Deixe-me Ir escrita por Natália Carvalho


Capítulo 6
Uma Bruxa Amaldiçoou Minha Família...


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo amores...
Espero que gostem! Qualquer erro... É só avisar!

Boa leitura!



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"Uma Bruxa Amaldiçoou Minha Família..."

– Então... – Disse Victor, confuso. – O que vocês querem saber?

– Primeiro... – Disse Charles, com um tom de voz autoritário. – Como você fez isso?

– Minha família... – Disse Victor, com um suspiro. – Eles me deram esse poder...

– Desculpe. – Disse Ellen. – Mas, não estou conseguindo entender...

– Sim!... Talvez se você me deixasse terminar de falar, entenderia o que quero dizer. – Disse Victor, com um tom arrogante.

– Cuidado com o jeito que fala!... – Disse Charles, apertando seus olhos.

– Por favor! – Disse Ellen, se levantando de seu assento. – Parem com isso! Lembrem-se que concordamos em resolver o problema que você me causou. – Disse, apontando para Victor.

– Sim. Mas, para isso, me deixe falar...

– Claro! Continue... – Disse Ellen, sentando-se novamente no antigo banco de madeira.

– Continuando... – Disse Victor, gesticulando com sua mão. – Há muito tempo atrás. Uma bruxa amaldiçoou minha família... O porquê eu nunca soube. Minha mãe nunca quis me dizer, mas, tenho minhas idéias... Enfim... Ela lançou uma magia bastante poderosa sobre nós... “A próxima criança que nascer em sua família irá ser minha aprendiz... Ela carregará um grande poder sobre os humanos, podendo assim, realizar todo e qualquer um de seus desejos... Mas, irá fazer isso sem perceber. Ela não irá ter controle ou poder sobre esse dom... E com isso ela carregará um grande fardo. Fardo que apenas ela poderá saber como é... Seus filhos e filhas iram herdar seu dom... E nunca iram perdoá-la por isso...”. – Victor fez uma pausa. Como se lesse os pensamentos de Ellen, que pediam uma pausa para se recuperar do choque da notícia. – Essa criança, era minha mãe... Por anos seus pais, meus avôs, tentaram esconde-lá da sociedade. Para que nunca pudesse ter um filho. Ou nunca realizar o desejo de ninguém... Mas á cada dia que se passava uma vontade de sair de seu quarto e conhecer o mundo aumentava... Até que, um dia ela pediu aos seus pais para a deixarem sair... Eles negaram de imediatos! Ela ficou com muita raiva e por 1 segundo veio uma enorme vontade de vê-los mortos, enquanto dormiam...

– Meu Deus!... – Disse Ellen, elevando suas mãos á boca.

– Á noite quando seus pais estavam “dormindo”, ela saiu noite adentro. E conheceu meu pai em uma festa e logo se apaixonou por ele, e ele por ela... Quando voltou para casa, achou estranho que, seus pais ainda estavam dormindo, quando os tocou, estavam extremamente frios. Ela percebeu que havia feito aquilo com eles... Então contou tudo para meu pai. E se surpreendeu ao ver que ele acreditava nela. Eles fugiram juntos... Uma nova cidade, novas pessoas, uma nova vida... Mas a partir de um desleixo deles, eu nasci... Eles tentaram fazer comigo o que meus avôs fizeram com minha mãe. Mas, aconteceu tudo de novo... E eu os matei... Eu não faço isso por que gosto mais... É como eu ganho a vida, de uma forma segura.

– Segura? – Disse Charles, com um tom irônico.

– Sim... – Disse Victor, assentindo. – Eu ajudo as pessoas...

– Como isso é ajudar alguém? – Disse Ellen, ainda aterrorizada com a história que acabara de ouvir.

– Veja só Charles. – Disse Victor, apontando para ele. – Quando eu o encontrei ele estava... Praticamente morto... Estava sentindo sua falta Ellen. Não o culpo, uma mulher como você é um pouco difícil de esquecer. – Ellen sentiu seu rosto ficar vermelho. – Agora, olhe só para ele... Está muito mais feliz do que antes.

Ellen rapidamente virou seu rosto para encarar Charles. Ele realmente estava feliz.

– Mas, como assim “ganho a vida”? – Perguntou Ellen.

– Bom... – Disse Victor. – Depois que realizo a desejo de alguém... Recebo um pequeno cachê por isso... Coisa pouca...

– Você não espera receber de nós um pagamento... Espera? – Disse Charles.

– Sim!... Direitos iguais, não é mesmo Charles. – Disse Victor, piscando para Charles.

– Agrh! – Grunhiu Charles, ele havia falado aquilo para Victor no bar.

– Não! – Disse Ellen.

– Ah! Por favor Ellen... Achei que, nesse ponto, você fosse mais compreensiva que Charles.

– E... – Disse Charles, praticamente, vomitando enquanto falava. – Quanto seria esse cachê?

– $5 mil...

Quanto? – Disse Charles, se engasgando com a própria saliva.

– Não! – Disse Ellen. – Não iremos pagar absolutamente nada. Até por que não irei ficar aqui...

– Como assim? – Disse Charles, confuso.

– Você... – Disse ela, apontando para Victor. – Você irá me levar de volta...

– Eu?... – Perguntou Victor.

– Ellen... – Disse Charles. – Você não pode fazer isso comigo...

– Sinto muito Charles... Mas, eu já fiz...

– Desculpe, mas, porque acha que eu tenho que fazer isso? – Perguntou Victor.

– Ora! Não é óbvio? – Disse Ellen. – Você fez isso... Você irá desfazer...

– Não minha querida!...

– Sim! – Disse Ellen. – Não me obrigue a deixar Charles lhe dar uma boa surra!...

– Acho que ainda não entendeu... – Disse Victor. – Eu não posso desfazer isso...

– Como assim? – Perguntou Charles.

Você a queria de volta... – Disse, apontando para Charles. – Você me deu a possibilidade de trazê-la de volta... Você tem que desfazer isso... Não eu...

– O que? – Perguntou Ellen, confusa.

– Charles, meu amigo. – Disse Victor. – Você tem que deixá-la ir...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo!
Comentem o que gostaram, e o que NÃO gostaram...
Apenas...

COMENTEM!! Please... rsrsrs



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