The Fairy and The Dragon escrita por Aodh


Capítulo 13
Acampamento III - Novos sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Eu não ia postar esse capítulo, ele ficaria só para mim, guardadinho, mas eu não resisti, além do mais toda essa coisa de carnaval atrapalhou todas as minhas tentativas para escrever mais (não, eu não gosto da festa), mas fui para longe dela, então fiquei sem celular, sem computador....
Enfim, espero que gostem do capítulo :3
Próximo é o final do acampamento, yeah!



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"There is no need to protect me

It's time that I

Learn to face up to this on my own

I've seen so much more than you know now

So don't tell me to shut my eyes"

I'm not a girl, not yet woman - Britney Spears

 

—C-chega! – Mira empurrou Cana – Acho que já está bom.

—Certo – A morena passou as mãos pelos cabelos prateados da outra e os cheirou – Se quiser mais algumas aulas particulares é só falar, você aprende rápido – Sorriu de forma pervertida.

—Você prometeu não contar a ninguém e eu não tenho sentimentos por você.

—Eu sei, eu sei. Sou toda errada não é mesmo? Seria pedir demais para que você sentisse algo por mim, na verdade, seria pedir demais que qualquer pessoa sentisse algo por mim.

—Não! Você é uma pessoa incrível, é só que...

—Você ama a Erza – Cana sorriu – Eu sei.

—Será mesmo Cana? Será que só não estou confundindo as coisas? Se eu estragar tudo?

—Você não vai ter certeza dessa forma Mira, um dia essa certeza vai surgir, se não for o que pensa em algum momento vai passar.

—E se não passar?

A morena sorriu e selou os lábios da albina carinhosamente, em seguida tocou de leve em sua bochecha.

—Aí você vai ter certeza que ama aquela ruivinha cabeça quente e quem sabe se tudo correr bem será minha prima. Imagina aí, entrar nessa família louca que eu tenho?

—Obrigada – Mira a abraçou – De verdade, espero que você encontre alguém que te complete e te ame, você é incrível.

—Okay, agora vamos voltar para a festa, estou morrendo de fome e não tenho mais vontade de fazer nenhuma besteira, quer ir comigo?

—Hum, acho que não. Eu tenho que tomar um remédio, se não fizer minha mãe com certeza descobre e me mata logo em seguida – Ela fez uma careta – Sempre fico com muito sono depois, te acompanho até a praia tudo bem?

—Tudo ótimo – A morena mais uma vez se inclinou para tentar alcançar os lábios rosados de Mira, mas foi impedida.

—Se continuarmos as coisas podem se complicar.

—Okay, me desculpe, prometo manter distância de você e dessa sua boca deliciosa – Fez um gesto de rendição.

—Cana! – Mira estava extremamente rubra – Vamos logo antes que você diga mais uma dessas coisas.

***

Erza notou o quanto Jellal parecia incomodado com aquela situação, ele a tinha chamado para uma conversa particular, mas até o momento não tinha falado absolutamente nada, apenas ficará olhando o mar. Os dois estavam sentados na areia e o vento frio começava a incomodar, a única coisa que Erza queria era voltar para a festa e aproveitar com Mira como havia prometido, ‘Será que ela está bem? Estava com aquele vestido, talvez esteja com frio...’

—Pensando em quem Erza? – Jellal a despertou – Parece preocupada com algo.

—Ninguém, na verdade se você não for falar nada eu quero voltar para a festa, estamos aqui tempo suficiente para pensar e repensar no que vai falar.

—Bem, não é nada muito importante - Ele suspirou e evitou o olhar dela – Só queria pedir paciência com a Ur, ela não é uma má pessoa, só está tentando se proteger.

—Se proteger ameaçado a Mira? Tentando empurrá-la na água, me desculpe, mas a forma de proteção dela é um tanto estranha!

—Ur passou por coisas eu já disse – Dessa vez ele a encarou – Ela foi retirada da família quando era só uma criança, lembra-se muito pouco dos pais e que tinha um irmão mais velho, nada mais. Estava naquela ilha também, passou pelo inferno que passamos e quanto tudo foi destruído eu a encontrei perdida no meio de todo aquele monte de entulho, desde então estamos nos protegendo.

—É ela? – Erza abraçou os próprios joelhos – A garota especial?

—Sim – ele disse friamente.

—Então... como você disse que não são namorados?

—Não somos – Ele sorriu – Eu só quero protege-la, Ur que enxerga de outra forma, mas... É complicado.

—Você a ama... – Erza se levantou – Eu sinto muito por ela ter passado por todo esse sofrimento, mas isso não justifica as ações que tem atualmente, Mira está frágil e você sabe disso, sua amiga se aproveitou dessa fraqueza para amedrontar a minha amiga e isso eu não perdoo. Se você vai proteger Ur eu vou proteger a Mira e eu prometo Jellal, nada nem ninguém vai ferir Mirajane novamente, nem que para isso eu tenha que odiar você.

—Se você pensa assim, não posso impedir. Só queria deixar claro os meus sentimentos, você merece ser feliz, ficar esperando algo de mim só vai te trazer infelicidade.

—Eu sei disso, mas sentimentos não se desfazem sozinhos, estou indo embora. Espero que tenha medido todas as consequências de tudo isso, então... adeus.

—Adeus Erza – Ele passou a mão pelos longos cabelos ruivos – Scarlet.

Quando percebeu que Erza estava distante o suficiente ele se espreguiçou na areia logo olhando para o lado e vendo Ur se aproximando.

—Eu disse para você ficar longe, o pessoal está te odiando.

—E desde quando eu te obedeço ou me importo com o que as pessoas pensam? Só queria ter certeza que você partiria aquele coraçãozinho apaixonado.

—Ur... – ele a encarou – Chega.

—Me desculpe – Ela suspirou – Eu sei o quanto é doloroso para você, mas pense no que Ele falou, você quer reencontrar sua família não é mesmo? Só precisamos terminar o que viemos fazer e depois sumimos, sem confusão, ninguém se machuca, fim.

—Eu fico pensando todos os dias, será que vai valer a pena? Somos reféns Dele o tempo inteiro, vivemos para esse propósito idiota imaginando se um dia vamos ver nossa família novamente. O que me move é saber que seremos livres e aí Ur, vamos sumir de verdade, sem deixar rastros. Mas... será que vai realmente valer a pena? Ele pode simplesmente estar jogando conosco, somos peões nesse tabuleiro, somos só crianças Ur...

—Não sei Jellal... a única coisa que sei é que quero ficar ao seu lado, sempre...

Ela se inclinou e o abraçou, mas diferente das outras vezes Jellal não a impediu e apenas acariciou os longos cabelos negros de Ur.

—Você não se lembra mesmo da sua família?

—Pouca coisa, lembro da minha mãe cantando para mim e de como eu sempre estava doente. Lembro do meu pai me carregando pela sala de casa e lembro de um garotinho que sempre corria só de cuecas por todos os lados, mas são umas lembranças tão turvas que eu não sei se realmente aconteceram ou se são coisas da minha cabeça. E você?

—Lembro do meu irmão, perfeitamente, das nossas brincadeiras no jardim de casa. Do cheiro de charuto do meu pai e do chá que minha mãe fazia. Lembro... – Ele parou por alguns segundos antes de continuar – Que ela estava grávida quando me levaram.

—Me pergunto o motivo de você não ter voltado a Londres depois de tudo.

—Ele descobriria e minha família estaria em perigo, eu quero voltar, mas com ao menos a certeza que eles ficarão bem.

—Vamos voltar juntos Jellal – Ur sorriu – É uma promessa.

—É esse lado que você deve mostrar para o pessoal, Ur meiguinha.

—Não me irrite! Esse meu lado eu só mostro para você, agora vamos sair daqui antes que alguém venha encher o saco, já está tarde.

—Okay, acabamos nem aproveitando muito a festa, antes de irmos para o casarão que tal uma bebida gelada? – Ele se inclinou – Me daria essa honra?

—Com todo prazer.

***

~~Mirajene~~

Minha cabeça estava girando com todo o ocorrido do dia, sentia que a qualquer momento iria desmaiar de exaustão, talvez tomar aquele remédio não fosse uma má ideia nesse momento. Depois de deixar Cana na praia fui direto para o casarão, apesar do horário ainda estava praticamente deserto, afinal no dia seguinte as atividades começariam um pouco mais tarde. Caminhei lentamente até o quarto, ainda podia sentir o gosto de Cana na minha boca, a sensação era tão boa... “Arrrg, chega Mirajane! Você não pode ficar pensando nessas cosias o tempo inteiro”.

Com um suspiro abri a porta do quarto, precisava tomar um banho, não acendi a luz, apesar da escuridão eu conseguiria ir até minha mochila e pegar tudo que precisava. Chegar mais cedo também me dava outra vantagem: tomar banho sozinha naquele banheiro gigante e tradicional que o casarão tinha, enquanto pensava nisso continuei caminhando até que tropecei em algo que estava no chão e cai fazendo um grande barulho.

—WOOAHHHH – Me debati no chão tentando me livrar de algo que me prendia – O que diabos é isso?!

—Mirajane!

Aquela voz era conhecida, na verdade era uma voz que eu não queria ouvir naquele momento. Após alguns segundos consegui ficar de joelhos e percebi que a coisa macia que eu tinha tropeçado era a Erza!

—E-erza? – A encarei, eu estava por cima dela no chão do quarto – Você está bem?

—Ai, acho que sim – Ela gemeu enquanto passava a mão por suas têmporas.

Eu continuava na mesma posição, por mais que tentasse não conseguia parar de olhá-la, apesar da pouca iluminação podia perceber a massa vermelha de cabelos espalhadas em desordem pelo chão, como eu nunca tinha parado para olhá-la daquela forma? Erza era tão sexy! Eu não conseguia mais não aceitar, ela mexia comigo de alguma forma. Engoli a saliva com dificuldade, a ruiva também me encarava, mas após alguns minutos se mexeu.

—Mira, pode sair de cima de mim por favor? – Ela desviou o olhar – Essa posição é desconfortável... e constrangedora.

—Oh, perdão Erza - Eu me afastei e deitei ao seu lado – Acho que estou cansada demais.

—Onde você estava? Te procurei por todo lugar.

—Hum.. bem... – Eu tinha que inventar alguma desculpa, mas eu também era uma péssima mentirosa – Estava com Cana, conversando.

—Com Cana? Nossa, não deixe ela te levar para o mal caminho, não quero uma Mira badgirl novamente.

—Erza! – Eu a empurrei – Isso não tem graça.

—Tem sim, sua idiota – Ela se aproximou de mim – Tem... muita graça te encher...

Quando eu me virei percebi o quanto estávamos próximas, ela me encarava profundamente, apesar de tudo não se moveu um milímetro, podia sentir sua respiração quente em direção ao meu rosto e seu olhar que passeavam por cada parte da minha boca e dos meus olhos, talvez fosse só coisa da minha cabeça, nada daquilo podia ser real, nunca seria.

—Mira... – Ela disse meu nome num sussurro e se aproximou mais um pouco quase colando nossas testas.

—_Você está perto demais Erza.

—Eu sei, eu só... – Após alguns segundos ela se afastou e fez uma careta – Você bebeu?! Mirajane você bebeu!!!!

—N-não! Eu não bebo! – Me afastei, mas Erza se aproximou segurando meus ombros – Erza, você está perto demais.

—Você está cheirando a álcool. Como pode cheirar a álcool se não bebeu? Mira, você está mentindo para mim.

Droga! Mais essa, deve ter sido os beijos que eu e Cana trocamos e maldita Erza por ter um olfato tão bom. Tinha que me livrar daquela situação antes que piorasse e eu acabasse dando com a língua nos dentes.

—Vou tomar banho – Levantei e corri até minha mochila – Até mais tarde.

Só parei quando estava dentro do banheiro, enquanto tomava banho pensaria em algo para enrolar a Erza, tirei toda a minha roupa e fui em direção a enorme banheira coletiva, seria divertido ter todas as garotas ali, além de ser uma visão maravilhosa, ‘Arggh! Chega, só por que descobri que talvez goste de garotas não devo ficar pensando nessas coisas o tempo inteiro! ”. Estava imersa em pensamentos quando ouvi um barulho atrás de mim.

—Você esqueceu o remédio – Era a voz suave de Erza – Quer que sua mãe te mate?

—Desculpa – Eu tentava me cobrir com a pequena toalha que tinha trazido – Depois que sair do banho eu tomo, prometo.

—Certo – Ela colocou o potinho com o comprimido no chão e começou a se despir – Vou aproveitar e tomar banho também.

—O quê?! – Eu estava atônita enquanto olhava a ruiva tirar as peças de roupa – Agora?

—Sim, qual o problema? – Ela de desfez das roupas intimas e veio na minha direção – Tomamos banho juntas tantas vezes, não vejo motivo para essa surpresa.

—É, mas... tem muito tempo – Eu já tinha visto Erza nua, mas fazia tanto tempo, éramos crianças.

Eu a olhei discretamente, como ela conseguia ser tão perfeita? Apesar do jeito agressivo tinha curvas tão delicadas, tínhamos quinze anos, em pouco tempo dezesseis, mas agora eu percebia que a ruiva assim como eu já tinha um corpo formado com seios quase tão grandes quanto os meus. Estava nessa de admirar torcendo para que ela não notasse que se tratava de outra coisa, quanto abaixei meus olhos e vi sua púbis senti uma corrente elétrica descendo por minha espinha, uma sensação que apesar de nova não vou negar foi deliciosa.

—Hey, vamos entrar logo – Ela se aproximou de mim tentando puxar minha toalha – Qual é Mira, vai ficar se cobrindo? Não tem nada aí que eu já não tenha vis... – Ela parou por alguns segundos quando finalmente conseguiu me deixar nua - ...to. Você... cresceu.

—Isso não tem graça...

Sim, Erza estava me encarando e ao contrário de mim não fez questão nenhuma de disfarças, seu olhar estava grudado em meus seios, fazendo mais uma vez aquela corrente descer pela minha espinha, mas desta vez parando no meio das minhas pernas. Após alguns segundos percebendo o quanto eu estava corada ela tentou quebrar o clima.

—Acho que você precisa esfriar um pouco a cabeça – Ela disse enquanto me segurava e empurrava em direção a banheira.

—NÃO ERZAAA!!!!

Caímos as duas numa grande bagunça de água espalhada, assim que cai a falta de ar tomou conta de mim, a banheira era rasa, eu podia simplesmente ficar em pé, mas o pânico me impedia de raciocinar direito. Estava procurando o ar quando senti as mãos de Erza me puxando e pude respirar novamente.

—Mirajane! – Ela estava me sacudindo com força – Mira, está tudo bem?

—S-sim, me desculpe, acabei entrando em pânico... a água...

—Me desculpa Mira! Eu pensei que você não ficaria assustada aqui na banheira – Então Erza me abraçou, colando seu corpo nu contra o meu – Me desculpa... me desculpa.

—Está tudo bem, Erza – Eu não podia negar que aquilo apesar de ser estranho me fazia bem, eu podia sentir os seios dela colados nos meus e todo o calor que saia do seu corpo – E-Erza...

—Eu sou uma idiota não é mesmo?

Ela fungou no meu pescoço, espera, ela estava chorando? O que eu deveria fazer? Eu não podia evitar as sensações novas que tomavam meu corpo, mas aquilo não era certo, precisava afastá-la de alguma forma.

—Você não é idiota Erza, quer me contar o motivo de estar chorando?

—Jellal... – Ela me apertou e eu tive que disfarçar as sensações que vieram em seguida – Ele me disse adeus.

—Como? Por que ele diria isso? Vocês brigaram?

—Não, ele me disse que Ur é a garota especial que falou e que eu não seria feliz com ele... Para eu seguir adiante – Ela me encarou e novamente estávamos próximas o suficiente para um beijo – Talvez eu esperasse o mesmo Jellal de quando éramos crianças e nos protegíamos durante aquele tempo que passei na ilha, mas ele mudou Mira, os anos passaram e parece que todo aquele carinho que ele tinha sumiu. Talvez ele tenha razão, vou esquecer tudo isso e seguir em frente

—As pessoas mudam quanto crescem, é a natureza. Posso fazer algo por você?

Eu odiava ver Erza triste, principalmente por conta daquele tonto do Jellal. Como melhor amiga eu deveria fazê-la se sentir bem, mas um pequeno pedaço de mim estava feliz com a ideia de ter o azulado fora do caminho e quem sabe poder ter uma chance... talvez...

—Me abraça – Erza me olhou com os olhos marejados – Só me abraça, Mira.

E sem hesitar eu a abracei, deixei a vergonha que estava me consumindo e apertei meu corpo contra o da minha amiga, ela apenas encostou a cabeça no meu ombro e chorou um pouco mais. Ficamos assim por alguns segundos até que ela se afastou de mim sorrindo.

—Talvez ter você seja o suficiente – segurou em minhas mãos – Você é minha melhor amiga, Mira.

Aquelas palavras me deixavam feliz, mas doíam lá no fundo. Eu passaria o resto da vida sendo a ‘melhor amiga’ de Erza, por mais que eu tentasse, aquela ideia louca de tentar conversar com ela sobre meus sentimentos era inalcançável, eu deveria apenas esquecer tudo isso, talvez fosse só uma fase, talvez ela sentisse nojo de mim se descobrisse e a última coisa que eu queria era me separar dela, só de estar ao seu lado e saber que estava feliz era o suficiente.

—Para sempre, Erza...

Fomos atrapalhadas pelo som de passos na direção da banheira. Quando nos viramos para olhar vimos Cana entrando nua no banheiro.

—Hey! Olha só vocês duas – Ela sorriu de um jeito estranho – Preferem ficar sozinhas? Ou posso entrar também?

—O quê? – Erza soltou minhas mãos, ela parecia confusa.

—C-Cana! – Eu tentei evitar um constrangimento maior.

—Calma Mira, só estou brincando – Ela já estava dentro da banheira e vinha em nossa direção – Vamos apenas relaxar por aqui, faz tempo que não tomamos banho juntas e vejam só, vocês deixaram de ter limõezinhos, seus seios estão maiores que os meus!

—Já chega, por que você sempre fala essas coisas? – Erza se cobriu – Vou sair, se quiser pode continuar aqui Mira.

—Erza, só estou brincando. Fica, faz tempo que não converso com você e Mira.

—Certo...

E assim nos sentamos, com Cana entre nós duas. Estava quente ali dentro, mas não deixava de ser agradável, de tempos em tempos eu lançava olhares para a ruiva do outro lado, por conta da temperatura estava com as bochechas coradas, quase da cor dos seus cabelos, podia ver o volume dos seios e suas formas delicadas contornadas pela água, cada vez que a fitava pelo canto dos olhos engolir a saliva se tornava mais difícil.

—Se continuar olhando assim ela vai perceber – Cana sussurrou em meu ouvido me fazendo dar um pulinho – Apenas tente se controlar, quando tiver certeza dos seus sentimentos converse com ela.

—É tudo tão difícil...

—Você vai conseguir Mira, acredite.

E assim ela se inclinou e antes que eu pudesse evitar mais uma vez roubava meus lábios, sugando-os e lambendo me fazendo suprimir um gemidinho que queria sair dos meus lábios. Quando consegui afastar Cana de perto de mim vi Erza nos encarando, por mais que tentasse, nenhuma palavra saia da minha boca, ela apenas me encarava com um olhar vazio, como se tentasse entender algo e meu coração estava prestes a sair do meu peito.

—Erza... – Sussurrei seu nome, sem coragem de continuar falando.

~~Mirajane finish~~


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Notas finais do capítulo

Hum, espero que gostem do capítulo. Aos fãs de Jerza, não me matem. Juro que também sou, mas sei lá, acho Mirerza tão cutes



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