Nosso Maior Tesouro escrita por Fujisaki D Nina


Capítulo 1
Um Tesouro Chamado Luna


Notas iniciais do capítulo

Olá, caros leitores!! Que bom vê-los aqui, agradeço a chance que estão dando para a minha humilde one!
Antes de tudo, acho melhor avisá-los, eu estou meio atrasada em relação ao mangá então evitei citar fatos que ocorrem na história original (coisa que eu adoro fazer e melhora muito a minha história) porque pensei "E depois se estiver errado? Como faço para mostrar minha cara nessa categoria de novo?!". Então, para não correr o risco de ter que sumir daqui pra sempre, fuz essa história o mais rasa possível.


Bom, acho que é só. Boa leitura e seja o que Deus quiser!



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A noite já havia tomado os horizontes. Se não fosse pela luz da lua, nada poderia ser visto naquele céu, anormalmente sem estrelas. Porém isso não fazia diferença aos tripulantes do Sunny Go, que estavam todos a ressonar naquele momento, deixando o navio em um silêncio até estranho.

Ou deveria dizer, quase todos...

Mas embora acordados, o silêncio no quarto que dividiam não era incomodo para Luffy e Nami. Na verdade, aquela cena era exatamente para ser admirada na paz e tranquilidade. Pois ali, bem em frente a eles, sendo iluminado pela luz da lua enquanto descansava no berço feito de ouro maciço, estava o bem mais precioso para os dois.

O miúdo bebê se remexeu entre as cobertas brancas e floridas, virando o rosto em direção à janela que permitia a entrada do luar. Com isso os pequenos tufos alaranjados ficaram evidentes naquela cabecinha, juntamente com os traços de seu rostinho corado. A semelhança com Nami era gritante, parecia não haver nada de Luffy ali, apenas o formato completamente arredondado dos olhos. Mas o moreno não se importava de seus genes não serem dominantes; não se aquela criança puxasse à sua Nami.

— Ela é tão pequena. – O comentário de Luffy, excessivamente baixo para os padrões do moreno, foi o que quebrou o silêncio no quarto.

Nami desviou minimamente os olhos de sua filha para seu amado, nunca imaginou que ele ficaria tão fofo sendo um pai babão.

— O que você queria? Ela tem só três dias de vida. – Rebateu com seu jeitinho de sempre.

— Não estou reclamando, só acho incrível como ela pode ser tão pequena e frágil. Até tenho medo de pegá-la no colo.

— Ora, Luffy. – A navegadora revirou os olhos, encarando o marido (de coração, mas não no papel) um pouco séria. Ele não iria fazer como naqueles filmes e novelas clichês, iria? – Não vá me dizer que você, o adorador da liberdade, pretende manter a filha em cativeiro só porque ela é “pequena e...

— Não. – Luffy nem deixou sua amada navegadora concluir. Ainda mirava a filha, sério, porém com um brilho amável nos olhos. – É exatamente por isso que eu vou ajuda-la a ficar mais forte a cada dia, ensinar os ideais para ser uma boa pessoa, prepara-la para o mundo. – Virou-se para Nami, dando um de seus enormes sorrisos. – Afinal ela é a filha do Rei dos Piratas, confusão é o que não vai faltar na vida da nossa Luna.

Nami, por um momento, se espantou com aquelas palavras; mas foi só até se lembrar de que estava diante de Luffy, do seu Luffy, o homem mais idiotamente incrível que esse mundo já conheceu. E que ela teve a sorte de conquistar o coração.

A navegadora nem sabia dizer quando o relacionamento deles começou a mudar a ponto de se tornarem um casal, pois se dissessem a ela dois anos atrás que hoje estaria casada e teria uma filha com seu capitão, ela no mínimo riria da falta de sanidade da pessoa. Mas aqui estavam eles, e Nami não trocaria sua atual família por nada. Nem todo o dinheiro do mundo poderia pagar pelo amor que sentia por Luffy ou por sua pequena Luna.

— Tem razão. – Por fim concordou. Voltou a olhar para a filha, sentindo uma leve preocupação, que desapareceu tão rápido quando surgiu.

Levar o sobrenome Monkey D. realmente seria um desafio, para não dizer um perigo, mas Nami tinha certeza de que Luna iria aguentar. Afinal era a filha dela, uma cabeça-dura, com Luffy, o idiota persistente. Nem mulas poderiam competir com sua menina.

Repentinamente, um barulho de algo caindo chamou a atenção do casal. Eles ficaram preocupados por um momento, mas foi apenas até escutar a risadinha infantil, juntamente com as tentativas de broncas sussurradas de Zoro. Tentativas completamente falhas, pois se bobeasse até mesmo Usopp, que estava de vigia naquela noite, conseguia ouvir os gritos; fazendo com que sentisse mais saudades de seu filho e de Kaya.

— Ohana! Pare já com isso! Está tarde, você precisa dormir! – Ouviram o Roronoa brigar, com o riso de Robin ecoando ao fundo.

— Não quéio! – Essa foi a resposta da pequena Roronoa Ohana, de um aninho e meio, que logo começou a pular na cama. Ao menos, era o que se podia deduzir pelo som de molas.

Luffy não pôde reprimir uma risada, enterrando o rosto no ombro de Nami para abafa-la. – Será que nós vamos passar por isso?

— Se a Luna puxar a você, não duvido que passemos por coisa pior. - O moreno fez um bico pela resposta da amada, que somente sorriu mais pela infantilidade dele. – Mas tudo bem. Nós sobrevivemos à Grande Rota e ao Novo Mundo, cuidar de uma criança não vai ser um desafio tãaaao grande assim. Principalmente para o senhor, não é? – Deu uma piscadinha misteriosa. Luffy por um momento ficou confuso, mas não teve qualquer reação depois que Nami puxou levemente seu rosto para perto do dela, até que seus lábios se tocaram. O beijo foi singelo e rápido, mas nem por isso deixou de ser cheio de sentimento. Quando se separaram, o moreno somente ficou que nem bobo ao encarar aqueles olhos castanhos, que lhe hipnotizavam. – Rei dos Piratas.

E sem dizer mais nada, apenas fazendo um leve afago no cabelo da filha, a navegadora se dirigiu de volta para a cama de casal. Dava uma imperceptível rebolada enquanto fazia isso, mas sabia que Luffy notaria e era isso que importava. Adorava provoca-lo.

Quando por fim Nami se deitou, Luffy balançou a cabeça, parecendo acordar de um transe. Virou-se novamente para a filha e riu para ela, como se compartilhassem uma piada.

— Sua mãe é demais, Luna. – Declarou assim que as risadas sessaram. - E seu pai também. – Inflou o peito de orgulho. Prestou atenção mais uma vez na bebezinha, encarando bem cada traço que formava o rostinho adormecido. Seu sorriso, como em poucas vezes acontecia, se tornou apenas sereno. – Mas você superará a nós dois, Luna. Nem precisa ser como pirata, sei que você será fantástica no que resolver fazer. – E suspirando, Luffy retirou seu inseparável chapéu de palha da cabeça, pousando-o com cuidado acima da cabeça da filha. – Mas isso ainda levará um tempo. Então, por enquanto, se preocupe apenas em sonhar, meu tesouro.


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Notas finais do capítulo

E minha primeira one de One Piece está pronta!
Obrigada a você que leu até aqui, e se puder enviar um review dizendo o que achou dessa minha tentativa, eu agradeço.


Beijinhos e até mais ver, pessoal! ^-^