The Fairy and The Dragon escrita por Aodh


Capítulo 3
O quase beijo na estação


Notas iniciais do capítulo

Bem, mais um capítulo, eu deveria ter postado no final de semana, porém fiquei ocupada o tempo inteiro.
Espero que gostem, vou aproveitar esses dias que as coisas estão mais calmas e adiantar mais alguns capítulos :3
Boa leitura!



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Levy sentia-se melhor por ter voltado para casa, para o seu quarto, seus livros, finalmente tinha se livrado do cheiro do hospital, ainda sentia a cabeça latejar quando levantava, ficava cansada com facilidade e simplesmente não conseguia andar mais que 6 passos sem parar para se apoiar em algo, demoraria um certo tempo até se recuperar totalmente.

_Levy, está acordada? - a mãe bateu de leve na porta.

No momento ela estava com raiva da mãe e de todas as decisões que ela vinha tomando sem lhe consultar, desde que ela decidiu que Levy mudaria de escola trocavam poucas palavras e mesmo quando isso acontecia acabavam brigando. Não queria discutir naquele momento, provavelmente a mãe entraria no quarto se ela não respondesse, virou para o lado da cama e fingiu estar dormindo.

_Estou entrando – entrou no quarto fazendo o mínimo barulho, colocou uma bandeja na mesa próxima e suspirou ao notar que a filha não tinha tocado no café da manhã – Não tocou na comida, se você continuar assim nunca vai se recuperar totalmente, não jantou ontem, Levy você não pode fazer isso!

Levy não se moveu, fechou os olhos com mais força tentando bloquear as palavras da mãe, sabia que tinha que se alimentar, mas não sentia vontade de absolutamente nada. Sentiu a mãe sentar ao seu lado na cama e passar a mão pelos seus cabelos.

_Eu sei que você está acordada, sei que todas as vezes que entro nesse quarto você finge dormir para não falar comigo, mas preciso que olhe para mim agora, não finja que não está ouvindo, já me cansei dessa teimosia sem sentido! – Segurou a filha pelos ombros e a virou para que a olhasse – Você vai comer, vai levantar e sair desse quarto, entendeu?!

_Não vou. Já disse, quero ficar sozinha aqui, aliás que diferença isso faz? Eu não tenho opinião nessa casa – abaixou o olhar emburrada – Não faz diferença...

_Ainda isso? – A mãe levantou da cama e caminhou impaciente pelo quarto – Já disse Levy, você pode fazer greve de fome, o que quiser, você NÃO VAI VOLTAR PARA O MESMO COLÉGIO! Entendeu?

_Sim, eu já entendi, só não aceitei e nem vou aceitar. Todos os meus amigos estão lá, eu me esforcei, estudei, fiz tudo para conseguir ficar com eles, você não pode fazer isso! – lágrimas escorriam por sua face, ela não queria ter chorado, porém foi impossível segurar – Eu acho que isso não é motivo para eu mudar de escola.

_Levy, você quase morreu, ouviu bem?! Você faz ideia do que eu senti quando me ligaram dizendo que tinham machucado você? – ela se aproximou da cama novamente e sacudiu a filha – Tem noção que durante todo o percurso até o hospital a única coisa que eu pedia era que ficasse tudo bem, que não tivesse acontecido nada grave. Quando cheguei naquele hospital e encontrei a Lucy com o uniforme manchado de sangue, nenhum dos seus amigos sabia explicar o que tinha acontecido, estavam todos em pânico! Entende como eu me sinto agora?

Levy não olhou para a mãe, ela sabia o quão difícil deve ter sido, era filha única, toda a preocupação era somente para ela.

_Eu não quero sentir aquilo novamente, não quero ter que ficar pensando em tudo de ruim que pode acontecer com você enquanto eu não estiver por perto –começou a chorar – Cada segundo que passei segurando a sua mão naquele hospital, a cada minuto olhava para ver se você ainda estava respirando, por alguns segundos quando eu entrei naquela sala você me deixou, por alguns segundos eu te perdi...

Levy estava assustada, ninguém mencionou o que tinha acontecido enquanto estava desacordada, até Lucy evitava o assunto quando perguntava algo. Isso explicava muita coisa, olhou para a mãe e viu todo o sofrimento estampado nos olhos que ela tanto conhecia.

_Eu vi quando seu coração parou, quando você ficou sem respirar, aquele barulho horrível me dizendo que você não estava mais ali, foram segundos... Mas no meu tempo, no tempo de uma mãe Levy, foram os segundos mais demorados da minha vida, fiquei sem respirar pelo breve momento que você se foi, então conseguiram de trazer de volta e mesmo assim eu ainda prendi a respiração até que me disseram que você estava viva – ela se aproximou e pegou a bandeja, lágrimas corriam em abundancia por sua face – Então se não for pedir muito, gostaria que você comesse e tomasse um banho, suas amigas virão esta tarde ficar com você enquanto eu trabalho. Eu não vou perder mais nada importante na minha vida ouviu bem? Principalmente você. Nem que para isso você passe a me odiar! Eu só estou tentando te proteger.

_Quando elas chegarem me chame, por favor... – Levy não olhou para a mãe – E desculpa por ter ido embora por um momento, mas não posso controlar se vou viver ou morrer, isso independe de mim e de você também mãe. Me trancar no quarto, me colocar presa em uma gaiola, não permitir que eu tome minhas próprias decisões, ou até mesmo mudar escola, cidade, ou até do país, não vai me proteger.

_Enquanto eu estiver aqui vou fazer o que for preciso e você não tem escolha! Um dia você vai me entender Levy – abriu a porta, mas olhou para a filha mais uma vez antes de sair – Mais uma coisa, amanhã pela manhã seu pai vai chegar, vamos sentar e resolver tudo, além de conversarmos sobre outros assuntos com você.

_Sobre vocês dois? Sobre vocês estarem se separando?! – Levy olhou para a mãe e percebeu que ela estava assustada – Oh sim, não sou idiota, eu percebi isso faz um tempo, estava esperando alguém me contar, mas acabo de ter a confirmação. – Virou para o lado da parede para não ver o rosto da mãe – Quando a Lucy chegar peça para ela subir.

A mãe de Levy saiu do quarto, não tinha uma resposta para a filha naquele momento e tudo que viesse a dizer pioraria a situação, saiu do quarto e suspirou fundo.

_Vai ser um longo dia.

***

Jellal observava a ruiva com o pensamento longe olhando pela janela da cafeteria, “Tão linda” ele pensava enquanto pedia o café e a torta de morango, era a preferida de Erza, ele nunca esqueceria disso, morangos vermelhos como os cabelos dela, “Moranguinho”, ele sorriu com o apelido que tinha dado, mas só ele sabia.

Erza entrou na cafeteria e caminhou até a mesa em que Jellal estava sentado, o observou por alguns instantes.

_Hum... Qual é a desse sorriso no rosto? – Ela cutucou a bochecha dele – Aconteceu alguma coisa?

_Não, nada. – Jellal pigarreou e agradeceu pelo garçom ter trazido os pedidos – Pedi o de sempre.

Levou a xícara a boca para tentar distrair os pensamentos. Todas as vezes que olhava para Erza sentia uma coisa estranha no peito, desde que eram crianças, desde a primeira vez que a viu sentiu aquela coisa estranha. Apesar de terem ficado durante muitos anos sem se encontrar, quando ele colocou os olhos nela mais uma vez, nada tinha mudado.

Observou Erza levar o garfo aos lábios, tão vermelhos, iguais aos morangos que cobriam o bolo. Ele tinha vontade de beijá-la cada vez que a via. Mas como o tempo passou e seu corpo mudou percebeu que os sentimentos por Erza continuavam, mas ela não era mais uma criança de sete anos e nem ele, e agora as sensações de borboletas no estômago vinham acompanhadas de outras coisas mais. Coisas que se Erza descobrisse com certeza o deixaria no mínimo sem os dentes da frente.

O silêncio realmente estava ficando constrangedor, Jellal resolveu falar algo, mas seus pensamentos foram cortados por um pouco de chantilly que ficou no cantinho da boca de Erza, era muito para ele aguentar, aqueles lábios vermelhos, aquela boca tão chamativa... Quando ele pensou que não podia piorar Erza passou a língua de leve pelos lábios.

_Jellal, está bem? – Erza tocou-o – Você está estranho hoje.

_N-não – ele engasgou com o café, só aí percebeu que deve ter ficado com cara de bobo enquanto a encarava – Só acho que está um pouco quente aqui não é mesmo?

_Na verdade não, está bem agradável. Então, você vai ficar reclamando do calor ou vai me falar o que de tão importante me faria sair direto do treino até aqui no meio da tarde?

_Ah sim, uma pessoa que eu conheço virá morar na cidade, vai estudar no nosso colégio, então queria sua ajuda.

_Pessoa? – Erza cruzou os braços, o que queria dizer que não estava gostando muito da história – Que ‘pessoa’ Jellal?

_Uma a-amiga – Jellal levou novamente a xícara aos lábios para ganhar um pouco de tempo – Depois que nos separamos quando crianças...

_Jellal! Você quer realmente falar sobre isso? – Erza o encarou – Não gosto de tocar nesse assunto e você sabe muito bem o motivo.

_Não, Erza! Calma, eu só estava explicando como conheci essa amiga, está bem? – Tocou o abraço de Erza para tentar passar um pouco de segurança – Eu a conheci quando fui para outro orfanato, ela... bem, ela passou por coisas, entende?

_Coisas? – Erza sorriu, mas Jellal sabia o que aquele sorriso dela significava, tinha estragado tudo, fez ela se lembrar do que tinha acontecido anos atrás – Certo, essa garota passou por ‘coisas’ e eu tenho que ajudá-la a se enturmar? Entendi bem? Quer que eu me torne melhor amiga dela, que tomemos chá da tarde? Que empreste todas as matérias que provavelmente ela vai ter atrasada?

_Erza, eu não estou pedindo para você se tornar melhor amiga dela, estou pedindo como seu amigo para me ajudar a fazê-la se sentir em casa, sentir segura, você sabe como é se sentir sozinha, não sabe?

_Sim, eu sei. Desculpe, eu... Eu só não gosto de lembrar de tudo que aconteceu, agora que estamos bem, que você também tem uma família – Erza toca a mão de Jellal – Ela é amiga, só amiga mesmo?

_Erza! – Jellal ficou vermelho – Sim, claro que sim! A única pessoal que tenho outros sentimentos é- congelou.

_Quem? – Erza o encarou com os olhos semicerrados – Quem Jellal? Você só vai sair dessa mesa quando me contar.

_N-ão importa, então vai me ajudar ou não?

_Vou, pode deixar que vou ser educada, vou fazer ela se sentir em casa. Agora tenho que ir – Olhou o celular por um momento – Vou encontrar Mira e Lucy na casa da Levy.

_Levy está bem?

_Sim, só vai precisar de mais uns dias de descanso, mas deve voltar semana que vem para o colégio. Vamos aproveitar e passar algumas coisas para ela.

_Hum, okay... eu te acompanho até a estação, fica próximo à minha casa. – Erza o encarou – Q-quer dizer, se você aceitar minha companhia, claro.

_Tudo bem Jellal – Ela sorriu e abaixou a cabeça por um momento o que fez Jellal relaxar – Gosto da sua companhia.

Caminharam até a estação, mais rápido do que Jellal gostaria, mas Erza estava atrasada e não queria deixar as amigas esperando por muito tempo. A conversa entre os dois fluía de maneira natural, nunca ficavam sem assunto, discutiam com certa frequência, principalmente quando conversavam sobre o passado de Erza, mas ele não se importava, enquanto pudesse ficar ao lado dela, estaria tudo bem.

“Não posso pensar em tê-la como namorada, mas só de ver o rosto dela feliz todos os dias já é o suficiente, ela merece muito mais do que eu realmente posso dar”. Era o que ele pensava a cada vez que a olhava.

“Jellal é tão lento! Será que não percebi o quanto gosto dele? E todo mundo fala que ele gosta de mim. Mas não consigo falar isso para ele, não mesmo...”. Era o que ela pensava a cada vez percebia ele a observando.

_Bem, acho que chegamos – Erza parou e o encarou.

_Sim, obrigado por ter me encontrado mesmo já tendo um outro compromisso logo em seguida. Obrigado mesmo Erza – Ele se aproximou e tocou o rosto da ruiva, percebeu as maçãs ficarem levemente coradas – Erza...

Ele disse o nome dela e foi quase um sussurro. Estavam em um local relativamente deserto. Erza sentiu suas bochechas ficarem ainda mais coradas. Jellal se aproximou ainda mais deslizando a mão da bochecha para a nuca de Erza.

Ela não podia acreditar no que estava acontecendo, seu primeiro beijo, não, não! Jellal tinha tomado alguma iniciativa?! Não podia ser verdade, ela pensou milhares de vezes nesse momento, odiava ter que admitir, que por baixo de toda aquela frieza existia um coração mole que se derretia inteiro quando o assunto era Jellal.

Ele aproximou seu rosto do de Erza e parou a poucos centímetros, ela conseguia sentir a respiração quente dele e tentava controlar as batidas loucas do seu coração e sua respiração descompassada. Porém tudo terminou quando ele pousou os lábios suavemente na bochecha dela.

Estava feliz, ele nunca tinha feito nada daquilo, mas também estava decepcionada, esperava algo mais do que um beijo de ‘amigos’ no rosto.

_Vá antes que se atrase Erza – ele se afastou a uma distância segura – Estão esperando por você.

_O-okay... – Não conseguia organizar as palavras direito – Te vejo amanhã na escola.

Erza praticamente correu em direção a estação, e em poucos segundos estava largada dentro do vagão tentado assimilar o que tinha acontecido.

_Ah droga! Eu deveria ter jogado ele contra a parede e mostrado como é que se faz – lamentava frustrada – Mas uma menina não faz essas coisas – resmungou – Dane-se! Nunca estive dentro dos padrões mesmo, da próxima vez ele vai ver com quem está se metendo.

Do lado de fora da estação Jellal sorria, poderia ter beijado Erza ali mesmo, sabia que seria errado, que depois acabaria machucando ela e se machucando, mas a desejava cada vez mais e aquilo o estava consumindo. Teria beijado Erza se segundos antes não tivesse percebido uma figura conhecida próximo.

_Então Utear, vai sair de seu esconderijo ou vou precisar te tirar daí?

Jellal virou-se a tempo de ver a morena que estava escondida atrás de uma das paredes da estação. Ela sorriu encabulada e em seguida se aproximou e o abraçou.

_Pensei que ia beijar aquela ruiva, está pensando em me trair Jellal?

_Não, primeiro a ruiva é a Erza, ela é minha amiga e vai ser sua também. Segundo, nós não somos namorados, então isso impossibilita a minha traição.

_Ainda não somos, ainda... – Depositou um beijo na face de Jellal.

_Okay, vamos andando, vou te mostrar onde fica o lugar que você vai morar.

***

Erza chegou ofegante à porta da casa de Levy, tocou a companhia e segundos depois Mirajane estava abrindo a porta.

_Puxa Erza! Dessa vez você se atrasou mesmo, Levy já estava pensando que não viria.

_Desculpe, estava com o Jellal e acabei me atrasando – Entrou na casa e parou um pouco junto a porta para recuperar o fôlego – Como Levy está?

_Bem, mas meio triste. Já faz quase uma hora que chegamos aqui e ela praticamente não falou nada, às vezes fica olhando pela janela da sala como se estivesse procurando resposta para algo. Perguntamos se tinha acontecido algo, mas ela disse que só falaria quando você chegasse.

Entraram na sala e encontraram Levy sentada no sofá. Erza percebeu que realmente a aparência tinha melhorado desde que tinha visto a amiga no hospital, mas continuava pálida, o braço ainda estava engessado e assim como Mira tinha falado, aparentava muita tristeza.

_Levy? – Erza se aproximou e lhe deu um abraço apertado – Está se sentindo bem?

_Sim, obrigada por ter vindo Erza – deu um sorriso triste – sente-se, as meninas estavam tentando me fazer entender essas equações matemáticas, mas eu realmente não consigo entender.

_Levy não está se esforçando Erza, eu sei que ela já entendeu – Lucy sentou-se no sofá ao lado de Levy – Pode nos contar o que está acontecendo Levy, somos suas amigas e vamos ajudar você, estamos aqui sozinhas okay? Pode falar o que quiser.

_É que... – começou a chorar

_Hey, Levy! – Lucy a abraçou – Calma, o que houve?! Está sentindo dor?

_Não... - Levy soluçava sem controle – Não é isso... Minha mãe, ela...

_O que tem sua mãe Levy? – Mira afagou de leve os cabelos da amiga – Aconteceu algo entre vocês? Respire fundo e tente nos contar, estamos preocupadas e queremos ajudar, mas não vamos poder se você não nos contar o que houve, está bem?

Levy respirou fundo, puxando o soltando todo o ar dos pulmões, quando sentiu que poderia falar sem engasgar ou recomeçar a chorar desabafou:

_Minha mãe quer que eu mude de colégio, não vou mais voltar para estudar na Fairy Tail.

_O quê?! – Mira, Lucy e Erza disseram em uníssono.

_Não, Levy não pode mudar de escola! Como assim?! - Lucy começou a andar desesperada pela sala.

_É por que o garoto que me machucou ainda está lá, eles não querem me deixar voltar!

_Mas estamos todos lá, todos os seus amigos. Você tem que falar com eles. – Mira também andava pela sala.

_Eu já tentei! Já fiz tudo que podia e não adiantou! – mais lágrimas corriam pela face de Levy – Já tentei...

_Levy, vamos dar um jeito nisso. Vamos conversar com o diretor e tentar de alguma forma expulsar aquele delinquente do colégio, não achei certo ele ter ficado. Precisa conseguir um tempo com seus pais até lá okay? – Erza pegou a bolsa em cima da mesa da sala – Vocês duas fiquem aqui, vou até a casa do diretor e ele vai ter que me atender!

_Espera Erza, vou com você! Lucy fica aqui com Levy, duas alunas são melhores que uma não é mesmo? – Erza pensou um pouco e depois concordou com um sinal de cabeça – Então vamos, Levy qualquer coisa pode nos ligar. Não vamos deixar você sozinha!

Disseram isso e saíram porta afora. Levy por um momento sentiu alivio, nãos sabia se aquilo daria certo, mas certamente elas se preocupavam e só por isso já ficava um pouco mais feliz. Lucy se aproximou e sentou ao seu lado no sofá novamente.

_Ah sim, Lucy ia me contar algo no dia do acidente, você parecia triste aquele dia. Eu fiquei preocupada, aconteceu alguma coisa?

_Hum, acho que isso pode esperar um pouco Levy, quando estiver melhor e tudo isso tiver se resolvido conversamos.

_Não, preciso me distrair um pouco. Faz um bom tempo que não conversamos e eu também tenho algumas coisas para contar, então, você primeiro. Talvez isso nos faça sentir melhor.

_Bem... – Lucy hesitou por um momento, não sabia como iria contar, mas precisava desabafar com alguém que pudesse entender – Vou me casar Levy...

_Casar?! – Levy não conseguiu conter seu espanto. Ela pensou que seu problema fosse maior que o das outras pessoas, mas realmente, Lucy estava com um problema ainda maior.


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