Dexter escrita por Black Queen
– Como será que nos acharam? – perguntou Morgan no carro para ele.
– Não sei! – diz Dexter – Não faço ideia!
Não acha que botaram um localizador em você? – ela pergunta.
– Acho, mas acho que eu já teria achado! – falou Dexter.
– E se botaram dentro de você? – diz ela.
– Como assim? – ele não entende.
– Eles mexeram com a sua cabeça Dexter, não acha que eles podem ter botado algo na sua cabeça pra monitorar você? – diz Morgan – Sei lá, talvez um chip!
– Pode ser que sim Morgan! – fala Dexter.
– Olha, eu conheço um cientista que tem uma maquina de raio – x, ele pode ver isso pra você! – diz Morgan.
– Tudo bem, mas se isso for verdade, corre o risco do Mack me localizar! – diz Dexter.
– Mas é melhor a gente ir atrás dele! – diz Morgan.
– Tudo bem! Vamo lá! – diz Dexter.
Eles vão até a zona sul de Nova York, onde o cientista Will Chapman trabalha sozinho em seu laboratório, ele tinha sim uma máquina de raio – x e poderia ajudar Dexter.
– Oi Will, lembra do Marlon? – ela cumprimenta o rapaz.
– Lembro, é bom te ver de novo moço! – ele tenta apertar a mão de Dexter mas este recua.
– Que estranho! – Will questiona – Ele ta meio esquisito!
– É que ele não lembra de você! – diz Morgan.
– Ah, entendi! – fala Will – Prazer, meu nome é Will Chapman!
– Prazer Dr. Chapman! – fala Dexter.
– O prazer é todo meu! – fala Will – Ah, o que deseja Morgan?
– Eu queria sua ajuda, com ele! – fala Morgan observando Dexter no outro lado do laboratório vendo alguns projetos de Will.
– Qual o problema dele, quer recuperar a memória dele? – diz Will.
– Não, isso ele já ta fazendo sozinho, eu quero que tire um raio - x do cérebro dele, só isso! – fala Morgan.
– Pra que? – Will pergunta.
– É que a gente tá suspeitando que alguém colocou algo na cabeça dele! – disse Morgan – Queria dar uma olhada pra ver se não botaram um chip ou coisa do tipo!
– Tá bom, vamo lá! – fala Will.
Dexter é posto na máquina de raio – x e fica imóvel por um tempo, ele sai e vê as fotos do raio x, ambos os três ficam surpresos com o que veem.
– É, parece que tinha um chip mesmo! – diz Will ao ver que o raio x rastreou um pequeno pedaço metálico dentro do cérebro de Dexter.
– Meu Deus! – fala Morgan.
– Droga! – diz Dexter.
– O que a gente pode fazer para tirar? – pergunta Morgan.
– Ah, eu devo ter algo aqui mas preciso que vá até aquela maca! – diz Will – Deixa eu ver ... aqui, achei!
– Oh, você vai sentir um pouco de dor de cabeça depois, essa substância vai fazer o chip descer e você possivelmente vai liberar por um espirro! – diz Will – Ele é pequeno e sai fácil, vai espirrar em um minuto!
Dito e feito, em um minuto Dexter espirrou e o chip saiu, Will viu para onde foi e jogou fora pelo ralo de uma pia enquanto Dexter caminha pelo laboratório e vê alguns corpos no laboratório deitados em macas, Will ao vê – lo ali, decide explicar o motivo daqueles corpos.
– Ah, essa é nossa ala de clones! – disse Will – A gente do laboratório vem fazendo clones de pessoas que morreram para dar a elas uma segunda chance de viver, temos a crença de que ajuda familiares e amigos que perderam um ente querido a se sentirem melhor!
– Certo! – fala Dexter.
Dexter decide tirar a cortina de um deles, era o de um homem forte, meio familiar, quando abre tem uma grande surpresa, pois era idêntico a Arthur, mesmas feições, boca grande, cabeça arredondada, mesma silhueta, era a cópia idêntica de Arthur, sem nenhum defeito.
– Esse ai que você tá mexendo, me parece que foi assassinado na porta de casa! – fala Will enquanto Dexter olha o corpo e tendo a surpresa – O nome dele era ... Arthur Reed!
– Arthur Reed? – Dexter fica pasmo.
– Sim senhor! – diz Will.
– Meu Deus, é o Arthur! – diz Dexter.
– Você o conhecia? – pergunta Will.
– Era meu amigo! – Dexter fica emocionado.
– Que bom, espero que eu tenha ajudado! – fala Will.
– Obrigado! – diz Dexter.
– De nada! – diz Will.
– Obrigado Will, você ajudou muito! – Fala Morgan.
– De nada Morgan! – fala Will – Ele já já vai ficar pronto, só vou repor as memórias dele!
– Então vai se lembrar de nós? – pergunta Morgan.
– Vai! – fala Will.
– Valeu Will, ajudou muito! – diz Dexter.
– Acho melhor a gente ir! – diz Morgan.
– É, também acho! – diz Dexter.
– Então obrigado Will! – fala Morgan.
– Valeu! – fala Dexter.
– De nada, sempre que precisarem, vou estar aqui! – diz Will.
Dexter se despede do corpo do clone de Arthur dando uma ultima olhada nele e vai embora com Morgan.
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