Uma história sem Nome escrita por Bianca
Notas iniciais do capítulo
Oi gente, antes de começarmos, gostaria de avisa que os capítulos serão postados toda segunda, quarta e sexta. Boa leitura pessoal!
Cinco da manhã e a pequena menina de apenas 18 anos já estava pronta para trabalhar em uma mina de carvão rodiada por homens que a odiavam.
—Bom dia Dave. - Ela disse fria.
A essa altura Júlia já não tinha mas vontade de piscar.
—Você sabe o que está fazendo não sabe? - Ele perguntou desafiador e se levantou imprensando a menina na pia a olhando profundamente.
Haviam passado a noite toda falando o quanto ela era inútil. Que estava tirando o trabalho de milhares de pais de família, Mas ela não queria nada disso. Ela queria ir emborá. Pegar sua coisas e se mudar para o apartamento mais longe da Irlanda; mesmo que infelizmente tivesse que passar por tal situação para conseguir o dinheiro.
—Eu... Eu tenho certeza Dave. Por favor não me impeça. - Ela disse tão baixo que Dave teve que esperar por alguns segundos para entender.
—Você é tão suja Júlia... - Ele disse com a pior cara de nojo que um irmão mais velho poderia oferecer. -Eu tenho nojo de você garota. Mas isso não vai ficar assim. - Ele disse e socou a pia fazendo a mocinha pular de susto. Júlia mordeu o lábio inferior na esperança de conter os soluços de suas lágrimas mas foi inútil.
Depois de andar exatamente por uma hora e meia até a fábrica, assistindo as pessoas a olharem como se ela fosse uma aberração, ela já estava mentalmente cansada quando chegou no trabalho.
Phill, seu chefe, assim que à viu, fez a mesma coisa de todos os outros dias, a comeu com os olhos de cima a baixo e sorriu.
—Bom dia Srta. Devine. - Ele disse ainda dando um sorriso sacana e ela abaixou a cabeça.
—Bom dia Sr.Phill. - Ela disse baixinho e ele grunhiu.
—Você já pode começar pela ala B. Como eu já havia lhe mostrado na semana passada.
Júlia apenas assentiu e saiu com sua maleta em mãos pronta para explodir. Mas assim que saiu esbarrou com alguém. Um homem troncudo de aparência velha e cansada a olhou com desprezo.
—Olhe por onde anda prostituta de esquina! - Ele disse e saiu fazendo questão de trombar com ela mais uma vez.
A pequena menina nunca tinha escutado tamanha grosseria em toda sua vida, mas se segurou para não esmurrá-lo até a morte. “Não, pare com isso” - Ela pensou afastando o pensamento tentador porém inadequado de sua mente.
Antes da hora do almoço, Júlia já havia enfrentado uma das piores grosserias de sua vida e ainda tomou um tapa no rosto de um grosseirão bem maior que ela. Seu nome era Marcos Mason. Tão lindo e tão ordinário...
—Oi. Posso sentar aqui? - Uma voz rouca invadiu os ouvidos da pequena em quanto ela comia timidamente seu almoço que ela mesma havia preparado.
Quando a as pequenas pupilas cinzas levantaram puderam ver um sorriso torto e sacana vindo de ninguém mais ninguém menos que o próprio Mason. Ela arregalou os olhos e sentiu a comida descer grossa com velocidade assustadora. Júlia não queria confusão. E nem amizade. Humildemente ela balanço a cabeça negando um pouco hesitante e o homem soltou uma risada nasal.
Logo seus dedinhos pequenos foram tocados e apertados sem piedade. A garota engoliu a seco olhando no fundo daqueles olhos verdes lindos porém medonhos. Você é doente Mason. Ela estava tentando dizer para ele parar mas se abrisse a boca iria chorar como um bebê e isso a tornaria mais vulnerável.
—Me... Me. - Ela nem ao menos pôde terminar a frase. Já estava em prantos.
—É assim que eu quero ver você garota. Depressiva. E vou acabar com você bebê. E antes que perceba, estará morta como seu irmãozinho. - E no mesmo instante ela arregalou os olhos e todo escutaram o estouro mais alto de suas vidas fazendo com que a parede de entrada da cantina fosse derrubada.
—Não!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Por hoje é só, espero que tenham gostado, nos vemos... Amanhã? É -riso-, não esqueçam de avaliar e nem comentar a história, beijos!