Blue And Grey escrita por Lucy Scarlet


Capítulo 1
Canções Tem Cores


Notas iniciais do capítulo

Obs:
*Essa fanfic tem só um capítulo.
* Ouça a música que a fanfic é baseada: http://letras.mus.br/daughter/blue-and-grey/traducao.html
* Não esqueça de comentar dizendo sua opinião que é muito importante.
Lucy Scarlet



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/620394/chapter/1

Em um país qualquer, em uma cidade qualquer. Era uma cidadezinha igual a tantas outras no meio do nada. Tinha uma casa que era azul com um lindo jardim, lá vivia uma família, o pai era piloto de avião e sua mulher era aeromoça eles tinham um filho de cabelo vermelho como as rosas no jardim, seus olhos eram cinza.

O nome do filho era Castiel um rapaz perdido, bebia escondido e fumava uns cigarros de menta, ele tinha um temperamento difícil, mas tinha uma pessoa que sabia lida com toda arrogância e rebeldia desse rapaz, essa pessoa era uma jovem de cabelos Castanhos como a madeira da árvore que tinha um balanço abandonado no lindo jardim daquela casa.

O nome da menina era Claire, seus olhos eram azuis como o céu límpido das manhas de verão que ela conviveu com Castiel. Eles tocavam violão no balanço que naquele tempo não estava tão abandonado, conversavam sobre o futuro, falavam de coisas que tinham visto e coisas que queriam ver.

Tudo era tão azul, mas um dia de verão as coisas foram diferentes, Castiel prendia Claire que tinha tanta luz, tinha ciúme e queria guarda sua orquídea rara para si. Claire se distanciou de Castiel. Ela começou a passar mais tempo com suas amigas, mas essas amigas era como bonecas de porcelana eram falsas usavam máscaras, mas essas máscaras eram quebráveis.

Claire se sentiu tão sozinha, sua família não era tão presente. Castiel começou a tratar ela pior por ela ter se distanciado por causa de seu ciúme cego. Tudo ficou tão cinza. A tempestade chegou e desabou em cima da cabeça de Claire.

Ela se cortava, não tinha ninguém para conversar, todos eram tão falsos e mentirosos. Ela então foi até o oitavo andar de seu prédio e entrou na casa da vizinha e inventou uma desculpa. Daquela janela dava para ver a casa que era azul e o jardim que tinha uma árvore com balanço que ai sim tinha ficado abandonado.

Ficou em pé no parapeito e olhou aquela cidadezinha tão comum e pensou em pular, a vizinha gritou:

- Pare Claire!

E Claire não parou, pulou e se sentiu que estivesse voando e quando atingiu o concreto e os vizinhos vieram ver e choraram, todos se conheciam naquela cidade e sabiam a dor que ela sentia, mas não ajudaram a pobre menina que cantava canções azuis e parou de cantá-las começou a cantar músicas tão cinzas como o concreto que ela caíra e quebrara seus ossos.

Naquele dia tinha chegado à cidade um rapaz de cabelos brancos e olhos de duas cores um azul e outro cinza, ele veio ver o que tinha acontecido lá em frente de sua nova casa, olhou para Claire e viu toda a melancolia e a tristeza de seu coração ao ver os olhos tão azuis e triste ele ficou tão encantado com sua beleza tristonha.

Ele se chamava Lysandre, era calmo, fechado, considerado diferente. Ele não bebia e nem fumava. Ele começou a desenhar e escrever poemas para Claire. Ela virou notícia e lenda daquela cidade. Castiel ficou abobalhado ao saber que ela tinha morrido e foi embora daquela cidade qualquer, daquele país qualquer, no fundo de seu coração morava covardia.

Já Lysandre ia até seu tumulo e deixava um buquê de violetas azuis em homenagem aos seus olhos tão vibrantes.

Uma noite de verão, Lysandre escrevia poemas para Claire e fechou os olhos e se deitou e pediu aos céus que ela voltasse, ele gostaria de ter a conhecido e quando ele fazia seu pedido uma estrela cadente passou voando e seu pedido se tornou realidade.

O fantasma de Claire apareceu com um lindo vestido branco no estilo vitoriano. Lysandre perguntou:

- Porque você se matou? Porque é tão triste? Posso curar sua tristeza?

Claire sorriu e um brilho se acendeu em seus olhos, eles conversavam, tocavam músicas azuis e cinzas. Ela era uma lâmpada quebrada e ele a consertara, mas a consertara tarde demais.

E se passaram os dias de verão se divertindo, mas no último dia de verão Lysandre encontrou Claire no parapeito de sua janela:

- Claire! Não se vá! – ele agarrou o fantasma e o sentou na cadeira da mesa do computador.

Claire começou a chorar, Lysandre a abraçou.

-Qual é o problema Claire?

- Lysandre eu te amo, mas hoje terei que partir. – Ela voltou a chorar e Lysandre beijou suas lágrimas salgadas.

- Sei em como podemos ficar juntos. – ele beijou sua boca apaixonadamente.

Então Lysandre vestiu uma roupa preta estilo vitoriana que ele usara uma vez na peça da escola que combinava perfeitamente com o vestido de Claire. Ele se sentou no parapeito e Claire sentou-se ao seu lado, ele tinha uma navalha na mão direita e fez um corte em seus pulsos, Claire chorou ao saber que ele estava morrendo por ela.

Ele usou seus últimos segundos de vida para beijar sua testa e pegou sua mão. Então as almas dos dois começaram a flutuar no céu cheio de estrelas.

Eles começaram a dançar e cantar músicas azuis e músicas cinzas. Os dois estavam felizes e o tempo deles naquele céu estrelado dançando e cantando músicas de ninar era eterno. E eles viraram lendas daquela cidade qualquer, de um país qualquer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado e não esqueça de dizer sua opinião.
Obrigada e Sayonara.
Lucy Scarlet



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Blue And Grey" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.