxas.

Pode parecer nada demais, só que não costumamos usar remédios trouxas para tratamentos de doenças bruxas. Então provavelmente ele ou outra pessoa estivesse com uma doença trouxa que apenas seus medicamentos pudessem curar, e isso me levou ao pensamento de que talvez Dumbledore tivesse melhorado sua relação com o irmão e voltado a viver com ele. Então me transformei e besouro e continuei a segui-lo.

Voei até quando ele subiu em uma vassoura, depois pousei na parte traseira do cabo e me distanciei ainda mais da cidade onde eu estava ficando. Voamos até uma construção velha e de aspecto destruído, porém, era apenas um disfarce para a grande casa que estava por dentro. Ele pousou próximo a entrada e eu rapidamente entrei pelos fundos, onde fui parar em uma varanda meio suja. Voei até a cozinha pra comer algumas migalhas de pão, e foi quando tudo ficou claro, eu vi Dumbledore, entrar pela cozinha e manusear algumas panelas, ele estava bem diferente, sua barba embora continuasse grande estava menor do que de costume e ele estava com uma cara péssima. Então ele voltou para a sala, onde estava Aberforth, um bruxo e uma elfa doméstica, não sabia quem eram os outros, me aproximei mais pra ouvir a conversa entre eles e estavam discutindo sobre uma viagem, até que o bruxo quase pisou em mim, e fui obrigada a fugir até a varanda novamente, estou escrevendo isso as pressas, talvez a letra esteja até mais feia.

Ignorem a receita de bolo no verso do papel, peguei essa folha no armário próximo a cozinha, são quase 1 da manhã, e pretendo continuar aqui o máximo que eu puder. Lembrando novamente: não me enviem corujas! Mas enfim, espero que tenham gostado dessas informações, e se eu não mandar uma nova carta em 5 dias, me considerem esmagada.

Um beijo de sua fiel escritora, Rita Skeeter


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