Cicatrizes (Poema) escrita por Himmel Van Diazzy


Capítulo 1
Capítulo único - Poema


Notas iniciais do capítulo

Usem a imaginação de vocês!!Espero mesmo que gostem, e, por favor, COMENTEM, deixem suas impressões sobre ele, sobre o que acham que o poema fala. Eu adoraria recomendações rs, mesmo que não seja uma grande narrativa.



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Arfando, chegou a um refúgio

Ou a única saída que ela possuía

Deixa ela entrar, deixa ela entrar

Porta, que droga, a deixe entrar

O som da morte estava quase alcançando-a

Quem você pensa que é

A deixe entrar

Convulsões a atacavam

Mas não seriam nada comparadas

Ao que estava chegando

Avançou, adentrou, paralisou

Barulho de passos, passos, passos

Lá fora

Sobre o linóleo

Quem é o monstro lá fora

Ele grunhe, urra

Quer entrar, quer entrar

Não deixa, ele não pode pegá-la

Subindo as escadas depressa

Afoita, com os saltos grossos batendo

Contra a madeira

Respiração ofegante, pressão alta, sentidos alterados

Medo, medo, medo

Fuja, corra, se esconda

Ele vai entrar, ele vai entrar

A penumbra não esconde

A sala, vazia,

Corredores, cômodos

Dentro do guarda-roupa, uma fresta

Para a porta, um ranger a acompanha ao deslizar

Seu coração para

Ele está aqui, ele está aqui

Prende a respiração

Sua saia justa contra seu abdômen,

As costas da blusa absorvendo o fluído do medo

Frio, expectativa e terror

Ela está tremendo, está tremendo

Ele entrou, está dentro

Oh, Senhor

À sua procura, cenho franzido, perigoso

Mas cauteloso

Seus olhos se comprimem, um estalo na parede, dois

A luz não funciona, seu semblante fica mais pesado

Linhas escuras envolvem seu rosto que já foi perfeito

Um rastro descende do supercílio e inunda a face

A cor vermelha está mais escura e terrível

O coração dela dispara com a lembrança

A forma como aquilo aconteceu

O luar se apresenta pela janela diáfana

Um ângulo transversal

Espero que ele não me encontre, não me veja

Se aquele armário falasse, a denunciaria

As paredes diriam “não trema tanto”

Mas o medo havia evoluído para o pânico

Ele estava parado, analisando cada centímetro do quarto

Ela estava ali, sentia seu perfume adocicado

Ela não o escaparia, aquela vadia

Seus olhos se cerraram, Maria gemia em silêncio

Preces inundavam seu pensamento

Que eram tão intensas, tão fortes

Que quase gritavam

Soluçavam

Ele a acharia

Está chegando perto

Não escaparia

Mais uma vez

O monstro veio te pegar

O canalha não vai recuar

Outro pouco e você já ia relembrar

Anos certamente a teriam ensinado

A não se envolver com o cara errado

A pele contava histórias

E mais um registro seria efetuado

Quando dera por si, a porta fora escancarada

E não ouvira ou vira mais nada além de seu torpor

Apesar dos olhos vidrados

O monstro havia chegado

Com um sorriso maligno,

Ensanguentado

Terror.


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Notas finais do capítulo

Cara, se eu tivesse coragem e tempo, eu faria uma história similar ao tema - ou pelo menos à alguns recursos do poema - e postaria. Mas já tão me ameaçando de morte pra eu continuar uma certa outra história (xD), então minha prioridade deveria ser ela.Mas obrigada por ler!!COMEEENTEMMM!!!Obrigada a você que leu esse humilde poema. Deixe sua review! Beijooss!!



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